Login| Sign Up| Help| Contact|

Patent Searching and Data


Title:
APPARATUS AND METHOD FOR ELECTROSENSORY PRODUCTION OF FLUIDS AND FOODS USING DIRECTED ELECTRON TRAPS
Document Type and Number:
WIPO Patent Application WO/2024/055081
Kind Code:
A1
Abstract:
The present invention relates to an apparatus (100) for the electrosensory production of fluids and foods using directed electron traps, comprising an electon trap (200), a fluid circuit (300), a control unit (400), an interface (500), a container (600) and a dispensing device (700), and further comprising a booth (102) with a tilting door (103), an insulating base (104), a pivot shaft (105), a support member for containers (106), and sensors (107, 108), wherein the electroenergisation of the initial fluid (FI) to be electroenergised, which is contained inside a container (RR), is an electroalkalisation performed using a negative source (250) of pulsed direct current from the electron trap with a voltage of from 1 kV to 1 GV, preferably 150 kV, an electric current of from 1 mA to 10 A, preferably 20 mA, and a frequency ranging from 1 kHz to 10 kHz, preferably 5 kHz, applied for from 1 s to 10 min, preferably for 5 s and at an ambient temperature of from 15 °C to 30 °C, preferably 25 °C.

Inventors:
DUVOISIN CHARLES ADRIANO (BR)
BAGGIO FÁBIO EDUARDO (BR)
Application Number:
PCT/BR2022/050363
Publication Date:
March 21, 2024
Filing Date:
September 12, 2022
Export Citation:
Click for automatic bibliography generation   Help
Assignee:
DUVOISIN CHARLES ADRIANO (BR)
BAGGIO FABIO EDUARDO (BR)
International Classes:
C02F1/461; A47J31/44; A61L2/03; C02F1/48; C02F103/32
Domestic Patent References:
WO2022120441A12022-06-16
WO2011088598A12011-07-28
Foreign References:
CN204813428U2015-12-02
US20140183056A12014-07-03
Attorney, Agent or Firm:
LICKS ATTORNEYS (BR)
Download PDF:
Claims:
1/4 REIVINDICAÇÕES 1. Equipamento produtor eletrossensorial de fluidos e alimentos através de armadilhas de elétrons direcionadas, compreendendo carenagem (101), armadilha de elétrons (200), circuito fluídico (300), unidade de controle (400), interface (500), contentor (600) e dispositivo de dispensação (700), caracterizado pelo fato de compreender uma cabine (102) com porta basculante (103), base isoladora (104), eixo de pivotamento (105), suporte para recipientes (106), além de sensores (107, 108, RRD), em que a eletroenergização do fluido inicial (FI) a ser eletroenergizado e contido em um recipiente (RR), é uma eletroalcalinização realizada por meio de uma fonte negativa (250) de corrente contínua pulsada da armadilha de elétrons, com tensão elétrica 1 kV a 1 GV, preferencialmente de 150 kV, corrente elétrica de 1 mA a 10 A, preferencialmente de 20 mA, frequência variando de 1 kHz a 10 kHz, preferencialmente de 5 kHz, tempo de aplicação de 1 s a 10 min, preferencialmente de 5 s e temperatura ambiente de 15 °C a 30 °C, preferencialmente de 25 °C. 2. Equipamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da carenagem (101) ser envolta pela cabine (102) que separa fisicamente o usuário do equipamento (100). 3. Equipamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do equipamento (100) funcionar apenas após o fechamento completo da porta basculante (103) e do correto posicionamento do recipiente (RR) sobre o suporte para recipientes (106). 4. Equipamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do suporte para recipientes (106) compreender o sensor (107) que detecta a presença do recipiente (RR) que possui um dispositivo (RRD) detectável pelo sensor (107). 2/4 5. Equipamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da cabine (104) compreender um sensor (108) e/ou uma chave comutadora e/ou um interruptor que detecta o fechamento da porta basculante (103). 6. Equipamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da base isoladora (104), porta basculante (103) e suporte para recipientes (106) serem construídos ou pelo menos revestidos com materiais isolantes. O eixo de pivotamento (105) pode ser um eixo ou um conjunto de eixos, dobradiças, pinos e demais elementos capazes de permitir a rotação da porta basculante (103) em torno do eixo de pivotamento (105). 7. Equipamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato das fontes de energia (240, 250) serem de tensão regulável, preferencialmente de corrente contínua pulsada, comutáveis e ligadas no circuito com um conjunto de chaves ou comutadores (241, 251). 8. Equipamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a seleção, o comando para os valores de tensão e corrente e o controle do tempo de operação das fontes (240, 250) serem funções executadas e comandadas pela unidade de controle (400), que atribui a cada instrução de operação feita através da interface (500) as parametrizações de um protocolo tríplice predeterminado de fonte/tensão-corrente/tempo, armazenado em uma memória e/ou base de dados embarcada ou remota da unidade de controle (400), equivalente a uma ou mais instruções de um consumidor ou usuário do equipamento (500). 9. Equipamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o dispositivo de dispensação (700) ser uma torneira ou válvula (710) de dispensação com controle de abertura regulável, podendo ser de 3/4 acionamento manual ou automático, possuindo um bico (720), preferencialmente telescópico para se adequar aos tamanhos dos recipientes (RR) e às condições de eletroenergização. 10. Equipamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ser utilizado na fabricação, adição ou complementação de fluidos do grupo compreendendo água, água mineral, água saborizada, bebidas energéticas, bebidas isotônicas, sucos, concentrados, polpas, extratos, leites, laticínios, emulsões, pomadas, cremes, pastas, géis e afins, podendo ser alcoólicos ou não alcoólicos, com gás ou sem gás, 11. Equipamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ser aplicado em produtos cosméticos e fármacos. 12. Método produtor eletrossensorial de fluidos e alimentos através de armadilhas de elétrons direcionadas, caracterizado pelo fato de ser executado por um equipamento (100) definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 11, compreendendo as seguintes etapas de método: i. Prover um fluido inicial (FI) em um contentor (600); ii. Realizar o fechamento do equipamento (100) da cabine (102) por uma porta basculante (103); iii. Conectar o contentor (600) ao equipamento (100); iv. Apresentar no display da interface (500) as opções de energização; v. Apresentar no display da interface (500) as demais opções acessórias referentes ao fluido (F); vi. Selecionar pela interface (500) uma ou mais das opções disponíveis; vii. Processar a informação da seleção e acessar o banco de dados e/ou a memória do equipamento; 4/4 viii. Atribuir à seleção um protocolo tríplice com parametrização correspondente contido do banco de dados e/ou a memória do equipamento (100); ix. Acionar os componentes do equipamento (100) e promover o fluxo do fluido inicial (FI) através da armadilha de elétrons (200) e transformando-o no fluido final (FF), eletroenergizado; e x. Dispensar o fluido final (FF) acionando uma torneira ou válvula (710) e receber o fluido final (FF) em um recipiente (RR); em que a eletroenergização do fluido inicial (FI) a ser eletroenergizado é uma eletroalcalinização realizada por meio de uma fonte negativa (250) de corrente contínua pulsada da armadilha de elétrons, com tensão elétrica 1 kV a 1 GV, preferencialmente de 150 kV, corrente elétrica de 1 mA a 10 A, preferencialmente de 20 mA, frequência variando de 1 kHz a 10 kHz, preferencialmente de 5 kHz, tempo de aplicação de 1 s a 10 min, preferencialmente de 5 s e temperatura ambiente de 15 °C a 30 °C, preferencialmente de 25 °C.
Description:
EQUIPAMENTO E MÉTODO PRODUTOR ELETROSSENSORIAL DE FUIDOS E ALIMENTOS ATRAVÉS DE ARMADILHAS DE ELÉTRONS DIRECIONADAS Campo Técnico [001] A presente invenção pertence ao campo de produção de fluidos e alimentos eletrossensoriais por meio de armadilha de elétrons e processos físico-químicos. Introdução [002] A presente invenção se refere a um equipamento e método para a produção de fluidos e alimentos eletrossensoriais utilizando armadilhas de elétrons direcionadas em que o usuário pode escolher a intensidade da eletroenergização por meio de protocolos predeterminados, em que a operação direcionada de uma ou mais armadilhas de elétrons possibilita a manipulação/acumulação de elétrons do meio e, assim, respectivamente, eletroenergizar o alimento/fluido por meio do controle integral da diferença de potencial elétrico final do fluido, ideal para consumo imediato, carregando- o eletrostaticamente, proporcionando um efeito de eletro-fotoluminescência e oferecendo ao consumidor do alimento/fluido uma percepção eletrossensorial, resultado de uma descarga elétrica específica, aqui chamada de descarga elétrica sensorial ou excitação eletrossensorial. [003] O equipamento de acordo com a invenção é aplicável a fluidos eletrocondutores de qualquer natureza que podem ser escolhidos, mas não se limitando aos fluidos do grupo compreendendo água, água mineral, água saborizada, bebidas energéticas, bebidas isotônicas, sucos, concentrados, polpas, extratos, leites, laticínios, emulsões, pomadas, cremes, pastas, géis e afins, podendo ser alcoólicos ou não alcoólicos, incluindo também alimentos pastosos, preferencialmente bombeáveis. [004] Os fluidos ou alimentos podem estar dispostos em contentores tais como recipientes intermediários e/ou depósitos de fluidos ou similares ou também envasados em suas embalagens de transporte e/ou embalagens definitivas, para serem energizadas dentro destes contentores dispostos no interior do equipamento (em bateladas) ou bombeados e energizados em fluxo contínuo através do equipamento. [005] Adicionalmente, as embalagens que contêm os fluidos, ou alimentos, deverão ser feitas de materiais isolantes, tais como: silicone, vidro cerâmica, plástico, resina, borracha, dentre outros. Dessa forma, a embalagem cumpre não apenas a função de embalar de forma hermética os fluidos/alimentos, como também funciona como isolante elétrico para estes. [006] O equipamento da invenção visa a energização e ativação de um fluido ou alimento por meio da utilização de uma armadilha de elétrons direcionada de modo a permitir a energização “de fora para dentro” e “de dentro para fora” do fluido, que pode ser tanto uma bebida quanto um alimento. Fundamentos [007] Historicamente falando, as pessoas se alimentam pelas mais diversas razões, que não apenas as necessidades biológicas. Alimentar-se não se restringe apenas a necessidades energéticas e nutricionais. Quando comemos, isso nos gera prazer e o cérebro faz o registro desta sensação, por isso, ele irá ansiar e buscar por outras experiências como esta. [008] Quando comemos, nosso cérebro libera substâncias químicas de prazer, fazendo com que tenhamos a percepção de nos sentirmos bem. Uma vasta experiência sensorial é despertada quando nos alimentamos. Todos os sentidos que possuímos são acionados, criando sensações que se tornam um conjunto de interações inexplicáveis. [009] Em um momento em que o consumidor está cada vez mais ávido por novas experiências, um aspecto valioso é o desenvolvimento de produtos que atendam ao que o cliente almeja, assim sendo, existe espaço um equipamento e método para produção de alimentos e fluidos utilizando armadilhas de elétrons direcionadas proporcionando um efeito de eletro- fotoluminescência e eletrossensorial. Estado da técnica [010] Soluções conhecidas do estado da técnica para equipamento e método da natureza aqui tratada podem ser verificadas em documentos do estado da técnica tais como o documento WO201188598A1, intitulado “Aparelho de produção de água eletrolítica de potencial negativo alcalescente e distribuidor eletrolítico de água potável”, que apresenta um aparelho de produção de água eletrolisada de potencial negativo alcalescente e um distribuidor de água potável, uma armadilha de elétrons, circuito fluídico, contentor e dispositivo de dispensação, em que a armadilha de elétrons compreende pelo menos uma fonte positiva para a eletroacidulação e pelo menos uma fonte negativa para a eletroalcalinização de um fluido inicial de um contentor, provendo um fluido final, eletroenergizado, disponível no dispositivo de dispensação. [011] Na solução apresentada pelo documento WO201188598A1, não é possível observar a utilização do próprio equipamento em conjunto com uma ponteira para realizar a eletroacidulação em fluidos, nem a utilização do método da presente invenção para produção de alimentos e fluidos eletrossensoriais utilizando armadilhas de elétrons em que o usuário pode escolher a intensidade da eletroenergização. [012] Outro documento patentário da técnica anterior pertinente é o documento US9487875, intitulado “Produzindo líquido eletrolisado”, que descreve um dispositivo eletrolisador que compreende um recipiente configurado para receber o líquido a ser eletrolisado, um ânodo disposto no recipiente e operacionalmente conectado a uma fonte de alimentação; um cátodo disposto no recipiente de modo a envolver pelo menos uma porção do ânodo e operativamente conectado à fonte de alimentação. Um primeiro tubo em conexão de líquido com o recipiente, o primeiro tubo incluindo uma porta de entrada disposta nas proximidades do cátodo em relação ao ânodo; e um segundo tubo em conexão de líquido com o recipiente. [013] Diferentemente, a solução proposta utiliza o próprio equipamento com uma ponteira e um dispositivo de dispensação para realizar a eletroacidulação com o líquido em fluidos. [014] Outro documento patentário cuja solução pode ser mencionada é o documento chines CN204813428U, intitulado “Dispensador de água para esterilização de campo elétrico por pulso de alta tensão”, que descreve um dispositivo eletrolisador para produção de líquido eletrolisado, incluindo recipiente adaptado para receber líquido a ser eletrolisado, ânodo e cátodo operativamente conectados à fonte de alimentação e primeiro e segundo tubos tendo porta de entrada. O documento revela um método que contêm etapas: prover um fluido inicial em um contentor; conectar o contentor; apresentar interface com opções referentes ao fluido; processar a informações; acionar os componentes do equipamento; dispensar o fluido final. [015] Na solução apresentada pelo documento CN204813428U, não é possível observar a utilização do próprio equipamento em conjunto com uma ponteira para realizar a eletroacidulação em fluidos, nem a utilização do método da presente invenção para produção de alimentos e fluidos eletrossensoriais utilizando armadilhas de elétrons em que o usuário pode escolher a intensidade da eletroenergização. [016] Outros documentos pertinentes são os documentos patentários CN102020341_A, CN201321395U e US20120255873_A1, dentre outros, os quais igualmente apresentam deficiências similares às supracitadas e, adicionalmente, não descrevem e nem sugerem alterações de percepção sensorial resultantes da eletroenergização do alimento e fluido em tratamento. [017] Existe, portanto, espaço para um equipamento e método produtor eletrossensorial de alimentos e fluidos através de armadilhas de elétrons direcionadas. [018] Existe, portanto, espaço para um equipamento e método que: a) Propicie aos consumidores uma percepção sensorial oral e gustativa inédita durante a ingestão dos alimentos e fluidos eletroenergizados, resultante das cargas eletrostáticas contidas nos alimentos e/ou fluidos, sem a necessidade de adição de aditivos e/ou produtos químicos e demais substâncias que alteram o gosto e/ou as demais características organolépticas do material eletroenergizado; b) Realce o sabor dos alimentos e fluidos eletroenergizados, estimulando a alimentação e, especialmente, a hidratação mesmo quando esta última for apenas com água isoladamente, com gás ou sem gás; e c) Propicie, alternativamente, efeitos de eletro- fotoluminescência nos alimentos e fluidos, novamente sem a adição de aditivos e/ou produtos químicos e demais substâncias que alteram o gosto e/ou as demais características organolépticas do material eletroenergizado; d) Possibilite a utilização do equipamento e método para aplicação em alimentos e fluidos; e) Possibilite a utilização em fluidos e alimentos para animais e irrigação do plantio; e f) Possibilite a utilização na fabricação em produtos cosméticos e fármacos. Objetivos [019] Um dos objetivos da presente invenção é, portanto, prover um equipamento para a eletroenergização de fluidos de acordo com as características da reivindicação 1 do quadro reivindicatório anexo. [020] Outro objetivo da presente invenção é o provimento de um método para a eletroenergização de fluidos de acordo com as características da reivindicação 12 do quadro reivindicatório anexo. [021] Demais características e detalhamentos das características são representados pelas reivindicações dependentes. Descrição das figuras [022] Para melhor entendimento e visualização do objeto da presente invenção, este será agora descrito com referência às figuras anexas, representando a melhoria funcional obtida, em que: Figura 1: apresenta uma vista lateral esquemática de um equipamento de acordo com a invenção. Descrição Detalhada da invenção [023] A descrição detalhada da invenção será feita baseada na figura supracitada, porém de modo não limitante à mesma, sendo o texto a seguir dividido em equipamento e método, de acordo com o escopo reivindicatório. Equipamento para a eletroenergização de fluidos e alimentos [024] O equipamento para a eletroenergização de fluidos ou simplesmente equipamento (100), de acordo com a invenção, é um equipamento (100) para a eletroenergização de um fluido (F), compreendendo: I. Cabine (102); II. Porta basculante (103); III. Base isoladora (104); IV. Eixo de pivotamento (105); V. Suporte para recipientes (106); VI. Sensor (107); VII. Sensor (108) VIII. Armadilha de elétrons (200); IX. Circuito fluídico (300); X. Unidade de controle (400); XI. Interface (500); XII. Contentor (600); e XIII. Dispositivo de dispensação (700). [025] Um equipamento (100) de acordo com a invenção compreende a operação direcionada de uma ou mais armadilhas de elétrons (200), modificando um fluido (FI) inicial por meio do sequestro de elétrons (eletroacidulação) ou acumulação de elétrons (ou eletroalcalinização), controlando a diferença de potencial elétrico e obtendo um fluido final (FF), energizado de modo direcionado e controlado. [026] O equipamento (100) pode ser portátil ou fixo e envolto por uma carenagem (101) e a carenagem (101), por sua vez, pode ser envolta por uma cabine (102) compreendendo uma base isoladora (104), uma porta basculante (103) que pivota em torno do eixo de pivotamento (105) e um suporte para recipientes (106). [027] A função da cabine (102) é prover acesso ao equipamento (100), em que o usuário pode abrir a porta basculante (103), colocar um recipiente (RR) contendo o produto a ser energizado sobre o suporte para recipientes (106), acionar o equipamento (100) e fechar a porta basculante (103), em que o equipamento (100) deverá funcionar apenas após o fechamento completo da porta basculante (103) e do correto posicionamento do recipiente (RR) sobre o suporte para recipientes (106). [028] Para tanto, o suporte para recipientes (106) deverá compreender um sensor (107) que detecta a presença do recipiente (RR) que, por sua vez, deverá compreender em sua base ou outro local adequado, um dispositivo (RRD) detectável pelo sensor (107). A cabine (104) deverá igualmente compreender um sensor (108) e/ou uma chave comutadora e/ou um interruptor que detecta o fechamento da porta basculante (103). O equipamento (100) deverá funcionar apenas e tão somente com os sensores (107) e (108) acionados. [029] Um sensor (107, 108), de acordo com a invenção, deve ser entendido, de forma não limitante, como sendo um sensor por indução magnética, elétrico, mecânico, de contato, de chaveamento elétrico, piezoelétrico, de massa, um leitor RFID, infravermelho, com laser e assim por diante, sendo preferencial um sensor (107) magnético com um dispositivo (RRD) detectável pelo sensor magnético (107) e sendo preferencial um sensor (108) mecânico. [030] A base isoladora (104), a porta basculante e o suporte para recipientes (106) devem ser construídos ou pelo menos revestidos com materiais isolantes. [031] O eixo de pivotamento (105) pode ser um eixo ou um conjunto de eixos, dobradiças, pinos e demais elementos capazes de permitir a rotação da porta basculante (103) em torno do eixo de pivotamento (105). [032] Um fluido (F), de acordo com a invenção, é um fluido eletrocondutor de qualquer natureza que pode ser escolhido, mas não se limitando a fluidos do grupo compreendendo água, água mineral, água saborizada, bebidas energéticas, bebidas isotônicas, sucos, concentrados, polpas, extratos, leites, laticínios, emulsões, pomadas, cremes, pastas, géis e afins, podendo ser alcoólicos ou não alcoólicos, com gás ou sem gás. Um fluido (F), de acordo com a invenção, pode também compreender alimentos, desde que tenham fluidez suficiente para sua movimentação em tubulações e que, preferencialmente, sejam bombeáveis, inclusive com aplicação agropecuária, como para alimentação de animais e irrigação do plantio. [033] É possível também a aplicação da presente invenção em produtos cosméticos e fármacos como por exemplo, tônicos capilares para estimulação dos folículos capilares. [034] Um meio fluido (F), de acordo com a invenção, é uma formulação compreendendo um ou mais fluidos de acordo com a invenção e, ainda, podendo compreender fluidos adicionais como conservantes, corantes, estabilizantes, aromatizantes, emulsificadores, adoçantes e demais elementos afins e usualmente utilizados nos fluidos supracitados. [035] Uma armadilha de elétrons (200), de acordo com a invenção, é um dispositivo para a eletroenergização de fluidos (F) provido de uma carcaça (201) como meio de condução de fluidos, pelo menos um cátodo (210) ligado a pelo menos um eletrodo (220) disposto no interior da carcaça (201), pelo menos um ânodo (230), pelo menos duas fontes de energia (240, 250) ligadas ao circuito compreendendo cátodo (210), eletrodo (220) e ânodo (230). [036] A carcaça (201) da armadilha de elétrons (200) é composta por pelo menos uma camada externa (202) de material dielétrico, uma camada intermediária (203) de material condutor elétrico e uma camada interna (204) de material dielétrico. As camadas externa (202) e interna (204) se destinam a isolar a camada intermediária (203) de material condutor elétrico do contato com a superfície, com outros materiais condutores elétricos, ou com o fluido (F) a ser energizado pelo equipamento (100). [037] É de se notar que os materiais condutores elétricos e os materiais dielétricos ou isolantes elétricos são amplamente conhecidos na técnica, incluindo, mas não se limitando a cobre, aço inox, grafite, grafeno, alumínio e afins no caso dos condutores, e PP, PE, polímeros, compômeros, cerômeros, vidros, e afins para o caso dos dielétricos. [038] O cátodo (210) do equipamento (100) é composto por uma camada interna (211) de material condutor elétrico e é revestido por uma camada externa (212) de material dielétrico que se destina a isolar a camada interna (211) do contato com a superfície, com outros materiais condutores elétricos, ou com o fluido (F) a ser energizado pela armadilha de elétrons (200) do equipamento (100). Na modalidade preferencial ilustrada na Figura 1, dito cátodo (210) se encontra ligado a pelo menos um eletrodo (220). Os elementos aqui descritos podem também ser maciços e revestidos por camadas isolantes apropriadas, como polímeros, tintas, revestimentos e demais formas adequadas ao isolamento nas condições descritas e demandadas pela invenção. [039] O eletrodo (220), de forma similar ao cátodo (210), é composto por uma camada interna (221) de material condutor elétrico e é revestido por uma camada externa (222) de material dielétrico para seu devido isolamento. O eletrodo (220) se encontra disposto no interior da carcaça (201), isolado eletricamente desta. Os elementos aqui descritos podem também ser maciços e revestidos por camadas isolantes apropriadas, como polímeros, tintas, revestimentos e demais formas adequadas ao isolamento nas condições descritas e demandadas pela invenção. [040] O ânodo (230) compreende uma camada interna (231) de material condutor elétrico e é revestido por uma camada externa (232) de material dielétrico que se destina a isolar a camada interna (231) do contato com a superfície ou com o fluido (F) a ser energizado pelo equipamento (100). O ânodo (230) está em contato elétrico com a carcaça (201). [041] Em uma modalidade preferencial da invenção, o ânodo (230) pode se encontrar ligado ao eletrodo (220), isolado da carcaça (201), enquanto o cátodo (210) está ligado à carcaça (201). [042] O eletrodo (220) deve ser de material condutor com características adequadas à tensão e corrente elétrica das fontes de energia elétrica e tal que não contamine o fluido (F). [043] Os eletrodos (220) devem ser fabricados em materiais adequados, sendo, preferencialmente, mas não se limitando a materiais à base de óxidos para aumentar rendimento de eletroenergização, através da função de semicondutores direcionados e controlados. Os materiais podem ser também considerados, mas não se limitando a materiais como aço inoxidável, também poderão ser revestidos por tratamentos da superfície de inox, além de materiais cerâmicos, óxidos de metais, grafenos, fulerenos e demais materiais adequados. [044] A armadilha de elétrons (200) compreende ainda duas fontes de energia (240, 250), de tensão regulável, preferencialmente de corrente contínua com corrente pulsada, sendo uma fonte positiva (240) para o sequestro de elétrons (eletroacidulação) e uma fonte negativa (250) para a acumulação de elétrons (eletroalcalinização). [045] As fontes de energia (240, 250) são comutáveis e ligadas no circuito com um conjunto de chaves ou comutadores (241, 251), sendo que o circuito compreende ainda um conjunto de diodos (242, 252) para garantir a direção correta do fluxo da corrente de acordo com a fonte (240, 250) chaveada/selecionada para alimentar a armadilha de elétrons (200) e, assim, evitar correntes reversas durante o processo de eletroenergização possibilitando a ionização completa conforme parametrização. É de se notar que um ou mais dos diodos (242, 252) pode eventualmente ser substituído por dispositivos de centelhamento sem contato ou “spark gaps”, preferencialmente dispostos próximos ao cátodo (210) e ânodo (230). [046] As condições de eletroenergização são dadas, essencialmente, pelo tipo de fonte (240, 250), pela tensão e corrente aplicadas pela fonte (240, 250) ao circuito e o tempo de funcionamento da armadilha de elétrons (200). A escolha destes três parâmetros é feita de acordo com a escolha do tipo e da intensidade da eletroenergização, ou seja, do efeito eletrossensorial desejado, dando ao usuário ou consumidor a opção de promover a eletroacidulação ou a eletroalcalinização do fluido inicial (FI), transformando- o em um fluido final (FF) capaz de proporcionar uma experiência eletrossensorial inédita no estado da técnica. Os valores e condições preferenciais serão apresentados e discutidos mais adiante. [047] A seleção da fonte (240, 250), o comando para os valores de tensão e corrente das fontes (240, 250) e o controle do tempo de operação das fontes (240, 250) são funções executadas e comandadas por uma unidade de controle (400), que atribui a cada instrução de operação um protocolo tríplice predeterminado de fonte/tensão-corrente/tempo, de acordo com as instruções do consumidor, que podem variar entre um modo de “baixa energização” e um modo de “alta energização”, passando por um ou mais modos intermediários de “média energização”, por exemplo. [048] No equipamento de acordo com a invenção, a eletroenergização pode, portanto, ser utilizada tanto para o sequestro de elétrons (direcionamento positivo - eletroacidulação) com a seleção da fonte positiva (240) quanto para a acumulação de elétrons (direcionamento negativo - eletroalcalinização) com a seleção da fonte negativa (250), possibilitando obter a quantidade exata de íons com as cargas almejadas (direcionamento positivo ou negativo) ou, ainda, promover eventuais ajustes e correções dos níveis de íons do fluido (F) em processo (direcionamento misto ou alternado) para obter um fluido final (FI) com as características sensoriais desejadas, predeterminadas de acordo com a aplicação e finalidade pretendidas para o fluido (F) e sua energização. [049] No contexto da presente invenção, o termo “sequestro de elétrons” significa que, no caso do fluido energizado, os íons negativos migram para o polo positivo da corrente elétrica de polaridade constante mergulhada no fluido, provocando um desejado excesso de íons hidrogênio (H+) ou de cátions e o consequente aumento da acidez do fluido, aqui chamado de eletroacidulação. A fonte selecionada neste caso é a fonte positiva (240). [050] No contexto da presente invenção, o termo “acumulação de elétrons” significa que, no caso do fluido energizado, os íons positivos migram para o polo negativo da corrente elétrica de polaridade constante mergulhada no fluido, provocando um desejado excesso de íons hidroxila (OH-) ou de ânions e o consequente aumento da alcalinidade do fluido, aqui chamado de eletroalcalinização. A fonte selecionada neste caso é a fonte negativa (250). [051] De acordo com a invenção, o consumidor poderá escolher a intensidade da eletroalcalinização ou a eletroacidulação, por meio da seleção de uma ou mais dentre duas ou mais possibilidades que, serão atribuídas pelo processador ao(s) protocolo(s) tríplice(s) correspondente(s). [052] Portanto, a eletroenergização da invenção é capaz de prover e imprimir ao fluido (F) uma marca eletrossensorial, inequivocamente relacionada ao fluido (F) e, por conseguinte, ao seu fabricante. [053] É de se notar que, independentemente do uso de fonte de energia elétrica de corrente contínua ou de corrente alternada, os testes práticos complementares aos estudos da presente invenção deixam evidente que quanto maior a tensão aplicada, melhor e mais intensa é a harmonização do fluxo de elétrons resultante no interior do fluido. A escolha da intensidade da corrente elétrica acompanha o mesmo raciocínio, ou seja, quanto maior a corrente aplicada mais uniforme é o fluxo de elétrons. [054] Estas considerações, entretanto, não devem ser entendidas como limitantes das aplicações da presente invenção, uma vez que a escolha dos níveis de tensão e corrente dependerá do tipo de fluido escolhido, das condições e características do fluido, do contentor (600) e/ou recipiente (RR) pelo qual é contido, de eventuais objetos mergulhados total ou parcialmente no mesmo e demais condições que possam influenciar as características dielétricas do conjunto. Os valores e condições preferenciais serão apresentados e discutidos mais adiante. [055] Isto posto, há de se considerar o uso tanto de tensões e correntes baixas quanto o uso de tensões e correntes altas, sendo preferencial o uso de corrente contínua pulsada. Os valores e condições preferenciais serão apresentados e discutidos mais adiante. [056] Fontes de energia elétrica (240, 250) adequadas de acordo com a invenção são fontes de corrente contínua pulsada que devem possibilitar diferenças de potencial elétrico de até 100 GV, preferencialmente, mas não se limitando a até 10 GV. A escolha da tensão dependerá essencialmente do tipo de fluido (F) a ser energizado, do efeito eletrossensorial desejado, da presença ou não de objetos mergulhados no fluido, além, é claro, das propriedades dielétricas do equipamento e seus componentes (100) e, eventualmente, do recipiente (RR). Os valores aqui citados não devem ser entendidos como limitantes do escopo da invenção, podendo ser maiores ou menores do que o indicado, de acordo com as condições de eletroenergização necessárias. Os valores e condições preferenciais serão apresentados e discutidos mais adiante. [057] Fontes de energia elétrica (240, 250) adequadas de acordo com a invenção são fontes de corrente contínua pulsada que devem possibilitar correntes elétricas entre 1 μA e 1 kA, preferencialmente, mas não se limitando a uma faixa entre 1 mA e 100 A. A escolha da intensidade da corrente elétrica dependerá essencialmente do tipo de fluido (F) a ser energizado, do efeito eletrossensorial desejado, do tempo de energização necessário e da presença ou não de objetos mergulhados no fluido (F). Os valores aqui citados não devem ser entendidos como limitantes do escopo da invenção, podendo ser maiores ou menores do que o indicado, de acordo com as condições de eletroenergização necessárias. Os valores e condições preferenciais serão apresentados e discutidos mais adiante. [058] O tempo de funcionamento da armadilha de elétrons (200) varia entre 10 ms e 10 min, sendo o fluxo do fluido uma função direta do tempo equivalente ao protocolo tríplice escolhido pelo consumidor na interface (500). Os valores e condições preferenciais serão apresentados e discutidos mais adiante. [059] No contexto da presente invenção, o termo “baixa energização” significa um valor mínimo de eletroenergização, podendo ser, preferencialmente, mas sem se limitar a uma eletroenergização com fonte positiva (240) ou negativa (250) resultante de uma tensão em uma faixa entre 0,1 e 1 kV, com correntes entre 1mA e 0,2A, com tempo de aplicação entre 0,1 e 20s, usando, por exemplo, um recipiente (RR) pequeno com capacidade de até 300ml ou maior. [060] No contexto da presente invenção, o termo “média energização” significa um valor intermediário de eletroenergização, podendo ser, preferencialmente, mas sem se limitar uma eletroenergização com fonte positiva (240) ou negativa (250) resultante de uma tensão em uma faixa entre 1 e 3 kV, com correntes entre 1mA e 0,5A, com tempo de aplicação entre 10 e 40s, usando, por exemplo, um recipiente (RR) de tamanho médio com capacidade entre 300ml e 500ml ou maior. [061] No contexto da presente invenção, o termo “alta energização" significa um valor máximo de eletroenergização, podendo ser, preferencialmente, mas sem se limitar a uma eletroenergização com fonte positiva (240) ou negativa (250) resultante de uma tensão em uma faixa entre 3 e 20 kV, com correntes entre 1mA e 1,0 A, com tempo de aplicação entre 20 e 60s, usando, por exemplo, um recipiente (RR) de tamanho grande com capacidade entre 500ml e 1.000ml ou maior. [062] O circuito fluídico (300) da invenção compreende, basicamente, uma tubulação principal que conecta fluidicamente um ou mais contentores (600) que contém o fluido inicial (FI), a armadilha de elétrons (200) e um ou mais dispositivos de dispensação (700), podendo ainda, eventualmente, compreender uma bomba de fluidos (310) e/ou um dispositivo ou equipamento de climatização (320) para refrigeração e/ou aquecimento do fluido (F) em processo, um pressostato ou acionador por pressão ou similar, além de manômetros, purgadores, válvulas de segurança, válvulas de retorno e demais acessórios e dispositivos usuais para a dispensação de fluidos. É de se notar que o fluido (F) no contentor (600) pode estar pressurizado ou não. [063] Vale mencionar que a armadilha de elétrons (200) deve estar isolada eletricamente da carenagem (101) e também do circuito fluídico (300) por meio, por exemplo, de isoladores (260). [064] O dispositivo de dispensação (700) pode ser uma torneira ou válvula (710) de dispensação com controle de abertura regulável, podendo ser de acionamento manual ou automático, possuindo um bico (720), preferencialmente telescópico para se adequar aos tamanhos dos recipientes (RR) de acordo com a invenção e às condições de eletroenergização, possibilitando a eletroenergização sem a perda de cargas por aterramento, por exemplo, chegando sempre ao fundo do recipiente (RR) durante todo o processo de enchimento do recipiente (RR). [065] O equipamento (100) da invenção compreende um ou mais circuitos fluídicos (300), idênticos ou diferentes entre si. [066] Um recipiente (RR) de acordo com a invenção, é qualquer recipiente de material isolante apropriado, capaz de permitir o maior tempo possível de ionização do fluido final (FF) após sua dispensação pelo dispositivo de dispensação (700) antes de ser consumido, sem correr o risco de provocar o aterramento e consequente fuga de carga. É de se notar que a natureza dielétrica do recipiente (RR) em nada altera a condição de disponibilização para consumo imediato do fluido final (FF) ao consumidor. [067] Após a passagem pelo processo de ionização o fluido ou alimento pode ser armazenado ou diretamente depositado em recipientes/ embalagens produzidas usando materiais isolantes, por exemplo, polímeros, vidros, quartzo, cerâmicos, cerômeros, óxidos, porcelanas, acrílicos, ou uma combinação destes, em que o recipiente isolante elétrico possui dimensões adequadas para manter a condição final do produto. [068] Adicionalmente, as embalagens são hermeticamente isoladas, de modo a proporcionar um isolamento elétrico perfeito do meio interno ao meio externo deste objeto. [069] Além disso, o recipiente isolante elétrico deverá ser feito de acordo com os parâmetros preferenciais da invenção. [070] Adicionalmente, o recipiente escolhido compreenderá uma pintura/decalque/luva/revestimento condutor elétrico, capaz de gerar um capacitor elétrico, em que a espessura do revestimento não necessita de uma espessura específica, mas deve respeitar o fluxo da corrente elétrica necessária para a geração da armadilha de elétrons. A corrente elétrica necessária sempre deverá respeitar a quantidade de energia necessária para saturar o meio das armadilhas de elétrons idealizadas e propositadas. Além disso, a corrente elétrica fornecida será modulada por um campo elétrico de modo a respeitar os princípios básicos de funcionamento das garras de Leyden ou de eletrocapacitores triviais. [071] Tanto o recipiente quanto o revestimento do recipiente deverão ser dimensionados adequadamente em função das características próprias de cada alimento a ser eletroenergizado, ou da necessidade de acúmulo energético idealizado para cada caso, a fim de que estes alimentos possam armazenar corretamente a energia elétrica do processo. Ou seja, quanto maior energia e campos forem aplicados, mais isolante as embalagens deverão ser. Além disso, quantos mais agudo for a ponta de uma embalagem, então maior será o acúmulo elétrico naquele local. [072] Uma unidade de controle (400), de acordo com a invenção, compreende um sistema de controle para o equipamento (100), sendo dotado de pelo menos um processador, banco de dados, uma interface (500) compreendendo dispositivos de aquisição de informações/instruções e dispositivos de apresentação de informações/instruções e demais dispositivos e/ou equipamentos ligados ao equipamento (100) operam em conjunto e podem estar, em grupo ou isoladamente, interligados por uma ou mais redes de comunicação e de dados. Imagens e dados são armazenados como um ou mais sinais elétricos e o processamento destes sinais é feito por um ou mais componentes da unidade de controle (400) e do equipamento (100) como um todo. [073] Um processador é, no contexto da invenção, uma unidade central de processamento ou CPU que realiza as instruções de um programa de computador, processando e executando operações aritméticas, lógicas e a entrada e saída de dados, sendo o programa de computador armazenado em meio legível por computador com memória para armazenamento de dados, de conexão com uma ou mais redes de comunicação e de dados e com um ou mais bancos de dados remotos e/ou um ambiente de armazenamento e recuperação de informações, local e/ou centralizado e/ou descentralizado e/ou em nuvem, e dotado também de todos os periféricos usuais do estado da técnica, sendo capaz de trocar informações com o meio eletrônico e físico, interfaces, aplicativos, equipamentos móveis, outros dispositivos de memória etc. [074] Além disso, um processador de acordo com a invenção pode ser, fazer parte ou estar dividido em um ou mais módulos. O termo módulo, de acordo com a invenção, se refere a um circuito integrado de aplicação específica (ASIC), a um circuito eletrônico, a um processador (compartilhado, dedicado ou grupo de processadores) e a uma memória que executa um ou mais programas de software ou firmware. Se refere ainda a um circuito lógico combinacional e/ou a outros componentes adequados capazes de fornecer as funcionalidades em questão. [075] Um banco de dados ou base de dados de acordo com a invenção é todo e qualquer conjunto de dados, arquivos, informações, instruções e registros que formam coleções organizadas de dados que se relacionam entre si e que podem ser acessadas, alimentadas e administradas pela unidade de controle (400) da invenção. [076] O equipamento (100) da invenção compreende uma ou mais unidades de controle (400), idênticas ou diferentes entre si. [077] Uma interface (500), no contexto da invenção, compreende um dispositivo de aquisição e um dispositivo de apresentação de informações/instruções, sendo uma interface entre a unidade de controle (400) e os consumidores que utilizarão o equipamento (100), podendo incluir qualquer dispositivo capaz de processar e armazenar dados e/ou informações e se comunicar com o consumidor e também com outros consumidores por uma rede de comunicação e de dados, compreendendo sensores físicos, analógicos, digitais, luminosos e combinações destes incluindo câmeras e afins compatíveis, além de dispositivos próprios, dedicados ou compartilhados, de apresentação de informações, especialmente displays com ou sem botões ou com ou sem teclado que mostram, por exemplo, as opções de bebidas e de energização das bebidas (“alta”, “média” e “baixa”) e que podem receber instruções por toque, voz, telemetria e afins para permitir, por exemplo, que o usuário faça a sua escolha e acompanhe a preparação (energização) de sua bebida. [078] Os sensores, por exemplo, podem ser sensores configurados para detectar a atividade corporal de um ou mais consumidores próximos ao equipamento (100), estando operacionalmente e/ou comunicativamente conectados a um ou mais dos componentes da unidade de controle (400). [079] O dispositivo de aquisição da interface (500) de uma unidade de controle (400) da invenção, que pode ser uma tela com ou sem botões ou com ou sem um teclado, e pode compreender, portanto, qualquer dispositivo capaz de processar e armazenar dados e/ou informações e se comunicar com outros dispositivos, podendo incluir também computadores pessoais, servidores, leitores de códigos, telemetria, biometria, telefones celulares, tablets, laptops, dispositivos inteligentes (por exemplo, relógios inteligentes), para operar o equipamento (100), dando-lhe as devidas instruções. Cada dispositivo de aquisição de informações pode incluir uma ou mais memórias que armazenam informações e dados e pode executar um ou mais programas para executar várias funções de preparação (energização) de bebidas. [080] Já o dispositivo de apresentação da interface (500) de uma unidade de controle (400) da invenção, é uma interface entre o sistema da invenção e os consumidores, podendo compreender um conjunto de sinalização visual formado por dispositivos capazes de projetar e/ou emitir e/ou apresentar imagens e luzes e de emitir sinais visuais e sonoros, podendo ainda incluir equipamentos e periféricos como projetores, telas, televisores, monitores, luzes de uma forma geral e demais elementos correspondentes e afins. [081] O equipamento (100) da invenção compreende uma ou mais interfaces (500), idênticas ou diferentes entre si. [082] Um conjunto de instruções, de acordo com a invenção, é composto por uma ou mais instruções, sequenciais e/ou não sequenciais, únicas e/ou repetidas, relativas à energização de bebidas de acordo com o protocolo tríplice correspondente, sendo que o processador da unidade de controle (400) executa as operações da armadilha de elétrons (200), bomba de fluidos (310) de acordo com as instruções recebidas do consumidor sendo o conjunto de instruções adquirido e/ou transmitido e/ou armazenado por e em um ou mais dos componentes da unidade de controle (400). As instruções podem ser executadas e/ou armazenadas por e no processador, em um dispositivo de apresentação ou de aquisição de informações, podendo também estar armazenadas em um ou mais bancos de dados ou outro meio de armazenagem legível por computador, volátil ou não-volátil. [083] Uma vez que o consumidor acessa o equipamento (100) por meio da unidade de controle (400), serão apresentadas no display da interface (500) as opções de energização (alta, média ou baixa, por exemplo) e demais opções (gelado, temperatura ambiente, com gás, sem gás etc.) armazenadas na memória da unidade de controle (400), sendo o consumidor, então, convidado a selecionar uma ou mais opções. Feita a seleção através da interface (500), a unidade de controle (400) busca em sua memória e/ou base de dados, embarcada ou remota, as parametrizações do protocolo tríplice (fonte de energia positiva ou negativa, valores de tensão, tempo de acionamento da armadilha de elétrons (200)) equivalentes à seleção do consumidor/usuário, comandando os demais elementos, acionando as fontes de energia (240, 250), a bomba de fluidos (310), a válvula de dispensação (700) etc. Caso a válvula de dispensação (700) seja manual, o acionamento do equipamento (100) se dará com a queda de pressão identificada pelo pressostato quando da abertura da válvula (700) pelo consumidor ou usuário. [084] Portanto, a seleção da fonte (240, 250), o comando para os valores de tensão e corrente das fontes (240, 250) e o controle do tempo de operação das fontes (240, 250) são funções executadas e comandadas por uma unidade de controle (400), que atribui a cada instrução de operação dada pelo consumidor através da interface (500) um protocolo tríplice predeterminado de fonte/tensão-corrente/tempo (armazenado na memória da unidade de controle (400)), de acordo com as instruções do consumidor, que podem variar entre um modo de “baixa energização” e um modo de “alta energização”, passando por um ou mais modos intermediários de “média energização”, por exemplo, como já descrito anteriormente. [085] Uma vez em movimento no interior do circuito fluídico (300), o fluido inicial (FI) deixa o contentor (600) podendo passar, conforme já descrito acima, por uma bomba de fluidos (310) ou ser impelido pela pressão do interior do contentor (600) e, eventualmente, por um equipamento de climatização (320), seguindo em direção à armadilha de elétrons (200). [086] Estando a armadilha de elétrons (200) alimentada por uma das fontes de energia (240, 250), é gerada uma armadilha de elétrons no interior da carcaça (201) por meio de pelo menos um eletrodo (220) energizado, ocorrendo a ionização do fluido (F) em processo, sequestrando elétrons deste (fonte positiva (240) – acidulação) ou acumulando elétrons neste (fonte negativa (250) – alcalinização), obtendo-se o fluido final (FF), eletroenergizado. [087] O efeito técnico novo atingido é o do rápido e estéril aumento ou diminuição direcionados da concentração de elétrons (e-) no fluido, provocando um desequilíbrio direcionado e controlado, escolhido pelo consumidor ou usuário, de cargas elétricas nos átomos das moléculas do fluido, ou seja, o aprisionamento de íons tanto com excesso (ânions) quanto com déficit (cátions) de elétrons (e-). Valores e condições preferenciais [088] De acordo com a invenção, o consumidor poderá escolher a intensidade da eletroalcalinização ou da eletroacidulação e o resultado eletrossensorial desejado, por meio da seleção de uma ou mais dentre duas ou mais possibilidades que serão atribuídas pelo processador ao(s) protocolo(s) tríplice(s) correspondente(s). [089] Dessa forma, a eletroenergização da invenção é capaz de prover e imprimir ao fluido (F) uma marca eletrossensorial, inequivocamente relacionada ao fluido (F) e, por conseguinte, ao seu fabricante e até mesmo ao tipo de produto, sem a utilização de aditivos e/ou produtos químicos e demais substâncias que alteram o gosto e/ou as demais características organolépticas do material eletroenergizado. [090] No caso do direcionamento positivo ou de sequestro de elétrons, cria-se um diferencial positivo e a consequente acidulação do fluido. Nessa modalidade do processo, a sensibilidade eletrostática do fluido final (FF) se dá entre as cargas positivas do fluido e os elétrons dos lábios e boca do usuário, em que, no momento do contato do usuário com o fluido, os elétrons fluem do usuário para o fluido para compensar o diferencial de elétrons do sistema formado por usuário/fluido eletroenergizado. A percepção sensorial compreende um leve choque na boca, similar, porém inferior à descarga eletrostática que é sentida, por exemplo, ao descer de um carro em dias muitos secos. Quanto maior o diferencial, maior será o choque e mais intensa será a percepção sensorial do consumidor ou usuário. [091] Já no caso do direcionamento negativo ou de acúmulo de elétrons, cria-se um diferencial negativo e a consequente alcalinização do fluido. Nessa modalidade do processo, a sensibilidade eletrostática do fluido final (FF) se dá entre os elétrons do fluido e as cargas positivas dos lábios e boca do usuário, em que, no momento do contato do usuário com o fluido, os elétrons fluem do fluido para o usuário para compensar o diferencial de elétrons do sistema formado por usuário/fluido eletroenergizado. A percepção sensorial compreende igualmente um leve choque na boca, porém menos intenso e mais agradável do que o choque do direcionamento positivo. Aqui também vale a premissa de que quanto maior o diferencial, maior será o choque e mais intensa será a percepção sensorial pelo consumidor ou usuário. [092] É de se notar que a sensação de leve choque percebida pelo consumidor depende, além dos parâmetros do protocolo tríplice selecionado, também de suas próprias condições de aterramento, humidade relativa, temperatura, pressão atmosférica, quantidade de massa, sendo a percepção diferente para cada indivíduo, podendo ser mais ou menos intensa. A sensibilidade elétrica também dependerá do acúmulo energético já presente no consumidor, do tipo de calçado (aterramento ou não), do piso ou substrato (madeira, cimento, porcelanato, chão batido etc.) e demais fatores que influenciam a estática e os efeitos elétricos de modo geral. [093] É de se notar ainda que o tamanho (capacidade) do recipiente (RR) também influi na intensidade eletrossensorial resultante do fluido final (FF), uma vez que, quanto maior o recipiente, maior a quantidade de elétrons a sequestrar ou a acumular. Além disso, as características construtivas como a espessura e o material utilizado igualmente influenciam o resultado final, sendo, portanto, os valores de capacidade indicados acima apenas um referencial. [094] Além disso, a eletroenergização da invenção é capaz de realçar o sabor dos alimentos e fluidos eletroenergizados, estimulando a alimentação e, especialmente, a hidratação mesmo quando esta última for apenas com água isoladamente, pois, a água, mesmo sendo insípida, quando energizada causará um efeito de exaltação de suas características e, pelo menos a imposição de um efeito eletrossensorial ao usuário. [095] Os parâmetros ideias e preferenciais utilizados na eletroenergização da invenção para que a experiência eletrossensorial seja eficiente e eficaz em termos tanto de incentivo à hidratação quanto de realce de sabor, compreendem uma eletroenergização realizada por fonte elétrica de corrente contínua pulsada, com os seguintes valores e condições: a. eletroalcalinização por eletroenergização negativa; b. tensão elétrica variando de 1 kV a 1 GV, sendo preferencialmente de 150 kV; c. corrente elétrica variando de 1 mA a 10 A, sendo preferencialmente de 20 mA; d. frequência variando de 1 kHz a 10 kHz, sendo preferencialmente de 5kHz; e. tempo de aplicação variando de 1 s a 10 min, sendo preferencialmente de 5 s; f. temperatura ambiente do fluido ou do alimento variando entre 15 °C e 30 °C, sendo preferencialmente de 25 °C. [096] Os valores e condições acima listadas retratam uma situação ideal de eletroenergização, testada com vários grupos de usuários humanos e em laboratório com camundongos. [097] Os consumidores humanos tiveram reações diferentes aos produtos eletroenergizados que consumiram, mas todos, sem exceção, relataram experiências sensoriais agradáveis e excitantes, como a vontade de consumir mais do produto de teste ofertado. [098] Testes laboratoriais realizados com dois grupos de camundongos, um alimentado com água eletroenergizada e outro com água não energizada, confirmaram que os camundongos hidratados com água eletroenergizada consumiram uma quantidade maior de água do que os camundongos que tinham acesso apenas a água normal. Desta forma, há evidências de que a água eletroenergizada incentiva a hidratação. [099] É de se notar também que os valores e condições aqui citados podem variar de acordo com a experiência eletrossensorial desejada, o que caracteriza mais uma vantagem da invenção, dando aos consumidores, pela primeira vez, a oportunidade de selecionar o tipo e intensidade de sensação que deseja sentir ao consumir um determinado tipo de fluido ou alimento. [100] Outros parâmetros importantes que devem ser considerados estão relacionados às dimensões de um recipiente (RR) ou embalagem, (quanto mais espessa e mais compacta, melhor serão as condições de isolamento), ao ambiente da eletroenergização (quanto mais seco, melhor) e aos eletrodos (quanto mais inertes ou menos reativos e com dopagem, melhor). [019] Além disso, as variáveis tensão fornecida, área pintada da embalagem e tensão fornecida estão diretamente relacionadas entre si, variando proporcionalmente a depender das características de cada produto em processo de eletroenergização de acordo com a invenção. Método para a eletroenergização de fluidos [020] Um método para eletroenergização de fluidos, de acordo com a invenção, é um método executado por um equipamento (100) de acordo com a invenção, compreendendo as seguintes etapas de método: i. Abrir a porta basculante (103); ii. Dispor um recipiente (RR) sobre o suporte para recipientes (106); iii. Fechar a porta basculante (103); iv. Selecionar pela interface (500) uma ou mais das opções de eletroenergização disponíveis; v. Acionar os componentes do equipamento (100) e promover o fluxo do fluido inicial (FI) através da armadilha de elétrons (200) e transformando-o no fluido final (FF), eletroenergizado; e vi. Dispensar o fluido final (FF) acionando uma torneira ou válvula (710) e receber o fluido final (FF) em um recipiente (RR), em que a eletroenergização do fluido inicial (FI) a ser eletroenergizado é uma eletroalcalinização realizada por meio de uma fonte negativa (250) de corrente contínua pulsada da armadilha de elétrons, com tensão elétrica 1 kV a 1 GV, preferencialmente de 150 kV, corrente elétrica de 1 mA a 10 A, preferencialmente de 20 mA, frequência variando de 1 kHz a 10 kHz, preferencialmente de 5 kHz, tempo de aplicação de 1 s a 10 min, preferencialmente de 5 s e temperatura ambiente de 15 °C a 30 °C, preferencialmente de 25 °C. [093] É de se notar que o método de acordo com a invenção pode possuir outras etapas acessórias, antes e depois das acima descritas, de acordo com os conhecimentos técnicos e práticas necessárias à operação de um equipamento (100). Além disso, algumas etapas podem ser repetidas, individualmente, em grupos, seguindo ou não a mesma sequência. [094] A etapa v., por exemplo, pode ser realizada antes do fechamento da porta basculante (103), caso os controles ou interfaces estejam dentro da cabine (102), porém o funcionamento do equipamento só deverá ser possível com a porta basculante (103) fechada e com o recipiente (RR) disposto sobre o suporte para recipientes (RR). [095] Por fim, resta claro que o consumidor ou usuário do equipamento (100) e método correspondente, de acordo com a invenção, poderá escolher, instantaneamente, a intensidade tanto de uma eletroacidulação quanto de uma eletroalcalinização e, assim, o resultado eletrossensorial desejado, por meio da seleção de uma ou mais dentre duas ou mais possibilidades que serão atribuídas pelo processador ao(s) protocolo(s) tríplice(s) correspondente(s). [096] Um recipiente (RR) de acordo com a invenção é um recipiente para receber fluidos finais (FF) eletroenergizados de acordo com a invenção. Também pode ser um recipiente, embalagens isolantes, como por exemplo, uma embalagem com pintura metalizada, que possuam as dimensões adequadas para manter a condição final do produto. [097] Em uma modalidade alternativa, o consumidor pode ser estimulado pelos efeitos da eletroenergização através de outras regiões do corpo, não se limitando apenas a boca e os lábios, uma vez que a língua, pescoço, mãos, couraça cabeluda e demais partes podem sofrer estímulos positivos através da eletroenergização. [098] Em uma outra modalidade alternativa a eletroenergização se dá de modo externo, com dois eletrodos externos contrapostos que emitirão tensões elétricas adequadas para criar armadilhas de elétrons desejadas através do controle das tensões elétricas / embalagem e eletrodos. Considerações finais [099] É evidente que as medidas e relações entre medidas descritas para a presente disposição construtiva podem variar de acordo com o processo de conformação da cantoneira de 90° para ângulos menores que 90°. [100] Exaustivos testes práticos, porém, demonstraram que as referidas dimensões e suas relações são altamente eficientes e eficazes na construção de elementos da natureza aqui tratada. [101] Além disso, a disposição construtiva da presente invenção e as referidas medidas e suas relações, são altamente confiáveis e reproduzíveis. Conclusão [102] Como pode ser inferido a partir da descrição acima, a disposição construtiva de acordo com a presente invenção supera as soluções do estado da técnica, sendo um objeto de uso prático, perfeitamente suscetível de aplicação industrial, que apresenta nova disposição, envolvendo ato inventivo e resultando em melhoria funcional no seu uso.