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Patent Searching and Data


Title:
IMPROVEMENT TO A SOLUTION AND A METHOD FOR TREATING AND PRESERVING VEGETABLES AND MUSHROOMS FOR HUMAN CONSUMPTION, AND FLOWERS AND PLANTS IN GENERAL, BOTH SUITABLE AND UNSUITABLE FOR HUMAN CONSUMPTION
Document Type and Number:
WIPO Patent Application WO/2016/070253
Kind Code:
A1
Abstract:
The present abstract relates to a patent application to a solution and to a method for treating and preserving vegetables and mushrooms for human consumption, and flowers and plants in general, both suitable and unsuitable for human consumption, pertaining to the field of means for processing fruit, vegetables, mushrooms and the like in their natural, non-processed or minimally processed state, both suitable and unsuitable for human consumption; the solution is an ascorbic acid solution with antioxidant activity in a proportion of 0.2% to 3.0%, and having a pH of 4.0 to 4.7, or is an antioxidant, bactericide and fungicide solution of ascorbic acid in a proportion of 0.2% to 40.0% and having a pH of 4.0 to 7.0, the method being implemented through immersion or spraying.

Inventors:
BOB ROSEANE CRISTINA (BR)
Application Number:
PCT/BR2015/000167
Publication Date:
May 12, 2016
Filing Date:
October 27, 2015
Export Citation:
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Assignee:
BOB ROSEANE CRISTINA (BR)
QUEIROZ EDMILSON FAUSTO DE (BR)
International Classes:
A23B7/154; A23L3/3481
Domestic Patent References:
WO2015142303A12015-09-24
Foreign References:
BR9812271A2000-07-18
FR2663198A11991-12-20
EP0366248A21990-05-02
BR9906834A2000-10-17
Other References:
LIMA, L.C .; ET AL.: "Efeito do ácido ascórbico em melões 'orange fresh' minimamente processados", ALIMENTOS E NUTRIÇÃO, vol. 22, no. 3, 2011, pages 291 - 299
Attorney, Agent or Firm:
PIENEGONDA, MOREIRA & ASSOCIADOS LTDA (ATHOS MARCAS E PATENTES) (BR)
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Claims:
REIVINDICAÇÕES

1 ) - "SOLUÇÃO PARA TRATAMENTO DE VEGETAIS PARA CONSUMO HUMANO", estes podendo ser hortaliças e frutas, particu¬ larmente, fornecidos "in-natura" e "minimamente processados", ca¬ racterizado por Solução de Ácido Ascórbico de fórmula química C6H806 em proporção e pH para ter função antioxidante.

2) - "SOLUÇÃO PARA TRATAMENTO DE VEGETAIS PARA CONSUMO HUMANO", de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado por Solução antioxidante de Ácido Ascórbico 0,2% a 3,0%, pH 4,0 a 4,7.

3) - "SOLUÇÃO PARA TRATAMENTO DE VEGETAIS PARA CONSUMO HUMANO", de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado por Solução antioxidante de Ácido Ascórbico com proporção quantitativa determinada em função do vegetal e de suas condições de conservação, armazenamento, transporte, embalagem e de exposição no ponto de vendas.

4) - "MÉTODO PARA TRATAMENTO DE VEGETAIS PARA CONSUMO HUMANO", realizado com a solução das reivindicações 1 a 3 caracterizado por prever etapa de tratamento de antioxidação u- sando Solução de Ácido Ascórbico.

5) - "MÉTODO PARA TRATAMENTO DE VEGETAIS PARA CONSUMO HUMANO", de acordo com a reivindicação 4 caracterizado por usar Solução antioxidante de Ácido Ascórbico 0,2% a 3,0%, pH 4,0 a 4,7.

6) - "MÉTODO PARA TRATAMENTO DE VEGETAIS PARA CONSUMO HUMANO", de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado por Solução antioxidante de Ácido Ascórbico com proporção quantitativa determinada em função do vegetal e de suas condições de conservação, armazenamento, transporte, embalagem e de exposição no ponto de vendas.

7) - "MÉTODO PARA TRATAMENTO DE VEGETAIS PARA CONSUMO HUMANO" de acordo com as reivindicações 4 ou 5 ou 6, compreendendo as etapas de: lavagem; sanitização; centrifugação para retirada mecânica de água das hortaliças e frutas; embalagem em filme com baixa permeabilidade ao oxigénio; e manutenção em temperatura de 2 a 89C, sendo a temperatura ótima de 2 a 4CQ , caracterizado por prever, antes da etapa de centrifugação, etapa de antioxidação por imersão das hortaliças e frutas na Solução antioxidante de Ácido Ascórbico de 1 a 5 minutos.

8) - "SOLUÇÃO PARA TRATAMENTO E PRESERVAÇÃO DE VEGETAIS, COGUMELOS, FLORES E PLANTAS EM GERAL PRÓPRIOS OU NÃO PARA CONSUMO HUMANO", ditos vegetais fornecidos "in natura" "não processados" ou "in natura" "minimamente processados", caracterizado por ser Solução de Ácido Ascórbico de fórmula química C6H806! em proporção e com pH para ter função antioxidante, bactericida e fungicida.

9) - "SOLUÇÃO PARA TRATAMENTO E PRESERVAÇÃO DE VEGETAIS, COGUMELOS, FLORES E PLANTAS EM GERAL PRÓPRIOS OU NÃO PARA CONSUMO HUMANO", de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por Solução antioxidante, bactericida e fungicida de Ácido Ascórbico 0,2% a 40,0% e pH menor que 7,0, usada na pré ou no pós colheita, em vegetais a serem fornecidos "in natura" "não processados".

10) - "SOLUÇÃO PARA TRATAMENTO E PRESERVAÇÃO DE VEGETAIS, COGUMELOS, FLORES E PLANTAS EM GERAL PRÓPRIOS OU NÃO PARA CONSUMO HUMANO", de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por Solução antioxidante, bactericida e fungicida de Ácido Ascórbico 0,2% a 10,0% e pH 4,0 a 4,7 u- sada em vegetais a serem fornecidos "in natura" "minimamente processados".

1 1 ) - "SOLUÇÃO PARA TRATAMENTO E PRESERVAÇÃO DE VEGETAIS, COGUMELOS, FLORES E PLANTAS EM GERAL PRÓPRIOS OU NÃO PARA CONSUMO HUMANO", de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por Solução de Ácido Ascórbico com proporção quantitativa determinada em função do vegeta! e de suas condições de conservação, armazenamento, transporte, embalagem e de exposição no ponto de vendas.

12) - "MÉTODO PÁRA TRATAMENTO E PRESERVAÇÃO DE VEGETAIS, COGUMELOS, FLORES E PLANTAS EM GERAL PRÓPRIOS OU NÃO PARA CONSUMO HUMANO", realizado com a solução das reivindicações 8 a 11 , caracterizado por prever etapa de tratamento antioxidante contra oxidação dos vegetais e bactericida e fungicida contra o crescimento de microrganismos patogênicos e/ou deteriorantes dos vegetais usando Solução de Ácido Ascórbico de fórmula química C6H806 em proporção e com pH adequados e com formas de aplicação adequadas.

13) -"MÉTODO PARA TRATAMENTO E PRESERVAÇÃO DE VEGETAIS, COGUMELOS, FLORES E PLANTAS EM GERAL PRÓPRIOS OU NÃO PARA CONSUMO HUMANO", de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por prever Solução de Ácido Ascórbico 0,2% a 40,0% e pH menor que 7,0 usada com função de antio- xidante, bactericida e fungicida em vegetais a serem fornecidos "in natura" "não processados".

14) -"MÉTODO PARA TRATAMENTO E PRESERVAÇÃO DE VEGETAIS, COGUMELOS, FLORES E PLANTAS EM GERAL PRÓPRIOS OU NÃO PARA CONSUMO HUMANO", de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por prever Solução de Ácido Ascórbico 0,2% a 10,0% e pH 4,0 a 4,7 usada com função de antioxidante, bactericida e fungicida em vegetais a serem fornecidos "in natura" "minimamente processados".

15) - "MÉTODO PARA TRATAMENTO E PRESERVAÇÃO DE VEGETAIS, COGUMELOS, FLORES E PLANTAS EM GERAL PRÓPRIOS OU NÃO PARA CONSUMO HUMANO", de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado por ser realizado na pré- colheita por pulverização e na pós-colheita por pulverização ou i- mersão em vegetais a serem fornecidos "in natura" "não processados" ou "in natura" "minimamente processados".

16) -"MÉTODO PARA TRATAMENTO E PRESERVAÇÃO DE VEGETAIS, COGUMELOS, FLORES E PLANTAS EM GERAL PRÓPRIOS OU NÃO PARA CONSUMO HUMANO", de acordo com a reivindicação 12 ou 14, que faz parte de processamento de vegetais a serem fornecidos "in natura" "minimamente processados", dito processamento compreendido pelas etapas de: lavagem; sanitiza- ção; centrifugação para retirada mecânica de água das hortaliças e frutas ou cogumelos; embalagem em filme com baixa permeabilidade ao oxigénio; e manutenção em temperatura de 2 a 8SC, sendo a temperatura ótima de 2 a 4CS , caracterizado por prever, antes da etapa de centrifugação, etapa antioxidante, bactericida e fungicida por imersão das hortaliças, frutas ou cogumelos na Solução de Ácido Ascórbico por tempo de 1 a 5 minutos.

Description:
"APERFEIÇOAMENTO EM SOLUÇÃO E MÉTODO PARA O TRA ¬ TAMENTO E PRESERVAÇÃO DE VEGETAIS E COGUMELOS PARA CONSUMO HUMANO E DE FLORES E PLANTAS EM GE ¬ RAL, PRÓPRIAS OU NÃO PARA CONSUMO HUMANO"

[1] INTRODUÇÃO - O presente relatório descritivo refere-se a um pedido de patente de invenção para solução e método para tratamento e preservação de vegetais, cogumelos, flores e plantas em geral, próprios ou não para consumo humano, pertencentes ao campo dos meios de processamento de frutos, hortaliças, cogumelos e similares fornecidos ao natural, "in natura", "não processados" ou "minimamente processados", e destinados ou não para consumo humano; dita solução e método para atuação antioxidante ou antioxidante, bactericida e fungicida.

[2] ESTADO DA TÉCNICA - Um item importante na dieta de humanos são os vegetais, como hortaliças e frutos. Esses produtos normalmente são produzidos em locais distantes dos grandes centros consumidores, como o campo, "cinturão verde" e outros.

[3] Em uma forma mais tradicional de fornecimento desses produtos "in natura", eles chegam aos consumidores através de uma logística, que, suscintamente, pode ser descrita como: plantio, colheita, transporte para centros de distribuição, armazenamento nos centros de distribuição e/ou transporte para os pontos de venda ao consumidor (supermercados, sacolões, feiras livres) e venda ao consumidor ou transporte para estabelecimentos comerciais especializados em vendas de refeições, como restaurantes, lanchonetes, bares e similares. Nessa forma de fornecimento, os produtos não sofrem tratamento, a não ser alguma lavagem para retirada de suji- dades. Para efeito deste relatório esses produtos passam a ser de ¬ signados, portanto, como produtos vegetais fornecidos "in natura" "não processados".

[4] Por outro lado, seguindo uma tendência mundial e favorecida pelo cenário atual das famílias brasileiras, que estão significativamente com um maior número de mulheres no mercado de trabalho, o que se reflete numa incessante busca por praticidade e rapidez no preparo e/ou consumo dos alimentos, aliada à melhoria do poder aquisitivo dos consumidores, tem aumentado a busca por alimentos saudáveis, práticos e prontos para o consumo. Esse mercado é denominado no Brasil: "Frutos e hortaliças prontos para o consumo", sendo que nos EUA e Europa é denominado IV Gama.

[5] Esses produtos chegam ao consumo através de logística que, após o plantio e colheita, pode ser descrita suscintamente como: recepção da matéria-prima; pré-seleção e classificação; resfriamento rápido; lavagem; retirada de partes não conformes (sementes, talos, entre outros), processos culinários (cortar, ralar, entre outros) sanitização; enxague; centrifugação; pesagem e embalagem; etiquetagem; armazenamento refrigerado; e distribuição.

[6] Nessa forma de fornecimento, portanto, os produtos sofrem tratamento. Para efeito deste relatório esses produtos passam a ser designados, portanto, como produtos vegetais fornecidos "in natura", "minimamente processados".

[7] Usando corretamente essa logística de processamento, armazenamento e distribuição "in natura", "minimamente processados", o "Shelf Life" (validade) do produto é sensivelmente aumentado variando de 10 a 60 dias dependendo do produto. Isso representa van- tagens para os estabelecimentos de venda direta para o consumidor final, vantagens para este e, de uma maneira mais ampla, para o sistema de abastecimento como um todo.

[8] Por outro lado, usando essa logística de distribuição, o produto chega às mãos do consumidor final, acondicionado, sanitizado, pronto para o consumo e para receber ou não os preparos finais, como cozimento e/ou mistura de ingredientes como temperos e outros.

[9] O processamento mínimo de vegetais é uma opção tecnológica para fornecer produtos práticos, prontos para o consumo, com segurança alimentar, e que atendam às expectativas do consumidor quanto à qualidade no seu sentido mais amplo, e, sobretudo, aos aspectos relacionados aos atributos visuais.

[10] Todavia, a manutenção da cor nos vegetais "in natura" "minimamente processados" representa aspecto crítico em razão da maioria deles ser susceptível ao escurecimento enzimático, o qual deve ser controlado para evitar prejuízos sensoriais e nutricionais.

[11] De fato, um fenómeno natural que ocorre com esses produtos e que é particularmente indesejável nos processos de venda de tipo "in-natura" 'minimamente processado", é o da oxidação. Dentro de certos níveis mínimos, a oxidação pode não comprometer ou comprometer minimamente a qualidade do produto. Mas quando esse fenómeno ocorre à aparência deste produto é afetada de maneira irreversível, comprometendo drasticamente o seu valor comercial e consequentemente provocando o seu descarte e prejuízos económicos representativos.

[12] De modo que para atender às necessidades de processamen- to, como acima descritos, principalmente necessidade relacionada com aceitação visual já em nível do consumidor e "Shelf Life" (validade) há interesse na manutenção das boas condições e aparência do produto por tempo o mais longo possível.

[13] Assim, tem sido pesquisado exaustivamente como obter mei ¬ os mais seguros e eficazes de combate contra a oxidação de hortaliças e frutas, particularmente quando estes são fornecidos ao mercado "in natura" e "minimamente processadosVProntos para o Consumo.

[14] ARAÚJO (1999) reitera que poucos métodos são utilizados pela indústria de alimentos contra o escurecimento enzimático porque geralmente levam ao aparecimento de "sabor" desagradável.

[15] Constatou-se ainda que outros inconvenientes podem atacar os vegetais, sejam fornecidos "in natura" "não processados" ou "in natura" "minimamente processados", dentre os quais o crescimento de microrganismos patogênicos e/ou deteriorantes que comprometem a qualidade do vegetal.

[16] Tais inconvenientes de oxidação, crescimento de microrganismos patogênicos e/ou deteriorantes ocorrem em vegetais para consumo humano e em vegetais em geral não necessariamente para consumo humano, como flores e em cogumelos.

[17] OBJETIVOS DA INVENÇÃO - Assim, um objetivo da invenção é prover solução e método antioxidante, eficientes contra o escurecimento enzimático de vegetais fornecidos "in natura" "minimamente processados" para consumo humano.

[18] Outro objetivo é prover solução e método que proporcionam melhorias na atuação antioxidante e adicionalmente atuação fungi- cida e bactericida em vegetais fornecidos "in natura" "não processados" ou "in natura" "minimamente processados" e cogumelos para consumo humano.

[19] Outro objetivo é prover solução e método com àtuação antioxidante, fungicida e bactericida usados em vegetais em geral não necessariamente para consumo humano, como flores e plantas em geral.

[20] DESCRIÇÃO. DA INVENÇÃO - Já é conhecida a atuação eficiente e segura, dentre outras, antioxidante do ácido ascórbico (Vitamina C), formula química C 6 H 8 0 6 , quando, em dosagens prescritas, é, de alguma forma, ingerido por humanos.

[21] A partir desse conhecimento do estado da técnica e levando em conta que o ácido ascórbico é um produto natural sendo um sólido cristalino de cor branca, inodoro, hidrossolúvel e comprovadamente seguro para o consumo de humanos, os inventores passaram a pesquisar a eficiência do seu uso com a função antioxidante pós-processamento de vegetais em concentrações e pH que não comprometessem as características sensoriais das hortaliças e frutas, particularmente para aplicação nesses vegetais quando levados ao mercado consumidor "in natura", "minimamente processados" prontos para o consumo.

[22] Dentro disso, após vários experimentos, os inventores chegaram a um antioxidante útil para vegetais, "in natura", "minimamente processados" compreendido essencialmente por Solução de Ácido Ascórbico de 0,2% a 3,0%, pH 4,0 a 4,7, não alterando sabor, textura, não promovendo a toxidez além de enriquecer o alimento com Vitamina C. [23] O método de tratamento antioxidante de vegetais para consumo humano realizado com o antioxidante compreendido por Solução de Ácido Ascórbico 0,2% a 3,0%, pH 4,0 a 4,7 compreende substancialmente a imersão de hortaliças e frutas nesta solução por 1 a 5 minutos, sem necessidade de enxague. É importante ressaltar que a imersão dos vegetais nessa solução deve ser a última Etapa antes da centrifugação (retirada mecânica de água das hortaliças e frutas provenientes dos processos de lavagem, sanitização e imersão em solução antioxidante). O produto deve ser embalado em filmes com baixa permeabilidade ao oxigénio, e mantido em temperatura de 2 a 8 Q C, sendo a temperatura ótima de 2 a 4C S .

[24] O Antioxidante para vegetais "in-natura", "minimamente processados", composto por Solução de Ácido Ascórbico de 0,2% a 3,0%, pH 4,0 a 4,7 não compromete as características do vegetal.

[25] Testes práticos realizados no ano de 2013 com frutas e hortaliças "in natura", "minimamente processados" cortadas e picadas pós-processos de higienização validou a solução de ácido ascórbico e, portanto o procedimento.

[26] O "Shelf Life" (validade) de vegetais para consumo humano tratados com o presente antioxidante foi sensivelmente aumentado por preservação das características sensoriais e textura do produto.

[27] Teste realizado com amostras de vegetais tratados e não tratados com solução de ácido ascórbico demonstram que os vegetais tratados com a referida solução reduziram a oxidação significativamente ao percentual de 0 a 5% quando comparados a 100% quando não tratados com solução antioxidante.

[28] O uso do antioxidante à base de Solução de Ácido Ascórbico 0,2% a 3,0%, pH 4,0 a 4,7 nâo compromete as características de aparência, sabor e outras dos vegetais. Foram realizados testes sensoriais o qual não houve alteração.

[29] Partindo dos conhecimentos do estado da técnica e dos proporcionados pela solução e método antioxidante, acima descritos, os inventores passaram a pesquisar a eficiência do uso da solução em concentrações e pH com a função usual melhorada de antioxidante e adicionalmente como bactericida e fungicida, tais que não comprometam as características sensoriais, nutricionais e outras dos produtos. A pesquisa foi realizada:

[30] 1 ) - Em hortaliças, frutas e cogumelos para consumo humano a serem fornecidos "in natura" "minimamente processados"; e

[31] 2) - Na pré e/ou pós colheita de hortaliças, frutas, cogumelos, flores e plantas em geral para consumo humano ou não necessariamente humano a serem fornecidos "in natura" "não processados".

[32] Assim, após vários experimentos, os inventores chegaram a um antioxidante, fungicida e bactericida útil para vegetais a serem fornecidos "in natura" e "não processados" e para ser usado no pré e/ou pós colheita compreendido, essencialmente: por Solução de Ácido Ascórbico de 0,2% a 40,0% e pH menor que 7,0, a qual não promove toxidez e não altera o sabor e textura do produto.

[33] Os inventores chegaram também a um antioxidante, fungicida e bactericida útil para vegetais a serem fornecidos "in natura" "minimamente processados" compreendido essencialmente: por Solução de Ácido Ascórbico de 0,2% a 10,0% e pH 4,0 a 4,7, que não altera o sabor, textura e não promove toxidez, além de enriquecer o alimento com Vitamina C. [34] O método de tratamento antioxidante, bactericida e fungicida de vegetais próprios ou não para consumo humano realizado com o antioxidante, fungicida e bactericida compreendido por Solução de Ácido Ascórbico 0,2% a 40,0% e pH menor que 7,0, compreende substancialmente, na pré-colheita, a pulverização e no pós-colheita a pulverização ou imersão dos vegetais com a solução, sendo que no caso da imersão esta é feita por período de 1 a 5 minutos, sem necessidade de enxague.

[35] O método de tratamento antioxidante, fungicida e bactericida de vegetais para consumo humano realizado com o antioxidante, fungicida e bactericida compreendido por Solução de Ácido Ascórbico 0,2% a 10,0% pH 4,0 a 4,7, compreende substancialmente a imersão de vegetais para o consumo humano nesta solução pelo período 1 a 5 minutos, sem necessidade de enxague. É importante ressaltar que a imersão dos vegetais nessa solução deve ser a última etapa antes da centrifugação (retirada mecânica de água das hortaliças e frutas provenientes dos processos de lavagem, saniti- zação e imersão em solução antioxidante). O produto é embalado em filmes com baixa permeabilidade ao oxigénio, e mantido em temperatura de 2 a 8 e C, sendo a temperatura ótima de 2 a 4C 2 .

[36] O antioxidante, fungicida e bactericida para vegetais "ín- natura" a serem fornecidos "não processados" e aplicados no pré e/ou pós colheita, composto por Solução de Ácido Ascórbico de 0,2% a 40,0%, não compromete as características do vegetal.

[37] O antioxidante fungicida e bactericida para vegetais "in- natura" e "minimamente processados", composto por Solução de Ácido Ascórbico de 0,2% a 10,0%, da mesma forma também não compromete as características do vegetal.

[38] O "Sheif Life" (validade) de vegetais para consumo humano tratados com o presente antioxidante, fungicida e bactericida foi sensivelmente aumentado por preservação das características sensoriais e textura do produto e inibição do crescimento e/ou proliferação de microrganismos patogênicos e/ou deteriorantes.

[39] Teste realizado com amostras de vegetais tratados e não tratados com solução de ácido ascórbico demonstram que os vegetais tratados com a referida solução reduziram a oxidação significativamente ao percentual de 50 a 99 %, dependendo do vegetal quando comparados a 100,0 % quando não tratados com solução antioxidante.

[40] O uso do antioxidante, bactericida e fungicida à base de Solução de Ácido Ascórbico 0,2% a 40,0% em vegetais a serem fornecidos "in natura" e "não processados" e antioxidante, bactericida e fungicida à base de Solução de Ácido Ascórbico 0,2% a 10,0% em vegetais a serem fornecidos "in natura" "minimamente processados" não compromete as características de aparência, sabor, uma vez que são aplicados com a casca e posteriormente serão higienizados. Foram realizados testes sensoriais nos quais não houve alteração.

[41] Dentro das soluções básicas acima descritas, pleiteia-se que a solução para tratamento e preservação de vegetais para consumo de humanos ou não própria para consumo humano, objeto do presente pedido de patente, possa apresentar variações qualitativa e quantitativa sem que fuja do âmbito de proteção solicitado.

[42] Dentro disso, pieiteia-se que o antioxidante ou , o antioxidante, bactericida e fungicida à base de solução de Ácido Ascórbico possa ter características qualitativa e quantitativa determinada em função do tipo de vegetal a ser processado e do tempo transcorrido de sua colheita e/ou de seu estado de conservação e/ou da embalagem que o acondicionará e/ou condições de armazenamento, transporte e exposição nos pontos de vendas e/ou local do ponto de vendas e/ou outros parâmetros que possam atuar na oxidação e/ou contaminação do produto.

[43] Resumindo, a invenção compreende:

[44] - Solução de Ácido Ascórbico de 0,2% a 3,0%, pH 4,0 a 4,7, útil como antioxidante para evitar o escurecimento enzimático de vegetais, cogumelos e outros, fornecidos "in natura", "minimamente processados", para consumo humano.

[45] - Método de tratamento antioxidante para evitar o escurecimento enzimático de vegetais, cogumelos e outros, fornecidos "in natura", "minimamente processados", para consumo humano compreendendo substancialmente Etapa de imersão dos vegetais ou cogumelos e outros em solução de Ácido Ascórbico de 0,2% a 3,0%, pH 4,0 a 4,7, por 1 a 5 minutos, sem necessidade de enxa- gue; dita Etapa realizada antes da Etapa de centrifugação em um processo de tratamento para vegetais e similares fornecidos "in natura", "minimamente processados" para consumo humano.

[46] - Solução de Ácido Ascórbico de 0,2% a 40,0% e pH menor que 7,0 útil como antioxidante, fungicida e bactericida para evitar o escurecimento enzimático e inibir o crescimento e/ou proliferação de microrganismos patogênicos e/ou deteriorantes em vegetais, co ¬ gumelos ou outros para consumo humano ou flores e vegetais em geral, próprios ou não para consumo humano, fornecidos "ih natura" e "não processados".

[47] - Método de tratamento antioxidante, bactericida e fungicida de vegetais, cogumelos ou outros para consumo humano ou flores e vegetais em geral, próprios ou não para consumo humano, forne ¬ cidos η natura" e "não processados", realizado com a Solução antioxidante, fungicida e bactericida de Ácido Ascórbico a 0,2% a 40,0% e pH menor que 7,0 compreendido por Etapa realizada na pré-colheita por pulverização e/ou Etapa realizada no pós-colheita por pulverização ou imersão dos vegetais ou outros na solução, neste caso por período de 1 a 5 minutos, sem necessidade de en- xague.

[48] - Solução de Ácido Ascórbico de 0,2% a 10,0% e pH 4,0 a 4,7 útil como antioxidante, fungicida e bactericida para vegetais, cogumelos e outros para consumo humano fornecidos "in natura" "minimamente processados".

[49] - Método de tratamento antioxidante, fungicida e bactericida de vegetais, cogumelos e outros para consumo humano fornecidos "in natura" "minimamente processados" compreendido substancialmente por Etapa de imersão dos vegetais ou outros na Solução de Ácido Ascórbico de 0,2% a 10,0% e pH 4,0 a 4,7 pelo período 1 a 5 minutos, sem necessidade de enxague, dita Etapa realizada antes da Etapa de centrifugação em um processo de tratamento para vegetais e similares fornecidos "in natura", "minimamente processados" para consumo humano.