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Patent Searching and Data


Title:
BRANCHING OR TERMINATION OPTICAL BOX
Document Type and Number:
WIPO Patent Application WO/2020/118402
Kind Code:
A1
Abstract:
The box (CX) comprises: a tubular housing (10) with an open end (10b) and a closed end (10a) having an input opening (11); a cover (20) that can be fastened to the open end (10b); and a tray (40). An input adapter (AE) is mounted in the input opening (11) to couple an input connector (CE) of an optical distribution cable (CD) and a link connector (CL) of at least one optical fibre extension (EFO) of the distribution cable (CD). The tray (40) houses an output splitter device (DS) for splitting an optical termination fibre (FT) into user optical fibres (FU), in which the cover (20) is traversed by output adapters (AS), each of which receives a connector (C) of a user optical fibre (FU) and a connector (C) provided at the end of a user terminal cable (CT).

Inventors:
KULCZYNSKYJ MICHAEL (BR)
STANCYK ANDERSON MARCELO (BR)
Application Number:
PCT/BR2019/050534
Publication Date:
June 18, 2020
Filing Date:
December 11, 2019
Export Citation:
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Assignee:
FURUKAWA ELECTRIC LATAM S A (BR)
International Classes:
G02B6/44
Foreign References:
BR102016029000A22018-07-17
US5793920A1998-08-11
US5892872A1999-04-06
US5097529A1992-03-17
US6778752B22004-08-17
US6385381B12002-05-07
Attorney, Agent or Firm:
ARNAUD, Antonio M. P. (BR)
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Claims:
REIVINDICAÇÕES

1. Caixa óptica de derivação ou de terminação, compreendendo: uma carcaça tubular (10), tendo um extremo aberto (10b) e um extremo fechado (10a) e provido de uma abertura de entrada (11); uma tampa (20) fixável, de modo selado, contra o extremo aberto (10b) da carcaça (10); e uma bandeja (40) de acomodação de fibra óptica, montada internamente à tampa (20) e assentada internamente contra o extremo fechado (10a) da carcaça tubular (10), sendo a caixa óptica (CX) caracterizada pelo fato de que, na abertura de entrada (11) da carcaça tubular (10), é montado, de modo estanque, um adaptador de entrada (AE) ao qual é acoplável, pelo exterior da carcaça tubular (10), um conector de entrada (CE) de um cabo óptico de distribuição (CD) formado por uma ou mais fibras ópticas e, pelo interior da carcaça tubular (10), um conector de ligação (CL) de pelo menos uma extensão de fibra óptica (EFO) definida por uma fibra óptica do cabo de distribuição (CD) , sendo que a bandeja (40) acomoda um dispositivo divisor de sa da (DS) no qual uma fibra óptica de terminação (FT) , contendo toda ou apenas uma parte desbalanceada da potência óptica da extensão de fibra óptica (EFO) , é dividida, de modo balanceado ou desbalanceado, em "n" fibras ópticas de usuário (FU), sendo a tampa (20) transpassada, de modo estanque, por "n" adaptadores de sarda (AS) , cada um recebendo, no interior da carcaça tubular (10), um conector (C) de uma respectiva fibra óptica de usuário (FU) e, no exterior da carcaça tubular (10), um conector (C) provido no extremo de um respectivo cabo terminal (CT) de usuário.

2. Caixa óptica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a fibra óptica de terminação (FT) , em uma caixa óptica (CX) de terminação, ser uma continuação da extensão de fibra óptica (EFO) , apresentado a mesma potência óptica dessa última.

3. Caixa óptica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que, em uma caixa óptica (CX) de derivação, a bandeja (40) acomodar ainda um dispositivo divisor de entrada (DE) no qual a extensão de fibra óptica (EFO) é dividida, de modo desbalanceado, em uma fibra óptica de continuação (FC) e na fibra óptica de terminação (FT) que é conduzida, com ou sem emendas por fusão (EF) de chicotes intermediários, ao dispositivo divisor de sarda (DS) , sendo a tampa (20) transpassada, de modo estanque, por um adaptador de continuação (AC) que recebe, no interior da carcaça tubular (10), um conector (C) da fibra óptica de continuação (FC) e, no exterior da carcaça tubular (10), um conector (C) provido no extremo de um respectivo cabo de continuação (CC) a ser conduzido a uma subsequente caixa óptica (CX) de derivação ou de terminação.

4. Caixa óptica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 ou 3, caracterizada pelo fato de a tampa (20) ser ainda transpassada por uma válvula (25), de pressurização da carcaça tubular (10), quando do fechamento de sua abertura de entrada (11) e de seu extremo aberto (10b) .

5. Caixa óptica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de a tampa (20) apresentar uma saia periférica (21) a ser telescopicamente montada e fixada, de modo estanque e selado, sobre uma porção periférica do extremo aberto (10b) da carcaça tubular (10) .

6. Caixa óptica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de o primeiro extremo (41) da bandeja (40) incorporar uma extensão tubular (50) tendo uma porção de base (51) a ser assentada, pelo interior da carcaça tubular (10), contra o extremo fechado (10a) dessa última, e uma porção de corpo (52) que se projeta pelo interior da abertura de entrada (11) e que é externamente cooperante com um dispositivo tracionador (60) operativamente associado ao extremo fechado (10a) da carcaça tubular (10), mantendo a porção de base (51) da extensão tubular (50) axialmente pressionada, de modo estanque, contra o extremo fechado (10a) da carcaça tubular (10), dita extensão tubular (50) recebendo e retendo, em seu interior e de modo estanque, o adaptador de entrada (AE) no qual é conectado o conector de entrada (CE) adaptado ao cabo óptico de distribuição (CD) ou de continuação (CC) , contendo uma ou mais fibras ópticas.

7. Caixa óptica, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de o extremo fechado (10a) da carcaça tubular (10) apresentar, em torno da abertura de entrada (11), um batente anelar interno (13), voltado para o interior da carcaça tubular (10) e sendo a porção de base (51) da extensão tubular (50) externamente provida de um flange periférico (53) a ser pressionado, pelo dispositivo tracionador (60) e de modo estanque, contra o batente anelar interno (13) da carcaça tubular (10) e sendo o dispositivo tracionador (60) assentado contra o extremo fechado (10a) da carcaça tubular (10), pelo lado externo dessa última.

8. Caixa óptica, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de ser provida uma gaxeta de vedação

(54) entre o flange periférico (53) e o batente anelar interno (13) .

9. Caixa óptica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 ou 8, caracterizada pelo fato de a porção de corpo (52) da extensão tubular (50) ser provida de uma rosca externa (55), sendo o dispositivo tracionador (60) definido por uma porca (61) a ser engatada com a rosca externa (55) da porção de corpo (52) e assentada contra o batente anelar externo (13) do extremo fechado (10a) da carcaça tubular (10) .

10. Caixa óptica, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de a porção de corpo (52) da extensão tubular (50) incorporar pelo menos um meio de trava (57), sendo a porca (61) provida de pelo menos um meio receptor de trava (67) a ser engatado com o meio de trava (57), travando a porca (61) contra desrosqueamentos, após ter essa última alcançado uma posição final de fracionamento da extensão tubular ( 50 ) .

11. Caixa óptica, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de o meio de trava (57) tomar a forma de um ressalto externo (57a) incorporado à porção de corpo (52) da extensão tubular (50), próximo à porção de base (51), mas externamente à carcaça tubular (10), sendo o meio receptor de trava (67) definido por um rasgo (67a) a ser engatado com o ressalto (57a), travando a porca (61) em sua posição final de fracionamento da extensão tubular (50) .

Description:
"CAIXA ÓPTICA DE DERIVAÇÃO OU DE TERMINAÇÃO"

Campo da invenção

[001] Refere-se a presente invenção a uma caixa óptica de derivação ou de terminação hermética, do tipo que apresenta uma carcaça provida de uma abertura de entrada, para receber e reter um cabo óptico de distribuição, formado por uma ou mais fibras ópticas, sendo a carcaça provida de uma abertura de sa da a ser fechada por uma tampa selada e provida de adaptadores de sarda, cada um dos quais tendo um extremo interno, conectável a uma fibra ou divisão de fibra do cabo óptico de distribuição por meio de divisores desbalanceados e/ou balanceados, e um extremo externo adaptado para receber um conector de um respectivo cabo óptico terminal de um usuário .

Técnica anterior

[002] Uma caixa óptica de terminação é descrita no pedido de patente BR 10 2016 029000-7, da mesma requerente, apresentando múltiplas sardas para a conexão de múltiplos cabos ópticos terminais de usuários, a partir de um cabo óptico de distribuição a ser recebido em referidas caixas.

[003] Nessa construção anterior, a fibra óptica única ou cada uma das fibras ópticas múltiplas do cabo óptico de distribuição, recebido na caixa óptica de terminação, é conectada a um respectivo adaptador de sarda, montado em uma tampa da caixa, por meio de extensões de fibra óptica do próprio cabo de distribuição ou por meio de divisões ( "splitters " ) de pelo menos uma fibra óptica do cabo de distribuição que pode ser, por exemplo, do tipo "low friction" .

[004] A referida construção anterior foi desenvolvida para ter as operações de recebimento e retenção, sem risco de soltura, do cabo óptico de distribuição de múltiplas fibras ou "low friction" (com apenas uma fibra) e também as operações de conexão da ou das fibras do cabo óptico de distribuição, com os adaptadores de sa da da tampa de fechamento da caixa, realizadas, pelo operador instalador, fora do local de instalação da caixa de terminação e antes de a tampa de fechamento ser selada contra a caixa, de modo estanque e definitivo, impedindo a movimentação dos elementos internos de acomodação da ou das extensões de fibra óptica no interior da carcaça da caixa óptica de terminação e evitando movimentação dos componentes ópticos por vibrações ou impactos .

Sumário da invenção

[005] Apesar das vantagens construtivas e operacionais alcançadas com a caixa óptica de terminação desenvolvida pela ora requerente e objeto do pedido de patente BR 10 2016 029000-7, ela pode ser ainda dotada de meios que permitam sua operação não só como caixa óptica de terminação, mas também como caixa óptica de derivação, capaz de receber um cabo ou cordão de distribuição, contendo uma ou múltiplas fibras ópticas, com apenas parte de divisões balanceadas ou desbalanceadas de uma fibra óptica, ou parte das múltiplas fibras ópticas do cabo de distribuição, sendo terminada no interior da caixa, para que cada fibra ou divisão de fibra terminada na caixa possa ser conectada a um respectivo cabo terminal de usuário, com as demais divisões de fibra ou demais fibras ópticas do cabo de distribuição, não terminadas no interior da caixa, saindo dessa última através de um respectivo adaptador de sa da, para serem dirigidas a outra caixa de derivação e/ou de terminação óptica por meio de um cabo ou cordão de continuação.

[006] De acordo com o aperfeiçoamento em questão, é possivel fazer com que a caixa óptica de terminação, apresentando caracteristicas vantajosas descritas no pedido de patente BR 10 2016 029000-7, possa ser ainda utilizada como caixa óptica de derivação, permitindo, se desejado e conveniente, derivar, em cada caixa óptica de uma rede, parte da potência óptica de entrada, de acordo com as necessidades de cada aplicação e até não existirem mais fibras ópticas a serem derivadas ou até não haver potência suficiente para nova derivação do sinal óptico da última caixa, a qual passa a operar apenas como caixa óptica de terminação.

Breve descrição dos desenhos

[007] A invenção em questão será descrita a seguir, fazendo-se referências aos desenhos anexos, dados apenas a titulo exemplificativo e nos quais:

[008] A figura 1 representa uma vista em perspectiva explodida de uma caixa óptica, operando como caixa de derivação e recebendo, por meio de um adaptador de entrada, um cabo óptico de distribuição formado, nesse exemplo, por uma única fibra óptica que é dividida para ter fibras ópticas de usuário, terminadas na caixa óptica, para serem conectadas, cada uma, a um respectivo cabo terminal de usuário, e uma fibra óptica de continuação, não terminada no interior da caixa, saindo dessa última através de um respectivo adaptador de continuação, para ser dirigida a outra caixa de derivação e/ou de terminação óptica, por meio de um cabo ou cordão de continuação;

[009] A figura 2 representa uma vista em planta inferior do conjunto explodido ilustrado na figura 1;

[010] A figura 3 representa uma vista, em corte longitudinal e ampliado, da região do extremo fechado da carcaça tubular da caixa óptica das figuras 1 e 2, ilustrando a montagem do adaptador de entrada em uma abertura de entrada da carcaça da caixa óptica;

[011] A figura 4 representa uma vista em perspectiva da tampa da caixa óptica de derivação, quando vista pelo lado externo, ilustrando a montagem, em respectivos furos da tampa: de adaptadores de sarda com o extremo externo de cada um recebendo um cabo terminal de usuário; de uma válvula de retenção para pressurização da caixa selada; e de um adaptador de continuação, para receber, em seu extremo interno, a fibra óptica dividida e não terminada na caixa óptica e, pelo seu extremo externo, um cabo ou cordão de continuação conduzido a outra caixa óptica, de derivação ou de terminação;

[012] A figura 5 representa uma vista em perspectiva da tampa da figura 4, quando vista pelo lado interno, e ilustrando a conexão de uma fibra óptica de usuário ao extremo interno de um adaptador de sarda e ainda a conexão da fibra óptica de continuação ao extremo interno do adaptador de continuação; e

[013] A figura 6 representa uma vista em perspectiva, parcialmente cortada, ilustrando os meios de engate para travamento no extremo fechado da caixa óptica;

Descrição da invenção

[014] Conforme já anteriormente mencionado e ilustrado nos desenhos anexos, a invenção em questão é aplicada à caixa óptica CX hermética, do tipo que apresenta uma carcaça tubular 10, geralmente tronco-cônica, mas não se limitando a essa configuração, e formada em qualquer material adequado à instalação ao tempo, por exemplo, polipropileno, tendo um extremo fechado 10a, geralmente de menor seção transversal, e um extremo aberto 10b, oposto ao primeiro e de maior seção transversal, a ser fechado por uma tampa 20, preferivelmente selada e construída em um polímero adequado qualquer e tendo um lado externo 20a e um lado interno 20b que é fixável contra o extremo aberto 10b da carcaça tubular 10. A tampa 20 é provida de furos passantes (não ilustrados) , cuja função é comentada mais adiante.

[015] A carcaça tubular 10 tem seu extremo fechado 10a provido de uma abertura de entrada 11 para receber um cabo óptico de distribuição CD que pode ser formado por uma só fibra óptica ou por múltiplas fibras ópticas, mas sendo conectorizado, ou seja, tendo seu extremo provido de um conector de entrada CE a ser acoplado a um extremo externo de um adaptador de entrada AE montado, de modo estanque, na abertura de entrada 11 da carcaça tubular 10, conforme ilustrado na figura 3.

[016] De acordo com a presente invenção, a um extremo interno do adaptador de entrada AE é acoplado um conector de ligação CL, preferivelmente por meio de pré-conectorização, de pelo menos uma extensão de fibra óptica EFO que pode representar uma extensão da fibra óptica única de um cabo de distribuição CD "monofibra", conforme ilustrado, ou uma extensão de uma das fibras ópticas de um cabo de distribuição CD "multifibras " , dito cabo de distribuição CD disponibilizando uma predeterminada potência óptica.

[017] A extensão de fibra óptica EFO é conduzida, no interior da carcaça tubular 10, a um respectivo dispositivo divisor de entrada DE, no qual é dividida em uma fibra continuação FC e em uma fibra óptica de terminação FT, com potências ópticas desbalanceadas, sendo a fibra óptica de terminação FT conduzida, com ou sem emendas por fusão EF de chicotes intermediários, a um dispositivo divisor de sa da DS, no qual é dividida em múltiplas fibras ópticas de usuário FU, cada uma delas sendo seletivamente conectável, por conectorização, preferivelmente por pré-conectorização, com respectivos conectores C, em extremos internos de respectivos adaptadores de sarda AS, montados, de modo estanque, em respectivos furos (não ilustrados) da tampa 20 da caixa óptica CX, conforme ilustrado, de modo um tanto esquemático, nas figuras 2,4 e 5. Em extremos externos dos adaptadores de sarda AS são conectáveis conectores C providos, geralmente por pré-conectorização, nos extremos de respectivos cabos terminais de usuário CT . As fibras ópticas de usuário FU podem apresentar potências ópticas iguais ou desbalanceadas, para proverem diferentes pontos de ligação de usuários com diferentes demandas de potência óptica. Entretanto, a fibra óptica de terminação FT apresenta, geralmente, uma potência óptica inferior àquela da fibra óptica de continuação FC e é dimensionada de acordo com as necessidades dos usuários a serem por ela atendidos e com a topologia da rede de fibras ópticas .

[018] O número de dispositivos divisores de entrada DE e de sa da DS pode variar em função das caracteristicas construtivas do cabo de distribuição CD e ainda do número de adaptadores de sarda AS a serem providos através da tampa 20 da caixa óptica CX. [019] Conforme ilustrado esquematicamente na figura 2, a fibra óptica de continuação FC, liberada do dispositivo divisor de entrada DE, é preferivelmente pré-conectorizada com um conector C que é acoplado a um adaptador de continuação AC provido em um respectivo furo (não ilustrado) da tampa 20 da caixa óptica CX. Em um extremo externo do adaptador de continuação AC é conectável um conector C provido, geralmente por pré-conectorização, no extremo de um cabo de continuação CC a ser conduzido a uma subsequente caixa óptica CX de derivação ou de terminação na rede ou barramento de caixas ópticas.

[020] Na construção exemplificada, a tampa 20 apresenta, em seu lado interno, uma saia periférica 21 a ser telescopicamente montada e fixada, de modo estanque e selado, sobre uma porção periférica do extremo aberto 10b da carcaça tubular 10, sendo que cada adaptador de sa da AS das caixas ópticas de derivação e de terminação e o adaptador de continuação AC das caixas ópticas de derivação, apresentando qualquer construção adequada, transpassam, de modo estanque, um respectivo furo passante da tampa 20. Com isso, quando da selagem (por exemplo, por adesivo ou soldagem) da tampa 20 sobre o extremo aberto 10b da carcaça tubular 10, esse extremo aberto 10b passa a ficar fechado de modo totalmente estanque pela tampa 20, a qual não poderá mais ser destacada da carcaça tubular 10.

[021] A carcaça tubular 10 é projetada para operar de modo totalmente hermético após a montagem do adaptador de entrada AE na abertura de entrada 11 e da selagem da tampa 20 contra o extremo aberto 10b da carcaça 10, com a tampa 20 já carregando os adaptadores de sa da AS e o adaptador de continuação AC, sendo esse último geralmente provido apenas nas caixas ópticas de derivação.

[022] Após finalizada a instalação da caixa óptica CX, com a tampa 20 já selada contra a carcaça tubular 10, a caixa óptica CX, já hermeticamente fechada, poderá ser pressurizada com um gás adequado, a ser introduzido no interior da caixa óptica CX por meio de uma válvula 25 de pressurização montada através de um respectivo furo passante (não ilustrado) da tampa 20, conforme ilustrado nas figuras 4 e 5.

[023] A caixa óptica em questão é do tipo que compreende ainda uma bandeja 40, construída em material não condutor elétrico, para acomodação das extensões de fibra óptica EFO, das fibras ópticas de terminação FT, das fibras ópticas de usuário FU, da fibra óptica de continuação FC e dos dispositivos divisores de entrada DE e de sa da DS no interior da caixa óptica CX, sendo a bandeja 40 alojada no interior da carcaça tubular 10 quando a essa última é fixada a tampa 20. A bandeja 40 tem um primeiro extremo 41, a ser assentado internamente contra o extremo fechado 10a da carcaça tubular 10, e um segundo extremo 42 montado ao lado interno 20b da tampa 20, para ser com ela deslocado quando da selagem da tampa 20 no extremo aberto 10b da carcaça tubular 10.

[024] Conforme ilustrado nas figuras 1, 2 e 3, no primeiro extremo 41, da bandeja 40, é incorporada, por exemplo, em peça única, uma extensão tubular 50, também formada em material plástico e que tem uma porção de base 51 a ser assentada, pelo interior da carcaça tubular 10, contra o extremo fechado 10a dessa última, e uma porção de corpo 52 que se projeta pelo interior da abertura de entrada 11 e que é externamente cooperante com um dispositivo tracionador 60, operativamente associado ao extremo fechado 10a da carcaça tubular 10, para manter a porção de base 51 da extensão tubular 50 axialmente pressionada, de modo estanque, contra o extremo fechado 10a da carcaça tubular 10.

[025] Conforme ilustrado na figura 3, a extensão tubular

50 recebe e retém, em seu interior e de modo estanque, o adaptador de entrada AE no qual é conectado o conector de entrada CE adaptado ao cabo óptico de distribuição CD ou de continuação CC, contendo uma ou mais fibras ópticas .

[026] A figura 3 ilustra uma construção na qual o extremo fechado 10a da carcaça tubular 10 apresenta, em torno da abertura de entrada 11, um batente anelar interno 13, voltado para o interior da carcaça tubular 10. Por outro lado, a porção de base 51 da extensão tubular 50 é externamente provida de um flange periférico 53 a ser pressionado, pelo dispositivo tracionador 60 e de modo estanque, contra o batente anelar interno 13 da carcaça tubular 10 e sendo que o dispositivo tracionador 60 é assentado contra o extremo fechado 10a da carcaça tubular 10, pelo lado externo dessa última. Entre o flange periférico 53 e o batente anelar interno 13 é provida pelo menos uma gaxeta de vedação 54, geralmente um "O" ring, para garantir a total e segura estanqueidade entre a extensão tubular 50 da bandeja 40 e o extremo fechado 10a da carcaça tubular 10.

[027] Na construção ilustrada, a porção de corpo 52 da extensão tubular 50 é provida de uma rosca externa 55 e o dispositivo tracionador 60 é definido por uma porca 61 a ser engatada com a rosca externa 55 da porção de corpo 52 e assentada contra o extremo fechado 10a da carcaça tubular 10. O aperto da porca 61 provoca o pressionamento do flange periférico 53 contra o batente anelar interno 13, comprimindo a gaxeta de vedação 54 e garantindo a estanqueidade da junção extensão tubular 50-carcaça tubular 10.

[028] Conforme ilustrado na figura 6, a porção de corpo 52 da extensão tubular 50 incorpora pelo menos um meio de trava 57, sendo a porca 61 provida de pelo menos um meio receptor de trava 67 a ser engatado com o meio de trava 57, para travar a porca 61 contra desrosqueamentos, após essa última ter alcançado uma posição final de fracionamento da extensão tubular 50. Com isso, após a fixação final da extensão tubular 50, pelo aperto da porca 61, essa última não poderá mais ser liberada, mantendo a extensão tubular definitivamente fixada à carcaça tubular 10.

[029] Na construção ilustrada, o meio de trava 57 toma a forma de um ressalto externo 57a incorporado à porção de corpo 52 da extensão tubular 50, próximo à porção de base 51, mas externamente à carcaça tubular 10, sendo o meio receptor de trava 67 definido por um rasgo 67a a ser engatado com o ressalto 57a, travando a porca 61 em sua posição final de fracionamento da extensão tubular 50.

[030] Conforme já mencionado, quando a caixa óptica CX é usada como caixa óptica de terminação, a tampa 20 pode ser construida com apenas "n" furos passantes, cada um recebendo e retendo um respectivo adaptador de sa da AS para cada cabo óptico terminal CT de usuário e ainda um orificio para adaptação da válvula 25 de pressurização . Nesse caso, a tampa 20 não necessita ter um furo adicional aos "n" furos recebedores dos adaptadores de sarda AS.

[031] Entretanto, para as caixas ópticas CX com função de derivação, a tampa 20 apresenta não só os "n" furos, para montagem, em cada um, de um respectivo adaptador de sarda AS para um cabo terminal CT de usuário e um orificio para a válvula 25 de pressurização, como também um furo adicional para montagem de um adaptador de continuação AC em cujo extremo externo é acoplado um cabo óptico de continuação CC .

[032] Deve ser entendido que o número "n" de adaptadores de sarda AS na tampa 20 pode variar, considerando a construção dos dispositivos divisores de sarda DS e ainda a topologia da rede na qual serão instaladas as caixas ópticas CX e as limitações dimensionais da tampa 20 de referidas caixas ópticas CX.

[033] Apesar de ter sido aqui apresentada apenas uma concretização da invenção em questão, deve ser entendido que poderão ser feitas alterações de forma e de disposição das diferentes partes componentes da caixa óptica, envolvidas com a derivação e a terminação das fibras ópticas de um cabo óptico de distribuição, sem que se fuja do escopo definido no quadro reivindicatório que acompanha o presente relatório descritivo .