RAMOS CARLOS (BR)
BRPI0701780A2 | 2009-03-17 | |||
BRMU8700641U2 | 2008-11-11 | |||
CN107938769A | 2018-04-20 | |||
BR7901978U | 2001-04-03 |
REIVINDICAÇÕES 1 . DEFLETOR (1 ) PARA CAIXA SIFONADA (10) caracterizado pelo fato de compreender: - uma primeira placa (2) e uma segunda placa (3) associadas entre si, formando uma região de intersecção (23) e definindo um ângulo (a), sendo o ângulo (a) voltado para uma abertura superior (8) da caixa sifonada (10); - a primeira placa (2) e/ou a segunda placa (3) sendo dotada de pelo menos uma abertura de escoamento (5). 2. DEFLETOR (1 ) PARA CAIXA SIFONADA (10), de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado pelo fato das aberturas de escoamento serem dispostas junto à região de intersecção (23) entre a primeira placa (2) e a segunda placa (3). 3. DEFLETOR (1 ) PARA CAIXA SIFONADA (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado pelo fato da região de intersecção (23) ser articulável. 4. DEFLETOR (1 ) PARA CAIXA SIFONADA (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato da primeira placa (2) e segunda placa (3) serem dotadas de uma superfície ondulada, sendo as aberturas de escoamento (5) alinhadas com as ondulações. |
CAMPO DO MODELO DE UTILIDADE
O presente modelo de utilidade refere-se um defletor para caixa sifonada. Mais precisamente, o presente modelo de utilidade refere-se a um defletor que atenua a queda de um líquido escoado para o interior da caixa sifonada, reduzindo o ruído de água.
ANTECEDENTES DO MODELO DE UTILIDADE
Caixas sifonadas são utilizadas para escoar líquidos provenientes de várias tubulações para o sistema de esgoto, sendo o sifão responsável por impedir a proliferação de odores provenientes da rede de esgoto pelas tubulações conectadas a dita caixa sifonada.
Mais precisamente, as caixas sifonadas armazenam uma pequena quantidade do líquido escoado em seu interior para selar a abertura direcionada ao esgoto, dada a geometria do sifão.
Tais caixas sifonadas são dispostas abaixo do nível da superfície do solo e, devido a esta distância, quando um líquido escoa para seu interior, o contato do líquido em queda com o líquido armazenado no fundo da caixa gera ruídos que causam incómodo aos usuários, em alguns casos obrigando a adoção de recursos de isolamento acústico, que representam uma maior complexidade e custo em sua instalação.
Desta forma, algumas soluções podem ser encontradas no estado da técnica, como a descrita no pedido de patente PI 0701780-4, que descreve um defletor acoplado a uma tubulação e disposto próximo a superfície do solo. O defletor compreende uma placa dotada de um relevo para conferir um ângulo de queda que direciona o líquido para o perímetro externo. Entre o perímetro externo e a tubulação surge um espaço, por onde o líquido escorre pela parede interna de uma tubulação, impedindo o impacto direto no fundo da caixa, diminuindo assim o ruído.
No entanto, esta solução apresenta o inconveniente de caso a velocidade do líquido seja baixa (no final do escoamento, por exemplo), o líquido não entra em contato com a lateral da tubulação, e cai diretamente no fundo da caixa, ocasionando ruído.
Portanto, não existe no estado da técnica um defletor que evite ruídos provocados pelo escoamento de um liquido para o interior de uma caixa sifonada. OBJETIVOS E DESCRIÇÃO DO MODELO DE UTILIDADE
É um objetivo do presente modelo de utilidade prover um defletor que evite ruídos provocados pelo escoamento de um liquido para o interior de uma caixa sifonada.
Um ou mais objetivos do presente modelo de utilidade acima mencionados, dentre outros, são alcançados através de um defletor para caixa sifonada que compreende: uma primeira placa e uma segunda placa associadas entre si, formando uma região de intersecção e definindo um ângulo, sendo o ângulo voltado para uma abertura superior da caixa sifonada; a primeira placa e/ou a segunda placa sendo dotada de pelo menos uma abertura de escoamento.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Os objetivos, efeitos técnicos e vantagens do presente modelo de utilidade serão aparentes aos técnicos no assunto a partir da descrição detalhada a seguir que faz referência às figuras anexas, a qual ilustra uma forma de se construir o objeto do presente modelo de utilidade. Estas figuras não visam limitar a proteção pretendida, pelo contrário, tem por objetivo apenas exemplificar uma forma de se realizar a nova disposição construtiva ora revelada.
A Figura 1 é uma vista em perspectiva do defletor, objeto do presente modelo de utilidade.
A Figura 2 é uma vista em perspectiva do defletor inserido na caixa sifonada, objeto do presente modelo de utilidade; e
o presente modelo de utilidade;
A Figura 3 é uma vista em corte do defletor inserido na caixa sifonada, objeto do presente modelo de utilidade.
DESCRIÇÃO DO MODELO DE UTILIDADE
Novamente, cumpre destacar que a disposição construtiva que será descrita a seguir para a caixa sifonada, objeto do presente modelo de utilidade, será descrita de acordo com uma realização particular, mas não limitativa, uma vez que sua concretização poderá ser realizada de diferentes formas e variações e conforme a aplicação desejada pelo técnico no assunto.
O uso do termo "um" ou "uma" neste relatório descritivo não indica uma quantidade limitada, mas a existência de pelo menos (no mínimo) um dos elementos/componentes/itens listados. O uso do termo "ou" indica qualquer um ou todos os elementos/componentes/itens listados. O uso do termo "compreender", "dotado", "provido" ou um termo similar indica que o elemento/componente/item listado na frente do dito termo faz parte do modelo, mas não excluem outros elementos/componentes/itens não listados. O uso do termo "associar", "conectar" ou termos similares pode ser referente a conexões físicas, mecânicas, pneumáticas, fluídicas, hidráulicas, elétricas, eletrônicas ou sem fio, seja de maneira direta ou indireta.
Conforme pode ser visto na figura 3, a caixa sifonada compreende pelo menos uma entrada de tubulação 6 por onde é escoado líquido provindo de tubulações associadas à referida caixa, uma saída 7 associável a uma rede de esgoto, e um sifão 1 1 associado à saída 7 e compreendendo uma boca 13 voltada para o fundo da caixa sifonada. O sifão 1 1 compreende ainda um plugue roscável 12.
A caixa sifonada compreende uma abertura superior 8 para escoamento de água, tal como um ralo, possibilitando o escoamento de água provinda de uma superfície acima do alojamento da caixa sifonada.
Como pode ser observado nas figuras 1 a 3, é representado o defletor 1 inserido no interior da caixa sifonada 10. Nota-se que o defletor 1 é definido pela associação de uma primeira placa 2 e uma segunda placa 3.
A primeira placa 2 é dotada de uma abertura 4, disposta próxima a uma extremidade da primeira superfície 2. A abertura 4 tem por objetivo conectar-se ao sifão 1 1 da caixa sifonada 10. Mais precisamente, a abertura 4 conecta-se ao plugue roscável 12 do sifão 1 1 .
A segunda placa 3 é associada à primeira placa 2, formando uma região de intersecção 23 e definindo um ângulo α voltado para abertura superior 8 da caixa sifonada 10. Ainda o defletor 1 é dotado de pelo menos uma abertura de escoamento 5, de modo que o líquido escoe a partir da abertura 8 e seja direcionado ao par de placas 2 e 3, escoando em seguida para a região imediatamente abaixo do defletor 1 .
Adicionalmente, em uma construção opcional a primeira placa 2 e a segunda placa 3 são dotadas de uma geometria ondulada, com as aberturas de escoamento 5 alinhadas com as ondulações, podendo ser dispostas junto ao ponto de intersecção 23 das placas, nas regiões de recesso da ondulação. Desta forma, o fluído é distribuído de maneira mais homogénea e, consequentemente, o ruído causado pela água é diminuído.
A região de intersecção 23 é, preferencialmente, articulável e tem por objetivo se adequar o defletor 1 ao interior de qualquer tipo e/ou tamanho de caixa sifonada. Quando em uso, o líquido escorre para o interior da caixa sifonada 10 por meio da abertura superior 8 e da entrada de tubulação 6, quando a água escorre pela abertura superior 8 esta passa pelo centro do defletor 1 , mais especificamente, o líquido escoa pelas aberturas de escoamento 5 até uma extremidade inferior 21 da primeira superfície 2 que está em contato com um nível 9 de água no interior da caixa sifonada 10, representando uma pequena queda, podendo ainda ser atenuada pelo escoamento por uma das placas 2 ou 3, que se estenda até abaixo do nível 9, aproximando-se do fundo da caixa. Este arranjo garante que o ruido de escoamento gerado em qualquer momento de preenchimento da caixa (vazia até o nível 9, o dito nível 9 sendo determinado pela geometria e operação do sifão 1 1 ) seja mínimo.
Uma vantagem do modelo de utilidade é que, mesmo quando em baixa velocidade (final do escoamento), o líquido não entra em contato direto com a água armazenada no fundo da caixa sifonada 10, evitando assim ruídos que poderiam surgir deste contato.
Alcança-se assim um defletor que evita ruídos provocados pelo escoamento de um liquido para o interior de uma caixa sifonada.
Apesar da descrição das realizações particulares acima, o presente modelo de utilidade pode ser realizado de maneiras análogas, podendo apresentar modificações em sua forma de implementação, de modo que o escopo de proteção do modelo de utilidade se limita tão somente pelo teor das reivindicações anexas, incluindo todas as possíveis variações equivalentes atreladas ao modelo representado nas figuras.