[001 ] CAMPO DE UTILIZAÇÃO: Refere-se, o presente pedido de Patente de Invenção, a uma prótese respiratória implantávei e invisível que se destina a levar o ar da parte posterior do nariz, a rinofaringe, através de planos profundos do pescoço, até a traqueia ou até a hipofaringe. Esse ar aquecido, purificado e umidificado é necessário para o tratamento da apnéia do sono, do ronco e da estenose da faringe ou da laringe. A referida prótese possibilita a realização de uma cirurgia criada pelo depositante da patente, cirurgia essa que pretende resolver problemas graves de apnéia do sono, estenoses de faringe e laringe, que afeta milhares de pessoas em todo mundo e, que, até então, tem sido medicados com tratamentos clínicos, cirúrgicos e outros, com resultados muito pouco eficazes e que deixam muito a desejar.

[002] ESTADO DA TÉCNICA: No presente existem dispositivos externos com a intenção de auxiliar Ana respiração e na inibição da apnéia, contudo, dispositivos em forma de prótese implantávei não são conhecidos, ou não existem. A presente prótese respiratória que leva ar do nariz até a traquéia ou até a hipofannge passando pelos planos profundos do pescoço, não tem qualquer similar no mercado sendo usada pela primeira vez na realização de uma cirurgia inédita, criada e descrita pelo depositante desse pedido de patente de invenção.

[003] No presente estado da técnica, existem cânulas de ' íraqueostomia que levam ar do meio ambiente sem alguma purificação ou preaquecimento, ou algum condicionamento prévio e sem a umidificação necessária para dentro da traquéia. Tais dispositivos são visíveis, muito pouco aceitos pelos pacientes pela série de inconvenientes que provocam, como buracos no pescoço, transporte de ar contaminado para a traquéia, causando infecções na pele e mesmo na traquéia, nos brônquios e nos pulmões, dificultando a fala, e criando a necessidade de cuidados contínuos de um enfermeiro ou enfermeira.

[004] Com o intuito de solucionar tais problemas desenvolveu-se a presente Prótese respiratória para levar ar do nariz até a traquéia ou até a hipofaringe através de plano profundo do pescoço que leva o ar que passou pelas narinas, já beneficiado do processo de purificação, umidificação e pré-aquecimento, ou condicionamento, o que seria a função da mucosa nasaí, passando pelos pianos profundos do pescoço até a sua penetração na traquéia, residindo por baixo da pele e sendo totalmente invisível. Portanto, não depende, essa presente modalidade de prótese ora descrita, de quaisquer cuidados especiais, ou mesmo, não depende ela, de cuidado algum, podendo simplesmente residir implantada permanentemente, ou pelo tempo que e desejar. Não levando infecção para a pele e para os pulmões como as cânulas de íraqueostomia. Ambos os tipos de próteses aqui descritas, a que é o presente dispositivo e o que caracteriza as cânulas, comumeníe utilizadas na arte, pretendem resolver um grave problema de saúde que afeta milhares de pessoas que hoje contam com tratamentos clínicos, cirúrgicos e outras medidas cujos resultados são pouco eficazes e trazem outros riscos.

[005] A Prótese respiratória para levar ar do nariz até a traquéia ou até a hipofaringe através de plano profundo do pescoço, presentemente descrita, serve para levar o ar da parte posterior do nariz, ou seja, da rinofaringe até a traquéia ou mesmo até a hipofaringe, é constituída basicamente por um tubo cilíndrico com duas extremidades abertas, sendo a primeira extremidade aproximadamente o dobro do diâmetro do tubo. Na porção inferior dessa extremidade tem uma parede 1f cuja altura é de 1/4 do diâmetro dessa parte mais larga do tubo para impedir entrada de secreção no tubo, deixando livre os outros 3/4 da abertura para passagem de ar que sai das coanas em direção a traquéia. Depois dessa parte alargada o tubo passa a apresentar uma curvatura 1 c de mais ou menos 90 graus para a saída do tubo da rinofaringe no plano profundo do pescoço em direção da traquéia, próximo à outra extremidade do tubo tem outra curvatura 1d também de mais ou menos 90 graus para facilitar sua introdução na traquéia por baixo da pele durante a cirurgia.

[006] A extremidade mais larga do tubo pode ter formas variadas como cilíndrica, retangular, quadrada, ovai e outros formatos para adaptar na rinofaringe que tem forma sempre irregular. A prótese tem de ser fabricada em material biocompativel grau médico, maleável, não colabável, como elastômeros como, por exemplo, silicone, eíastômeros e seus compósitos, e outros materiais similares com as mesmas propriedades tais como polímeros e seus compósitos, titânio, liga de titânio, aço moxidâvei, aço cirúrgico e outras ligas metálicas, cerâmicas e seus compósitos, borrachas e seus compósitos e similares de todos materiais citados. A extremidade da p rótese ma is la rga poderá ser colocada também em qualquer posição de uma ou de ambas as fossas nasais, desde a coana até o vestíbuio nasal.

[007] Para ser colocado em ambas as fossas nasais o tubo deverá ser dividido em dois formando um Y e cada parte entra numa coana, antes da extremidade cada tubo tem uma curvatura de mais ou menos 90 graus virada para baixo em direção ao assoalho nasal para entrar somente ar e não secreção, é outra prótese diferente da primeira descrita acima, ela começa em ambas fossas nasais e não na rinofaringe como a primeira, no 'restante são iguais.

[001 ] DESCRIÇÃO DAS FIGURAS: A presente invenção é descrita nas linhas a seguir, tendo como referência a concretização preferida da mesma, mas não limítrofe a tal, com referência aos desenhos em apenso, conforme seguem, para um melhor entendimento, sendo:

Fig. 1 - representa uma vista frontal da prótese.

Fig. 1 A - vista lateral.

Fig. 1 B - vista isométrica

Fig. 2 - vista frontal da prótese em formato retangular ilustrado

Fig. 2 A - vista lateral

Fig 2 B - vista perspectiva isométrica

[008] DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO: Com referência às figuras pode-se observar que a prótese é constituída por um tubo cilíndrico com uma extremidade mais ou menos o dobro do diâmetro do tubo, essa extremidade pode ser cilíndrica ou retanguiar ou quadrada para meihor adaptação atrás do nariz na rinofarínge que não tem forma regular, essa extremidade é aberta 1 F na sua porção superior para passagem do ar que sai das fossas nasais, na porção inferior da mesma abertura tem uma parede 1 G para evitar entrada de secreção para dentro do tubo, entrando apenas ar umidificado, aquecido e purificado, na parte superior da abertura. Seguindo esta extremidade mais alargada do tubo tem uma primeira curvatura 1 C de mais ou menos 90 graus para encaminhar o tubo no plano profundo do pescoço em direção a traquéia, onde ele, o tubo forma outra curvatura 1 D também de mais ou menos 90 graus para entrar na abertura da traquéia por baixo da pele.

[009] Essa extremidade do tubo é aberta para levar o ar puro aos pulmões. Outra prótese com a mesma finalidade ou função tem , em uma das extremidades, uma bifurcação do tubo em Y, formando duas pernas de tubo, cada uma tem uma curvatura de mais ou 90 graus de modo que a extremidade aberta de cada tubo dentro das fossas nasais fica virada para baixo em direção ao assoalho do nariz para não entrar secreção mas somente ar. Essas extremidades podem ser colocadas dentro das fossas nasais em qualquer posição desde o vestíbulo até as coanas. É uma opção da primeira prótese.