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Title:
SAIL WIND TURBINE
Document Type and Number:
WIPO Patent Application WO/2012/149618
Kind Code:
A1
Abstract:
Sail wind turbine comprising a rotary tower (1) supporting three or more flexible sails (2) having the corresponding leading edges (3) and trailing edges (4). One of the objectives of this invention patent is to provide a solution having flexible sails able to provide variable angles of attack and to eliminate the aforementioned drawbacks, enabling the viable manufacture of high-performance wind machines that are simpler and lighter than existing machines and have a better cost/benefit ratio, significantly reducing the cost of the energy generated and enabling the viable capture of wind energy in areas with moderate winds.

Inventors:
PIMENTEL DO REGO FREITAS LUIZ FERNADO (BR)
Application Number:
PCT/BR2011/000152
Publication Date:
November 08, 2012
Filing Date:
May 05, 2011
Export Citation:
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Assignee:
PIMENTEL DO REGO FREITAS LUIZ FERNADO (BR)
International Classes:
F03D3/00; F03D11/04
Foreign References:
BRPI0904590A22011-08-02
DE3534997A11987-04-02
US5044878A1991-09-03
US5038049A1991-08-06
US6984899B12006-01-10
BRPI0900049A22010-10-19
Attorney, Agent or Firm:
DELMANTO BOUCHABKI FONSECA RODRIGUES, Graziela (BR)
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Claims:
REIVINDICAÇÕES

1 - "TURBINA EÓLICA À VELA", caracterizada pelo fato de possuir um eixo de rotação vertical com torre giratória e dois ou mais captadores eólicos flexíveis, destinados a aproveitar a energia cinética dos ventos.

2 - "TURBINA EÓLICA À VELA", de acordo com a reivindicação 1 , caracterizada pelo fato de os captadores flexíveis permitirem a alteração de sua forma geométrica pela incidência do vento, inflando-se quando as velas encontram-se a favor do vento e encolhendo-se quando as mesmas se movem contra o vento.

3 - "TURBINA EÓLICA À VELA", de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de os captadores admitirem um sistema de regulação para controle do ângulo de ataque das velas, controlando, por consequência, o torque aplicado sobre o eixo do gerador de energia elétrica.

4 - "TURBINA EÓLICA À VELA", de acordo com a reivindicação 1 , caracterizada pelo fato de a referida torre giratória estar apoiada sobre rodas e trilhos ferroviários, que compõem o sistema de mesa de ^iro-do^qutpamento^-podem-ser-subst^

a rotação e impede o tombamento da referida torre em caso de ventos muito fortes.

5 - "TURBINA EÓLICA À VELA", de acordo com a reivindicação 1 , caracterizada pelo fato de permitir a instalação de todo o conjunto de potência ao nível do solo, permitindo fácil acesso aos sistemas e facilitando a montagem, manutenção e operação do equipamento.

Description:
"TURBINA EÓLICA À VELA"

Campo da Invenção

A presente Invenção refere-se a uma turbina eólica movida à vela, como enseja a sua denominação, destinada à captação da energia cinética proveniente dos ventos para movimentar o rotor de um gerador de energia elétrica.

Histórico da Invenção

O estado da técnica contempla turbinas eólicas movidas por pás, onde a energia captada dos ventos é transformada em energia mecânica pela rotação da turbina e, em seguida, transformada em energia elétrica pelo gerador.

Para alcançar ventos mais fortes e estáveis, as máquinas eólicas são montadas em torres bastante altas. ,

Um dos inconvenientes observados nas máquinas eólicas utilizadas atuafmente diz respeito ao fato de serem construídas com a montagem de todo o mecanismo de potência eletromecânica sobre a torre. Desta forma, caixas de engrenagens, gerador elétrico e painéis elétricos são montados sobre a torre, exigindo que seu dimensionamento suporte enormes esforços.

Além disso, o acesso para manutenção e operação dos equipamentos torna-se bastante difícil, pois o pessoal técnico necessita chegar ao alto da torre para realizar qualquer procedimento. Os módulos de potência utilizados hoje em dia chegam a pesar dezenas de toneladas e a montagem dos mesmos sobre a torre exige o uso de grandes e caros guindastes. O estado da técnica contempla ainda máquinas eólicas de médio e grande porte, dotadas de turbinas de eixo horizontal, que necessitam trabalhar orientadas na direção do vento. Além disso, o controle do passo da hélice requer o ajuste por meio do giro das pás da turbina. Tais sistemas de regulagem aumentam significativamente o custo de construção deste equipamento.

Entre as turbinas eólicas de pequeno porte utilizadas atualmente existem as de eixo vertical, bem mais simples, que não necessitam trabalhar orientadas na direção do vento, mas que apresentam baixo rendimento e não admitem nenhum sistema de regulação.

Também são conhecidas do estado da técnica as turbinas do Savonius, que funcionam por meio do torque gerado pela diferença do coeficiente de arrasto entre as superfícies côncava e convexa das velas de captação.

O inconveniente observado nesse tipo de turbina refere-se ao fato de as velas serem rígidas, conferindo alto fator de perda quando o vento atinge as superfícies convexas, contribuindo negativamente para a eficiência do processo de captação energética.

Um dos objetivos da presente Patente de Invenção reside em prover uma solução dotada de velas flexíveis, capazes de prover ângulos de ataque variáveis e eliminar os inconvenientes anteriormente citados, viabilizando a fabricação de máquinas eólicas mais simples, mais leves que as atuais, com alto rendimento e melhor relação custo/benefício, reduzindo significativamente o custo da energia gerada e viabilizando a captação de energia eólica em locais com ventos moderados.

Assim sendo, a fim de permitir a melhor elucidação do objeto em questão, proceder-se-á à sua descrição pormenorizada com referência à figura a seguir, onde:

a figura 1 ilustra uma vista em perspectiva de uma turbina Savonius convencional com três velas rígidas;

a figura 2 ilustra uma vista em perspectiva da turbina eólica proposta dotada de três velas flexíveis.

a figura 3 ilustra uma vista em perspectiva da turbina eólica proposta com a torre centrai ancorada.

De conformidade com o quanto ilustram as figuras acima mencionadas, a turbina eólica movida à vela, objeto desta Patente de Invenção, constitui-se por uma torre giratória (1) que— sustenta- três— ou— mais velas flexíveis— (2)— dotadas -das- correspondentes bordas de ataque (3) e fuga (4).

Em outra configuração, a referida torre giratória (1) pode ser construída de modo a permitir sua ancoragem por meio de torre fixa, cabos (5) e sapatas de ancoragem (6), deixando livres as velas para girar em torno de seu eixo central, como ilustra a figura 3.

f O princípio de funcionamento assim como o correspondente efeito observado nas velas flexíveis da turbina é bastante simples e fácil de compreender. Ao receber o vento na direção normal à superfície côncava da vela, a força de arrasto é convertida em torque positivo sobre o rotor da turbina.

No caso da turbina com velas rígidas convencionais, o torque positivo é parcialmente compensado por um torque negativo gerado pela força de arrasto atuando sobre a superfície côncava da vela oposta, sem regulagem de ângulo de ataque.

Este efeito negativo é significativamente menor no caso das velas flexíveis em função da possibilidade de regulagem do ângulo de ataque de modo a tornar o comportamento da vela semelhante a uma asa. O vento percorre as superfícies da vela com uma componente de trajetória normal e outra tangencial, esta última sendo responsável por gerar uma diferença de pressão entre as superfícies côncava e convexa capaz de promover o incremento positivo de torque sobre o rotor, aumentando significativamente a eficiência energética do processo de conversão.

A regulagem do ângulo de ataque determina o torque sobre o rotor. Quando as velas estão completamente recolhidas o torque produzido é nulo.

Um modelo reduzido da Turbina Eólica à Vela semelhante ao representado na figura 3 foi testado em um túnel de vento resultando em coeficientes de potência próximo a 60% (Cp=0,6).

Apenas para fins de comparação, as Turbinas do tipo Savonius conseguem obter Cp = 0,25, as Turbinas Tradicionais e Multi-pás obtêm Cp = 0,30 e as modernas Turbinas Aerodinâmicas operam na faixa de Cp = 0,45.