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Title:
INDUSTRIAL METHOD FOR RECOVERING PHOSPHOLIPIDS AND PRODUCING LECITHIN FROM A RESIDUE FROM THE PRODUCTION OF SOY PROTEIN CONCENTRATE (SPC)
Document Type and Number:
WIPO Patent Application WO/2017/100886
Kind Code:
A1
Abstract:
The present invention relates to the field of the production of food compounds derived from processing vegetable species, more specifically the present method provides products which result from a processing method for the production of compounds from vegetable raw material. The present invention describes the recovery of lecithin from soy micelles/molasses obtained during the production of soy protein concentrate (SPC). In a first aspect of the invention, a method for extracting phospholipids together with the extraction of soluble sugars during the industrial SPC production process is disclosed. In a second aspect, an industrial process for recovering or removing these phospholipids from soy micelles or molasses, purifying and using same for producing soy lecithin is disclosed. Many methods are known and patented for producing soy lecithin, but they all start from crude soybean oil.

Inventors:
FERNANDES DE SIQUEIRA MACHADO PAULA (BR)
Application Number:
PCT/BR2016/050317
Publication Date:
June 22, 2017
Filing Date:
December 09, 2016
Export Citation:
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Assignee:
FERNANDES DE SIQUEIRA MACHADO PAULA (BR)
International Classes:
A23J7/00; C07F9/10
Domestic Patent References:
WO2004014144A12004-02-19
WO2014115067A12014-07-31
Foreign References:
BR0215504A2004-12-14
BR9915504A2001-08-07
BR9306679A1998-12-08
US4219470A1980-08-26
GB1509543A1978-05-04
US3505074A1970-04-07
Attorney, Agent or Firm:
A PROVINCIA MARCAS E PATENTES (BR)
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Claims:
REIVINDICAÇÕES

Um processo industriai ç en à® ser . realizado a partir de miceta ou melaço de soja, provenientes da produção de concentrado proteico: cie soja, sendo a ícefa cie soja (Mi) ou (M2) enviada para ura trocador de calor (TC* 01 para obter temperatura (Tl) entre 10 e WC, se ndo a nd (Ml), ou (M2) na temperatura ÍT1) enviada em seguida para etapa remoção de impurezas por meio de centrifugação (CT-01) ou por melo de um filtro prensa ou filtro cesto rotativo ou tanque de ecantação, onde n referida etapa de remoção de impurezas são obtida duas correntes:: uma corrente: (11) composta por impurezas mais farelos multo finos e outra corrente de micela centrífugada (MC); a referida micela centrífugada (MC) é então enviada para outro trocador de calorÍTC-02-):.para obter uma temperatura (12) entre 10 e WO, em seguida é enviada para o trocador de calor (TC-03) para obter urna. temperatura (T3) entre 10 e §€¾ seguindo então para etapa de centrifugação CT-02), onde sâo obtidas três correntes de saída: goma limpa çoníendo solução de etanol ( L), roieeia degomada (MD) e Impurezas mais farelos finos: contendo soluç o: de etanol (12); sendo a go a: limpa : (GL) enviada para um tanqu de mistura (T -01 , onde serão adicionada de 1 a :2Q¾ de ácido graxo (AG) proveniente do: anque: {TQ-Q3 e de 1 a 40 de óleo de soja (OS) proveniente do tangue (TQ-0Z),. ess& mistura (MT) é homogenei ada em um tan ue . d½ mistura (Tfel¾1) e segue para um seme dor de Lecitina continuo: ou em batelada (SL-Q1), uma corrente de gases hidro alcoólicos: (GH) é formada durante a secagem da mistura, a corrente (GH) é enviada para. três condensadores em série (CD-01I é 03 ob endo-se uma corrente' liquida; (LH que: segue para o tanque (TGM31), após deixa o secador (SL-01) â Lecitina :quente {LQ com íernperatura (T5) entre 50. e 1QQ¾, segue para resfriador de íe lina RL~0.f o nde devera obte uma temperatura (TB) entre iô e 60 .essa' Lecitina fr ia (LP) segue então para. outro anque ú& mistura (TSVI-02}, ond será realizado o acerto final dos parâmetros de qualidade d® Lecitina acabada adicionando-se mais: acido! graxo e: . óleo de s ja^ após Q referido: acerto ; de qualidade fina! a Lecitina de Soja Fluída' {LA}: rov ni t& -dp melaço está pronta: para seguir para os tàéqye de ár?n$^hamôn (TG-#1}Ç {T®-92}, fTCMfô), (TQ-Q4), ) O processo industrial, de acord com a reivindicação ! caracterizado paio fato da micela ser obtida na saída extrator i áí} onde possui de 2 10% sólidos, ou na saída do- primeiro conjunto de evaporadores onde possui de 5 a 20% de sólidos, sendo enviada em seguida para © processo,. } O processo industria!,, de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado paio fato da limpeza- da goma ser proporcionada através da limpeza da micela (Ml) ou-{M2)5sendo preciso - ara tanto ..enviar â micela CM1) ou: para am trocador de calor {TC-01 ) e, em seguida, enviar a etapa d centrifugação (CT-01). | O processo industriai,: de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado pelo fato d a etapa de centrifugação (CT-01) gerar uma corrente principal dê micela limpa centrifugada (MC) e uma corrente segundaria '(li') composta por impurezas mais farelos finos.: I O processo indostriaL: de acordo com a ffii«nd oação 1, m^ ^ pm fato de a corrente (MC). ser en i da:. ara- um trocador de calor{ Ç.-õ.2): . fim de se obter uma temperatura (T2J entre- 10 e 90 X' s em seguida para urna trocador de calor (TG~Q3) a fim de també se obter uma temperatura 13 entre tO e:90 ... Ό processo .industriai, de acordo com a reivindicação 1. , . caraeterizad o pelo fato de a corrente de micela; centrifugada e Impa. (MC) proporcionar a separação defuma goma limpa (QL) , para tanto a micela Impa Gent fugada. (1Q após passar pelos trocadores de calor : {TG~Q2) e (TC-Q3 obtendo temperatura (T3) entre 10 e- 50 C, devera :ser enviada pára a etapa de centrifugação: (CI-02) para separação da Goma Limpa (GL). 7) 0 processo .fe&jgrig, de acordo com a reivindicação 1 , caras rí^ do TCIO fato que a e a, de cenirfogaçãQ OT-Q2) gera r: três ;oorr r^

príncíps ':{í3L|:;í¾5n-.erfd!& os fosfoi!pidios: limpos, material, prinia' rincipal para. obtenção de; lecitina d© Soja e: duas correntes segundarias, senda lima corrente (12) composta por impurezas mais farelos finos e outra a corrente de mfcela degornada (MD), composta petos açocares solúveis removidos no processo de produção de SPC mais sóluçjo hidro alcoólica .

8) O processo industrial da acordo com a reivindicação 1» caracterizado gelo fato de que após: a etapa de centrifugação {ÇT-02} ê obtida uma goma limpa separada (Gt)s rica em fosfollpídlos ( corrente principal deste processo,

9) O process industriai de acordo com a reivindicação 1., caracterizado pelo fato; de que apôs a etapa de centrifugação '(CT-02) a correnle de goma limpa separada (GL), é enviada para um tanque de mistura {TBH-Ô1}( onde serão adicionada.de í até 20 % de ácido graxo |®} proveniente do tanque (TQ-03) e e 1 até 40 % de óleo de soj (DS:)5 proveniente do "tanque (TQ-Ô2), o ertdo-sè assim ama corrente de mistura {MT},

10 O processo industrial , de: acordo c m . a eivindicação 1 s caracter¾¾dio pelo Igto da, secagem da mistura (MT ser realizada: a vácuo, de tô .300 . rríHG de pressão absoluta, em temperaturas de 40 a 130 "C, em secadores contínuos ou: descontirauos, com tempos de residência de 1 a 4 minutos ou dê 60 a 240 minut s respectivamente, onde sé- diminui a umíd de da mistura de. goma mais acido graxó mais óleo de : soja |ΜΤ) de 40 a 60% para valores inferiores a 1 ,0%· de umidade». mais preferencialmente valores entre.0>2 e 0,5% de: ymidàde,

11) O: processo induistrial, de acordo corn reivindicação 1, caracterizado p^o fato da corrente (11 ), preferencialmente, ser dosada em qualquer parte: do processo de concentrado proteico: de sofá anterior ao ulpamento de dessòlveníizaçâo, sehdd a corrent (11) misturada ao concentrado, proteic de soja e enviados juntos para: dessotenfeador, 12} O processo inçlusíríal, de acordo mm a:;re v n çaç§Q 1 , Garacterkafe p¾io da corrente: compost por impurezas mais farelos multo finos (II ) ser um resíduo da limeeia da mieefa e poder ser enviada, novamente para .o processo de obtenção de ooocentracf proteico de soja.

13} O processo industriai, de acordo com a reivindicação 1 , e¾r¾c¾er izadto pejo da corrente (11 ) poder ser dosada no próprio: extratot ou n s prensas ou nos dessolventizadotQu em qualquer um .dos : transportadores que alimentem' UM desses equipamentos.

14} O processo industriai, de acordo com a, reivindicação 1 , camctefedo pio fato ele mm apôs etapa efe centrifugação {CT-0 ) a corrente com Impureza mais farelos finos (í 2) segue junto com a corrente de impurezas mais farelos finos (11 ), as quais podem ser dosadas em qual uer parte do processo de concentrado proteico de soja, anterior ao processo de: dessotvênti∑açi.o.

15} © processo industriai, de acordo com a reivindicação 1 , oaracter zado pelo fato da m ceia degomada (MD) trocar calor no (TC-02) para obter uma temperatura (T4) entre 10 e QO , podendo agora reto rnar para o processamento normal de concentrado proteico de soja,, seguindo seu flum normal de destilação.

16) O processo' industrial, de acordo com a reiv ndicação 1 ,.¾ár c

o da corrente de gom Impa extraída (Qi , obtida apôs a certtr fugaç ão (GT-Q2}s : seguir para uma extraçã de li iaios- com acetona para a produção de leoítina em é.

17) O processo industdai, de .acordo com a reivindicação 1 , earacterkado pelo fat0:: de qu;8: a corrente de gases; oldrp aíc¾}!òos -'{<sH):: .:envià?ía pára um ■conjunto d três condensadores em sédo GD-O j, (00-02) 0 CD-Q3):, onde acontece a mudança de fase cia corrente ga osa (OH) para uma corrente liquid (L.H), que. segue então para. o taoqua (TO-Ôf ), onde: a corrente (LH) armazenad no tanque.0¾HQ1) é formada exclusivamente por etanol e água;, odendo retornar para processo : cie concentrado proteico de seja, para ser utilizada como álcool de eposição no processo -de exíração dos .açucares.

18} ø processo ind u síria!, de acordo com a .reivindi ação 1 ,

.■fato do acerto de ualidade fls al ser reaiizado adicionand -se ácido graxo (AG) e óleo de soja (OS) em uantidades que dependerão das análises de qualidade do pradoto realizadas em laboratório.

19) O processo industria , de acordo com a reivindicação 1 , caracf ©rizado pelo falo d ; lecitina fluida final (LA) seguir para exiraçio de lipídeos com acetona para a produção d© lecitina em pó.

20} O processo industriai, de: acordo com a reivindicação 1, caraeferfead® f^la feto d lecitina fluída fina! (LA) seguir para extração de lipídeos com acetona para produção de lecitina em pò

21} O processo industriai, de acordo com a reivindicação 1 :, caracterk dò pelo fato do processo descrito também poder ser utilizado diretamente a partir do melaço de soja, para tanto será necessário adicionar apenas urna etapa no processe» descrito de diluição com uma solução de etanof-âgua; descrito onde transformaremos o melaço; comprado, na micela soja {Mi} ou ( 2) para que seja possível: aplicar o processo:, esia: dtl içã tem com objerjyos: transformar o metaço: de soja adquirido: no mercado co 80 a 90% de sôfidosf em uma micela com concenlraçio de etanol entre 30 e ÒÔ% de etanol e de concentração de sólidos estro ;2 e 20% de solido,.

"22) O processo industrial, de: còrdO:Co a reivindicação 1 / caraeterlzado peio fato do processo descrito lambem poder ser utilizado dire amente. a partir do melaço :dé: soja, para: tanto será necessário adicionar logo no inicio uma etapa no processo descrito de difuição do melaço de soja, esta etapa deverá compreender a diluição com m solução de eianol-ágaa onde transformaremos o melaço comprado na micela Soja {Ml) ou a ara q e seja possível apíicar o presente processo,.: esta diluição: tem como oojetívos transformar O:■melaço de soj adquirida no mercado com 80 a .90% ; cie sólidos em uma niteeta eom concentração de etanol entm 30 - 90% de. etanol e atirtgír uma concentração de sólidos m msceía entre 2 e 20% de sólidos.

23) O processo industrial, de acordo com a reivindicação 1, earacterkacto p o feto que tanto os açucares solúveis extraídos com solução hldro a coó ica nos processos de SPC( quanto o fbsfòlipid os, são extraídos do farelo de soja deseftgqftíurado, tanto os açucares solúveis uanto os fosfõHpídlos estavam: presentes: o farelo de soja desengordurado e foram extraídos com solução alcoólica indo então parar na nraceta de soja e consequentemente no melaço de soja.

Description:
Relatório Descritivo de Patente o¾- : Invenção para. "Prooesso l^ mtr í para recuperarão de fosfolI Míos e produção é® Lecitina a partir êe um rnsídy© da produção de Cortossrttraclo Pro efc© efe Soja {SPC

Campo da i nção

[0011 Ά presente invenção pertence ao campo da fabricação de compostos ali mentidos derivados de processamento cie espécies vegetais, mais espeoift¾mente o processo- aqui ensinado fornece produtos oriundos de um processamento para a obtenção de compostos provenientes áe matéria prima vegetal. p32JDe uma forma ainda mais específica, a fésente Ifivenção descreve a recuperação de lecitina a partir da icela eiaço de soja, resíduo ofótido durante o processo de obtenção de concentrado proteico de soja- CSPC). Em um primeiro aspecfo :S: a iinvençãoreveí um processo.- de .extração de fosfoispfdió em conjunto com a extração de açúcares soláveis durante processo industriai de obtençã 1 de SPCI Â extração de tosfatídios não é feita intencionalmente; pois o o jetivo do proce ss de SP G é extrair açucares solúveis do farelo de soja. f( ) 03JEm outo aspecto a presente invenção revela uni processo industriai par mcuperaçã /remoção desses fdsfo i ips da : miceía/mela:çG de soja:, limpeza- e utilização para produção de J cÉfria de soja * Ademais * : como : e de conHeelmento geral .© processo convencionai para produção de lecitina de soja sempre partiu, do Ôteo: de soja broto, rtunca tendo: sido revelado 1 qualquer ' rocesso parindo do melaço/micela de soja. resíduo d ; produção dá SPG}» 0 1 Nos tanques de mic la de uma planta de: produção de concentrado: proteico d &ofa fora observado a precipitação de orna goma suja. Essa goma suja: foi levada, para laboiratório * onde- foram realizados aná|sès-:e : ;experiméntos para remoção d mpurezas na tentativa de identifica -la. Após deis anos d esquisas foi descoberto que esta goma se tratava de uma mistura ;dè tosfoi pídios, atéria-prtma principal para produção de lecitina de so a. Esta: descoberta causou muita surpresa, pois se acreditava, até então, í a lecitina somente poderia ser obtida a partir do óleo de soja bruto, tendo um rendiraéRtò máximo de 1%, podendo ainda variar ■■ apenas- entre 0,4 -1,0%, base grão de soja cora 14% de um idade .

[QGSJ Posto isso, foram estudados diferente processos para ' limpeza e purificação desta goma ' .suja, seguida da otimização da adição de produtos necessários para: produção de teclina, bem como diferentes tipos de secagem e resfriamento. Após a conclusão de todos os estudo citados foi desenvolvido o presente processo industrial para aproveitamento da micéfa/melaçõ para produção de lecitina de soja... O novo processo é capaz de proporcionar um rendimento de lecitina, base soja, entre 2 ~ 4% base grão de soja com 14% de umídade.

[0061 Existem vários processos conhecidos e patenteados para produção de lecitina de soja, porém, todos partem do óleo de soja bruto. Nenhum processo se utiliza do meiaço raicela de soja: (resíduo da produção de SPC);G ainda ; do. farelo de ója : desengordurado {resíduo : da ic ão de leo de so| como/ no- processo industriai Qiie éaqui apresentado:.

[007] O

produção de : ^ de soja. O processo consiste na exíração dos açúcares do farelo obtido apôs: a exlraçao o óleo de soja, através da lavagem do farelo com agua e álcool etílico, assim o dst© farelo passa a ter uma concentração de proteína em base seca; que varia entre i0 e

75%.;: ρθ$| O doeymento brasileiro-: P!0¾ 513A2 que revela um processo para obtenção de farelo de sc¾ : uíàlizancÍG um . " sistema, para recuperação de soivènté baseado em um baixo consumo, específico de vapor por litro de solvente recuperado. Assim, o ; processo q módica etapas da produção do farelo melhora, tanto a eficiência quanto o rendimento da cadela como uni: todo.

[009] O documento brasileiro PIQ8Ô05.29-Q A2 revelaum processo industrial de álcool . etílico baseado na fermentação do melaço de sofá,, o qual é produzido através da .extração dos açúcares, gerados a partir do processo de concentração de proteína de s.ofa. O processo se destina a obtenção de .etanol, ou álcool etílico de soja em escala industrial para produção de combustíveis e outros derivados.

[CH0J O documento brasileiro FIQ90Q363~G revela um processo: de ue ma de resíduos Industriais vegetais onde a caldeira geradora de vapor utiliza a capacidade calorífic do resíduo de origem vegetai para a geração. de energia, criando assim um sistema meno poluente para o meio ambiente, O processo: ainda conta com um controle de viscosidade dos: resíduos possibilitando assim sua queima completa,: ademais o vapor gerado é proveitado para a garçã de ene gi , or maio de m ger or..

Q docpmento brasileiro FHQ90O3$3~0 AZ revela um processo de qyeíma de resíduos Industriais vegetais onde a caldeira geradora de vapor utiliza, a capacidade calorífica: do resíduo de origem: vegetal para a geração de: energia, cria dO: assim um sistema menos poluente para o meio ambiente, O processo: ainda conta com pro controle de viscosidade dos resíduos possibilitando assim sua queim completa, ademais o vapor gerado, ^aproveitado para geração de anar a :por meio da um gerador.

[012] O documento brasileiro PÍQ21:55Ô4~ Â2 revela um processo paira a produção de açucares de soja, onde o mesmo descreve o melaço : de soj como: u a fonte" de açúcares de soja que. possuem ate teor de oiígossaçarídaos, sandp assa característica importante para o produto final. Assim, a invenção descreve, um método de purificação de melaço de soja, onde o produto final ê um melaço purificado: de W% em peso efe aguçares, em base

SSjÇâ .

Sumário da invenção

[013]  Inven ão revela um processo de rec er ção de uma lecitina de soja a partir de um resíduo da produção de concer¾írado proteico de soja^nde os referidos resíduos são a micela oy melaço. à micela: de soja ' (¾l1) ou (M2 , melaço que ainda possui etanol, é então enviada para um trocador de calor (TC-Q1) para obter temperatura (Tl ) entre 10 e S0 o Ce, em seguida t enviados para etapa de remoção de impurezas por meio de centrifugação (CT-01) ou por melo de u i filtro prensa ou filtro cesto rotativo ou tanque de decantação,, ond são obtidas duas correntes; uma corrente (II) composta por impurezas: acrescida de. farelos muito finos e outra corrente de mlcela centrifegada (MC). A rnieefa ceritnfygada ( C) é então enviada para ouíro : trocador de eafor (TG~ 02} para obter uma temperatura (T2) entre 10 e 90*C, em seguida ê enviada para o trocador de calo (TC-Ô3) para obter uma temperatura " (T3) entre 10 e 90 ¾ Ç seguindo então para etapa de centrifugação (CT~G2), onde são obtidas três correntes : de saída: goma. limpa contendo solução de etanol (GL), micela de§ ornada.: ( í¾ e.■. ' impurezas mais fereios: finos contendo solução de etanol ' . (12). Á goma limpa (GL) é assim en i da para u n e de mistura (TM-OI ), onde serrão adicionados de 1 a. 0% de ácido ;.§raxo {ÂG) proveniente do tanque (TQ-0S) e de i a 40% de - óleo de sojá (OS) proveniente do tanque {TG-Ô2}, essa mistura (MJ) " é homogeneizada em um tanque de mistur (ΤΜ-δΙ) e .segue ' para um seeador e lecli a continuo o« em batelada (Sl-01), onde uma: corrente : :de gases bídro alcoólicos - (GH) :é formada durante; a : secagem da mistura (MT), apôs deixar : secador (SL-Oi ' a lecitina quente (LO)* com temperatura (15) entre Sô e lOQ^G, segue para res ador de lecitina (RL-QÍ|,no qual deverá obter uma temperatur (16) entre: 10 e 60 ¾ TJ.f½s o Isso, alecitiriá fria (LF) segue então para outro tanque de mistura (Tívt-02), onde será realizado o acerto final dos parâmetros d qualidade da . lecitina acabada, apôs o referido acerte de qualidade flnaí a lecitina die soja fluida. : LÂ) proveniente dó ' melaço esta pront para seguir par a : os : anqujes e a mszeR e nte dè lecltí na (TQ-01 ), (i -02), (TCM3) : , ÍTQ-04),

8 ¾ve Q¾scri gão da s Fi » r s Ô14j Figura 1 representa, o luxoyrama: do processo de produção de lecitina á partir <io melaço micela.

Descriç o Detalhada da invenção

[Õ15 Ã produção de lecitina de soja convencionai sempre foi ligada à

para exíraçâo do óleo de soja são extra ção com solvente e extração com prensa. Em ambas os processos, quando o Óleo de soja bnM é extraído, carrega em conjunto grande parte de fosfoli ídlos, matéria prima principal para produção de lecitina, 18j Originai mente, a lecitina de soja em considerada: como uma borra indesejável que precisava ser separada do ó eo. bruto {degomage j, O. motivo para se proceder a degomagem do ófeo broto é que durante a esíocagern as gomas nele contidas se hidratam é precipitam, arrastando e ociuindo óleo, Bl r B f maçm de; precipitado nos «os dos tanques. Ess gorna hidratada causa problemas de bsdrõlse do óleo e consequente aumento àa acidez, torvação do óieo: bruto a aumeí o ; das perdas, .€orn α passar dos; anos: várias aplicações foram sendo desenvolvidas e : a lecitina de soja s tornou um produto Indispensável: para a fabricação: de chocolates, tintas, pani^oa ão, tomandp-¾e .um produto de alto valor agregado. 17| A degomagem habitualmente compreende a: adíçao :de água, quente ao óleo- bruto extraído, seguida por um pefio o : oontato de 10 a 120 : minutos para r idrata o dos fpsfcilpiílips. Após este período ocorre a : formação de: emulsão espessa, a qual se convencionou chamar dé goma ¾ podendo ser separad por eentrilugaçâo e s«bmetida: : posíeriom ente à secagera, A secagem da goma é feita sob vácuo,. (10 na:- 300 ' ' mroHG de pressão absoluta) em temperaturas- de 40 - 13tTG s em secadoras- contínuos ou d contínuos^rn tempos : :de reside ncía de 1 - minutos ou 60-240 ni-ínut s,, respectiva niente,

[fJ18J A ôs a secagem, a lecitina quente segue para .um resfríador e ©stâ pronta, O rendimento de lecitina, base soja esmagada obtido através do processo convencionai esorjt acima, historicamente variamente 0,4 até 1,0%* base soa grão com 14% d umlda.de.

' [019] A presente invenção; possibilita- aumentar em no mínimo 100% a produção da .lecitina de soja sem alimentar a necessidade de soja em: grão ou óleo de soja bru o, matérias primas utilizadas na produção convencionai de Lecitina de Soja. Esse aumento: de produção se deve ao aproveitamento de uma lecitin que atoai mente é desca rtada junto com o melaço de soja : em esmagadores ue possuem o processo; de produção, de SPC. Pretende-se elevar o rendimento já conhecido de 1 ,0% para- valores ente (2 - 4%), mais preferéncialmente valores acima, de 2,5% base soja: grão com 1 % de umidade em . esmagadoras de soj que possuem o processo: de e traio de óleo e d produção de SPC,

[02Q]Gomo foi apresentado anteriormente o processo .industriai desta invenção parte de: m . : esíduo da produção de■ concentrada proteico de soja cáamadò. melaço: e/o micèia. de soja. O processo mais utilizado atualmèiite. pa produção de S C é a extraçâo com etanol aquoso. Vide os documentos: P1 7O47 0-ÍA2 e: FI0704513-1A2 mencionados no estado da técnica. As patentes citada consistem em sutoéíer ø farelo de soja desengordurado proteína entre 40 ate 55: % e umídade » 1:2,5 ■■ %),, banhos consecutivos com etanol aquoso quent para extraçâo dos açúcares solúveis, O objeivo principal é extrair :açuca.rès oláveis, porém o etanol aquoso, acaba eximindo ''' em; pequenas quantidades outros: compostos secundários, A remoção dos : açúcares solúveis á : responsável por concentrar a proteína remanescente no farelo de soja, obténdo-se como único: e principal produto o concentrado : proteico de soja {proteína entre 60 - 70%; unidade « 7 ? 5 %} e como resíduo: desse processo o melaço de soja. [021)0 mela cori iste principalmente ios açucares de soja e compostos que foram solubi izades pela solução de etanol aquoso quente, Assis i, cHama-sè dè micela, a mistura de açucares e compostos seeyodários acrescidos de etanol e água, bem como se chama melaço, a mistura de açúcares e '■ ompóstas " acrescidos de água. Ou seja, a rniceta é o melaço que ateia possui etarsoL Os processos existentes atualmenfe para produção de SPC não aproveitam a miceia/melaç para produção de lecitina de soja.

[022] Âtuatmerrte as indústrias que produzem SPC, dentro e fora do pais, utilizam uma tecnologia de extração dos açucares solúveis com solução alcoólica a partir do farelo de so desengordurado, obtendo o SPC como únieo produto e um resíduo de processo denominado melaço de soja. Portanto, essa tecnologia proposta ' /possibilitará que o melaço de soja seja. melhor aproveitado, possibilitando qu se obterstiaití dois produtos principias: o ; SPC e a lecitina de soja e coma resíduo o melaç de soja (com a mesma quantidade de farelo de soja desengordurado),

[0231 Existem três patentes, citadas no estado da técnica que descrevem a utilização: do melaço de soja como matéria prima, porém nenhuma para produção de lecitina de soja. Vide: o documento Ρ!0β005:29-0 A2 que descreve a utilização do melaço de soja para produção de etanol de : soja. Já α documenfe P109QG363-Q Â2 descreve a utilização do melaço para geração de vapor e energia através da. queima em Caldeira, E por último o documento PI0215504-4, o, quaise destina a. descreve a purificação e concentração dos açúcares : do melaço de soja - em forma de pó.

[O24J0 objètívo principal. á presente invenção é revelar e .proteger o processo ' industrial ar / produção de lecitina: a partir : do elaço/rnicela de :.soja. O process Industrial está: esquematizado na fig ra i, O inicio do processo propost se- di a. : artir da parte liquida, micela alcoólica, proveniers e da plant industria) efe concenírado : proteico- de soja : (SPC), Essa micela : pode ser captada e enviada para o processo desta invenção em qualquer ¾m dos pontes do processo do SPC * sendo acpçao " i t o caso em :: ye : a mlceíâ sai do extrator,: Ml f da planta: de SPC com.2 a 1,0% de- sólidos e, a. opção 2, ond:e,â : mioela sai : rio primeiro conjunto de evaporadores, M2„ da planta de SPC com 5 a 20% de sôlldos,-

[0ÍÍ5| . A ytização da icela da opção 1 apresenta maior rendimento de precipitação em relação a segunda forma de obtenção. Não obstante, tanto micela alcoólica que sai do extrator Mf(2 - 10%: -sólidos) uanto a micela que sai da evaporação M2 (5 - 20% de sólidos), ambas podem ser utilizadas, A micela segue então para : o trocador de. calor fTC í1) para obter temperatura T1 entre (10 - 9Q*C), sendo enviad em seguida para centrifugação;, (€T*01 para remoção de impurezas provenientes dó: processo . Esta remoção de ímporezas também pode ser feita em qualquer tipo de filtro (prensa, cesto rotativo e outros},, tanque de decantação ou qualquer outro equipamento apto a remover sólidos finos deste material liquido. Na. centrifugação {ÇT-91) serão obtidas duas correntes: uma corrente (ií ) composta, por Impurezas . acrescida de farelos finose outra corrente de micela centrifugada {IWC Ã corrente (í.i), composta por impurezas acrescida de farelos finos, é um resíduo da limpeza dá mlcete e pode ser .enviada . novamente para o processo- ' de. SPC. Como este resíduo possuí etanol, a corrente (Ϊ1) mais preferencialmente deve e pode ser dosada no próprio extratór, nas prensas,: nos dessolventizadofes ou em qualquer um dos transportadores que alimentem qualquer um do equipamentos citados. Assim, esse resíduo será misturado com: o próprio concentrado proteico de soja, o qual ■■ em qual ue um dos pontos oítados ambêm ainda: possuí etanol, sendo agora ambos, (11) e S.PG,, enviados juntos para o dessolyenizador. O;: dessoiventiza or é um equipamento da planta Industrial do : SPC que tara: como : função remover etanol do SPG, A. micela oentrlugada (MC) é então enviada para outro trocador de calor TC- í2 a fim de obter temperatura 12 entre: (10 - 90*C} !; e segue para: o- trocador de calor ( C-OSJ para obter temperatura S: entre (10 ~ " 90 ' "C). Apôs a micela passar pelos do s- trocadores: citados e enviada pãra. etapa de centrf ' u:gaçâo{CT-S;2}.., Na etap de ce : nt.rtfugaçãd T-ê2) ocorre a remoção de g ma, rica era fos ipídsos de so a, matéria prima principal para: produção de lecitina: de soja. Nessa: etap ;t {GT » 02) t oco^rre ■■■ ¾ formação de três cor entès efe sáí a:{Gt) goma imp contendo solução de etanol, B) mi ela degomada: - sem gomae 02 Impurezas acrescidas defareios finos* intende soíuçaO: de etanol.Assim, a mlcela doiom d troca cafó no (f£-®2)pàm obter uma temperatura. 14 mire (10 - 9Q°Ç) podendo agora retornar para o ..processamento normal de SPC, seguindo seu ' fluxo; normal de destilação, ou outro fim que a empresa achar conveniente. A corrente com impurezas, acrescida de farelos finos: - {12), segue junto corn a corrente de imporezas s aerescida de farelos finos. {11} f as quais podem ser dosadas em qualquer parte do processo de SPC anterior ao processo de dessoiventizaçao, conforme descrito: anteriormente, Â, goma separada (GL), corrente principal deste processo, ê enviada para um tanque; de mistura (T - 01), onde serio adicionada de 1 ate 20 % d acido graxo (AG) ' provenientedotanque: |T€M33| de 1 até 40 % de óleo de o a: {OS^proveniente do tanque |TQ-02)« Essã. mistura é homogeneizada em um tanque de mistur (W-0i)» A. mistura {Ml} deixa o tanque de mistura $ « CH) e segue par um secador de lecitina continuo ou em batelada (SL-01), dependendo da preferência do investidor. Essa secagem tem o objetivo de diminuir a umída e da mistura de goma acrescida de ácido graxo e óleo de soja (MT) de aproxímadarnente 40-60% para valores inferiores a 1 ,0% de umtdade ( ,maís ' pf emnçíalmente-- aídfs entre 0,2-0,5% de umídade.

[028JA secagem da mistura (MT) é feita sob vácuo de 10 a 300 mm HG de pressão aosof ta, em temperaturas de 40 a i 30 °G, em seeadores : continues ou descontínuos, com tempos de residência de 1 -4 minutos ou 60 -240 minutos, respectivamente., Q2?pima corrente de gases, idro alcoólicos (GB) é formad durant m secagem da mistura {MT)., A corrente gasosa {ÊSlH) ,é : enviada " para um conjunto d três condensadores em sériefGD-O jUS ! ' « 03) onde acontece a mod nç : de fas da corrente gasosa (GH) para uma corrente liquida (LH)„ A corrente líquid (LH segue para o tanque fFG«01). A corrente (LH armazenada no tanque (TQ-U1) é lorma a. exclusivamente par etanol e água,: ;podendo :retpmar para processo:: de SPC, para ser utilizad como ' álcool: de reposição no process de extracção dos açucares. Após deixar o secador (SL-01) a. lecitina quente (LQ com temperatura T5 entre (50—- i.0O.: ' ) t segue para o resfriador de tecftinâ RL-01) onde de verá obter uma temperatura T6 entre. (10 - 60 °C). â lecitina fria: |LF : segue ar outro tanque , de m&fem CTNHfô). onde m reajkado agora o acert firiaí dos parirnetro de yaliâade da lecitina :áea©adã. Esse acerto de qualidade final é leito adiciona ndo-se ácido graxo (AG) e óleo de soja {OSf nas quantidades necessárias >Âs quantidades de : ácido graxo β óleo de soja. a, serem adicionadas dependem única e exclusivamente das análises de qualidade do prodyto cpe deverão ser feitas em laooratorio. Apôs o acerto de qualidade final a lecitina de sofá fluída {LA), proveniente rifo melaço, está pronta para seguir para os tanques de armazenamento de Lecitina ÇTQ-

[Q28JQs parâmetros d qualidade da lecitina do melaç e d lecitina convencional do óleo de soja são apresentados na tabela seguir;;:

[029J Por fim Vale ressaltar que a: cog nt de gom limpa ( L) gèrey co o: produto final lecitina de sofá flyl:da, : obtida pelo processo descrito acima com parâmetros de , qualidade expostos; na tabela; do parágrafo anterior,, O mesmo processo descrito de limpeza, reo y pera o /res oçãó- té a obtenção cl a. gom limpa pode ser usado para -produção de lecitin em pó ao invés de lecitina fluida, o-ncte para-a produção ' de lecitina em pô a corrente cie goma limpa extraída (GL) ; obtida, após cenín gaçlo (ÇT-02)pode seguir para ti má exlra io d lipídios com ceto a. Ou ainda lecitina fluida: fina (LÁ) produzida pelo- processo descrito ness patente também poderá seguir para extraçâo de lipídeos com acetona gerando lecitina em pó. Ambos os processos podem aproveitar a goma impa (GL) ou a lecitina fluída finai (LÁ) para a produção, de lecitina em pó. OSQJO processo de recuperação de : uma lecitina de soja descrito também poder ser utilizado por empresas que não produzam Concentrado proteico: de Soja mas que queiram : comprar o melaço de soja a o mercado e aplicar o processo- descrito nest patente . Para tanto será necessário adicionar logo no inicio uma etapa no processo descrito de diluição do melaço de soja , Esta etapa deverá compreendera, diluição com uma solução de etanohágua onde transformaremos o melaço comprado na micela soja M1 ou M2 descritas nesta patente para: que sej possível: aplicar o processo. Esía diluição tem como objétivos transformar o melaço: de . soja adquirido n o mercado com (60 - 90% de soldos) em uma micela com concentração de etanoí entre 30; - 0%: de etanol ) e atingir uma côncentração de sólidos m mícela entre |2 a 20% de

P31 JAinda também deve-se deixar: claro que tanto os açucares solúveis extraídos com solução nldro alcoólica nos processos de S PC patenteados : , quanto os fosfolspídiôs, são extraídas do farelo de soja desengordura , Tanio: os açucares solúveis quanto os : fcsfolípftíios estavam presentes no ferefp de soja: desengordurado e foram extraídos com solução alcoólcaindo então parar na micela: de : sq|a : a consequentemente: no melaço de soja Isto quer dizer que. pode-se faiar que a presente patente tampèm se trata da obtenção e lecitina de soja a partir do- farelo de soja desengordurado: Arribas denominações: expressam .o mesmo processo, Visto apenas por u : angulo diferente.