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Title:
SYSTEM AND METHOD FOR PERFORMING AND/OR DOCUMENTING AN ASSISTED PROFESSIONAL PROCEDURE
Document Type and Number:
WIPO Patent Application WO/2019/090410
Kind Code:
A1
Abstract:
The present invention describes a system and method for performing and documenting a remotely assisted professional procedure in real-time. Specifically, the present invention comprises the system comprising at least one signal management device comprising at least one of the following: capture means, recording means, playback means, control means and/or signal transmission means, and at least one signal management server comprising at least one of the following: storage means and/or communication addressing means. The present invention applies to the fields of medicine, distance learning, specialist consultancy and electrical engineering.

Inventors:
PINHO MAURO DE SOUZA LEITE (BR)
BRAMANTE THIAGO MAGALHÃES (BR)
PEDROSO MIGUEL ANGELO (BR)
Application Number:
PCT/BR2018/050418
Publication Date:
May 16, 2019
Filing Date:
November 13, 2018
Export Citation:
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Assignee:
PINHO MAURO DE SOUZA LEITE (BR)
BRAMANTE THIAGO MAGALHAES (BR)
PEDROSO MIGUEL ANGELO (BR)
International Classes:
G06Q10/06; G16H10/40; G16H80/00; H04L29/06; H04W4/80
Domestic Patent References:
WO2016119034A12016-08-04
WO2016119034A12016-08-04
Foreign References:
US20120182244A12012-07-19
US20030083563A12003-05-01
US20030083563A12003-05-01
Other References:
See also references of EP 3712826A4
Attorney, Agent or Firm:
REMER VILLAÇA & NOGUEIRA ASSESSORIA E CONSULTORIA DE PROPRIEDADE INTELECTUAL S/S (BR)
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Claims:
Reivindicações

1 . Sistema para a realização e/ou documentação de procedimento profissional assistido à distância em tempo real caracterizado por compreender:

a. ao menos um dispositivo de gestão de sinais (14) compreendendo ao menos um entre meio de captura (31 ), meio de gravação (34), meio de reprodução (22), meio de comando (36) e/ou meio de transmissão de sinais (35); e

b. ao menos um servidor de gerenciamento de sinais (16) compreendendo ao menos um entre um meio de armazenamento (164) e/ou um meio de endereçamento de comunicação (162);

em que,

o dispositivo de gestão de sinais (14) e o servidor de gerenciamento de sinais (16) são comunicantes por meio de um canal de comunicação capaz de trafegar ao menos um sinal (SU).

2. Sistema, de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado pelo fato de o meio de captura (31 ) do dispositivo de gestão de sinais (14) compreender recepção de ao menos um de sinal (SE) proveniente de ao menos uma fonte de sinal (10), em que o referido meio de captura (31 ) gera ao menos um sinal (SS).

3. Sistema, de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente um dispositivo de acesso (12) comunicante ao servidor de gerenciamento de sinais (16) dotado de usuário e/ou consultor, em que o dispositivo de acesso (12) compreende meio de envio de ao menos um sinal (SC) para solicitação de endereçamento ao servidor.

4. Sistema, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de o servidor de gerenciamento de sinais (16) gerar um canal de tráfego (CT) entre o dispositivo de acesso (12) e o dispositivo de gestão de sinais (14).

5. Sistema, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de o dispositivo de acesso (12) compreender envio de ao menos um sinal (SA), sendo o referido sinal (SA) compreendendo ao menos um entre:

sinal de vídeo;

sinal de áudio;

coordenadas gráficas;

imagens sobrepostas;

sinal de comando para seleção de sinal (SE);

sinal de comando para controle de intensidade de áudio;

texto; ou

uma combinação dos mesmos.

6. Sistema, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo canal de tráfego (CT) compreender tráfego dos sinais SS e SA.

7. Sistema, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo dispositivo de gestão de sinais (14) compreende um meio de processamento (33) configurado para reproduzir de forma sobreposta os sinais SS e SA.

8. Sistema, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de o dispositivo de gestão de sinais (14) compila ao menos um sinal (SE) gerando ao menos um arquivo para posterior envio e armazenamento no servidor de gerenciamento de sinais (16), em que este arquivo é acessado pelo usuário e/ou consultor por meio do dispositivo de acesso (12).

9. Sistema, de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado pelo fato de ser aplicado em procedimentos profissionais como procedimentos cirúrgicos, exames clínicos, análises médicas e/ou ensino na área da medicina.

10. Processo para a realização e/ou documentação de procedimento profissional assistido à distância em tempo real caracterizado por compreender ao menos as etapas de:

a. captura de ao menos um sinal (SE), proveniente de ao menos uma fonte de sinal (10), por um meio de captura (31 ) em um dispositivo de gestão de sinais (14);

b. envio de ao menos um sinal (SU) pelo dispositivo de gestão de sinais (14) para ao menos um servidor de gerenciamento de sinais (16) configurado para receber o sinal (SU).

1 1 . Processo, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente uma etapa de envio de um sinal (SC) por um dispositivo de acesso (12) e posterior criação de um canal de tráfego (CT), pelo servidor de gerenciamento de sinais (16), conectando o dispositivo de acesso (12) ao dispositivo de gestão de sinais (14).

12. Processo, de acordo com a reivindicação 1 1 , caracterizado pelo canal de tráfego (CT) compreender sinal (SS), gerado pelo dispositivo de gestão de sinais (14), e sinal (SA), gerado pelo dispositivo de acesso (12).

13. Processo, de acordo com a reivindicação 1 0, caracterizado por compreender adicionalmente uma etapa de processamento no dispositivo de gestão de sinais (14) reproduzindo os sinais SS e SA de forma sobreposta.

14. Processo, de acordo com a reivindicação 1 0, caracterizado por compreender adicionalmente uma etapa de compilação e posterior envio do sinal (SU) para armazenamento no servidor de gerenciamento de sinais (16).

15. Processo, de acordo com a reivindicação 1 0, caracterizado pelo fato de ser aplicado em procedimentos profissionais como procedimentos cirúrgicos, exames clínicos, análises médicas e/ou ensino na área da medicina.

Description:
Relatório Descritivo de Patente de Invenção

SISTEMA E PROCESSO PARA A REALIZAÇÃO E/OU DOCUMENTAÇÃO DE

PROCEDIMENTO PROFISSIONAL ASSISTIDO

Campo da Invenção

[0001] A presente invenção descreve um sistema e processo para a realização e documentação de procedimento profissional assistido à distância em tempo real. Especificamente, a presente invenção compreende o sistema compreendendo ao menos um dispositivo de gestão de sinais compreendendo ao menos um entre meio de captura, meio de gravação, meio de reprodução, meio de comando e/ou meio de transmissão de sinais e ao menos um servidor de gerenciamento de sinais compreendendo ao menos um entre um meio de armazenamento e/ou um meio de endereçamento de comunicação. A presente invenção se situa nos campos de medicina, educação à distância, consultoria especializada e engenharia elétrica.

Antecedentes da Invenção

[0002] Os dispositivos de comunicação estão presentes no dia a dia da população, tais como computadores, PDAs, Tablets, smartphones etc. Com esse avanço, tornou-se possível a interligação de diversos usuários que podem trocar mensagens de texto, mensagens de áudio, mensagens de vídeo gravado e em tempo real, entre outras variações. Esses avanços permitem que os usuários se comuniquem de diversos lugares do planeta.

[0003] Tais dispositivos são, também, aplicados em escala industrial onde conectam diversos tipos de equipamentos, tais como máquinas de processos industriais, etc, comunicando-os com os devidos sistemas de controle, para que assim, as referidas ações possam ser realizadas de forma remota, ou seja, sem a necessidade de um técnico no local.

[0004] Outras aplicações incluem o ramo da educação, nas quais são disponibilizadas aulas aos alunos de forma não presencial, em ambientes de forma remota e se comunicam com os profissionais/professores da área escolhida. Há também casos em que os referidos dispositivos são utilizados em áreas médicas, como no treinamento de novos profissionais. Nestas aplicações, um médico especialista auxilia remotamente um médico que está operando um equipamento, ou até mesmo realizando uma cirurgia. Nestas situações, os dispositivos de comunicação devem ter extrema confiabilidade, além de proporcionar a conexão de mais de um especialista acompanhando o processo de forma remota para melhorar ainda mais o auxílio ao médico que está realizando uma dita tarefa localmente - aumentando a confiabilidade do procedimento mesmo em locais que tenham dificuldade de acesso ou de profissionais especializados no procedimento sendo realizado.

[0005] Na busca pelo estado da técnica em literaturas científica e patentária, foram encontrados alguns documentos que tratam sobre o tema, sendo apenas parcialmente relevantes no contexto da presente invenção:

[0006] O documento US2003083563 descreve um sistema para a aquisição e transmissão de dados obtidos através de equipamentos médicos locais, em que os dados não-processados são transmitidos a uma base remota, onde são processados por um técnico/médico especializado no assunto e encaminhados ao equipamento local, com as devidas modificações. Tal solução, no entanto, implica no fato de que o equipamento alocado na base remota necessita alta capacidade de processamento de dados para a montagem da imagem enviada. Ademais, tal solução não permite que demais usuários possam receber e/ou modificar os dados enviados pela base local, por tratar-se de comunicação ponto-a-ponto. Não obstante, a solução proposta em US2003083563, por se referir a realização de exames, não dispõe de uma elevada confiabilidade na transmissão das informações, o que implicaria demasiadas consequências em se tratando de cirurgias ocorrendo em tempo real.

[0007] O documento WO20161 19034 descreve um sistema, equipamento e processo para a realização e documentação de procedimento profissional assistido à distância em tempo real. O sistema da invenção compreende um dispositivo ou equipamento local, onde é realizado o procedimento médico, dotado de meios de recebimento, reprodução e transmissão de sinais de vídeo e áudio, um ou mais dispositivos ou equipamentos remotos, dotados de meios de recebimento, reprodução e/ou edição e transmissão online de vídeo e áudio ao dispositivo. Tal solução, entretanto, necessita de uma grande capacidade de banda para auxilio remoto, já que são enviados dados de vídeo pelos dois canais entre os dispositivos comunicantes. Além disso, é necessária a conexão com um servidor de rede durante a comunicação, atrasando o tempo de resposta para o auxílio.

[0008] São também conhecidos equipamentos e sistemas para auxílio a procedimentos profissionais/cirúrgicos através de suporte profissional/preceptoria à distância, que proporcionam a transmissão de dados de imagem e/ou voz de forma online ou quase online. Entretanto, os referidos equipamentos requerem instalações sofisticadas de conexão e/ou transmissão de dados, têm estrutura complexa e muitas vezes inacessível a instalações do local onde o procedimento é realizado. Além disso, referidos equipamentos não proporcionam a edição online de imagens de vídeo pelo profissional/preceptor que está remoto, de forma que o profissional/médico que realiza o procedimento localmente receba online a informação de vídeo editada em conjunto com o áudio.

[0009] Os equipamentos e sistemas atualmente conhecidos viabilizam um tipo de comunicação que necessita alta capacidade de processamento na base remota, ou seja, o sistema deve ser robusto, implicando em um elevando o custo de implementação.

[0010] Assim, do que se depreende da literatura pesquisada, não foram encontrados documentos antecipando ou sugerindo os ensinamentos da presente invenção, de forma que a solução aqui proposta, aos olhos dos inventores, possui novidade e atividade inventiva frente ao estado da técnica.

Sumário da Invenção [0011] Dessa forma, a presente invenção tem por objetivo resolver os problemas constantes no estado da técnica a partir de um sistema e processo para a realização e documentação de procedimento profissional assistido à distância em tempo real, em que é fornecido um procedimento simplificado para a comunicação entre um consultor de auxílio e um usuário executor do procedimento profissional, onde é gerado um canal para a comunicação com fluxo controlado e/ou reduzido de informações, proporcionando maior confiabilidade durante o procedimento em tempo real. O sistema compreende ao menos um dispositivo de gestão de sinais (14) comunicante a ao menos um servidor de gerenciamento de sinais (1 6), que compreende ao menos um entre um meio de armazenamento (164) e/ou um meio de endereçamento de comunicação (162).

[0012] Em um primeiro objeto a presente invenção revela um sistema para a realização e/ou documentação de procedimento profissional assistido à distância em tempo real compreendido por:

a. ao menos um dispositivo de gestão de sinais (14) compreendendo ao menos um entre meio de captura (31 ), meio de gravação, meio de reprodução (22), meio de comando (36) e/ou meio de transmissão de sinais (35); e

b. ao menos um servidor de gerenciamento de sinais (16) compreendendo ao menos um entre um meio de armazenamento (164) e/ou um meio de endereçamento de comunicação (162);

em que,

o dispositivo de gestão de sinais (14) e o servidor de gerenciamento de sinais (16) são comunicantes por meio de um canal de comunicação capaz de trafegar ao menos um sinal (SU).

[0013] Em um segundo objeto a presente invenção revela um processo para a realização e/ou documentação de procedimento profissional assistido à distância em tempo real compreendido por ao menos as etapas de:

a. captura de ao menos um sinal (SE), proveniente de ao menos uma fonte de sinal (10), por um meio de captura (31 ) em um dispositivo de gestão de sinais (14);

b. envio de ao menos um sinal (SU) pelo dispositivo de gestão de sinais (14) para ao menos um servidor de gerenciamento de sinais (16) configurado para receber o sinal (SU).

[0014] Estes e outros objetos da invenção serão imediatamente valorizados pelos versados na arte e pelas empresas com interesses no segmento, e serão descritos em detalhes suficientes para sua reprodução na descrição a seguir.

Breve Descrição das Figuras

[0015] Com o intuito de melhor definir e esclarecer o conteúdo do presente pedido de patente, as seguintes figuras são apresentadas:

[0016] A figura 1 mostra uma concretização do sistema da presente invenção.

[0017] A figura 2 mostra uma concretização do dispositivo de gestão de sinais (14) e sua comunicação com o servidor de gerenciamento de sinais (16) e o dispositivo de acesso (12).

[0018] A figura 3 mostra um diagrama de blocos mostrando o fluxo de sinais do sistema da presente invenção.

[0019] As figuras 4 e 5 mostram uma concretização do meio de reprodução (22).

[0020] As figuras de 6 a 8 mostram uma concretização do sistema funcionando, e é destacado o pequeno atraso para o tráfego da informação.

[0021] A figura 9 mostra um esquema sobre a ligação direta e independente do dispositivo de acesso (12) com o dispositivo de gestão de sinais (14).

[0022] A figura 10 mostra um esquema sobre o armazenamento de sinal (SS) em um servidor de gerenciamento de sinais (16), e o posterior acesso deste sinal (SS) por outra pessoa.

Descrição Detalhada da Invenção

[0023] As descrições que se seguem são apresentadas a título de exemplo e não limitativas ao escopo da invenção e farão compreender de forma mais clara o objeto do presente pedido de patente.

[0024] Em um primeiro objeto a presente invenção revela um sistema para a realização e/ou documentação de procedimento profissional assistido à distância em tempo real compreendido por:

a. ao menos um dispositivo de gestão de sinais (14) compreendendo ao menos um entre meio de captura (31 ), meio de gravação (34), meio de reprodução (22), meio de comando (36) e/ou meio de transmissão de sinais (35); e

b. ao menos um servidor de gerenciamento de sinais (16) compreendendo ao menos um entre um meio de armazenamento (164) e/ou um meio de endereçamento de comunicação (162); em que,

o dispositivo de gestão de sinais (14) e o servidor de gerenciamento de sinais (16) são comunicantes por meio de um canal de comunicação capaz de trafegar ao menos um sinal (SU).

[0025] O dispositivo de gestão de sinais (14) tem a capacidade de receber sinais pelo meio de captura (31 ) de forma a ser distribuído para seus outros componentes, de modo a gravar, reproduzir e/ou transmitir tais sinais a outros dispositivos, servidores ou outros meios de recepção de sinais.

[0026] O dispositivo de gestão de sinais (14) se comunica com outros dispositivos através de uma conexão realizada pelo servidor de gerenciamento de sinais (16) para tal feito, o dispositivo utiliza de um meio de comando (36) e/ou de transmissão (35) para a emissão de um sinal (SU) em direção ao servidor de gerenciamento de sinais (16). Ao receber o sinal (SU) e um outro sinal (SC) originário de outro dispositivo, o servidor realiza a autenticação da conexão e cria um canal de tráfego (CT) entre ambos os dispositivos.

[0027] O meio de captura (31 ) compreende qualquer componente ou conjunto de componentes capaz de receber sinais (SE) provenientes de ao menos uma fonte de sinal (10) por meio de entradas de sinais, por exemplo, uma placa de captura, placa de captura de vídeo, placa USB para captura de áudio, vídeo e imagem, dispositivos de armazenagem e/ou compartilhamento de arquivos audiovisuais, sintonizadores, etc. Em uma concretização, o dispositivo de gestão de sinais (14) gera um sinal (SS) a partir do sinal de entrada (SE). Em uma concretização, o meio de captura (31 ) compreende adicionalmente uma geração de ao menos um sinal (SS), onde tal sinal (SS) é direcionado ao outro dispositivo ao qual o dispositivo de gestão de sinais (14) é comunicante. Em uma concretização, o sinal (SS) é um sinal gerado a partir do sinal de entrada (SE), onde o dispositivo pode: I - replicar o sinal de entrada (SE) para a geração do sinal (SS); II - processar o sinal de entrada (SE), por meio de ferramentas matemáticas para adaptar a qualidade do sinal relativa à banda de conexão, e gerar o sinal (SS); III - aplicar filtros de correção, por exemplo, filtros de áudio e/ou vídeo no sinal de entrada (SE) para, assim, gerar o sinal (SS); IV - combinar diversos sinais de entrada (SE) para uni-los em um sinal (SS); V - combinar diversos sinais de entrada (SE) com sinais provindos de outras fontes para uni-los em um sinal (SS); e VI - uma combinação destas tarefas mencionadas.

[0028] O meio de gravação (34) compreende qualquer elemento ou conjunto de elementos com a capacidade de registrar os sinais (SE) de forma a armazenar no próprio dispositivo de gestão de sinais (14) gerando um arquivo, sem se restringir a ter que enviar a outra destinação ou apagar de sua memória, por exemplo, memórias RAM, ROM, DRAM, DIP, SIMM, FPM, EDO, DIMM, SDRAM, RIM, PC100, DDR, DUAL CHANNEL, TRIPLE CHANNEL, XDR DRAM, PROM, EPROM, EEPROM, SSD, FRAM, Flash, armazenagem quântica, memórias voláteis, memórias não voláteis, discos óticos, fitas magnéticas, dispositivos de armazenamento de dados, mídias de armazenamento de dados, memórias dinâmicas, memórias estáticas, etc.

[0029] Em uma concretização, o meio de gravação (34) compreende uma compilação de ao menos um sinal (SE) e a geração de ao menos um arquivo para posterior envio e armazenamento no servidor de gerenciamento de sinais (16). Nesta concretização, o arquivo é enviado como um sinal (SU).

[0030] Em uma concretização, o dispositivo de gestão de sinais (14) compreende um componente configurado para a realização de troca de dados, sendo capaz de enviar e receber dados, por exemplo, como o envio/recepção de sinais de comando para handshake, envio/recepção de sinais de arquivos compilados, envio/recepção de sinais de comunicação, etc. Para fins de exemplificação, este componente compreende ao menos um meio de comando (36) e/ou um meio de transmissão de sinais (35), que permitem ao dispositivo de gestão de sinais (14) se comunicar com o servidor de gerenciamento de sinais (16) e/ou outros dispositivos, de modo a enviar os sinais (SU), por exemplo, antenas, linhas físicas, compostos transmissores, moduladores, amplificadores, multiplexadores, uma combinação entre os mesmos, etc.

[0031] O sinal (SU), conforme referido acima, compreende a capacidade de ser um entre um sinal de comando para autenticação em servidor de gerenciamento de sinais (16), um arquivo compreendendo o conteúdo de ao menos um sinal (SE), sinal de vídeo, áudio, texto, um sinal para de comando para seleção de sinal (SE) ou uma combinação dos mesmos. Em uma concretização, o sinal (SU) compreende um sinal de comando, utilizado para handshake, e/ou um arquivo compilado contendo parte ou todo o conteúdo provindo do sinal de entrada (SE).

[0032] O meio de reprodução (22) permite a reprodução dos sinais recebidos pelo dispositivo de gestão de sinais (14), de modo a disponibilizar ao usuário do dispositivo de gestão de sinais (14) as informações que deseja, por exemplo, um monitor, display, reprodutor de vídeo e áudio, dispositivos de conversão de sinais em elétricos em áudio, dispositivos de conversão de sinais em elétricos em imagens e vídeos, placas de som uma combinação entre os mesmos, etc.

[0033] O servidor de gerenciamento de sinais (16) compreende um meio de armazenamento (164) para armazenar os sinais de envio (SU) e/ou um meio de endereçamento de comunicação (162) com a capacidade de autenticar a comunicação entre dois dispositivos. Em uma concretização, o meio de endereçamento de comunicação (162) cria um canal de tráfego (CT) fora do servidor de gerenciamento de sinais (16). Em outra concretização, servidor de gerenciamento de sinais (16) compreende um canal de tráfego (CT) criado pelo meio de endereçamento de comunicação (162). Em uma concretização, o canal de tráfego (CT) gerado pelo servidor é do tipo Peer-to-Peer.

[0034] O meio de armazenamento (164) permite ao servidor de gerenciamento armazenar os sinais recepcionados, por exemplo, uma base de dados, centrais de dados, bancos de dados, servidores locais para armazenamento, uma intercomunicação entre servidores de armazenamento, um servidor em nuvem, uma combinação entre os mesmos, etc. Além disso, o meio de armazenamento (164) permite uma reprodução destes sinais armazenados quando requisitado.

[0035] Em uma concretização, o sistema compreende adicionalmente um dispositivo de acesso (12), dotado de usuário e/ou consultor, comunicante ao servidor de gerenciamento de sinais (16) e apto a ser comunicante com o dispositivo de gestão de sinais (14). Nesta concretização, o dispositivo de acesso (12) é capaz de enviar um sinal (SC), por um meio de envio, para solicitação de endereçamento ao servidor ao qual é verificada a autenticação entre o sinal (SC) e o sinal (SU), provindo do dispositivo de gestão de sinais (14), conforme é demonstrado na Figura 1 . Em uma concretização, o meio de armazenamento (164) compreende a capacidade de armazenar sinais provenientes do dispositivo de gestão de sinais (14). Em outra concretização, o meio de armazenamento (164) compreende a capacidade de armazenar sinais provenientes do dispositivo de gestão de sinais (14) e do dispositivo de acesso (12).

[0036] O meio de envio de ao menos um sinal (SC) é um componente ou um conjunto de componentes que permite ao dispositivo de acesso (12) se comunicar com o servidor de gerenciamento de sinais (16) e transmite as informações desejadas, de modo a enviar os sinais (SU), sendo, por exemplo, antenas, linhas físicas, compostos transmissores, moduladores, amplificadores, multiplexadores, uma combinação entre os mesmos, etc.

[0037] Em uma concretização, o dispositivo de gestão de sinais (14) compila ao menos um sinal (SE) gerando ao menos um arquivo para posterior envio e armazenamento no servidor de gerenciamento de sinais (16), em que este arquivo pode ser acessado pelo usuário e/ou consultor através do dispositivo de acesso (12). Para fins de exemplificação, sem restrição ao escopo de proteção da invenção, o dispositivo de gestão de sinais (14) pode armazenar um arquivo no servidor de gerenciamento de sinais (16), o qual fica disponível para que o usuário e/ou consultor o acesse.

[0038] Em uma concretização, o dispositivo de gestão de sinais (14) compreende adicionalmente um meio de processamento (33) configurado para permitir a reprodução de forma sobreposta dos sinais SS e SA, auxiliando o usuário executor do procedimento profissional que utiliza o dispositivo de gestão de sinais (14). O processamento permite ao usuário executor do procedimento profissional uma explanação de possíveis trajetórias de operação do procedimento profissional além de permitir uma segunda perspectiva durante a realização do procedimento profissional.

[0039] Em outra concretização, o meio de processamento (33) é configurado para permitir a reprodução dos sinais (SS) enviados. Em outra concretização, o meio de processamento (33) é configurado para permitir a reprodução dos sinais SA receptados.

[0040] O meio de processamento (33) compreende a capacidade de ser qualquer componente ou conjunto de componentes capazes de manipular os sinais (SS) e sinais (SA) para a reprodução de ambos os sinais, por exemplo, um processador, CPU, GPU, processador central combinado a processadores periféricos, centrais de processamento, núcleos de processamento, uma combinação entre esses, etc.

[0041] Com isso, o meio de endereçamento de comunicação (162) realiza a verificação da autenticidade da comunicação entre dois dispositivos, isto é, dada a autenticação, este permite com que os dispositivos se conectem e se comuniquem, sem restringir que a comunicação entre os dispositivos ocorra de forma direta, por exemplo, sistemas de checagem de paridade, API, gateways, protocolos RTC, protocolos SIP, uma combinação dos mesmos, etc. Para fins de exemplificação, esta comunicação é do tipo Peer-to-Peer, podendo se utilizar protocolos adaptados para este fim.

[0042] Para possibilitar esta comunicação entre os dispositivos, o meio de endereçamento (162) do servidor gera o canal de tráfego (CT), logo após a verificação da autenticação entre os sinais SC e SU. Em uma concretização, através da autenticação o servidor de gerenciamento de sinais (16) compreende um protocolo de autenticação entre o dispositivo de gestão de sinais (14) e o dispositivo de acesso (12).

[0043] Em uma concretização, o canal de tráfego (CT) compreende a comunicação entre o dispositivo de gestão de sinais (14) e o dispositivo de acesso (12), de forma que a comunicação entre os dispositivos não é acessada por terceiros sem a autorização e autenticação necessária. Esta comunicação direta entre os dispositivos resulta em uma comunicação mais segura e rápida entre os dispositivos, assim o sinal recebido possui uma fidedignidade maior com o sinal enviado.

[0044] Além disso, os sinais (SA) originários pelo dispositivo de acesso (12) são enviados em conjuntos de sinais de forma a possibilitar uma maior estabilidade no fluxo de sinais enviados, em adequação à capacidade de banda disponível no dispositivo de acesso (12). Dessa maneira, a comunicação ocorre de maneira ininterrupta com uma maior velocidade que os sistemas do estado da técnica.

[0045] Em uma concretização, o dispositivo de acesso (12) compreende envio de ao menos um sinal (SA) em direção ao dispositivo de gestão de sinais (14), em que o sinal (SA) compreende ao menos um entre sinal de vídeo, sinal de áudio, coordenadas gráficas, imagens sobrepostas, sinal de comando para seleção de sinal (SE), sinal de comando para controle de intensidade de áudio, texto ou uma combinação dos mesmos. [0046] Em uma concretização, o dispositivo de acesso (12) compreende visualização de todos os sinais (SS) recebidos. Em uma concretização, o dispositivo de acesso (12) compreende uma alternância entre a visualização dos sinais (SS). Em uma concretização adicional, o dispositivo de acesso (12) envia um comando elétrico ao dispositivo de gestão de sinais (14), para a seleção e mudança do sinal (SE) desejado para a transmissão. Em uma concretização adicional, o dispositivo de acesso (12) envia um comando elétrico ao servidor de gerenciamento de sinais (16), para a seleção e mudança do sinal (SE) desejado para a transmissão.

[0047] Assim, em uma exemplificação, o usuário e/ou consultor através do dispositivo de acesso (12) envia o sinal (SA) contendo coordenadas gráficas, que foram implementadas a partir do sinal (SS) recebido, de tal modo que o dispositivo de gestão de sinais (14) realiza um processamento para sobrepor os ditos sinais, onde a coordenada gráfica fica sobreposta ao sinal (SS) gerado pelo próprio dispositivo de gestão de sinais (14).

[0048] Em uma concretização, o sistema para a realização e/ou documentação de procedimento profissional assistido à distância em tempo real é aplicado em procedimentos profissionais como procedimentos cirúrgicos, exames clínicos, análises médicas e/ou ensino na área da medicina.

[0049] Em um segundo objeto a presente invenção revela um processo para a realização e/ou documentação de procedimento profissional assistido à distância em tempo real compreendido por ao menos as etapas de:

a. captura de ao menos um sinal (SE), proveniente de ao menos uma fonte de sinal (10), por um meio de captura (31 ) em um dispositivo de gestão de sinais (14);

b. envio de ao menos um sinal (SU) pelo dispositivo de gestão de sinais (14) para ao menos um servidor de gerenciamento de sinais (16) configurado para receber o sinal (SU).

[0050] A etapa de captura de ao menos um sinal (SE) permite a recepção destes sinais no dispositivo de gestão de sinais (14), de forma que estejam disponíveis para manipulação, armazenamento e envio de sinais.

[0051] A etapa de envio de ao menos um sinal (SU) pelo dispositivo de gestão de sinais (14) para ao menos um servidor de gerenciamento de sinais (16) permite a interação entre o dispositivo de gestão de sinais (14) e o servidor de gerenciamento de sinais (16), de forma que o sinal (SU) é distribuído dentro do servidor de gerenciamento de sinais (16) de acordo com sua função. Em uma concretização, o sinal (SU) é um comando elétrico, onde dentro do servidor de gerenciamento de sinais (16) é requisitada uma autenticação com outro sinal (SC) proveniente de um dispositivo de acesso (12). Em uma concretização, o sinal (SU) é um arquivo ou partes de arquivos para armazenamento compreendendo o conteúdo recebido pelo sinal (SE).

[0052] O processo compreende adicionalmente uma etapa de envio de um sinal (SC) por um dispositivo de acesso (12) seguido da geração de um canal de tráfego (CT), pelo servidor de gerenciamento de sinais (16), conectando o dispositivo de acesso (12) ao dispositivo de gestão de sinais (14). A geração do canal de tráfego (CT) ocorre logo após a verificação da autenticação entre os sinais (SC) e (SU). Este canal de tráfego (CT) gera a comunicação entre o dispositivo de gestão de sinais (14) e o dispositivo de acesso (12), permitindo a troca dos sinais (SS), gerado pelo dispositivo de gestão de sinais (14), e sinais (SA), gerados pelo dispositivo de acesso (12). Em uma concretização, o servidor de gerenciamento de sinais (16) compreende o canal de tráfego (CT). Em outra concretização, a criação do canal de tráfego gera uma conexão entre os dispositivos de forma direta.

[0053] A troca dos sinais (SS) e (SA) auxilia o dispositivo de gestão de sinais (14) de maneira mais precisa, já que os sinais (SS) e (SA) são enviados em conjuntos de sinais de forma a possibilitar maior estabilidade do fluxo de sinais enviados, em adequação à capacidade de banda disponível no dispositivo de acesso (12).

[0054] Em uma concretização, o processo compreende adicionalmente uma etapa de processamento no dispositivo de gestão de sinais (14) reproduzindo os sinais (SS) e (SA) de forma sobreposta, onde é reproduzido por um meio de reprodução (22), de maneira a ser perceptível ambos os sinais (SS) e (SA)no dispositivo de gestão de sinais (14). Em uma concretização, os sinais (SA) são coordenadas gráficas e sinais de áudio de maneira a auxiliar o dispositivo de gestão de sinais (14) indicando regiões de interesse.

[0055] Em concretização, o dispositivo de gestão de sinais (14) é configurado para definir modos de operações. Em um primeiro modo, o dispositivo de gestão de sinais (14) ao capturar ao menos um sinal (SE), o dispositivo de gestão de sinais (14) compreende adicionalmente uma etapa de compilação e posterior envio do sinal (SU) para armazenamento no servidor de gerenciamento de sinais (16), onde após seu armazenamento, o servidor permite o acesso dos sinais compilados através de ao menos um dispositivo de acesso (12). Em um segundo modo, o dispositivo de gestão de sinais (14) envia um sinal (SU) em direção ao servidor de gerenciamento de sinais (16) para autenticação com ao menos um sinal (SC) originário de ao menos um dispositivo de acesso (12), ao ser verificada a autenticidade da conexão, o canal de tráfego (CT) disponibiliza a comunicação entre o dispositivo de gestão de sinais (14) e o dispositivo de acesso (12).

[0056] Em uma concretização, o processo da invenção é aplicado em procedimentos profissionais como procedimentos cirúrgicos, exames clínicos, análises médicas e/ou ensino na área da medicina. Para o treinamento de um profissional na área cirúrgica são necessários diversos cuidados, uma vez que um profissional pode se sentir inseguro e, com isso, acabar colocando em risco a vida do paciente. Assim, um especialista no assunto pode prestar uma consultoria à distância a partir dos ensinamentos propostos pela presente invenção, onde o especialista como, por exemplo, consultor à distância do profissional, pode instruí-lo nas tarefas que estão sendo executadas.

[0057] Assim, a presente invenção apresenta uma solução que permite a interligação de um operador de dispositivo de gestão de sinais (14) com um usuário de um dispositivo de acesso, de forma que ocorra comunicação entre o operador e o usuário e esta apresente confiabilidade, onde o usuário envia sinais (SA) relevantes em auxílio ao operador disposto no local em que ocorre a execução da ação.

Exemplo

[0058] Os exemplos aqui mostrados têm o intuito somente de exemplificar uma das inúmeras maneiras de se realizar a invenção, contudo sem limitar, o escopo da mesma.

Exemplo I

[0059] Em um primeiro exemplo, como demonstrado na figura 1 , o dispositivo de gestão de sinais (14) compreende dois componentes principais intercomunicantes. O primeiro componente é um distribuidor de sinais (30) compreendendo meio de captura (31 ) para geração de sinal (SS), um processador como meio de processamento (33), um meio de comando (36) para geração de sinal (SU), um meio de gravação (34) um meio de transmissão de sinais (35), um meio de reprodução (22), uma fonte de energia de modo que o distribuidor de sinais (30) gere sinais (SS) e (SU) e decida a direção que estes sinais são transmitidos. O segundo componente é um Front-End (37) para auxilio na disponibilização de informações essenciais ao executor do processo cirúrgico.

[0060] Com isso, o processador (33) é configurado para realizar processamento dos sinais (SS) e (SA) de modo a disponibilizar estes sinais de forma sobreposta no meio de reprodução (22), onde este processamento compreende, por exemplo, a aplicação de ferramentas matemáticas para possibilitar a referida sobreposição dos sinais.

[0061] Deste modo, o processo implementado no sistema em questão é um processo cirúrgico, como uma laparoscopia ou endoscopia. Em outra concretização, o processo cirúrgico é qualquer procedimento em que ocorra a invasão/mínima invasão do organismo de um paciente por um profissional da área da saúde. Exemplo II

[0062] Em outra concretização do sistema, que é exemplificada pela figura 2, o dispositivo de gestão de sinais (14) compreende um distribuidor de sinais (30), de forma que os sinais (SE) receptados são distribuídos de maneira adequada e por compreender um meio de comando (36) que envia um sinal (SU) para a autenticação da conexão entre o dispositivo de gestão de sinais (14) e o dispositivo de acesso (12). Além disso, o dispositivo de gestão de sinais (14) compreende uma placa de captura de vídeo (31 ) para receber todos os sinais (SE) provenientes das fontes de sinais (10), um processador (33) para a manipulação dos sinais (SE) gerando sinais (SS), um meio de gravação (34) para o armazenamento dos sinais (SE), um meio de transmissão de sinais (35) para a transmissão de sinais (SS) e uma fonte de energia.

[0063] Em uma concretização, o processador (33) compreende adicionalmente um processamento de sinais (SA) de forma a permitir uma disponibilização de sinais (SS) e (SA) de forma sobreposta. Em uma outra concretização, o dispositivo de gestão de sinais (14) compreende um outro processador secundário para o processamento de sinais (SA) de forma a permitir uma disponibilização de sinais (SS) e (SA) de forma sobreposta. Ainda, o referido processador pode compreender múltiplos núcleos para a execução de tarefas de modo mais rápido.

[0064] O sistema compreende ainda um dispositivo de acesso (12) e um servidor de gerenciamento de sinais (16) compreendendo um meio de endereçamento de comunicação (162) e um meio de armazenamento (164).

[0065] Ainda, o sistema da presente invenção é capaz de interligar o dispositivo de gestão de sinais (14) com o dispositivo de acesso (12), através de um canal de tráfego (CT) com fluxo de sinais direto e sem intermédio de algum outro componente no sistema. Para a criação do canal de tráfego (CT), é utilizado um protocolo de autenticação de comunicação, onde o dispositivo de gestão de sinais (14) utiliza do meio de comando (36) para a emissão de ao menos um sinal (SU) para solicitação da conexão, e o dispositivo de acesso (12) emite um sinal (SC). Em uma concretização, o protocolo utilizado é o WebRTC.

[0066] Após a autenticação, o canal de tráfego (CT) é criado, sem que haja a necessidade de continuar uma conexão com o servidor de gerenciamento de sinais (16), dessa forma permitindo que o tempo da transmissão de sinais até sua recepção tenha uma duração reduzida. Em uma concretização, o canal de tráfego (CT) é compreendido no servidor de gerenciamento de sinais (16). Em uma concretização, o canal de tráfego é um direct peer-to-peer, como demonstrado na figura 3.

[0067] Como pode ser visto nas figuras 6 e 7, foi realizado um teste para a aferição do delay durante a comunicação entre os dispositivos, onde foi simulado dispositivo de gestão (14) enviando o sinal (SS) para o dispositivo de acesso (12), o qual retorna o sinal (SA), sendo calculado o tempo para que este tráfego ocorra. Para tanto, foi verificado que este delay atinge a casa de décimos a centésimos de segundo, podendo diminuir ainda mais dependendo da capacidade de processamento dos dispositivos.

Exemplo III

[0068] Em uma concretização, além da função de armazenamento, o servidor de gerenciamento de sinais (16) compreende a função de seleção de dispositivo de acesso (12) disponível para poder instruir o dispositivo de gestão de sinais (14), caso haja um ou mais dispositivos de acesso (12) disponíveis para a conexão.

[0069] Um dispositivo de gestão de sinais (14) é compreendido como um fornecedor de sinal (SS), e o dispositivo de acesso (12) é compreendido como receptor deste sinal (SS), sendo o dispositivo de acesso (12) não somente capaz de visualizar o sinal (SS) e analisá-lo, como também pode retornar um sinal (SA), criado pelo próprio dispositivo de acesso (12), ao dispositivo de gestão de sinais (14).

[0070] Em uma concretização, o sinal (SA) é entendido como um tipo de dado que retorna ao dispositivo de gestão de sinais (14) de modo independente do sinal (SS), isto é, não é necessário que o dispositivo de gestão de sinais (14) receba o sinal (SS) novamente, e o dispositivo de acesso (12) envia o sinal (SA) apenas. Em uma concretização, o sinal (SS) é um vídeo a ser enviado pelo dispositivo de gestão de sinais (14), e, em uma concretização, o sinal (SA) é composto por áudio e por coordenadas gráficas que são retornados ao dispositivo de gestão de sinais (14) pelo dispositivo de acesso (12). Em uma concretização, o sinal (SS) é um vídeo em full HD. Em uma concretização, o sinal (SA) ainda compreende sinal de comando para controle de intensidade de áudio, isto é, o dispositivo de acesso (12) tem a responsabilidade de regular o volume da transmissão. Em uma outra concretização, o sinal (SC) direcionado ao servidor de gerenciamento de sinais (16) compreende sinal de comando para controle de intensidade de áudio, isto é, o dispositivo de acesso (12) tem a responsabilidade de regular o volume da transmissão através de comando enviado ao servidor (16). Em uma concretização, as coordenadas gráficas criadas e encaminhadas por meio do sinal (SA) ao dispositivo de gestão de sinais (14), podem ser entendidas como um tipo de telestration otimizado.

Exemplo IV - Procedimento cirúrgicos assistidos

[0071] O dispositivo de gestão de sinais (14) é utilizado por um cirurgião, que está realizando um procedimento cirúrgico e portando uma câmera apta a capturar as imagens do procedimento cirúrgico. Assim, o cirurgião está gerando ao menos um sinal de vídeo sobre a operação realizada, sendo este vídeo encaminhado, por meio do sinal (SS), ao dispositivo de acesso (12) remoto. Assim, o consultor recebe o sinal de vídeo enviado pelo dispositivo (14) do cirurgião e, visando auxiliar o cirurgião, pode enviar sinais de áudio, imagens, vídeos, o próprio vídeo de seu webcam e realizar coordenadas gráficas no sinal de vídeo (SS) que está recebendo.

[0072] No caso de enviar coordenadas gráficas, o consultor pode desenhar graficamente ilustrações sobre o sinal de vídeo (SS) que está recebendo, a fim de indicar/auxiliar o cirurgião sobre detalhes do procedimento que está realizando. Assim, as coordenadas gráficas desenhadas são capturadas pelo dispositivo de acesso (12) e codificadas de modo a ser possível identificar qual a posição no display de vídeo as ilustrações devem ser disponibilizadas. Isso permite com que o consultor indique ao cirurgião os locais, por exemplo, onde uma incisão deve ser feita durante um determinado procedimento cirúrgico.

[0073] Por exemplo, para a codificação das coordenadas gráficas um software/f irmware disposto no dispositivo de acesso (12) é capaz de identificar os pixels que foram alterados a partir das ilustrações do consultor e, com isso, criar uma sequência de informações (e.g. bits, qubits) indicando quais são as posições dos pixels alterados. Dada esta codificação, o dispositivo de acesso (12) gera o sinal (SA) para enviá-lo ao dispositivo de gestão de sinais (14) por meio do canal de tráfego (CT) criado pelo servidor (16).

[0074] Assim, o dispositivo de gestão de sinais (14) recebe este sinal (SA) com os dados codificados e, com isso, os processa de modo que as ilustrações realizadas pelo consultor são disponibilizadas corretamente para o médico cirurgião. Para isso, o dispositivo de gestão de sinais (14) é provido de um algoritmo implementado no processador (30) que identifica estas informações e reproduz o sinal de vídeo com os pixels modificados pelo consultor, de modo a reproduzir fielmente as ilustrações de auxílio geradas pelo consultor. Ademais, este processo identifica as proporções dos reprodutores de vídeo utilizados, adequando corretamente às relações de aspecto, realizando, quando necessário, upscaling e downscaling para o ajuste das imagens dos vídeos, de modo que as coordenadas gráficas cheguem ao cirurgião da mesma forma que o consultor as desenhou.

[0075] O processo descrito neste exemplo pode ser utilizado para qualquer tipo de procedimento médico que utilize sinais de vídeo, como cirurgias, exames, atendimentos clínicos, etc.

Exemplo V

[0076] Em uma concretização, a presente invenção propõe ainda o armazenamento de uma compilação de ao menos um sinal (SE), gerando um arquivo compilado, em um servidor de gerenciamento de sinais (16), para que uma visualização posterior possa ser realizada. Em uma concretização, a compilação é realizada pelo meio de captura (31 ). Em outra concretização, a compilação é realizada pelo processador (33). Em uma outra concretização, a compilação é realizada pelo meio de gravação (34).

[0077] O servidor de gerenciamento de sinais (16) compreendendo o meio de armazenamento (164) e o meio de endereçamento de sinais (162) recebe os sinais (SU) contendo o arquivo compilado. Em uma concretização, este armazenamento não ocorre ao mesmo tempo do envio dos sinais (SS) a fim de não prejudicar a qualidade e continuidade do sinal de comunicação, e, portanto, o armazenamento ocorre após o termino do canal de tráfego (CT) de comunicação do dispositivo de gestão de sinais (14) com o dispositivo de acesso (12). Em uma concretização, o arquivo compilado juntamente com o sinal (SA) podem ser armazenados também no servidor de gerenciamento de sinais (16). Em uma concretização, o servidor de gerenciamento de sinais (16) compreende a função de seleção de sinal (SS) contendo o conteúdo de ao menos um sinal (SE) disponível para emissão ao dispositivo acesso (12). Em uma concretização, o dispositivo de gestão de sinais (14) compreende a função de seleção de sinal (SS) contendo o conteúdo de ao menos um sinal (SE) disponível para emissão ao dispositivo acesso (12).

[0078] O processo acima descrito se faz possível graças ao meio de captura (31 ) que gera sinal (SS) que é utilizado pelo dispositivo de gestão de sinais (14).

[0079] A figura 2 mostra uma concretização do dispositivo de gestão de sinais (14), onde tal dispositivo é compreendido por um distribuidor de sinais (30), meio de captura (31 ), meio de gravação (34), meio de reprodução (22), meio de comando (36), uma fonte de energia, um processador (33) e um meio de transmissão de sinais (35), onde seus componentes são intercomunicáveis entre si.

[0080] O dispositivo de gestão de sinais (14) também é o responsável por capturar os sinais (SA) e reproduzi-las em sincronia ao sinal (SS). A fonte de sinal (10) é o responsável por realizar a geração de sinal (SE). Em uma concretização, o dispositivo de gestão de sinais (14) compreende mais de uma fonte de sinal (10), conforme verificado na figura 1 , havendo, portanto, dois sinais (SE) possíveis. Em uma concretização, cabe ao dispositivo de acesso (12) selecionar qual sinal (SS) ele deseja assistir e talvez enviar um sinal (SA).

[0081] Em uma concretização, podem ser utilizadas duas ou mais câmeras para fornecer vários ângulos de uma ação. Em uma concretização, a fonte de sinal (10) é uma câmera que vai gerar como sinal (SE) um vídeo. Em uma concretização, em que o que sinal (SS) é um vídeo, a fim de integração com o sistema hospitalar atual o sistema em questão compreende meios de converter o vídeo adquirido em frames de imagem para a documentação de um procedimento cirúrgico seguindo um padrão.

[0082] O meio de reprodução (22) é o responsável por receber o sinal (SE) e o sinal (SA), e reproduzir tais informações. Em uma concretização, o meio de reprodução (22) é um monitor e algum meio de propagar áudio.

[0083] O meio de transmissão de sinais (35) é o responsável por manipular o sinal (SS), enviá-lo, receber o sinal (SA) além de enviar um arquivo compilado para armazenamento do sinal (SU) em um servidor de gerenciamento de sinais (16). O processador (33) interpreta o sinal (SA).

[0084] O meio de captura (31 ) neste exemplo é uma placa de captura (31 ) com a função de receber o sinal (SE) gerado pela fonte de sinal (10) e enviar ao processador (33) para geração um sinal (SS).

[0085] O meio de transmissão de sinais (35) corresponde a qualquer meio de entrada e/ou saída de sinais que percorrem o canal de tráfego (CT). O meio de transmissão de sinais (35) está associado ao processador (33).

[0086] Em uma concretização, o processador (33) compreende um analisador de banda, um decodificador e conexão com o distribuidor de sinais (30). O distribuidor de sinais (30) compreendendo meios de realizar decisão para o encaminhamento de sinais. O processador (33) tem como função processar o sinal (SS), armazená-lo no meio de gravação (34), encaminhar o sinal (SS) unido com o sinal (SA) para o meio de reprodução (22) e encaminhar sinal processado para o meio de transmissão de sinais (35). Em uma concretização, o sinal (SE) processado para a transmissão até o dispositivo de acesso (12) é compreendido como o sinal (SS). Em uma concretização, pode ser utilizado um processador IMX6.

[0087] O analisador de banda tem como função analisar a qualidade da banda do canal de transmissão e indicar ao processador, para que este adeque o sinal a ser enviado. Em uma concretização, o analisador de banda é capaz de indicar esta resolução com o intuito de não prejudicar a transmissão do dado processado para o dispositivo de acesso (12). Para tanto, pode ser necessário que o analisador de banda tenha que negligenciar, e retirar certas quantidades de informação do sinal (SS), podendo ser os bits (ou qubits) menos significativos da informação, a fim de tornar o sinal a ser enviado algo menos complexo, impedindo que haja interrupções e permitindo maior confiabilidade na comunicação entre os dispositivos. Em uma concretização, o analisador de banda é capaz de relacionar a qualidade e disponibilidade da rede utilizada a fim de determinar a quantidade de informação que deve ser sacrificada a fim de manter a comunicação contínua.

[0088] A partir da indicação feita pelo analisador de banda, o decodificador presente recebe o sinal (SS), e o codifica diminuindo sua complexidade e facilitando o envio desta informação. Como produto da codificação o sinal (SE) se torna o sinal (SS). Em uma concretização, o codec utilizado pode ser um H264.

[0089] Paralelamente ao processo de gerar o dado processado, o processador (33) realiza o armazenamento do sinal (SE) no meio de gravação (34), que compila o sinal (SE) e disponibiliza o arquivo compilado para o meio de comando (36), que por sua vez, envia para armazenamento no servidor de gerenciamento de sinais (16). Em uma concretização, o sinal (SE) compilado em um arquivo é compreendido como sinal (SU).

[0090] O sinal (SS) é então encaminhado para o meio de transmissão, que é entendido como uma saída que encaminha o sinal (SS) para o dispositivo de acesso (12). Em uma concretização, o canal utilizado para o tráfego do sinal processado é uma rede utilizando qualquer tipo de protocolo Peer-to-Peer.

[0091] Em outra concretização, ao receber o sinal (SS), o dispositivo de acesso (12) gera o sinal (SA), onde o sinal (SA) compreende inclusão de sinais de vídeo e áudio.

[0092] O sinal (SA) é então encaminhado ao dispositivo de gestão de sinais (14) que por sua vez envia ao processador (33), este tendo como função de receber sinal (SA) e sincronizá-lo com o sinal (SS). Unidos, o sinal (SS) e sinal (SA), o processador (33), assim encaminha esta união ao meio de reprodução (22), mostrado nas figuras 4 e 5.

[0093] Ao término da comunicação do dispositivo comunicador com o dispositivo de acesso (12), e com o sinal (SE) já armazenado no meio de gravação (34), o dispositivo de gestão (14) envia o arquivo compilado como sinal (SU) e encaminha o sinal para o servidor de gerenciamento de sinais (16). No servidor de gerenciamento de sinais (16) o sinal (SU) é armazenado no meio de armazenamento (164). Logo, o servidor acaba se tornando uma espécie de banco de dados, e a presente invenção determina que este servidor de gerenciamento de sinais (16) é um local acessível para posterior recuperação dos sinais (SU) armazenados. Em uma concretização, os arquivos armazenados são os vídeos em full HD gravados, e, portanto, estão eles armazenados no servidor de gerenciamento de sinais (16), onde podem ser coletados, baixados para fins de análise posterior com intuitos educacionais, por exemplo. Em uma concretização, os sinais (SA) também podem ser armazenadas no servidor de gerenciamento de sinais (16), e podem ser sincronizadas com o sinal (SU) armazenado correspondente.

[0094] Em uma concretização, é possível que haja mais de um dispositivo de acesso (12) conectado ao dispositivo de gestão de sinais (14). Desta maneira, pode haver uma pluralidade de dispositivos de acesso participando ao mesmo tempo. Segundo esta concretização, um dos dispositivos de acesso (12) seria um mediador, organizando a participação dos outros dispositivos de acesso presentes.

[0095] Os versados na arte valorizarão os conhecimentos aqui apresentados e poderão reproduzir a invenção nas modalidades apresentadas e em outras variantes e alternativas, abrangidas pelo escopo das reivindicações a seguir.