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REIVINDICAÇÕES Um processo industriai ç en à® ser . realizado a partir de miceta ou melaço de soja, provenientes da produção de concentrado proteico: cie soja, sendo a ícefa cie soja (Mi) ou (M2) enviada para ura trocador de calor (TC* 01 para obter temperatura (Tl) entre 10 e WC, se ndo a nd (Ml), ou (M2) na temperatura ÍT1) enviada em seguida para etapa remoção de impurezas por meio de centrifugação (CT-01) ou por melo de um filtro prensa ou filtro cesto rotativo ou tanque de ecantação, onde n referida etapa de remoção de impurezas são obtida duas correntes:: uma corrente: (11) composta por impurezas mais farelos multo finos e outra corrente de micela centrífugada (MC); a referida micela centrífugada (MC) é então enviada para outro trocador de calor■ÍTC-02-):.para obter uma temperatura (12) entre 10 e WO, em seguida é enviada para o trocador de calor (TC-03) para obter urna. temperatura (T3) entre 10 e §€¾ seguindo então para etapa de centrifugação CT-02), onde sâo obtidas três correntes de saída: goma limpa çoníendo solução de etanol ( L), roieeia degomada (MD) e Impurezas mais farelos finos: contendo soluç o: de etanol (12); sendo a go a: limpa : (GL) enviada para um tanqu de mistura (T -01 , onde serão adicionada de 1 a :2Q¾ de ácido graxo (AG) proveniente do: anque: {TQ-Q3 e de 1 a 40 de óleo de soja (OS) proveniente do tangue (TQ-0Z),. ess& mistura (MT) é homogenei ada em um tan ue . d½ mistura (Tfel¾1) e segue para um seme dor de Lecitina continuo: ou em batelada (SL-Q1), uma corrente de gases hidro alcoólicos: (GH) é formada durante a secagem da mistura, a corrente (GH) é enviada para. três condensadores em série (CD-01I é 03 ob endo-se uma corrente' liquida; (LH que: segue para o tanque (TGM31), após deixa o secador (SL-01) â Lecitina :quente {LQ com íernperatura (T5) entre 50. e 1QQ¾, segue para resfriador de íe lina RL~0.f o nde devera obte uma temperatura (TB) entre iô e 60 .essa' Lecitina fr ia (LP) segue então para. outro anque ú& mistura (TSVI-02}, ond será realizado o acerto final dos parâmetros de qualidade d® Lecitina acabada adicionando-se mais: acido! graxo e: . óleo de s ja^ após Q referido: acerto ; de qualidade fina! a Lecitina de Soja Fluída' {LA}: rov ni t& -dp melaço está pronta: para seguir para os tàéqye de ár?n$^hamôn (TG-#1}Ç {T®-92}, fTCMfô), (TQ-Q4), ) O processo industrial, de acord com a reivindicação ! caracterizado paio fato da micela ser obtida na saída extrator i áí} onde possui de 2 10% sólidos, ou na saída do- primeiro conjunto de evaporadores onde possui de 5 a 20% de sólidos, sendo enviada em seguida para © processo,. } O processo industria!,, de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado paio fato da limpeza- da goma ser proporcionada através da limpeza da micela (Ml) ou-{M2)5sendo preciso - ara tanto ..enviar â micela CM1) ou: para am trocador de calor {TC-01 ) e, em seguida, enviar a etapa d centrifugação (CT-01). | O processo industriai,: de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado pelo fato d a etapa de centrifugação (CT-01) gerar uma corrente principal dê micela limpa centrifugada (MC) e uma corrente segundaria '(li') composta por impurezas mais farelos finos.: I O processo indostriaL: de acordo com a ffii«nd oação 1, m^ ^ pm fato de a corrente (MC). ser en i da:. ara- um trocador de calor■{ Ç.-õ.2): . fim de se obter uma temperatura (T2J entre- 10 e 90 X' s em seguida para urna trocador de calor (TG~Q3) a fim de també se obter uma temperatura 13 entre tO e:90 ... Ό processo .industriai, de acordo com a reivindicação 1. , . caraeterizad o pelo fato de a corrente de micela; centrifugada e Impa. (MC) proporcionar a separação defuma goma limpa (QL) , para tanto a micela Impa Gent fugada. (1Q após passar pelos trocadores de calor : {TG~Q2) e (TC-Q3 obtendo temperatura (T3) entre 10 e- 50 C, devera :ser enviada pára a etapa de centrifugação: (CI-02) para separação da Goma Limpa (GL). 7) 0 processo .fe&jgrig, de acordo com a reivindicação 1 , caras rí^ do TCIO fato que a e a, de cenirfogaçãQ OT-Q2) gera r: três ;oorr r^ príncíps ':{í3L|:;í¾5n-.erfd!& os fosfoi!pidios: limpos, material, prinia' rincipal para. obtenção de; lecitina d© Soja e: duas correntes segundarias, senda lima corrente (12) composta por impurezas mais farelos finos e outra a corrente de mfcela degornada (MD), composta petos açocares solúveis removidos no processo de produção de SPC mais sóluçjo hidro alcoólica . 8) O processo industrial da acordo com a reivindicação 1» caracterizado gelo fato de que após: a etapa de centrifugação {ÇT-02} ê obtida uma goma limpa separada (Gt)s rica em fosfollpídlos ( corrente principal deste processo, 9) O process industriai de acordo com a reivindicação 1., caracterizado pelo fato; de que apôs a etapa de centrifugação '(CT-02) a correnle de goma limpa separada (GL), é enviada para um tanque de mistura {TBH-Ô1}( onde serão adicionada.de í até 20 % de ácido graxo |®} proveniente do tanque (TQ-03) e e 1 até 40 % de óleo■ de soj (DS:)5 proveniente do "tanque (TQ-Ô2), o ertdo-sè assim ama corrente de mistura {MT}, 10 O processo industrial , de: acordo c m . a eivindicação 1 s caracter¾¾dio pelo Igto da, secagem da mistura (MT ser realizada: a vácuo, de tô .300 . rríHG de pressão absoluta, em temperaturas de 40 a 130 "C, em secadores contínuos ou: descontirauos, com tempos de residência de 1 a 4 minutos ou dê 60 a 240 minut s respectivamente, onde sé- diminui a umíd de da mistura de. goma mais acido graxó mais óleo de : soja |ΜΤ) de 40 a 60% para valores inferiores a 1 ,0%· de umidade». mais preferencialmente valores entre.0>2 e 0,5% de: ymidàde, 11) O: processo induistrial, de acordo corn reivindicação 1, caracterizado p^o fato da corrente (11 ), preferencialmente, ser dosada em qualquer parte: do processo de concentrado proteico: de sofá anterior ao ulpamento de dessòlveníizaçâo, sehdd a corrent (11) misturada ao concentrado, proteic de soja e enviados juntos para: dessotenfeador, 12} O processo inçlusíríal, de acordo mm a:;re v n çaç§Q 1 , Garacterkafe p¾io da corrente: compost por impurezas mais farelos multo finos (II ) ser um resíduo da limeeia da mieefa e poder ser enviada, novamente para .o processo de obtenção de ooocentracf proteico de soja. 13} O processo industriai, de acordo com a reivindicação 1 , e¾r¾c¾er izadto pejo da corrente (11 ) poder ser dosada no próprio: extratot ou n s prensas ou nos dessolventizadotQu em qualquer um .dos : transportadores que alimentem' UM desses equipamentos. 14} O processo industriai, de acordo com a, reivindicação 1 , camctefedo pio fato ele mm apôs etapa efe centrifugação {CT-0 ) a corrente com Impureza mais farelos finos (í 2) segue junto com a corrente de impurezas mais farelos finos (11 ), as quais podem ser dosadas em qual uer parte do processo de concentrado proteico de soja, anterior ao processo de: dessotvênti∑açi.o. 15} © processo industriai, de acordo com a reivindicação 1 , oaracter zado pelo fato da m ceia degomada (MD) trocar calor no (TC-02) para obter uma temperatura (T4) entre 10 e QO , podendo agora reto rnar para o processamento normal de concentrado proteico de soja,, seguindo seu flum normal de destilação. 16) O processo' industrial, de acordo com a reiv ndicação 1 ,.¾ár c o da corrente de gom Impa extraída (Qi , obtida apôs a certtr fugaç ão (GT-Q2}s : seguir para uma extraçã de li iaios- com acetona para a produção de leoítina em é. 17) O processo industdai, de .acordo com a reivindicação 1 , earacterkado pelo fat0:: de qu;8: a corrente de gases; oldrp aíc¾}!òos -'{<sH): 'ê: .:envià?ía pára um ■conjunto d três condensadores em sédo GD-O j, (00-02) 0 CD-Q3):, onde acontece a mudança de fase cia corrente ga osa (OH) para uma corrente liquid (L.H), que. segue então para. o taoqua (TO-Ôf ), onde: a corrente (LH) armazenad no tanque.0¾HQ1) é formada exclusivamente por etanol e água;, odendo retornar para processo :■ cie concentrado proteico de seja, para ser utilizada como álcool de eposição no processo -de exíração dos .açucares. 18} ø processo ind u síria!, de acordo com a .reivindi ação 1 , .■fato do acerto de ualidade fls al ser reaiizado adicionand -se ácido graxo (AG) e óleo de soja (OS) em uantidades que dependerão das análises de qualidade do pradoto realizadas em laboratório. 19) O processo industria , de acordo com a reivindicação 1 , caracf ©rizado pelo falo d ; lecitina fluida final (LA) seguir para exiraçio de lipídeos com acetona para a produção d© lecitina em pó. 20} O processo industriai, de: acordo com a reivindicação 1, caraeferfead® f^la feto d lecitina fluída fina! (LA) seguir para extração de lipídeos com acetona para produção de lecitina em pò 21} O processo industriai, de acordo com a reivindicação 1 :, caracterk dò pelo fato do processo descrito também poder ser utilizado diretamente a partir do melaço de soja, para tanto será necessário adicionar apenas urna etapa no processe» descrito de diluição com uma solução de etanof-âgua; descrito onde transformaremos o melaço; comprado, na micela soja {Mi} ou ( 2) para que seja possível: aplicar o processo:, esia: dtl içã tem com objerjyos: transformar o metaço: de soja adquirido: no mercado co 80 a 90% de sôfidosf em uma micela com concenlraçio de etanol entre 30 e ÒÔ% de etanol e de concentração de sólidos estro ;2 e 20% de solido,. "22) O processo industrial, de: còrdO:Co a reivindicação 1 / caraeterlzado peio fato do processo descrito lambem poder ser utilizado dire amente. a partir do melaço :dé: soja, para: tanto será necessário adicionar logo no inicio uma etapa no processo descrito de difuição do melaço de soja, esta etapa deverá compreender a diluição com m solução de eianol-ágaa onde transformaremos o melaço comprado na micela Soja {Ml) ou a ara q e seja possível apíicar o presente processo,.: esta diluição: tem como oojetívos transformar O:■melaço de soj adquirida no mercado com 80 a .90% ; cie sólidos em uma niteeta eom concentração de etanol entm 30 - 90% de. etanol e atirtgír uma concentração de sólidos m msceía entre 2 e 20% de sólidos. 23) O processo industrial, de acordo com a reivindicação 1, earacterkacto p o feto que tanto os açucares solúveis extraídos com solução hldro a coó ica nos processos de SPC( quanto o fbsfòlipid os, são extraídos do farelo de soja deseftgqftíurado, tanto os açucares solúveis uanto os fosfõHpídlos estavam: presentes: o farelo de soja desengordurado e foram extraídos com solução alcoólica indo então parar na nraceta de soja e consequentemente no melaço de soja. |
Campo da i nção
[0011 Ά presente invenção pertence ao campo da fabricação de compostos ali mentidos derivados de processamento cie espécies vegetais, mais espeoift¾mente o processo- aqui ensinado fornece produtos oriundos de um processamento para a obtenção de compostos provenientes áe matéria prima vegetal. p32JDe uma forma ainda mais específica, a fésente Ifivenção descreve a recuperação de lecitina a partir da icela eiaço de soja, resíduo ofótido durante o processo de obtenção de concentrado proteico de soja- CSPC). Em um primeiro aspecfo :S: a iinvençãoreveí um processo.- de .extração de fosfoispfdió em conjunto com a extração de açúcares soláveis durante processo industriai de obtençã 1 de SPCI Â extração de tosfatídios não é feita intencionalmente; pois o o jetivo do proce ss de SP G é extrair açucares solúveis do farelo de soja. f( ) 03JEm outo aspecto a presente invenção revela uni processo industriai par mcuperaçã /remoção desses fdsfo i ips da : miceía/mela:çG de soja:, limpeza- e utilização para produção de J cÉfria de soja * Ademais * : como : e de conHeelmento geral .© processo convencionai para produção de lecitina de soja sempre partiu, do Ôteo: de soja broto, rtunca tendo: sido revelado 1 qualquer ' rocesso parindo do melaço/micela de soja. resíduo d ; produção dá SPG}» 0 1 Nos tanques de mic la de uma planta de: produção de concentrado: proteico d &ofa fora observado a precipitação de orna goma suja. Essa goma suja: foi levada, para laboiratório * onde- foram realizados aná|sès-:e : ;experiméntos para remoção d mpurezas na tentativa de identifica -la. Após deis anos d esquisas foi descoberto que esta goma se tratava de uma mistura ;dè tosfoi pídios, atéria-prtma principal para produção de lecitina de so a. Esta: descoberta causou muita surpresa, pois se acreditava, até então, í a lecitina somente poderia ser obtida a partir do óleo de soja bruto, tendo um rendiraéRtò máximo de 1%, podendo ainda variar ■■ apenas- entre 0,4 -1,0%, base grão de soja cora 14% de um idade .
[QGSJ Posto isso, foram estudados diferente processos para ' limpeza e purificação desta goma ' .suja, seguida da otimização da adição de produtos necessários para: produção de teclina, bem como diferentes tipos de secagem e resfriamento. Após a conclusão de todos os estudo citados foi desenvolvido o presente processo industrial para aproveitamento da micéfa/melaçõ para produção de lecitina de soja... O novo processo é capaz de proporcionar um rendimento de lecitina, base soja, entre 2 ~ 4% base grão de soja com 14% de umídade.
[0061 Existem vários processos conhecidos e patenteados para produção de lecitina de soja, porém, todos partem do óleo de soja bruto. Nenhum processo se utiliza do meiaço raicela de soja: (resíduo da produção de SPC);G ainda ; do. farelo de ója : desengordurado {resíduo : da ic ão de leo de so| como/ no- processo industriai Qiie éaqui apresentado:.
[007] O
produção de : ^ de soja. O processo consiste na exíração dos açúcares do farelo obtido apôs: a exlraçao o óleo de soja, através da lavagem do farelo com agua e álcool etílico, assim o dst© farelo passa a ter uma concentração de proteína em base ■ seca; que varia entre i0 e
75%.;: ρθ$| O doeymento brasileiro-: P!0¾ 513A2 que revela um processo para obtenção de farelo de sc¾ : uíàlizancÍG um . " sistema, para recuperação de soivènté baseado em um baixo consumo, específico de vapor por litro de solvente recuperado. Assim, o ; processo q módica etapas da produção do farelo melhora, tanto a eficiência quanto o rendimento da cadela como uni: todo.
[009] O documento brasileiro PIQ8Ô05.29-Q A2 revelaum processo industrial de álcool . etílico baseado na fermentação do melaço de sofá,, o qual é produzido através da .extração dos açúcares, gerados a partir do processo de concentração de proteína de s.ofa. O processo se destina a obtenção de .etanol, ou álcool etílico de soja em escala industrial para produção de combustíveis e outros derivados.
[CH0J O documento brasileiro FIQ90Q363~G revela um processo: de ue ma de resíduos Industriais vegetais onde a caldeira geradora de vapor utiliza a capacidade calorífic do resíduo de origem vegetai para a geração. de energia, criando assim um sistema meno poluente para o meio ambiente, O processo: ainda conta com um controle de viscosidade dos: resíduos possibilitando assim sua queima completa,: ademais o vapor gerado é proveitado para a garçã de ene gi , or maio de m ger or..
Q docpmento brasileiro FHQ90O3$3~0 AZ revela um processo de qyeíma de resíduos Industriais vegetais onde a caldeira geradora de vapor utiliza, a capacidade calorífica: do resíduo de origem: vegetal para a geração de: energia, cria dO: assim um sistema menos poluente para o meio ambiente, O processo: ainda conta com pro controle de viscosidade dos resíduos possibilitando assim sua queim completa, ademais o vapor gerado, ^aproveitado para geração de anar a :por meio da um gerador.
[012] O documento brasileiro PÍQ21:55Ô4~ Â2 revela um processo paira a produção de açucares de soja, onde o mesmo descreve o melaço : de soj como: u a fonte" de açúcares de soja que. possuem ate teor de oiígossaçarídaos, sandp assa característica importante para o produto final. Assim, a invenção descreve, um método de purificação de melaço de soja, onde ■ o produto final ê um melaço purificado: de W% em peso efe aguçares, em base
SSjÇâ .
Sumário da invenção
[013]  Inven ão revela um processo de rec er ção de uma lecitina de soja a partir de um resíduo da produção de concer¾írado proteico de soja^nde os referidos resíduos são a micela oy melaço. à micela: de soja ' (¾l1) ou (M2 , melaço que ainda possui etanol, é então enviada para um trocador de calor (TC-Q1) para obter temperatura (Tl ) entre 10 e S0 o Ce, em seguida t enviados para etapa de remoção de impurezas por meio de centrifugação (CT-01) ou por melo de u i filtro prensa ou filtro cesto rotativo ou tanque de ■ decantação,, ond são obtidas duas correntes; uma corrente (II) composta por impurezas: acrescida de. farelos muito finos e outra corrente de mlcela centrifegada (MC). A rnieefa ceritnfygada ( C) é então enviada para ouíro : trocador de eafor (TG~ 02} para obter uma temperatura (T2) entre 10 e 90*C, em seguida ê enviada para o trocador de calo (TC-Ô3) para obter uma temperatura " (T3) entre 10 e 90 ¾ Ç seguindo então para etapa de ■ centrifugação (CT~G2), onde são obtidas três correntes : de saída: goma. limpa contendo solução de etanol (GL), micela de§ ornada.: ( í¾ e.■. ' impurezas mais fereios: finos contendo solução de etanol ' . (12). Á goma limpa (GL) é assim ■ en i da para u n e de mistura (TM-OI ), onde serrão adicionados de 1 a. 0% de ácido ;.§raxo {ÂG) proveniente do tanque (TQ-0S) e de i a 40% de - óleo de sojá (OS) proveniente do tanque {TG-Ô2}, essa mistura (MJ) " é homogeneizada em um tanque de mistur (ΤΜ-δΙ) e .segue ' para um seeador e lecli a continuo o« em batelada (Sl-01), onde uma: corrente : :de gases bídro alcoólicos - (GH) :é formada durante; a : secagem da mistura (MT), apôs deixar : secador (SL-Oi ' a lecitina quente (LO)* com temperatura (15) entre Sô e lOQ^G, segue para res ador de lecitina (RL-QÍ|,no qual deverá obter uma temperatur (16) entre: 10 e 60 ¾ TJ.f½s o Isso, alecitiriá fria (LF) segue então para outro tanque de mistura (Tívt-02), onde será realizado o acerto final dos parâmetros d qualidade da . lecitina acabada, apôs o referido acerte de qualidade flnaí a lecitina die soja fluida. : LÂ) proveniente dó ' melaço esta pront para seguir par a : os : anqujes e a mszeR e nte dè lecltí na (TQ-01 ), (i -02), (TCM3) : , ÍTQ-04),
8 ¾ve Q¾scri gão da s Fi » r s Ô14j Figura 1 representa, o luxoyrama: do processo de produção de lecitina á partir <io melaço micela.
Descriç o Detalhada da invenção
[Õ15 Ã produção de lecitina de soja convencionai sempre foi ligada à
para exíraçâo do óleo de soja são extra ção com solvente e extração com prensa. Em ambas os processos, quando o Óleo de soja bnM é extraído, carrega em conjunto grande parte de fosfoli ídlos, matéria prima principal para produção de lecitina, 18j Originai mente, a lecitina de soja em considerada: como uma borra indesejável que precisava ser separada do ó eo. bruto {degomage j, O. motivo para se proceder a degomagem do ófeo broto é que durante a esíocagern as gomas nele contidas se hidratam é precipitam, arrastando e ociuindo óleo, Bl r B f maçm de; precipitado nos «os dos tanques. Ess gorna hidratada causa problemas de bsdrõlse do óleo e consequente aumento àa acidez, torvação do óieo: bruto a aumeí o ; das perdas, .€orn α passar dos; anos: várias aplicações foram sendo desenvolvidas e : a lecitina de soja s tornou um produto Indispensável: para a fabricação: de chocolates, tintas, pani^oa ão, tomandp-¾e .um produto de alto valor agregado. 17| A degomagem habitualmente compreende a: adíçao :de água, quente ao óleo- bruto extraído, seguida por um pefio o : oontato de 10 a 120 : minutos para r idrata o dos fpsfcilpiílips. Após este período ocorre a : formação de: emulsão espessa, a qual se convencionou chamar dé goma ¾ podendo ser separad por eentrilugaçâo e s«bmetida: : posíeriom ente à secagera, A secagem da goma é feita sob vácuo,. (10 na:- 300 ' ' mroHG de pressão absoluta) em temperaturas- de 40 - 13tTG s em secadoras- contínuos ou d contínuos^rn tempos : :de reside ncía de 1 - minutos ou 60-240 ni-ínut s,, respectiva niente,
[fJ18J A ôs a secagem, a lecitina quente segue para .um resfríador e ©stâ pronta, O rendimento de lecitina, base soja esmagada obtido através do processo convencionai esorjt acima, historicamente variamente 0,4 até 1,0%* base soa grão com 14% d umlda.de.
' [019] A presente invenção; possibilita- aumentar em no mínimo 100% a produção da .lecitina de soja sem alimentar a necessidade de soja em: grão ou óleo de soja bru o, matérias primas utilizadas na produção convencionai de Lecitina de Soja. Esse aumento: de produção se deve ao aproveitamento de uma lecitin que atoai mente é desca rtada junto com o melaço de soja : em esmagadores ue possuem o processo; de produção, de SPC. Pretende-se elevar o rendimento já conhecido de 1 ,0% para- valores ente (2 - 4%), mais preferéncialmente valores acima, de 2,5% base soja: grão com 1 % de umidade em . esmagadoras de soj que possuem o processo: de e traio de óleo e d produção de SPC,
[02Q]Gomo foi apresentado anteriormente o processo .industriai desta invenção parte de: m . : esíduo da produção de■ concentrada proteico de soja cáamadò. melaço: e/o micèia. de soja. O processo mais utilizado atualmèiite. pa produção de S C é a extraçâo com etanol aquoso. Vide os documentos: P1 7O47 0-ÍA2 e: FI0704513-1A2 mencionados no estado da técnica. As patentes citada consistem em sutoéíer ø farelo de soja desengordurado proteína entre 40 ate 55: % e umídade » 1:2,5 ■■ %),, banhos consecutivos com etanol aquoso quent para extraçâo dos açúcares solúveis, O objeivo principal é extrair :açuca.rès oláveis, porém o etanol aquoso, acaba eximindo ''' em; pequenas quantidades outros: compostos secundários, A remoção dos : açúcares solúveis á : responsável por concentrar a proteína remanescente no farelo de soja, obténdo-se como único: e principal produto o concentrado : proteico de soja {proteína entre 60 - 70%; unidade « 7 ? 5 %} e como resíduo: desse processo o melaço de soja. [021)0 mela cori iste principalmente ios açucares de soja e compostos que foram solubi izades pela solução de etanol aquoso quente, Assis i, cHama-sè dè micela, a mistura de açucares e compostos seeyodários acrescidos de etanol e água, bem como se chama melaço, a mistura de açúcares e '■ ompóstas " acrescidos de água. Ou seja, a rniceta é o melaço que ateia possui etarsoL Os processos existentes atualmenfe para produção de SPC não aproveitam a miceia/melaç para produção de lecitina de soja.
[022] Âtuatmerrte as indústrias que produzem SPC, dentro e fora do pais, utilizam uma tecnologia de extração dos açucares solúveis com solução alcoólica a partir do farelo de so desengordurado, obtendo o SPC como únieo produto e um resíduo de processo denominado melaço de soja. Portanto, essa tecnologia proposta ' /possibilitará que o melaço de soja seja. melhor aproveitado, possibilitando qu se obterstiaití dois produtos principias: o ; SPC e a lecitina de soja e coma resíduo o melaç de soja (com a mesma quantidade de farelo de soja desengordurado),
[0231 Existem três patentes, citadas no estado da técnica que descrevem a utilização: do melaço de soja como matéria prima, porém nenhuma para produção de lecitina de soja. Vide: o documento Ρ!0β005:29-0 A2 que descreve a utilização do melaço de soja para produção de etanol de : soja. Já α documenfe P109QG363-Q Â2 descreve a utilização do melaço para geração de vapor e energia através da. queima em Caldeira, E por último o documento PI0215504-4, o, quaise destina a. descreve a purificação e concentração dos açúcares : do melaço de soja - em forma de pó.
[O24J0 objètívo principal. á presente invenção é revelar e ■ .proteger o processo ' industrial ar / produção de lecitina: a partir : do elaço/rnicela de :.soja. O process Industrial está: esquematizado na fig ra i, O inicio do processo propost se- di a. : artir da parte liquida, micela alcoólica, proveniers e da plant industria) efe concenírado : proteico- de soja : (SPC), Essa micela : pode ser captada e enviada para o processo desta invenção em qualquer ¾m dos pontes do processo do SPC * sendo acpçao " i t o caso em :: ye : a mlceíâ sai do extrator,: Ml f da planta: de SPC com.2 a 1,0% de- sólidos e, a. opção 2, ond:e,â : mioela sai : ■ rio primeiro conjunto de evaporadores, M2„ da planta de SPC com 5 a 20% de sôlldos,-
[0ÍÍ5| . A ytização da icela da opção 1 apresenta maior rendimento de precipitação em relação a segunda forma de obtenção. Não obstante, tanto micela alcoólica que sai do extrator Mf(2 - 10%: -sólidos) uanto a micela que sai da evaporação M2 (5 - 20% de sólidos), ambas podem ser utilizadas, A micela segue então para : o trocador de. calor fTC í1) para obter temperatura T1 entre (10 - 9Q*C), sendo enviad em seguida para centrifugação;, (€T*01 para remoção de impurezas provenientes dó: processo . Esta remoção de ímporezas também pode ser feita em qualquer tipo de filtro (prensa, cesto rotativo e outros},, tanque de decantação ou qualquer outro equipamento apto a remover sólidos finos deste material liquido. Na. centrifugação {ÇT-91) serão obtidas duas correntes: uma corrente (ií ) composta, por Impurezas . acrescida de farelos finose outra corrente de micela centrifugada {IWC Ã corrente (í.i), composta por impurezas acrescida de farelos finos, é um resíduo da limpeza dá mlcete e pode ser .enviada . novamente para o processo- ' de. SPC. Como este resíduo possuí etanol, a corrente (Ϊ1) mais preferencialmente deve e pode ser dosada no próprio extratór, nas prensas,: nos dessolventizadofes ou em qualquer um dos transportadores que alimentem qualquer um do equipamentos citados. Assim, esse resíduo será misturado com: o próprio concentrado proteico de soja, o qual ■■ em qual ue um dos pontos oítados ambêm ainda: possuí etanol, sendo agora ambos, (11) e S.PG,, enviados juntos para o dessolyenizador. O;: dessoiventiza or é um equipamento da planta Industrial do : SPC que tara: como : função remover etanol do SPG, A. micela oentrlugada (MC) é então enviada para outro trocador de calor TC- í2 a fim de obter temperatura 12 entre: (10 - 90*C} !; e segue para: o- trocador de calor ( C-OSJ para obter temperatura S: entre (10 ~ " 90 ' "C). Apôs a micela passar pelos do s- trocadores: citados e enviada pãra. etapa de centrf ' u:gaçâo{CT-S;2}.., Na etap de ce : nt.rtfugaçãd T-ê2) ocorre a remoção de g ma, rica era fos ipídsos de so a, matéria prima principal para: produção de lecitina: de soja. Nessa: etap ;t {GT » 02) t oco^rre ■■■ ¾ ■ formação de três cor entès efe sáí a:{Gt) goma imp contendo solução de etanol, B) mi ela degomada: - sem gomae 02 Impurezas acrescidas defareios finos* intende soíuçaO: de etanol.Assim, a mlcela doiom d troca cafó no (f£-®2)pàm obter uma temperatura. 14 mire (10 - 9Q°Ç) podendo agora retornar para o ..processamento normal de SPC, seguindo seu ' fluxo; normal de destilação, ou outro fim que a empresa achar conveniente. A corrente com impurezas, acrescida de farelos finos: - {12), segue junto corn a corrente de imporezas s aerescida de farelos finos. {11} f as quais podem ser dosadas em qualquer parte do processo de SPC anterior ao processo de dessoiventizaçao, conforme descrito: anteriormente, Â, goma separada (GL), corrente principal deste processo, ê enviada para um tanque; de mistura (T - 01), onde serio adicionada de 1 ate 20 % d acido graxo (AG) ' provenientedotanque: |T€M33| de 1 até 40 % de óleo de o a: {OS^proveniente do tanque |TQ-02)« Essã. mistura é homogeneizada em um tanque de mistur (W-0i)» A. mistura {Ml} deixa o tanque de mistura $ « CH) e segue par um secador de lecitina continuo ou em batelada (SL-01), dependendo da preferência do investidor. Essa secagem tem o objetivo de diminuir a umída e da mistura de goma acrescida de ácido graxo e óleo de soja (MT) de aproxímadarnente 40-60% para valores inferiores a 1 ,0% de umtdade ( ,maís ' pf emnçíalmente-- aídfs entre 0,2-0,5% de umídade.
[028JA secagem da mistura (MT) é feita sob vácuo de 10 a 300 mm HG de pressão aosof ta, em temperaturas de 40 a i 30 °G, em seeadores : continues ou descontínuos, com tempos de residência de 1 -4 minutos ou 60 -240 minutos, respectivamente., Q2?pima corrente de gases, idro alcoólicos (GB) é formad durant m secagem da mistura {MT)., A corrente gasosa {ÊSlH) ,é : enviada " para um conjunto d três condensadores em sériefGD-O jUS ! ' « 03) onde acontece a mod nç : de fas da corrente gasosa (GH) para uma corrente liquida (LH)„ A corrente líquid (LH segue para o tanque fFG«01). A corrente (LH armazenada no tanque (TQ-U1) é lorma a. exclusivamente par etanol e água,: ;podendo :retpmar para processo:: de SPC, para ser utilizad como ' álcool: de reposição no process de extracção dos açucares. Após deixar o secador (SL-01) a. lecitina quente (LQ com temperatura T5 entre (50—- i.0O.: ' ) t segue para o resfriador de tecftinâ RL-01) onde de verá obter uma temperatura T6 entre. (10 - 60 °C). â lecitina fria: |LF : segue ar outro tanque , de m&fem CTNHfô). onde m reajkado agora o acert firiaí dos parirnetro de yaliâade da lecitina :áea©adã. Esse acerto de qualidade final é leito adiciona ndo-se ácido graxo (AG) e óleo de soja {OSf nas quantidades necessárias >Âs quantidades de : ácido graxo β óleo de soja. a, serem adicionadas dependem única e exclusivamente das análises de qualidade do prodyto cpe deverão ser feitas em laooratorio. Apôs o acerto de qualidade final a lecitina de sofá fluída {LA), proveniente rifo melaço, está pronta para seguir para os tanques de armazenamento de Lecitina ÇTQ-
[Q28JQs parâmetros d qualidade da lecitina do melaç e d lecitina convencional do óleo de soja são apresentados na tabela seguir;;:
[029J Por fim Vale ressaltar que a: cog nt de gom limpa ( L) gèrey co o: produto final lecitina de sofá flyl:da, : obtida pelo processo descrito acima com parâmetros de , qualidade expostos; na tabela; do parágrafo anterior,, O mesmo processo descrito de limpeza, reo y pera o /res oçãó- té a obtenção cl a. gom limpa pode ser usado para -produção de lecitin em pó ao invés de lecitina fluida, o-ncte para-a produção ' de lecitina em pô a corrente cie goma limpa extraída (GL) ; obtida, após cenín gaçlo (ÇT-02)pode seguir para ti má exlra io d lipídios com ceto a. Ou ainda lecitina fluida: fina (LÁ) produzida pelo- processo descrito ness patente também poderá seguir para extraçâo de lipídeos com acetona gerando lecitina em pó. Ambos os processos podem aproveitar a goma impa (GL) ou a lecitina fluída finai (LÁ) para a produção, de lecitina em pó. OSQJO processo de recuperação de : uma lecitina de soja descrito também poder ser utilizado por empresas que não produzam Concentrado proteico: de Soja mas que queiram : comprar o melaço de soja a o mercado e aplicar o processo- descrito nest patente . Para tanto será necessário adicionar logo no inicio uma etapa no processo descrito de diluição do melaço de soja , Esta etapa deverá compreendera, diluição com uma solução de etanohágua onde transformaremos o melaço comprado na micela soja M1 ou M2 descritas nesta patente para: que sej possível: aplicar o processo. Esía diluição tem como objétivos transformar o melaço: de . soja adquirido n o mercado com (60 - 90% de soldos) em uma micela com concentração de etanoí entre 30; - 0%: de etanol ) e atingir uma côncentração de sólidos m mícela entre |2 a 20% de
P31 JAinda também deve-se deixar: claro que tanto os açucares solúveis extraídos com solução nldro alcoólica nos processos de S PC patenteados : , quanto os fosfolspídiôs, são extraídas do farelo de soja desengordura , Tanio: os açucares solúveis quanto os : fcsfolípftíios estavam presentes no ferefp de soja: desengordurado e foram extraídos com solução alcoólcaindo então parar na micela: de : sq|a : a consequentemente: no melaço de soja Isto quer dizer que. pode-se faiar que a presente patente tampèm se trata da obtenção e lecitina de soja a partir do- farelo de soja desengordurado: Arribas denominações: expressam .o mesmo processo, Visto apenas por u : angulo diferente.