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Patent Searching and Data


Title:
DRY-FLUSH LAVATORY
Document Type and Number:
WIPO Patent Application WO/2016/149782
Kind Code:
A1
Abstract:
Dry-flush lavatory and more precisely a lavatory (1) of the type made with a body (2) provided with an upper edge (3) and a receptacle in the form of a bowl (4), said body (2) including a pedestal (5) and a short rear projection (6); onto this lavatory is coupled a conventional seat (A) and articulated lid (T); said lavatory has been developed in order to receive human dejecta (DH) and to dispose of same without the use of water; the lavatory (1) comprises multiple automatic mechanisms that act in synchrony, namely: a mechanism (M1) for recognizing whether a user is present, close to the lavatory (1); a mechanism (M2) for covering the seat (A) and/or the bowl (4); a mechanism (M3) for sealing the plastic bag (6) containing dejecta (DH), after use; a mechanism (M4) for compressing the sealed (S1) plastic bag (6) containing dejecta (DH); and a mechanism (M5) for accumulating a specific number of sealed (S1) and compressed (C1) plastic bags (6); the present lavatory (1) completely dispenses with the use of water for washing the inside thereof, since it includes mechanisms (M1 to M5) that, automatically and at the time of each use, cover the entire inside of the lavatory and also the edge and/or seat (A) thereof with detachable plastics material in order, after use, to promote the bagging and compressing of the human dejecta (DH) for subsequent disposal.

Inventors:
PERES HERLENS DE ALMEIDA (BR)
Application Number:
PCT/BR2016/050057
Publication Date:
September 29, 2016
Filing Date:
March 18, 2016
Export Citation:
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Assignee:
PERES HERLENS DE ALMEIDA (BR)
International Classes:
A47K11/02; A47K11/00; E03D11/00
Foreign References:
JP2002078642A2002-03-19
BRMU8503037U2007-09-18
CN2044864U1989-09-27
CN204016161U2014-12-17
CN202537742U2012-11-21
Attorney, Agent or Firm:
SPI MARCAS E PATENTES S/C LTDA. (BR)
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Claims:
REIVI N D ICAÇÕES

1) "BACIA SANITÁRIA COM DESCARGA A SECO", mais precisamente uma bacia sanitária (1) do tipo confeccionada com corpo (2) provido de borda superior (3) e recipiente em forma de vaso (4), corpo (2) este que inclui um pedestal (5) e uma curta projeção posterior (6); a esta bacia sanitária acopla-se convencional assento (A) e tampa articulada (T); dita bacia sanitária foi desenvolvida para receber os dejetos humanos (DH) e descarta-los sem o uso de água; a bacia sanitária (1) está caracterizado por compreender múltiplos mecanismos automáticos que atuam de forma sincronizada, quais sejam:

a) mecanismo de reconhecimento (Ml) de usuário em situação ausente ou presente, próximo à bacia (1);

b) mecanismo de revestimento (M2) do assento (A) e/ou do vaso (4);

c) mecanismo de selagem (M3) do saco plástico (6) com dejetos (DH), após o uso; d) mecanismo de compactação (M4) do saco plástico (6) selado (SI) com dejetos (DH); e

e) mecanismo de recolhimento (M5) de uma determinada quantidade de sacos plásticos (6) selados (SI) e compactados (Cl).

2) "BACIA SANITÁRIA COM DESCARGA A SECO", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o mecanismo de reconhecimento (Ml) apresentar-se na forma de sensor de presença (7) ou outro inteligente instalado, preferivelmente na tampa (T).

3) "BACIA SANITÁRIA COM DESCARGA A SECO", de acordo com as reivindicações 1 e 2, caracterizado por o mecanismo de reconhecimento (Ml) quando do fechamento automático da tampa (T), até seu fim de curso, autorizar o mecanismo de revestimento (M2) a iniciar a liberação do saco plástico (6) com dejetos (DH) em relação ao assento (A), pelo rompimento deste em relação ao refil (8) instalado em compartimento (9) previsto na parte posterior da bacia (1).

4) "BACIA SANITÁRIA COM DESCARGA A SECO", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o mecanismo de selagem (M3) selar (SI) a boca do saco plástico (6) com os dejetos (DH). 5) "BACIA SANITÁRIA COM DESCARGA A SECO", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o mecanismo de compactação (M4) compreender pelo menos um compartimento (C2) formado por pelo menos duas comportas (10a) e (10b), sendo uma superior e outra inferior, ladeadas pela parede interna (P2) do vaso (4), sendo que em uma das paredes aloja um dispositivo de compactação (13).

6) "BACIA SANITÁRIA COM DESCARGA A SECO", de acordo com as reivindicações 1 e 5, caracterizado por o dispositivo de compactação (13) ser de termoselagem, vácuo ou outro adequado.

7) "BACIA SANITÁRIA COM DESCARGA A SECO", de acordo com as reivindicações 1, 5 e 6 caracterizado por o saco selado (6) alojado no mecanismo de compactação (M4), no estágio compactado (Cl), com a abertura da comporta inferior (10b) cair por gravidade no mecanismo de recolhimento (M5).

8) "BACIA SANITÁRIA COM DESCARGA A SECO", de acordo com as reivindicações 1, 5, 6 e 7 caracterizado por as comportas (10a) e (10b) serem confeccionadas na forma de diafragmas.

9) "BACIA SANITÁRIA COM DESCARGA A SECO", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o mecanismo de recolhimento (M5) apresentar-se na forma de gaveta (11) forrada por saco de lixo (LX).

10) "BACIA SANITÁRIA COM DESCARGA A SECO", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ser previsto um fio elétrico ou outro dispositivo adequado (12) responsável por queimar os gases proveniente dos dejetos (DH) durante o uso da bacia sanitária (1).

Description:
"BACIA SANITÁRIA COM DESCARGA A SECO".

CAMPO TÉCNICO DA I NVENÇÃO

[001] A presente patente invenção se refere a uma bacia sanitária com descarga a seco, mais especialmente de uma presente bacia sanitária que dispensa completamente o uso da água para lavagem da parte interna da mesma, uma vez que passa a incluir múltiplos mecanismos que, de forma automática e a cada utilização, reveste de material plástico destacável toda a parte interna da bacia, bem como sua borda e/ou assento para, ao final do uso, promover o ensacamento e compactação dos dejetos humanos para posterior descarte.

HISTÓRICO DA INVENÇÃO

[002] A água é um recurso natural limitado. A população aumenta dia a dia e as fontes de água doce de boa qualidade vêm diminuindo a um ritmo preocupante.

[003] O consumo de água de bacias sanitárias representa grande porcentagem do total de água consumida em residências, prédios comercias, entre outros e, portanto, possui grande potencial de economia de água. Os números são expressivos: em um prédio comercial, por exemplo, a água consumida nas descargas representa de 50% a 70% do consumo total do edifício. Nas residências, chega a 80% o uso das descargas para remoção de dejetos líquidos.

[004] Como é de amplo conhecimento, a bacia sanitária é um recipiente de formato anatómico que contém um poço de água destinado a receber os resíduos. Estes são removidos por um dispositivo interno mediante um fluxo de água.

[005] A energia hidrodinâmica utilizada no processo é provida por um dispositivo de descarga que supre a bacia sanitária com água em volume e velocidade adequados não apenas para a remoção dos resíduos depositados na bacia, mas, também, para conduzi-los pela tubulação de esgoto horizontal e vertical até chegar à rede pública ou a uma fossa séptica que fará o tratamento dos resíduos antes de devolvê-los à natureza.

[006] A norma brasileira aplicável NBR 15.097/04, elaborada tomando-se como balizamento técnico a norma norte-americana ASME A112.19.2M/03 (Vitreous China Plumbing Fixtures and Hydraulic Requirements for Water Closets and Urinais), fixa o limite máximo de consumo de água de 6 litros no aparelho, e estabelece também os requisitos e critérios destinados a avaliar o funcionamento da bacia sanitária.

[007] As bacias sanitárias comercializadas no mercado brasileiro e norteamericano são na sua grande maioria de ação sifônica. São poucos os modelos de bacia de ação por arraste disponíveis no Brasil, sendo um exemplo as bacias sanitárias de saída horizontal, recentemente introduzidas no mercado, cujo emprego deve crescer junto com o sistema construtivo denominado parede "dry-wall", para o qual foi particularmente desenvolvida e no qual a tubulação da instalação predial de esgoto não é embutida sob os pisos dos banheiros, dispensando o uso de pisos rebaixados.

[008] Entretanto, o esforço dos fabricantes de metais e louças sanitárias logrou desenvolver modelos que, mesmo quando combinados e instalados adequadamente, ainda buscam atender a norma de 6 litros por descarga, porém, poucos são os modelos que alcançam estes objetivos, o que leva crer que o consumo de água para limpeza de bacias sanitárias, mesmo com toda a preocupação atual, ainda é bastante elevado.

[009] Por outro lado, são conhecidas bacias sanitárias portáteis e/ou químicas, particularmente aplicadas ao uso em trailers, barcos, ônibus, em barracas de camping e outros locais. Um modelo conhecido é aquele composto de dois módulos acoplados. A parte de cima é a bacia. Ao redor está um tanque de água pura que pode ser misturada a um pouco de desinfetante. Uma bomba sanfonada manual injeta água para a descarga. A parte inferior é o tanque de detritos que deve ser tratado com 1/4 do vidro de produto de ação bactericida, um líquido azul, especial para o tratamento dos detritos, pois além da ação bactericida, ele transforma todo o detrito sólido em líquido.

[010] Outro tipo de sanitário portátil é aquele fixo em veículos de recreio, embarcações e veículos especiais que contam com um tanque de detritos (holding tank) ou uma tubulação de esgoto a ser acoplada em locais apropriados em estacionamentos de postos combustíveis ou local adequado. O tratamento do tanque de detritos é o mesmo do tanque descrito acima, mas com as devidas proporções do produto e da capacidade do tanque. Geralmente os trailers contam com uma abertura do tanque por uma alavanca manual. Já nos Motor-Homes, o tanque é equipado com uma comporta pneumática em que no veículo recolhido ao acostamento das estradas ou num lugar apropriado o motorista aciona a abertura e libera os detritos.

[011] Assim sendo, ainda que com pouca água, os tanques de retenção ou comportas devem ser esvaziados em instalações especiais preparadas para lidar com tais resíduos. A tarefa é desagradável o bastante para que alguns barqueiros, motoristas, campistas, fazendo, inclusive, com que muitas pessoas optem por evitar o uso destas bacias para evitar a tarefa desagradável de limpar os chamados tanques de retenção.

[012] Além disso, os tanques de retenção devem ser purgados e limpos e, para tanto, necessitam de produtos químicos para evitar a acumulação de bactérias e problemas de odor, representando custos.

DO ESTADO DA TÉCNICA

[013] Pesquisas sobre o tema revelaram alguns documentos de bacias sanitárias que atuam sem água porém, construtivamente são muito complexas, quer seja quanto a sua fabricação, quer quanto à sua manutenção, como por exemplo, o documento chinês CN 2808042 (Wang Y.) que mostra uma bacia sanitária composta de uma tampa, um assento, um corpo de vaso sanitário e uma bolsa reservatório para um saco plástico, o qual é liberado pela parte de trás do corpo da bacia sanitária e é fornecido com um tubo de escape que comunica-se com uma saída de ar. Um par de placas é disposta na abaixo do assento e aplicado na abertura do saco plástico e inclui uma zona de aperto no bocal do saco para vedação, remoção e substituição.

[014] Outro documento russo de n. RU 2225702 (Novitskij) que trata de uma bacia sanitária que depois do uso, a tampa deve ser fechada e pressionada sobre o assento de maneira a fazer com que um fecho magnético atue sobre um mecanismo que comanda a movimentação de um saco plástico alojado dentro de um recipiente rígido, permitindo que os dejetos fornecidos pelo usuário não se misturem a outros anteriores. O líquido (urina), a partir do resíduo processado, passa através de furos no saco e no dito recipiente, sendo armazenado num tanque inferior que pode ser drenado por um duto. [015] O documento norteamericano US2014208499 (Dry Flush LLC) trata de uma bacia sanitária que apresenta um dispositivo na forma de refil torcido passível de compreender até 10 compartimentos de material na forma de saco contínuo flexível de alumínio idealizado para reter em bolsas compartimentadas os resíduos introduzido através da abertura de recepção de resíduos da bacia sanitária. Um motor é fornecido na parte inferior e interna da bacia, onde é acoplada a outra parte do refil, o qual é responsável por destorcer a bolsa para posicioná-la apta a receber os dejetos e torcê- la novamente para isolar os dejetos de outro uso. Um ventilador é fornecido para a pressurização e / ou de uma despressurização interior do corpo da bacia sanitária.

[016] Como se verá mais adiante, o objeto da presente invenção constitui um refil com pelo menos 20 receptáculos para forração da parte interna da bacia de forma que, de forma automática, após o uso de cada receptáculo, é lacrado e despejado em compartimento inferior, permitindo seu descarte. Este objeto é bem mais simples de efetivação construtiva, instalação e manutenção, merecendo, pois, o amparo legal do privilégio requerido.

PROBLEMA TÉCNICO A SER RESOLVI DO

[017] Portanto, resta claro que ainda há enorme necessidade de se desenvolver bacias sanitárias aplicadas em instalações prediais, residenciais e até mesmo substituindo as bacias portáteis que eliminem, de vez, o consumo de água para a higienização e reuso da bacia sanitária, além do que.

[018] Observa-se, ainda, a necessidade de se desenvolver bacias sanitárias a seco que tenham custo baixo de produção e, principalmente, de manutenção por parte do usuário final, para que haja o pleno interesse em substituir os atuais sistemas hidrodinâmicos por sistemas que não utilizam água.

OBJETIVOS DA INVENÇÃO

[019] É, portanto, objetivo da presente invenção, apresentar uma bacia sanitária que não utiliza água para o trabalho de limpeza do recipiente após o uso.

[020] É outro objetivo desta invenção eliminar a necessidade de tubulação de esgoto e ou fossas, uma vez que todo os dejetos são ensacados e lacrados individualmente após cada uso e despejados num recipiente forrado por saco plástico, o qual, de tempos em tempos, deve ser extraído do recipiente, fechado e descartado como lixo orgânico comum.

[021] É outro objetivo prever que toda a forração do assento e do interior do recipiente, a cada utilização, seja feita de forma automática e com a tampa totalmente fechada, mantendo a bacia preparada para novo uso.

[022] Outro objetivo desta invenção é prever sensor de presença no conjunto de assento e tampa, uma vez que a tampa permanece fechada até que algum usuário aproxime-se para uso, quando então a tampa se abre automaticamente, expondo o saco plástico posicionado para o uso.

[023] É outro objetivo da presente invenção prever dispositivo de lacração automática do saco plástico com os dejetos, bem como a condução do mesmo a um recipiente preparado para o descarte.

[024] Outro objetivo desta invenção compreende melhorias ao usuário, o qual terá melhor higiene ao se sentar no assento, o qual deverá estar forrado por novo saco plástico proveniente de um refil a cada utilização.

DESCRIÇÃO DAS FIGU RAS

[025] A complementar a presente descrição de modo a obter uma melhor compreensão das características do presente invento e de acordo com uma preferencial realização prática do mesmo, acompanha a descrição, em anexo, um conjunto de organogramas, onde, de maneira exemplificada, embora não limitativa, se representou o seguinte:

A Figura 1 ilustra uma bacia sanitária com as características ora pleiteadas num estágio inicia, qual seja, a tampa fechada e sem o saco plástico instalado;

A figura 2 representa o segundo estágio inicial, onde, ainda com a tampa fechada, o refil é posicionado na borda do assento de maneira a compor uma lâmina central que acomoda-se no interior do corpo da bacia;

A figura 3 mostra uma vista lateral da bacia sanitária iniciando sua performance diante de um usuário, onde a tampa é aberta automaticamente, expondo o recipiente da bacia e o assento revestidos pelo saco plástico;

A figura 4 representa o saco plástico com os dejetos antes de ser lacrado; A figura 5 mostra o saco plástico com dejetos lacrado, sendo despejado no compartimento inferior da bacia sanitária, o qual é revestido com saco de lixo comum;

A figura 6 mostra o saco plástico com dejetos lacrado e compactado;

A Figura 7 representa o compartimento com os dejetos sendo retirado da bacia sanitária, permitindo que o saco de lixo seja fechado e descartado junto a lixo orgânico.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

[026] De acordo com as ilustrações, a presente invenção trata de uma nova "BACIA SANITÁRIA COM DESCARGA A SECO", mais precisamente uma bacia sanitária (1) do tipo confeccionada com corpo (2) provido de borda superior (3) e recipiente em forma de vaso (4), corpo (2) este que inclui um pedestal (5); a esta bacia sanitária acopla-se convencional assento (A) e tampa articulada (T); dita bacia sanitária foi desenvolvida para receber os dejetos humanos (DH) e descarta-los sem o uso de água.

[027] Segundo a presente invenção, a bacia sanitária (1) compreende múltiplos mecanismos automáticos que atuam de forma sincronizada, quais sejam: mecanismo de reconhecimento (Ml) de usuário em situação ausente ou presente, próximo à bacia (1); mecanismo de revestimento (M2) do assento (A) e/ou do vaso (4); mecanismo de selagem (M3) do saco plástico (6) com dejetos (DH), após o uso; mecanismo de compactação (M4) do saco plástico (6) selado (SI) com dejetos (DH) e mecanismo de recolhimento (M5) de uma determinada quantidade de sacos plásticos (6) selados (SI) e compactados (Cl).

[028] O mecanismo de reconhecimento (Ml) pode apresentar-se na forma de sensor de presença (7) ou outro inteligente instalado, preferivelmente na tampa (T), o qual é responsável por reconhecer a presença do usuário e abrir a tampa para o uso.

[029] Após o uso da bacia (1), o sensor (7) reconhece o afastamento do usuário, promovendo o fechamento automático da tampa (T), quando então, no seu fim de curso, inicia-se a liberação do saco plástico (6) com dejetos (DH) e demais descartes, como por exemplo, papel higiénico, em relação ao assento (A), pelo rompimento deste em relação ao refil (8) instalado em compartimento (9) previsto na parte posterior da bacia (1), onde encontra-se instalado o mecanismo de revestimento (M2).

[030] Rompido o saco plástico (6) com dejetos (DH) em relação ao assento (A) o mesmo é selado pelo mecanismo de selagem (M3) e inicia-se nova forração do assento (A) e vaso (4) através de novo saco plástico (6).

[031] O saco plástico (6) selado (SI) é conduzido ao mecanismo de compactação (M4) que, numa opção preferencial, compreende um compartimento (C2) formado por duas comportas (10a) e (10b), por exemplo, na forma de diafragmas, sendo uma superior e outra inferior, ladeadas pela parede interna (P2) do vaso (4), sendo que em uma das paredes aloja um dispositivo (13) que pode ser, por exemplo, de termoselagem, vácuo ou outro adequado.

[032] A comporta (10a), quando aberta, permite o acesso do saco selado (6) ao compartimento (C2) e quando fechada, permite o início da compactação do saco selado (6) por meio do mecanismo de compactação (M4). Terminada a compactação do saco selado (6) a comporta (10b) é aberta, permitindo que o saco selado (6), agora compactado (Cl), caia por gravidade no mecanismo de recolhimento (M5).

[033] Citado mecanismo de recolhimento (M5) apresenta-se na forma de gaveta (11) forrada por saco de lixo (LX), o qual, após determinado tempo de uso é extraído da gaveta, fechado e descartado em lixo orgânico.

[034] O tempo idealizado entre a selagem (SI) e o descarte do saco selado e compactado (Cl) é de aproximadamente 12 segundos.

[035] Todo o trabalho dos mecanismos são realizados com a tampa (T) fechada e a mesma permanecerá fechada até que o mecanismo de reconhecimento (Ml) detecte a aproximação do próximo usuário. Isto se dá para evitar que a bacia sanitária (1) seja utilizada sem estar preparada para tal.

[036] A tampa (T), numa opção construtiva, é subdividida em duas partes. Ao levantar a parte anterior da tampa, o estojo ou compartimento (9) com refil (8), colocado na parte posterior da tampa permanece apto para que, quando do fechamento da parte anterior da tampa, inicie seu deslocamento em direção ao assento (A) e ao vaso (4). [037] Durante a permanência e a utilização da bacia sanitária (1) é previsto um fio elétrico ou outro dispositivo adequado (12) responsável por queimar os gases proveniente dos dejetos (DH), visando colaborar para um ambiente inodoro.

[038] É certo que quando o presente invento for colocado em pratica, poderão ser introduzidas modificações no que se refere a certos detalhes de construção e forma, sem que isso implique afastar-se dos princípios fundamentais que estão claramente substanciados no quadro reivindicatório, ficando assim entendido que a terminologia empregada não teve a finalidade de limitação.