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Patent Searching and Data


Title:
BIRD-REPELLENT SYSTEM, PULSE GENERATOR, INSULATING PLUG AND INDUCTIVE MESH, AND METHOD FOR INSTALLING SAID MESH
Document Type and Number:
WIPO Patent Application WO/2019/222822
Kind Code:
A1
Abstract:
The invention pertains to the field of devices for chasing away birds in general, preferentially seagulls, pigeons and vultures, using a variable electromagnetic field. More specifically, the invention relates to a system for repelling birds by neurosensory interaction, which operates by forming an electromagnetic field. The system consists of a pulse generator (1) which is electrically connected to a mesh (2) consisting of a plurality of coils (4) arranged in insulating plugs (22) that induce an electromagnetic field which interacts with the magnetic orientation system of the birds. The invention further relates to a method for installing the inductive mesh (4).

Inventors:
GARCIA CLEBER DA CRUZ (BR)
MONTE JUNIOR FERNANDO GARCIA (BR)
GARCIA RODRIGO DA CRUZ (BR)
Application Number:
PCT/BR2019/050018
Publication Date:
November 28, 2019
Filing Date:
January 18, 2019
Export Citation:
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Assignee:
ROBOTX ELETRONICOS LTDA – EPP (BR)
International Classes:
A01M29/26; H05C3/00
Foreign References:
US5884426A1999-03-23
US6250255B12001-06-26
DE202016003093U12016-08-24
JP2002159254A2002-06-04
US6003471A1999-12-21
Other References:
See also references of EP 3806584A4
Attorney, Agent or Firm:
RICCI & ASSOCIADOS PROPRIEDADE INTELECTUAL S/S LTDA. (BR)
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Claims:
REIVINDICAÇÕES

1. Um sistema repelente de aves compreendendo um aparelho eletrónico (1) gerador de pulsos elétricos alternados que é conectado eletricamente a uma malha (2) formada por um fio (21), sendo o dito fio (21) fixado a uma pluralidade de plugs (22) isoladores, caracterizado pelo fato da forma da malha (2) ser determinada pelo posicionamento dos plugs (22) isoladores fixados em uma edificação, sendo os plugs (22) isoladores fixados em uma pluralidade de locais de forma a poder proporcionar uma variedade de geometrias da malha (2), onde um campo eletromagnético é gerado, sendo que o campo eletromagnético gerado pela malha (2) é intensificado por meio do enrolamento do fio (21) em torno do corpo do plug (22) isolador formando uma bobina (4) que induz o referido campo eletromagnético capaz de repelir as aves das proximidades da malha ( 2 ) .

2. O sistema repelente de aves, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da bobina (4) ser constituída de uma única espira.

3. O sistema repelente de aves, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da geometria da malha (2) ser em forma aberta de um "C" ou de um "U" ou preferencialmente em forma fechada de acordo com as características da edificação.

4. Um gerador de pulsos repelente de aves, de acordo com o sistema da reivindicação 1, caracterizado pelo fato de produzir um sinal elétrico alternado na frequência de 100 a 150 Hz com tensão de 1.000 a 6.000 volts e de corrente 0,001 x 10 3 a 0,01 x 10 3 amperes, sendo a forma de onda gerada do tipo dente de serra.

5. Um plug (22) isolador repelente de aves, de acordo com o sistema da reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender três partes: um isolador constituído de material isolante em formato cilíndrico ou prismático onde é enrolado o fio (21), sendo que o dito isolador possui ainda uma cavidade (223); uma chapa (224) com dois orifícios, sendo o primeiro orifício (225) para a passagem de um meio de fixação (228) pela chapa (224), sendo o meio de fixação (227) preso no interior da cavidade (223) do plug isolador (22) e um segundo orifício (226) para a passagem de um segundo meio de fixação (227) para a fixação da chapa (224) à edificação.

6. O plug (22) isolador, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato do plug isolador (22) possuir diâmetro entre 15 e 45 milímetros, tendo uma cavidade interior preenchida de ar, com diâmetro de 10 a 40 milímetros e o meio de fixação (228) ser constituído de um material metálico substancialmente cilíndrico de 2 a 8 milímetros de diâmetro.

7. O plug (22) isolador, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato do isolador possuir de 30 a 150 milímetros de altura, sendo dotado de dois rebaixos, um rebaixo inferior (2211) e um rebaixo superior (2212) para o enrolamento do fio (21), sendo o dito fio (21) passado pelo rebaixo inferior (2211) ou pelo rebaixo superior (2212) .

8. Uma malha indutiva repelente de aves, de acordo com o sistema da reivindicação 1, caracterizada por compreender uma pluralidade de plugs (22) isoladores fixados em edificações onde um fio (21) de material condutor é enrolado aos referidos plugs (22) isoladores um a um, formando uma pluralidade de bobinas (4) ligadas em série, sendo os plugs (22) isoladores espaçados em relação ao seu plug (22) isolador vizinho mais próximo, ligado na sequência pelo fio (21), a uma distância de 0,3 a 4,0 metros .

9. A malha indutiva, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato do plug (22) isolador ser espaçado em relação ao seu plug (22) isolador vizinho mais próximo, ligado na sequência pelo fio (21), a uma distância preferencial de 2 a 3 metros.

10. A malha indutiva, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de ser realizada uma única volta do fio (21) em torno de cada plug (22) isolador .

11. A malha indutiva, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato do plug (22) isolador ser espaçado em relação a um plug (22) isolador mais próximo, não ligado na sequência pelo fio (21), a uma distância entre 0,2 a 4 metros.

12. A malha indutiva, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato do fio (21) formador da malha (2) ser de aço inoxidável, sendo o diâmetro do fio de 0,45 a 2 milímetros e a sua resistividade de 0, 0001 a 5 mWpi.

13. A malha indutiva, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato da malha ser formada por fita eletroplástica, sendo que a espessura da fita varia de 1,2 a 40 milímetros.

14. A malha indutiva, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato do fio (21) formador da malha (2) ser de aço inoxidável de diâmetro de 0,6 milímetro e a sua resistividade de 0,72 mWpi.

15. A malha indutiva, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato do fio (21) ser fixado ao plug (22) isolador por meio de um amarril.

16. Um método de instalação da malha indutiva repelente de aves da reivindicação 8, caracterizado pelo fato dos plugs (22) isoladores serem fixados em qualquer edificação por um meio de fixação, sendo que o fio (21) é fixado ao primeiro plug (22) isolador com amarril e segue para o próximo plug (22) isolador passando-se o fio (21) em torno do dito plug (22) isolador, seguindo então para o próximo plug (22) isolador passando enrolando o fio (21) no mesmo sentido em todos os plugs (22) isoladores até o último plug (22) isolador que é fixado com amarril.

17. Um método de instalação da malha indutiva, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de serem alternativamente utilizadas uma ou mais molas ligadas ao fio (21) de forma a proporcionar tração na direção longitudinal mantendo o referido fio (21) esticado.

Description:
SISTEMA, GERADOR DE PULSOS , PLUG ISOLADOR E MALHA INDUTIVA REPELENTES DE AVES E MÉ TODO DE INSTALAÇÃO DA DI TA MALHA

CAMPO DA INVENÇÃO

[001] A presente invenção pertence ao campo dos dispositivos para afugentar aves em geral, preferencialmente gaivotas, pombos e urubus utilizando um campo eletromagnético variável. Mais especificamente a invenção ensina um sistema repelente de aves constituído de um gerador de pulsos que é ligado eletricamente a uma malha constituída de uma pluralidade de bobinas disposta em plugs isoladores que induzem um campo eletromagnético que interage com um o sistema de orientação magnética das aves. Por fim, é revelado um método de instalação da dita malha indutiva .

HISTÓRICO DA INVENÇÃO

[002] Algumas aves, como por exemplo o pombo, expõem o ser humano a uma diversidade de riscos à saúde, uma vez que são transmissores de diversas doenças. Além disso, os pombos muitas vezes trazem danos ao património público e particular que incluem a degradação de parques, jardins, veículos, edifícios, monumentos, estátuas, telhados entre outros.

[003] Considerando os riscos à saúde, os pombos podem ser a causa direta de transmissão de doenças infecciosas ao homem, proporcionando a multiplicação de numerosas espécies de parasitas e podem transmitir agentes patogênicos em ambientes rurais, residenciais e industriais .

[004] Desde 1979, Weber já havia descrito 57 doenças associadas aos pombos, desde aquelas que afetam somente as aves até as que infectam o homem e outros animais (zoonoses) .

[005] As doenças mais importantes para a saúde pública e comumente divulgadas são a Criptococose, Salmonelose, Histoplasmose . Em 2003, Schuller identificou mais sete protozoários e seis helmintos, que ainda não haviam sido encontrados em excretas de pombos urbanos, evidenciando que estas aves são um importante disseminador de doenças .

[006] A Criptococose é a principal doença transmitida pelos pombos, que contamina as pessoas através da inalação de fungos que estão presentes nas fezes deste animal. Ela ataca o pulmão e pode chegar também ao sistema nervoso central, ocasionando sintomas como dor de cabeça, sonolência e febre. Em alguns casos, pode causar até meningite .

[007] A Salmonelose é outra doença ligada aos pombos, apresenta os sintomas de uma intoxicação alimentar, principalmente de carne contaminada. Ela causa diarreia e outras dores abdominais.

[008] A Histoplasmose também é transmitida pelos fungos das fezes dos pombos, provocando uma micose muito profunda que chega a afetar os órgãos internos. A contaminação do ser humano ocorre pela inalação dos esporos .

[009] A Ornitose é uma doença infecciosa provocada por bactérias. A contaminação do ser humano ocorre pelo contato com aves portadoras da bactéria ou com seus dej etos .

[010] As gaivotas e os pombos também podem transportar alguns microrganismos nas penas, causando dermatites caso entrem em contato com os seres humanos. As dermatites causam muita coceira, infecções e até se transformam em alergias que afetam o sistema respiratório.

[011] Além disso, estas aves possuem presença mundial, sendo motivo de preocupação para a saúde pública em muitos países.

[012] Na Inglaterra, em 1994, foi desencadeado um surto da doença Newcastle, causada por um vírus. Essa doença foi disseminada através da liberação de excretas de pombos urbanos que contaminaram um lote de rações de aves, resultando, posteriormente, na morte induzida de 820.000 animais que tinham sido infectados.

[013] Com relação à questão alimentar, as gaivotas e os pombos também podem causar contaminações de produtos alimentícios para consumo humano, através da deposição de suas penas e outros dejetos sobre alimentos crus ou mesmo embalados. Ou seja, os agentes patogênicos podem contaminar os alimentos em quaisquer das fases da produção até o efetivo consumo dos mesmos. Pode ocorrer infestação secundária que seria o aparecimento de outras pragas como moscas, ácaros e coleópteros.

[014] Assim, qualquer local vulnerável à presença desta ave, como escolas, hospitais, jardins públicos, indústrias dos mais diversos ramos de atividade, praças, residências, entre outros, está sujeito à contaminação por estes agentes, auxiliados pela característica disseminadora dos pombos.

[015] Com relação à degradação ao património, essas aves criam uma imagem negativa do local infestado e provocam acúmulo de excretas em forros, telhados, peitoris, marquises, monumentos, entre outros. Devido à presença de ácido úrico nas excretas, as superfícies que entram em contados com as excretas sofrem corrosões, provocando fissuras microscópicas e irreversíveis, principalmente em pedras calcárias.

[016] Ademais, é comum os pombos provocarem afundamento ou ruptura de forros de casas, igrejas, escolas e outras construções.

[017] Tendo em vista os diversos inconvenientes causados pelos pombos e demais aves em geral os inventores iniciaram pesquisa e desenvolvimento com objetivo de afastar aves em geral de uma determinada localidade, sem, no entanto, maltrata-las.

[018] A pesquisa teve início buscando-se as ferramentas existentes no mercado para controlar e repelir aves. Entretanto, logo ficou mostrado a grande dificuldade das ferramentas disponíveis para repelir esses animais com eficiência .

[019] Os recursos disponíveis encontrados no mercado são as espículas, telas, gel pegajoso, uso concepcional , aparelho de ultrassom e espantalhos.

Espículas

[020] O usos de espículas tem a função de gerar um incomodo no pouso das aves. Esse dispositivo funciona no primeiros dias, mas as aves vão insistindo para fazer o ninho e como são estruturas de pouca rigidez (maleáveis), as aves conseguem se acomodar entre elas voltando a frequentar o local, tornando a espícula uma ferramenta paliativa para a função.

[021] Aplicação das espículas somente é realizada em beirais e em estruturas de pequena largura, tornando uma ferramenta limitada. Telas

[022] As telas têm a função de criar uma barreira física impedindo o acesso da ave em estrutura e posterior nidificação. Expostas às intempéries rapidamente ressecam e se quebram e, assim, as aves conseguem adentrar pela mesma. Muitas vezes, entram pelas telas por pequenos buracos e não conseguem mais sair, ficando aprisionadas, sem alimento e nem água, as aves acabam morrendo.

Gel repelente

[023] Material pegajoso para o pouso das aves, criado para evitar o pouso das pombas criando uma sensação desagradável para as aves, mas a sua eficácia tem uma duração bem curta. Depois de alguns dias exposto ao tempo, a poeira começa a acumular sobre o gel pegajoso, fazendo com que sua eficácia seja reduzida em poucos dias.

[024] Depois de coberto com uma camada de pó as pombas voltam a pousar sobre do material pegajoso. Aves de porte maior, como pombos, gaivotas e urubus tem força para sair do gel quando ainda não estão totalmente cobertos pela camada de poeira.

[025] Por outro lado, o gel ainda tem um efeito indesejado em outras pequenas aves (passarinhos) que tem as patas mais finas e acabam penetrando na camada mais profunda do gel, na parte que ainda está pegajosa, causando a apreensão das pequenas aves e levando as mesmas a morte por inanição.

[026] Outro aspecto desvantajoso para o gel é que depois de aplicado na superfície o mesmo não consegue ser totalmente removido, devido a sua característica muito pegajosa, tornando um produto ineficaz e ainda deixando um resíduo indesejável de sujeira. Os demais métodos são igualmente ineficazes, o que motivou os inventores a procurar uma solução ainda não existente.

[027] As pesquisas iniciais foram relacionadas à biologia das aves, especialmente do pombo. Durante os estudos foi descoberto que os pombos possuem uma peculiaridade magnética, os cristais de ferro (magnetitas) . Nos pombos, os cristais de ferro estão localizados na base superior do bico da ave. Esses cristais estão ligados diretamente ao sistema nervoso central da ave, fazendo assim uma interação neurossensorial entre os cristais de ferro e o sistema nervoso da ave. Depois descobriu-se que, na verdade, os cristais de ferro estão presentes nos bicos das aves em geral.

[028] Essa interação neurossensorial atua diretamente no sistema de navegação das aves. Logo, esse sistema de navegação permite que as aves viajem de um determinado ponto a outro com exímio grau de orientação. Ou seja, esse mecanismo biológico serve como uma bússola natural das aves, que orientam a direção de seus voos utilizando o campo magnético da terra. Esse mecanismo biológico é que guia as aves nos fluxos migratórios permitindo que as mesmas possam voar grandes distâncias sem se perderem.

[029] Assim, a maioria das aves tem a capacidade de perceber a polaridade ou a inclinação, direção, altitude ou localização do campo magnético da Terra. Logo a sua navegação ocorre por orientação magnética.

[030] Considerando essa importante informação, os inventores buscaram a integração da eletrónica com o sistema biológico de navegação das aves. Depois de muita pesquisa e desenvolvimento chegaram a um aparelho eletrónico emissor de pulsos. Além disso, desenvolveram também uma malha indutora de um campo magnético, que cria um pequeno desconforto nas aves. De forma gradativa, em aproximadamente 10 a 20 dias, o incomodo causado pelo campo magnético afasta as aves das proximidades da malha.

[031] Durante a pesquisa os inventores buscaram também soluções similares em documentos de patentes, entretanto nenhuma invenção encontrada no estado da técnica foi capaz de solucionar o problema em questão de forma tão eficaz e eficiente. O efeito vantajoso da presente invenção foi alcançado tendo em vista diversas caracteristicas e peculiaridades que serão agora mostradas e comparadas com os documentos de patente do estado da técnica.

ESTADO DA TÉCNICA

[032] O documento de patente DE202016003093, depositado em 13 de abril de 2016 e publicado em 24 de agosto de 2016 revela um dispositivo para afastamento de aves, em particular para luminárias de rua, que se baseia em campos magnéticos que variam no tempo e que perturbam a percepção das aves. A presente invenção é desvantajosa pois causa um efeito apenas na proximidade das lâmpadas, não sendo uma invenção que permita uma proteção de amplos espaços. Já a malha indutiva desenvolvida na presente invenção possui uma caracteristica de cobrir grandes áreas em telhados, galpões, faixadas de prédios entre outros, repelindo as aves de grandes áreas.

[033] O documento de patente JP2002159254, depositado em 29 de novembro de 2000 e publicado em 04 de junho de 2002, revela um dispositivo para impedir que aves transitem sobre uma determinada área. O referido dispositivo pode ser ligado ou disposto em um local elevado ao ar livre. Este dispositivo compreende um par de bases e um membro com agulhas múltiplas. O membro com agulhas múltiplas compreende um cilindro em forma de barra como um veio de suporte e hastes em forma de agulha tendo várias projeções. As bases são proporcionadas com imãs permanentes do tipo anel.

[034] Esta invenção utiliza um aparato somente magnético. Não é realizada qualquer revelação de utilização de eletromagnetismo, como ocorre na presente invenção.

[035] O documento de patente americano US6003471, depositado em 31 de dezembro de 1997 e publicado em 21 de dezembro de 1999, revela um aparelho para impedir a presença de aves compreende pelo menos três colunas de suporte, elementos de arame estendidos entre colunas de suporte adjacentes e uma pluralidade de elementos de imã dispostos nos referidos elementos de arame.

[036] Esse aparelho inclui um mecanismo de transmissão de oscilação para outros elementos de fio adjacentes. Neste aparelho, quando um único fio oscila, os demais elementos de fio adjacentes também oscilam por meio do mecanismo de transmissão de oscilação.

[037] Da mesma forma que no documento anterior, nessa invenção americana é mostrado somente a utilização de imãs permanentes, onde a oscilação do campo magnético é realizada por meio mecânico e não eletromagnético como ensinado na presente invenção.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[038] Dessa forma, a presente invenção ensina um sistema repelente de aves compreendendo um aparelho eletrónico gerador de pulsos elétricos alternados que é conectado eletricamente a uma malha formada por um fio, sendo o dito fio fixado a uma pluralidade de plugs isoladores. A forma da malha é determinada pelo posicionamento dos plugs isoladores fixados em uma edificação, sendo os plugs isoladores fixados em uma pluralidade de locais de forma a poder proporcionar uma variedade de geometrias da malha adequadas às caracteristicas da edificação, onde um campo eletromagnético é gerado. O campo eletromagnético gerado pela malha é intensificado por meio do enrolamento do fio em torno do corpo do plug isolador formando uma bobina que induz o referido campo eletromagnético capaz de repelir as aves das proximidades da malha.

[039] O sistema repelente de aves é constituído de uma bobina de espira única.

[040] O sistema repelente de aves possui geometria da malha em forma aberta de um "C" ou de um "U" ou preferencialmente em forma fechada de acordo com as caracteristicas da edificação.

[041] Um gerador de pulsos repelente de aves produz um sinal elétrico alternado na frequência de 100 a 150 Hz com tensão de 1.000V a 6.000V, preferencialmente, 4.000V e corrente de 0,001 x 1CT 3 a 0,01 x 1CT 3 amperes, sendo a forma de onda gerada do tipo dente de serra.

[042] O plug isolador repelente de aves compreende três partes: um isolador constituído de material isolante em formato cilíndrico ou prismático onde é enrolado o fio, sendo que o dito isolador possui ainda uma cavidade; uma chapa com dois orifícios, sendo o primeiro orifício utilizado para a passagem de um meio de fixação pela chapa, sendo o meio de fixação preso no interior da cavidade do isolador e um segundo orifício para a passagem de um segundo meio de fixação para a fixação da chapa à edificação .

[043] O plug isolador, se caracteriza pelo fato do isolador possuir diâmetro entre 15 e 45 milímetros, tendo uma cavidade interior preenchida de ar, com diâmetro de 10 a 40 milímetros e o meio de fixação ser constituído de um material metálico cilíndrico de 2 a 8 milímetros de diâmetro .

[044] O plug isolador se caracteriza pelo fato do isolador possuir de 30 a 150 milímetros de altura, sendo dotado de dois rebaixos, um rebaixo inferior e um rebaixo superior para o enrolamento do fio, sendo o dito fio passado pelo rebaixo inferior ou pelo rebaixo superior.

[045] A malha indutiva repelente de aves compreende uma pluralidade de plugs isoladores fixados em edificações onde um fio de material condutor é enrolado aos referidos plugs isoladores um a um, formando uma pluralidade de bobinas ligadas em série, sendo os plugs isoladores espaçados em relação ao seu plug isolador vizinho mais próximo, ligado na sequência pelo fio, a uma distância de 0,3 a 4 metros, sendo a distância preferencial de 2 a 3 metros .

[046] A malha indutiva se caracteriza pelo fato de ser realizada uma única volta do fio em torno de cada plug isolador .

[047] A malha indutiva se caracteriza pelo fato do plug isolador ser espaçado em relação a um plug isolador mais próximo, não ligado na sequência pelo fio, a uma distância superior a 0,2 metro.

[048] A malha indutiva se caracteriza pelo fato do fio formador da malha ser de aço inoxidável, sendo o diâmetro do fio de 0,45 a 2,0 milímetros e a sua resistividade de 0, 0001 a 5 mWpi. Alternativamente, a malha indutiva se caracteriza por ser formada por um fio eletroplástico ou uma fita eletroplástica, com sua espessura variando de 1,2 a 40 milímetros.

[049] A malha indutiva se caracteriza pelo fato do fio formador da malha ser preferencialmente de aço inoxidável de diâmetro de 0, 6 milímetro e a sua resistividade preferencialmente de 0,72 mWpi. O fio possui preferencialmente a seguinte composição química: C% 0,030 max, Mn% 2,0 max, Si% 1,00 max, Cr% 17,00 a 20,00, Ni% 8,00 a 12,50, sendo o aço de estrutura austenítico. Os aços inoxidáveis austeníticos são os que apresentam a mais elevada resistência à corrosão, em termos gerais, dentre as famílias de aços inoxidáveis, por isso, são adequados à presente invenção.

[050] A malha indutiva se caracteriza pelo fato do fio ser fixado ao plug isolador por meio de um amarril.

[051] Um método de instalação da malha indutiva repelente de aves, onde os plugs isoladores são fixados em qualquer edificação, torres, por meio de parafusos autobrocantes , arrebites, parafusos com bucha ou qualquer meio de fixação, sendo que o fio é fixado ao primeiro plug isolador com amarril e segue para o próximo plug isolador passando-se o fio uma volta em torno do dito plug isolador, seguindo então para o próximo plug isolador passando o fio com uma volta sempre enrolando o fio no mesmo sentido em todos os plugs isoladores até o último plug isolador que é fixado com amarril.

[052] Um método de instalação da malha indutiva, onde são alternativamente utilizadas uma ou mais molas ligadas ao fio de forma a proporcionar tração na direção longitudinal mantendo o referido fio esticado.

BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

[053] A figura 1 mostra dois plugs isoladores ligados na sequência pelo fio da malha repelente de aves.

[054] A figura 2 mostra vista explodida da montagem do plug isolador, com a chapa de fixação e o respectivo meio de fixação da chapa ao plug, que serve também como núcleo da bobina.

[055] A figura 3 mostra um esquema da malha em sua forma aberta.

[056] A figura 4 mostra um esquema da malha em sua forma fechada.

[057] A figura 5 mostra representação de um exemplo de gerador de pulsos.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

[058] O sistema de repelência por interação neurossensorial através da formação do campo eletromagnético aqui ensinado possui a função de afastar as aves de um dado local. Esse sistema pode ser instalado tanto na parte externa de uma edificação quanto na parte interna .

[059] O termo edificação adotado no presente documento deve ser interpretado de uma forma ampla incluindo casas, prédios, galpões e quaisquer estabelecimentos residenciais, comerciais ou industriais, incluindo ainda embarcações, pontes, torres entre outros. A malha (2) indutiva aqui ensinada pode ser instalada em telhas, calhas, rufos, paredes, peitoris, sacadas, forros, lajes, alvenaria estrutural, cercas, entre outros. A edificação deve também ser aqui interpretada como qualquer estrutura natural, tais como rochas ou pedras.

[060] O presente sistema de repelência de aves é dotado de um gerador (1) de campo eletromagnético. Esse aparelho eletrónico é preferencialmente ligado à rede elétrica, 110/220 volts e gera pulsos elétricos alternados na sua salda. O gerador (1) de campo eletromagnético é ligado então a uma malha (2) indutora por meio de um cabo aqui denominado de cabo de alto isolamento.

[061] A malha (2) indutora é formada por um fio (21) preferencialmente de aço inoxidável, sendo o dito fio (21) fixado a uma pluralidade de plugs (22) isoladores.

[062] A forma da malha (2) indutora é determinada pelo posicionamento dos plugs (22) isoladores fixados em uma edificação.

[063] Os plugs (22) isoladores são fixados em uma pluralidade de locais de forma a poder proporcionar uma variedade de geometrias da malha (2) adequadas às caracteristicas da edificação, onde um campo eletromagnético é gerado. Dessa forma, o formato da malha (2) é convenientemente escolhido de acordo com a arquitetura de cada local de instalação, desde que respeitados os distanciamentos máximos e mínimos entre os plugs (22) isoladores da malha (2) .

[064] Por exemplo, quando o sistema precisa ser montado em telhados semelhantes aos telhados de residência, a colocação dos plugs (22) isoladores seguem a seguinte disposição exemplar: os plugs (22) isoladores são fixados nas cumeeiras, nas calhas de chuva e nas bordas de todo o entorno do telhado. Já quando a instalação é feita em paredes de prédios de apartamentos (instalação vertical), a fixação dos plugs (22) isoladores seguem a seguinte disposição exemplar: os ditos plugs (22) isoladores são fixados na parte superior de todos os ares condicionados ou qualquer estrutura que sirva de apoio para aves. Procura-se evitar as sacadas dos prédios onde possa haver contato da malha (2) com o ser humano.

[065] Procura-se preferencialmente disposições de malha (2) fechada, ou seja, formas retangular, circular ou hexagonal .

[066] As malhas abertas em forma de um "C" ou de um "U" também funcionam, entretanto, não são formas preferidas pois o campo eletromagnético gerado é menos intenso.

[067] O campo eletromagnético gerado pela malha (2) é intensificado por meio do enrolamento do fio (21) em torno do corpo do plug (22) isolador, formando uma bobina (4), que induz o referido campo eletromagnético, capaz de repelir as aves das proximidades da malha (2) .

[068] A bobina (4) é constituída preferencialmente de uma única espira, ou seja, o fio é convenientemente enrolado somente uma vez em torno do plug isolador (22) proporcionando o campo magnético adequado para afastar as aves da malha (2) .

[069] O fio (21) utilizado é preferencialmente de aço inoxidável ou fio eletroplástico ou fita eletroplástica .

[070] Muitas vezes, durante a instalação da malha (2) indutora, não se consegue deixar o fio (21) completamente esticado. Quando o fio (21) não é devidamente tensionado corre-se o risco do mesmo encostar na estrutura da edificação, ocorrendo, muitas vezes, o aterramento do pulso elétrico. O aterramento do pulso faz com que o sistema não funcione de forma correta. A fim de buscar o devido tensionamento do fio (21) e evitar o seu aterramento, molas podem ser instaladas ligando uma ponta a outra do fio (21) proporcionado o correto estiramento do mesmo. As molas são principalmente úteis quando a distância entre os plugs (22) isoladores aumenta. Entretanto, o seu uso pode ser dispensado caso se consiga o correto estiramento do fio (21) .

[071] O gerador de pulsos ou reator produz um sinal elétrico alternado na frequência de 100 a 150 Hz com tensão de 1000 a 6.000 volts, preferencialmente, 4.000 volts pico a pico e de corrente 0,001 x 10 3 a 0,01 x 10 3 amperes, sendo a forma de onda gerada do tipo dente de serra.

[072] De forma mais específica, a tensão de saída do aparelho gerador de pulsos é preferencialmente 4.000 volts pico a pico e a corrente elétrica preferencialmente é de 0, 004 x 10 3 amperes.

[073] O consumo do aparelho é de aproximadamente 15 watt/h e a sua frequência de operação preferencialmente em torno de 120 hertz. A resistência interna é 0,07% e o tipo de onda preferencial, dente de serra. A forma de distribuição é retilínea e o seu pulso alternado. As características de saída do gerador (1) de pulsos são adequadas para proporcionar um campo eletromagnético que repele as aves.

[074] O plug (22) isolador compreende três partes: um isolador constituído de material isolante em formato preferencialmente cilíndrico onde é enrolado o fio (21) .

[075] O formato do plug (22) isolador é preferencialmente cilíndrico, no entanto, esse formato cilíndrico deve ser aqui interpretado de forma mais ampla, pois o mesmo pode assumir outros formatos como um prisma ou um cone. A seção transversal pode ser octogonal, hexagonal, quadrada ou até mesmo triangular. Entretanto, o prisma com mais lados são preferíveis. O cilindro é escolhido como forma preferencial devido a maior praticidade na fabricação .

[076] O plug (22) isolador possui ainda uma cavidade, ou seja, o plug (22) isolador possui uma abertura na base inferior, sendo a abertura preferencialmente larga onde um meio de fixação (227), tal como, um parafuso ou rebite é fixado no interior dessa cavidade. O meio de fixação é preferencialmente fixado na parte interna da base superior do plug (22) isolador.

[077] O plug isolador (22) é dotado ainda de uma chapa (224) com dois orifícios, sendo o primeiro orifício (225) para a passagem de um meio de fixação (227) pela chapa (224) e preso no interior da cavidade do plug (22) isolador, conforme explicado no parágrafo anterior, e um segundo orifício (226) para a passagem de um segundo meio de fixação para a fixação da chapa (224) à edificação.

[078] De forma preferível, a chapa (224) é de aço galvanizado medindo 50 milímetros de comprimento por 32 milímetros de largura, com dois furos, em cada extremidade.

[079] O segundo meio de fixação é preferencialmente um parafuso auto brocante ou rebite ou parafuso com bucha . O parafuso auto brocante é preferencialmente usado quando a estrutura, onde será montada o plug (22) isolador, for metal. Por outro lado, são preferencialmente utilizados buchas e parafusos quando for fixado em estruturas em alvenaria . [080] Quando a malha (2) é instalada na parte interna da edificação, ou seja, quando precisa repelir as aves no interior da edificação, os plugs (22) isoladores são fixados nas estruturas metálicas, vigas de madeira, eletro calhas, eletro dutos, tubulações de qualquer natureza, vigas de concreto ou qualquer outro tipo de estrutura que sirva de acomodação para as aves aqui descritas .

[081] Quando a malha (2) é instalada externamente, o plug (22) isolador é fixado geralmente em telhas de aço galvanizado, calhas, rufos, telhas de cerâmica, telhas de fibrocimento, lajes de concreto e na própria alvenaria estrutural. A disposição dos plugs (22) isoladores na malha (2) com os afastamentos aqui ensinados são importantes para a criação do campo eletromagnético adequado para afugentar as aves.

[082] O plug (22) isolador é fabricado por meio de injeção e o material sintético preferencialmente da família das poliamidas. O isolador possui diâmetro entre 15 e 45 milímetros, tendo uma cavidade interior preenchida de ar, com diâmetro de 10 a 40 milímetros e o meio de fixação é constituído de um material metálico preferencialmente cilíndrico de 2 a 8 milímetros de diâmetro. De forma ainda mais preferível, o meio de fixação da chapa (224) ao isolador (22) é um parafuso chip medindo 4 milímetros de diâmetro e 50 milímetros de altura.

[083] O meio de fixação (228) metálico auxilia na indução correta de um campo eletromagnético capaz de afastar as aves, pois funciona como um núcleo da bobina (4) . [084] O plug isolador possui preferencialmente de 30 a 150 milímetros de altura, sendo dotado de dois rebaixos, um rebaixo inferior (2211) e um rebaixo superior (2212) para o enrolamento do fio (21), sendo o dito fio passado pelo rebaixo inferior (2211) ou pelo rebaixo superior (2212) . Os dois rebaixos possuem uma função importante na instalação da malha (2) . Preferencialmente utiliza-se o rebaixo inferior para se enrolar o fio (21), entretanto, em alguns casos, é necessário desviar de alguma irregularidade na estrutura, ou seja, desviar de algum obstáculo que possa encostar no fio (21) e até mesmo produzir o seu aterramento. Assim, o rebaixo superior foi convenientemente projetado para a realização desses desvios necessários .

[085] De forma ainda mais preferível o plug (22) isolador possui 50 milímetros de altura.

[086] A malha (2) indutiva repelente de aves compreende uma pluralidade de plugs (22) isoladores fixados em edificações onde um fio (21) de material condutor é enrolado aos referidos plugs (22) isoladores um a um. Dessa forma, a malha (2) é formada por uma pluralidade de bobinas (4) ligadas em série, sendo os plugs (22) isoladores espaçados em relação ao seu plug (22) isolador vizinho mais próximo, ligado na sequência pelo fio (21), a uma distância de 0,3 a 4 metros.

[087] De forma preferível, os plugs (22) isoladores são espaçados em relação ao seu plug (22) isolador vizinho mais próximo, ligado na sequência pelo fio (21), a uma distância preferencial de 2 a 3 metros, onde os melhores resultados são alcançados. [088] Na malha (2) indutiva, o plug (22) isolador deve ser espaçado em relação a um plug (22) isolador vizinho, não ligado na sequência pelo fio (21), a uma distância superior a 0,2 metro e, preferencialmente, inferior a 4 metros. Ou seja, um plug (22) isolador que não seja o vizinho ligado imediatamente pelo fio, por exemplo, uma malha em formato de "U" os plugs (22) da extremidade aberta do "U" devem ser separados a uma distância superior a 0,2 metro e no máximo 4 metros.

[089] Nota-se que a malha (2) pode assumir uma diversidade de configurações podendo ser uma malha aberta em forme de "C" ou "U" ou preferencialmente uma malha fechada em forma de um retângulo ou de forma circular. Entretanto, independente do formato da malha (2), que é adaptado conforme a disponibilidade da edificação, os espaçamentos entre os plugs (22) isoladores adjacentes ligados na sequência pelo fio (21) devem ser respeitados. Da mesma forma, que a distância mínima entre plugs (22) isoladores não ligados na sequência pelo fio também deve ser respeitada a fim de se obter os resultados desejados.

[090] De forma preferível, uma única volta do fio (21) é realizada em torno de cada plug (22) isolador, a bobina (4) com uma espira traz os melhores resultados para a indução do campo eletromagnético que afasta as aves.

[091] O fio (21) formador da malha (2) pode ser de aço inoxidável ou fio eletroplástico ou fita eletroplástica, sendo o diâmetro do fio (21) de aço inoxidável de 0,45 a 2,0 milímetros e a sua resistividade de 0, 0001 a 5 mWpi. De forma preferível, o fio (21) formador da malha (2) é de aço inoxidável de diâmetro de 0,6 milímetro e a sua resistividade de 0,72 mWpi. [092] Os fios (21) são presos aos plugs (22) isoladores através de um amarril e na sequência vai percorrendo por todos os outros plugs (22) isoladores instalados na edificação.

[093] A presente invenção ensina ainda um método de instalação da malha indutiva repelente de aves. Para montar a malha (2) os plugs (22) isoladores são fixados em qualquer edificação ou torres ou por meio de parafusos autobrocantes ou arrebites ou parafusos com bucha ou qualquer meio de fixação, devendo ser respeitado o afastamento mínimo e máximo entre os mesmos.

[094] O fio (21) então é fixado ao primeiro plug (22) isolador, realizando-se de preferência uma única volta, e fixado o mesmo com um amarril. O fio (21) segue então para o próximo plug (22) isolador passando-se o fio (21), novamente de forma preferencial, uma única volta em torno do dito plug (22) isolador. Segue-se então para o próximo plug (22) isolador passando o fio (21) com uma volta sempre enrolando o fio (21) no mesmo sentido em todos os plugs (22) isoladores até o último plug (22) isolador que é fixado com um amarril.

[095] A direção de enrolamento do fio (21) sobre os plugs (22) isoladores deve ser realizada sempre no mesmo sentido a fim de se criar o campo eletromagnético com a mesma polaridade e direção do campo em todos os plugs (22) isoladores da malha (2) .

[096] A quantidade de plugs (22) isoladores dependerá da área que se deseja repelir as aves, quanto maior a área mais plugs (22) isoladores serão necessários. Dependendo do tamanho da área pode ser necessário a instalação de mais de um sistema, ou seja, pode ser necessário a utilização de um ou mais geradores (1) de pulsos. Os geradores não podem estar ligados na mesma malha (2) magnética. Ou seja, cada gerador (1) é responsável por alimentar a sua respectiva malha (2) magnética. Cada gerador (1) alimenta uma malha (2) de aproximadamente 100 a 600 metros de fio linear, preferencialmente 300 metros. Além disso, os sistemas devem possuir geradores (1) de pulsos idênticos e ter a malha (2) montada de forma semelhante, respeitando sempre a direção no enrolamento da bobina ( 4 ) .

[097] Durante a instalação, muitas vezes é conveniente que sejam utilizadas uma ou mais molas ligadas ao fio (21) de forma a proporcionar tração na direção longitudinal mantendo o referido fio (21) esticado. A tração no fio é conveniente para que o mesmo não encoste em alguma estrutura, podendo inclusive proporcionar o seu aterramento .

[098] Depois de toda a malha (2) ser devidamente instalada, ou seja, depois que os fios (21) são passados por todos os plugs (22) isoladores, fixados e esticados, a malha (2) está pronta para o uso. Logo, para ligar o sistema basta conectar o cabo de alto isolamento da salda do gerador (1) de pulsos à malha (2) indutora para gerar o campo eletromagnético.

[099] Ao se ligar o gerador (1) de pulsos à rede elétrica, o mesmo vai proporcionar a movimentação de elétrons responsáveis pela geração dos pulsos eletromagnéticos por toda a malha (2) de fios instalada na edificação .

[100] O gerador (1) de pulsos fornece somente pulsos positivos, sendo a edificação (local que está sendo instalado) o polo negativo. Como os pulsos positivos buscam o polo negativo, nesse sistema, a própria edificação onde está sendo instalada a malha (2) contribui para formação do campo eletromagnético. Essas ondas eletromagnéticas geradas por uma corrente alternada forma um campo magnético oscilante .

[101] A formação do campo eletromagnético, o qual gera um incómodo para as aves, evita a reaproximação das mesmas, impedindo, assim, a formação de ninhos, sujeira nas paredes e nas estruturas. Isso traz benefícios como conservação predial, preservação do património, economia em manutenção, condições sanitárias de trabalho e segurança microbiológica para os colaboradores que executam suas tarefas no local antes afetado pelas aves.

[102] Logo, o campo eletromagnético criado evita o pouso das aves no local e posterior nidificação das mesmas, além disso, o sistema aqui ensinado não causa poluição visual no ambiente.

[103] O sistema eletromagnético aqui ensinado vantajosamente não interfere em nenhum outro circuito eletrónico, como WI-FI, CLP, transmissores e receptores de radiofrequência, celulares, entre outros.

[104] Particularmente, no controle de pragas urbanas, existe um conceito comumente chamado de 4 "As", são eles, abrigo, água, alimentação e acesso.

[105] O presente sistema tem como objetivo eliminar o primeiro "A" que é o abrigo, impedindo a formação de novos ninhos e o segundo "A", o acesso, impedindo a ascensão das aves em estruturas que eles usam como poleiros para ficarem observando a possibilidade de conseguir alimento . [106] O campo eletromagnético criado pela malha (2) interage com os cristais de ferro presentes no bico das aves, que estão ligados ao sistema nervoso central das mesmas, gerando uma interação neurossensorial entre o presente sistema e as aves. Essa interação neurossensorial causa uma perturbação posicionai no sistema de navegação das aves, fazendo com que elas se afastem de forma gradativa do local.