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Title:
METHOD FOR PRODUCING AND DISCHARGING ULTRAPURE HYDROGEN PEROXIDE GAS INTO THE AMBIENT AIR, RELATED EQUIPMENT, SPECIAL POLYMER NANOCOMPOSITE, AND USES
Document Type and Number:
WIPO Patent Application WO/2021/203181
Kind Code:
A1
Abstract:
Method for producing and discharging ultrapure hydrogen peroxide gas GPHU into the ambient air, said gas being substantially free of hygroscopic substances and substantially free of metals, primarily for use in bio-oxidative treatments via the blood stream by inhalation, for use in humans and animals. Said method comprises ultrapure hydrogen peroxide gas, alkaline nanostructured nanomaterial metal catalyst, special polymer nanocomposite material NPE and UV light. The ultrapure hydrogen peroxide gas is discharged into the ambient air naturally by the surface of the NPE. Equipment for producing and discharging ultrapure hydrogen peroxide gas into the ambient air is also disclosed.

Inventors:
VIDAL DE OLIVEIRA VALERIA (BR)
Application Number:
PCT/BR2021/050099
Publication Date:
October 14, 2021
Filing Date:
March 09, 2021
Export Citation:
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Assignee:
NANOATIVA NANOTECNOLOGIA ATIVA LTDA (BR)
International Classes:
A61L2/20; A01N59/00; A61L9/04; B01J21/06
Domestic Patent References:
WO2015026958A12015-02-26
WO2015171633A12015-11-12
Foreign References:
BRPI0815655A22014-10-21
US8168122B22012-05-01
US8685329B22014-04-01
US9808013B22017-11-07
US10188766B22019-01-29
US20110182772A12011-07-28
US20160193248A12016-07-07
Attorney, Agent or Firm:
VIDAL DE OLIVEIRA, Valeria (BR)
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Claims:
REIVINDICAÇÕES

1. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, caracterizado por conter Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro, catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino, material Nanocompósito Polimérico Especial, e luz UV.

2. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicação 1 , onde o Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro é caracterizado por ser lançado ao ambiente naturalmente pela superfície do material Nanocompósito Polimérico Especial foativado por luz UV.

3. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 e 2, onde o Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro é lançado ao ambiente naturalmente pela superfície do material Nanocompósito Polimérico Especial fotoativado por luz UV caracterizado pela taxa de velocidade de lançamento ser entre 2,2x1011 nm/s a 4,4x1011 nm/s, em temperatura ambiente.

4. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 2 e 3, onde o Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro é caracterizado por apresentar concentração média no estado estacionário entre 0,001 partes por milhão a 5 partes por milhão no ambiente.

5. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 a 4, onde o Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro é caracterizado por ser substancialmente livre de substâncias higroscópicas e substancialmente livre de metais.

6. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicação 1 , onde o material Nanocompósito Polimérico Especial é caracterizado por ter estrutura cristalina formada por catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino e polímero sintético.

7. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 e 6, onde o catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por poder apresentar dimensionalidade 1 D, ou 2D, ou 3D, ou as combinações entre elas.

8. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 6 e 7, onde o catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por apresentar preferencialmente dimensionalidade 2D.

9. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 6, 7 e 8, onde o catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por ter estrutura cristalina formada por óxido metálico contendo álcalis em sua estrutura.

10. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 e 9, onde o óxido metálico contido na estrutura cristalina do catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por ser escolhido de T1O2 anatase, ou ZnO, ou CuO, ou WO3, ou AI2O3, ou Nb20õ, ou Ih2q3, ou Fe203, ou Sn02, ou SrTi03, ou Nb20õ/Mo03, ou ZnS, ou CdS, ou ser uma ou mais combinações entre eles.

11. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 9 e 10, onde 0 óxido metálico contido na estrutura cristalina do catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por ser preferencialmente escolhido de T1O2 anatase.

12. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 9, 10 e 11 , onde 0 óxido metálico contido na estrutura cristalina do catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por ter dimensionalidade 0D com formato nanoparticulado, com diâmetro médio das partículas entre 1 nanômetro e 100 nanômetros, preferencialmente com diâmetro médio das partículas entre 1 nanômetro e 30 nanômetros.

13. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 9, 10, 11 e 12, onde o óxido metálico contido na estrutura cristalina do catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por poder apresentar superfície recoberta com co-catalisador metálico escolhido de Ag, Au, ou Pt, ou AI, ou Ru, ou Co, ou Cr, ou Cu, ou Rh, ou Nb, ou Mg, ou Si, ou Sn, ou Pd, ou Ti, ou Ir, ou Zn, ou Ge, ou Mo, ou Fe, Ni, ou W, ou Ta, ou de uma ou mais combinações entre eles.

14. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 e 9, onde os álcalis contidos na estrutura cristalina do óxido metálico contido na estrutura cristalina do catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino são caracterizados por serem escolhidos de Li, ou Na, ou K, ou Rb, ou Cs, ou Be, ou Mg, ou Ca, ou Sr, ou Ba, ou Ra, ou serem uma ou mais combinações entre eles.

15. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 9 e 14, onde os álcalis contidos na estrutura cristalina do óxido metálico contido na estrutura cristalina do catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino são caracterizados por serem preferencialmente escolhidos de Li, Na, e Mg ou ser uma ou mais combinações entre eles.

16. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , e 6 a 15 onde o catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por ser preferencialmente escolhido de titanato de sódio com dimensionalidade 2D com formato de nanoparedes, ou titanato de lítio com dimensionalidade 2D com formato de nanoparedes, ou titanato de magnésio com dimensionalidade 2D com formato de nanoparedes, ou ser uma ou mais combinações entre eles.

17. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 6 a 9, 15 e 16 onde o catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por poder apresentar superfície recoberta com co-catalisador metálico escolhido de Ag, Au, ou Pt, ou AI, ou Ru, ou Co, ou Cr, ou Cu, ou Rh, ou Nb, ou Mg, ou Si, ou Sn, ou Pd, ou Ti, ou Ir, ou Zn, ou Ge, ou Mo, ou Fe, Ni, ou W, ou Ta, ou de uma ou mais combinações entre eles.

18. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 e 17, onde o co-catalisador metálico que pode estar recobrindo a superfície do catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por ser preferencialmente escolhido de Ag, ou Au, ou AI, ou de uma ou mais combinações dentre eles.

19. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 6 a 9, 16 e 17, onde o catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por apresentar superfície recoberta com aditivo orgânico.

20. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 e 19, onde o aditivo orgânico que recobre a superfície do catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por poder ser escolhido de óleo vegetal, ou óleo mineral, ou material graxo, ou agente tensoativo brometo de cetiltrimetilamônio CTAB, ou copolímero graftizado (PP-g-MA), ou ser uma ou mais combinações entre eles.

21. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 19 e 20, onde o aditivo orgânico que recobre a superfície do catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por ser preferencialmente de óleo vegetal.

22. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 e 6, onde o catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por apresentar-se visualmente bem distribuído e com ausência de aglomeração no material Nanocompósito Polimérico Especial.

23. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 e 6, onde o polímero sintético presente na estrutura cristalina do material Nanocompósito Especial é caracterizado por ser polímero sintético termoformável ou polímero sintético termofixo, ou ser a combinação entre eles.

24. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 6 e 23, onde o polímero sintético presente na estrutura cristalina do material Nanocompósito Especial é caracterizado por ser preferencialmente polímero termoformável com índice de fluidez entre 1 a 100g/10 minutos, preferencialmente com índice de fluidez entre 1 a 50g/10 minutos.

25. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 23 e 24, onde o polímero sintético termoformável quando presente na estrutura cristalina do material Nanocompósito Especial é caracterizado por ser escolhido preferencialmente de resinas termoplásticas com temperatura de processamento entre 100 a 350QC.

26. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 e 23, onde o polímero sintético termofixo quando presente na estrutura cristalina do material Nanocompósito Especial é caracterizado por ser escolhido de Poliisopreno, ou borracha natural, ou polibutadieno, ou SBS, borrachas de silicone, ou borracha nitrílica, ou borracha cloropreno, ou ser uma ou mais combinações entre eles.

27. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 23 e 26, onde o polímero sintético termofixo quando presente na estrutura cristalina do material Nanocompósito Especial é caracterizado por ser preferencialmente escolhido de borrachas de silicone.

28. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 6 e 22, onde o material Nanocompósito Polimérico Especial é caracterizado por conter concentração de catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino na faixa de 1 ppm a 700.000 ppm, preferencialmente na faixa de 1 ppm a 10.000 ppm, quando ele, o material Nanocompósito Polimérico Especial, é utilizado como obtido.

29. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 6 e 22, onde o material Nanocompósito Polimérico Especial é caracterizado por conter concentração de catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino na faixa de 100.000 ppm a 900.000 ppm, preferencialmente na faixa de 100.000 ppm a 750.000 ppm, quando ele, o material Nanocompósito Polimérico Especial, é utilizado na forma de masterbatches.

30. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 6, 22, 28 e 29, onde o material Nanocompósito Polimérico Especial é caracterizado por ser um material opaco, com porosidade no mínimo a gases e com textura rugosa em pelo menos uma das faces, preferencialmente com textura rugosa do tipo multifocal em pelo menos uma face.

31. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicação 1 , 6, 22, 28 e 29, onde o catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por ser fotoativado por energia luminosa UV com comprimento de onda UVA entre 320 nm a 400 nm, ou com comprimento de onda UVB entre 290 nm a 320 nm, ou com comprimento onda UVC maior do que 254 nm e menor do que 290 nm, ou por uma ou mais combinações entre elas.

32. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 e 31 , onde a energia luminosa UV utilizada para fotoativar o catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizada por ser preferencialmente energia luminosa UV com comprimento de onda UVA entre 320 nm a 400 nm.

33. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 a 5, onde o Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro lançado no ambiente aquoso é caracterizado por formar água oxigenada de Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro.

34. GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO lançado no ambiente gasoso conforme reivindicações 1 a 5, onde o Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro quando lançado no ambiente gasoso é caracterizado por poder ser usado como agente terapêutico em terapias bioxidativas via corrente sanguínea por inalação, aplicado em seres humanos e animais.

35. GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO lançado no ambiente gasoso conforme reivindicações 1 a 5, onde o Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro quando no ambiente gasoso é caracterizado por poder ser usado para a conservação de alimentos hortifrútis, massas e carnes.

36. GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, lançado no ambiente gasoso conforme reivindicações 1 a 5, onde o Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro quando no ambiente gasoso é caracterizado por poder ser usado para a biodesinfecção do ar e de superfícies em ambientes vazios e em ambientes habitados.

37. MATERIAL NANOCOMPÓSITO POLIMÉRICO ESPECIAL, conforme reivindicações 1 a 36, onde o material Nanocompósito Polimérico Especial contendo catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino fotoativado por luz UV, produz e lança ao ambiente Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro caracterizado por compreender a fabricação de materiais e produtos com finalidades terapêuticas na área da saúde e estética, de conservação de alimentos hortifrútis, massas e carnes, e de biodesinfecção do ar e de superfícies em ambientes vazios e em ambientes habitados.

38. APARELHO, conforme reivindicações 1 a 37, caracterizado por produzir e lançar ao ambiente gasoso Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro para usos, caracterizado por ser formado por material Nanocompósito Polimérico Especial contendo catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino, Luz UVA e cabo de energia para conectar a luz UVA à rede elétrica.

REIVINDICAÇÕES MODIFICADAS

Recebidas pela Secretaria Internacional no dia 8 de junho de 2021 (08.06.2021)

1. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, caracterizado por conter Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro, catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino, material Nanocompósito Polimérico Especial, e luz UV.

2. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicação 1 , onde o Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro é caracterizado por ser lançado ao ambiente naturalmente pela superfície do material Nanocompósito Polimérico Especial foativado por luz UV.

3. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 e 2, onde o Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro é lançado ao ambiente naturalmente pela superfície do material Nanocompósito Polimérico Especial fotoativado por luz UV caracterizado pela taxa de velocidade de lançamento ser entre 2,2x1011 nm/s a 4,4x1011 nm/s, em temperatura ambiente.

4. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 2 e 3, onde o Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro é caracterizado por apresentar concentração média no estado estacionário entre 0,001 partes por milhão a 5 partes por milhão no ambiente.

5. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 a 4, onde o Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro é caracterizado por ser substancialmente livre de substâncias higroscópicas e substancialmente livre de metais.

6. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicação 1 , onde o material Nanocompósito Polimérico Especial é caracterizado por ter estrutura cristalina formada por catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino e polímero sintético.

FOLHA MODIFICADA (ARTIGO 19) 7. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 e 6, onde o catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por poder apresentar dimensionalidade 1 D, ou 2D, ou 3D, ou as combinações entre elas.

8. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 6 e 7, onde o catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por apresentar preferencialmente dimensionalidade 2D.

9. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 6, 7 e 8, onde o catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por ter estrutura cristalina formada por óxido metálico contendo álcalis em sua estrutura.

10. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 e 9, onde o óxido metálico contido na estrutura cristalina do catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por ser escolhido de T1O2 anatase, ou ZnO, ou CuO, ou WO3, ou AI2O3, ou Nb20s, ou Ih2q3, ou Fe203, ou SnC>2, ou SrTiC>3, ou Nb20s/Mo03, ou ZnS, ou CdS, ou ser uma ou mais combinações entre eles.

11. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 9 e 10, onde 0 óxido metálico contido na estrutura cristalina do catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por ser preferencialmente escolhido de T1O2 anatase.

12. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 9, 10 e 11 , onde 0 óxido metálico contido na estrutura cristalina do catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por ter dimensionalidade 0D com formato nanoparticulado, com diâmetro médio das

FOLHA MODIFICADA (ARTIGO 19) partículas entre 1 nanômetro e 100 nanômetros, preferencialmente com diâmetro médio das partículas entre 1 nanômetro e 30 nanômetros.

13. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 9, 10, 11 e 12, onde o óxido metálico contido na estrutura cristalina do catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por poder apresentar superfície recoberta com co-catalisador metálico escolhido de Ag, Au, ou Pt, ou AI, ou Ru, ou Co, ou Cr, ou Cu, ou Rh, ou Nb, ou Mg, ou Si, ou Sn, ou Pd, ou Ti, ou Ir, ou Zn, ou Ge, ou Mo, ou Fe, Ni, ou W, ou Ta, ou de uma ou mais combinações entre eles.

14. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 e 9, onde os álcalis contidos na estrutura cristalina do óxido metálico contido na estrutura cristalina do catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino são caracterizados por serem escolhidos de Li, ou Na, ou K, ou Rb, ou Cs, ou Be, ou Mg, ou Ca, ou Sr, ou Ba, ou Ra, ou serem uma ou mais combinações entre eles.

15. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 9 e 14, onde os álcalis contidos na estrutura cristalina do óxido metálico contido na estrutura cristalina do catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino são caracterizados por serem preferencialmente escolhidos de Li, Na, e Mg ou ser uma ou mais combinações entre eles.

16. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , e 6 a 15 onde o catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por ser preferencialmente escolhido de titanato de sódio com dimensionalidade 2D com formato de nanoparedes, ou titanato de lítio com dimensionalidade 2D com formato de nanoparedes, ou titanato de magnésio com dimensionalidade 2D com formato de nanoparedes, ou ser uma ou mais combinações entre eles.

FOLHA MODIFICADA (ARTIGO 19) 17. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 6 a 9, 15 e 16 onde o catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por poder apresentar superfície recoberta com co-catalisador metálico escolhido de Ag, Au, ou Pt, ou AI, ou Ru, ou Co, ou Cr, ou Cu, ou Rh, ou Nb, ou Mg, ou Si, ou Sn, ou Pd, ou Ti, ou Ir, ou Zn, ou Ge, ou Mo, ou Fe, Ni, ou W, ou Ta, ou de uma ou mais combinações entre eles.

18. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 e 17, onde o co-catalisador metálico que pode estar recobrindo a superfície do catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por ser preferencialmente escolhido de Ag, ou Au, ou AI, ou de uma ou mais combinações dentre eles.

19. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 6 a 9, 16 e 17, onde o catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por apresentar superfície recoberta com aditivo orgânico.

20. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 e 19, onde o aditivo orgânico que recobre a superfície do catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por poder ser escolhido de óleo vegetal, ou óleo mineral, ou material graxo, ou agente tensoativo brometo de cetiltrimetilamônio CTAB, ou copolímero graftizado (PP-g-MA), ou ser uma ou mais combinações entre eles.

21. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 19 e 20, onde o aditivo orgânico que recobre a superfície do catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por ser preferencialmente de óleo vegetal.

22. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 e 6, onde o catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é

FOLHA MODIFICADA (ARTIGO 19) caracterizado por apresentar-se visualmente bem distribuído e com ausência de aglomeração no material Nanocompósito Polimérico Especial.

23. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 e 6, onde o polímero sintético presente na estrutura cristalina do material Nanocompósito Especial é caracterizado por ser polímero sintético termoformável ou polímero sintético termofixo, ou ser a combinação entre eles.

24. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 6 e 23, onde o polímero sintético presente na estrutura cristalina do material Nanocompósito Especial é caracterizado por ser preferencialmente polímero termoformável com índice de fluidez entre 1 a 100g/10 minutos, preferencialmente com índice de fluidez entre 1 a 50g/10 minutos.

25. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 23 e 24, onde o polímero sintético termoformável quando presente na estrutura cristalina do material Nanocompósito Especial é caracterizado por ser escolhido preferencialmente de resinas termoplásticas com temperatura de processamento entre 100 a 350QC.

26. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 e 23, onde o polímero sintético termofixo quando presente na estrutura cristalina do material Nanocompósito Especial é caracterizado por ser escolhido de Poliisopreno, ou borracha natural, ou polibutadieno, ou SBS, borrachas de silicone, ou borracha nitrílica, ou borracha cloropreno, ou ser uma ou mais combinações entre eles.

27. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 23 e 26, onde o polímero sintético termofixo quando presente na estrutura cristalina do material Nanocompósito Especial é caracterizado por ser preferencialmente escolhido de borrachas de silicone.

FOLHA MODIFICADA (ARTIGO 19) 28. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 6 e 22, onde o material Nanocompósito Polimérico Especial é caracterizado por conter concentração de catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino na faixa de 1 ppm a 700.000 ppm, preferencialmente na faixa de 1 ppm a 10.000 ppm, quando ele, o material Nanocompósito Polimérico Especial, é utilizado como obtido.

29. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 6 e 22, onde o material Nanocompósito Polimérico Especial é caracterizado por conter concentração de catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino na faixa de 100.000 ppm a 900.000 ppm, preferencialmente na faixa de 100.000 ppm a 750.000 ppm, quando ele, o material Nanocompósito Polimérico Especial, é utilizado na forma de masterbatches.

30. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 , 6, 22, 28 e 29, onde o material Nanocompósito Polimérico Especial é caracterizado por ser um material opaco, com porosidade no mínimo a gases e com textura rugosa em pelo menos uma das faces, preferencialmente com textura rugosa do tipo multifocal em pelo menos uma face.

31. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicação 1 , 6, 22, 28 e 29, onde o catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizado por ser fotoativado por energia luminosa UV com comprimento de onda UVA entre 320 nm a 400 nm, ou com comprimento de onda UVB entre 290 nm a 320 nm, ou com comprimento onda UVC maior do que 254 nm e menor do que 290 nm, ou por uma ou mais combinações entre elas.

32. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 e 31 , onde a energia luminosa UV utilizada para fotoativar o catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é caracterizada por ser preferencialmente energia luminosa UV com comprimento de onda UVA entre 320 nm a 400 nm.

FOLHA MODIFICADA (ARTIGO 19) 33. MÉTODO PARA PRODUÇÃO E LANÇAMENTO AO AMBIENTE DE GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicações 1 a 5, onde o Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro lançado no ambiente aquoso é caracterizado por formar água oxigenada de Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro.

34. GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO obtido pelo método definido na reivindicação 1 , onde o Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro é caracterizado por ser substancialmente livre de substâncias higroscópicas e substancialmente livre de metais.

35. GÁS PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO ULTRAPURO, conforme reivindicação 34, onde o Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro é caracterizado por apresentar concentração média no estado estacionário entre 0,001 partes por milhão a 5 partes por milhão no ambiente.

36. MATERIAL NANOCOMPÓSITO POLIMÉRICO ESPECIAL, obtido pelo método definido na reivindicação 1 , onde o material Nanocompósito Polimérico Especial é caracterizado por produzir e lançar ao ambiente Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro.

37. MATERIAL NANOCOMPÓSITO POLIMÉRICO ESPECIAL, conforme reivindicação 36, onde o Nanocompósito Polimérico Especial é caracterizado por ser fotoativado por luz UV.

38. APARELHO, conforme reivindicações 1 a 37, caracterizado por produzir e lançar ao ambiente gasoso Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro para usos, caracterizado por ser formado por material Nanocompósito Polimérico Especial contendo catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino, Luz UVA e cabo de energia para conectar a luz UVA à rede elétrica.

FOLHA MODIFICADA (ARTIGO 19)

Description:
Relatório descritivo da patente de invenção para “MÉTODO DE PRODUÇÃO E LANÇAMENTO NO AMBIENTE DE GPHU, RESPECTIVO EQUIPAMENTO, NANOCOMPÓSITO POLIMÉRICO ESPECIAL, E USOS

CAMPO TÉCNICO

[001] O seguinte relatório descritivo para invenção se refere a método para a produção e lançamento no ambiente para usos de Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro GPHU. O dito método é formado por Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro, catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino, material Nanocompósito Polimérico Especial, e luz UV. O material NPE é formado por catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino e polímero sintético. No dito método, o lançamento de GPHU no ambiente para usos é realizado naturalmente pela superfície do material NPE fotoativado. Adicionalmente, a invenção se refere a aparelho para a produção e lançamento de GPHU no ambiente gasoso para uso dele, do GPHU, em terapias bioxidativas via corrente sanguínea por inalação, aplicada a seres humanos e animais, formado pelo NPE, luz UVA e cabo elétrico para conectar a luz UVA a energia elétrica. O dito equipamento também pode ser utilizado com a finalidade de biodesinfecção do ar e de superfícies em ambientes vazios ou em ambientes habitados.

[002] No estado da técnica quando o composto peróxido de hidrogénio H2O2 está dissolvido em uma solução aquosa, a dita solução é denominada de água oxigenada. Quando 0 composto peróxido de hidrogénio é lançado no ambiente gasoso para usos, ele pode ser denominado de várias maneiras, a depender principalmente da sua pureza da sua via de produção.

[003] Quando 0 composto peróxido de hidrogénio é proveniente da vaporização de soluções aquosas contendo peróxido de hidrogénio dissolvido, ele é denominado de Vapor de Peróxido de Hidrogénio VHP. Quando é proveniente da “secagem” do Vapor de Peróxido de Hidrogénio VHP, ele é chamado de Gás Peróxido de Hidrogénio GHP. Quando é proveniente de reações catalíticas ele é denominado de acordo com 0 tipo de reação catalítica, em Peróxido de Hidrogénio Seco DHP quando é obtido via eletrocatálise, e em Gás Peróxido de Hidrogénio Puro ou de Gás Peróxido de Hidrogénio Puro não-hidratado PHPG quando é obtido via fotocatálise. Podem existir outras denominações. Tanto o DHP quanto o PHPG são produzidos por reações catalíticas em estado gasoso, uma via anidra/seca, ao contrário do VHP e GHP que são provenientes de soluções aquosas contendo peróxido de hidrogénio dissolvido, uma via úmida.

[004] O VHP não é um gás, ele é formado por partículas líquidas contendo peróxido de hidrogénio dissolvido. O GHP apesar de ser considerado um gás, é formado por uma forma hidratada do composto peróxido de hidrogénio H2O2.H2O. Já 0 DHP e 0 PHPG são gases puros, ou seja, são livres de moléculas de água. O DHP e 0 PHPG são similares, distinguindo-se apenas pela via catalítica que lhes deram origem, a eletrocatálise e a fotocatálise, respectivamente.

[005] A produção de gases de peróxido de hidrogénio puro, pode ser alcançada a partir de qualquer processo descrito na técnica onde ocorram reações catalíticas envolvendo a oxidação de água no estado gasoso ou líquido, ou outro composto que possa fornecer íons de hidrogénio que podem ser separados por permeação, com redução simultânea de oxigénio, como 0 que ocorre nos processos catalíticos da fotocatálise e da eletrocatálise, podendo existir outros, sem se limitar a eles.

[006] Entretanto, apesar de proporcionar a produção de gases de peróxido de hidrogénio puro, os processos catalíticos não proporcionam seus usos e efeitos no ambiente, pois os usos e efeitos só são possíveis se ele, 0 gás peróxido de hidrogénio puro estiver no ambiente, e em processos catalíticos, concomitantemente a produção de gás peróxido de hidrogénio puro, também ocorre a produção de um plasma contendo radicais altamente reativos, como as espécies reativas de oxigénio ERO e os radicais hidroxila, localizados bem próximos a superfície catalítica ativada. Ele, 0 plasma catalítico, oxida 0 recém gerado gás peróxido de hidrogénio puro a radicais hidroxila. Além disso, 0 consumo do recém gerado gás peróxido de hidrogénio puro, também pode ocorrer na superfície catalítica ativada: 0 gás peróxido de hidrogénio puro pode agir como aceptor de elétrons na banda de condução do catalisador ativado, sofrendo redução no lugar do oxigénio, por ser mais eletronegativo do que 0 oxigénio, reduzindo-se a radicais hidroxilas e oxigénio. O gás peróxido de hidrogénio puro também pode ser consumido pela reação direita dele com poluentes gasosos, ou a reação dele, do gás peróxido de hidrogénio puro, com os produtos resultantes da sua própria oxidação/redução.

[007] Para promover os usos e os efeitos do gás peróxido de hidrogénio puro no ambiente, é necessário que haja uma morfologia ou estrutura junto a célula catalítica ativada, que retire o recém formado gás peróxido de hidrogénio puro de perto dela, antes que ele, o gás peróxido de hidrogénio puro, seja consumido pelo próprio sistema. Para isso, o tempo de contato do dito gás com a superfície catalítica ativada deve ser menor do que 1 segundo.

[008] No estado da técnica a Patente US8168122B2, concedida em 01 de maio de 2012, e as aplicações mundiais a ela relacionada, e a Patente US9808013B2, concedida em 7 de novembro de 2017, e as aplicações mundiais a ela relacionada, se referem a PHPG; e a PCT W02020077263A1 , publicada em 16 de abril de 2020, e as aplicações mundiais a ela relacionada, se refere a DHP. Nessas referências a concentração no estado estacionário de PHPG/DHP no ambiente de tratamento é de até 0,1 ppm, e o uso de GPHU/DHP é para o para o controle microbiano, desinfecção e remediação do ar e de superfícies em ambientes. A presença de PHPG/DHP no ambiente é alcançada devido a utilização de um fluxo de ar forçado passando através de uma malha contendo catalisadores de óxido metálicos particulados ativados, depositados superficialmente sobre a dita malha, e após, o fluxo de ar retorna ao ambiente, levando consigo o DHP/PHPG e outros compostos provenientes das reações catalíticas, lançando-os ao ambiente. A uma taxa de velocidade é entre 5 nm/s a 10.000 nm/s. A Patente US9808013B2 e PCT W02020077263A1 ainda trazem em comum a presença de aditivo higroscópico recobrindo a superfície dos ditos catalisadores.

[009] No estado da técnica DHP/PHPG é considerado: a) puro porque é livre de moléculas de água, pois é obtido por uma via seca; b) substancialmente livre de plasma, porque junto ao lançamento de DHP/PHPG ao ambiente não há o lançamento de espécies plasmáticas, pois elas, as espécies plasmáticas, possuem tempo de vida muito curto, menor do que 1 milésimo de segundo, e não chegam a serem lançadas ao ambiente; e c) substancialmente livre de gás ozônio, porque junto ao lançamento de DHP/PHPG ao ambiente há o lançamento de gás ozônio em concentração abaixo do seu limite de percepção que é de 0,015 ppm. [010] Outros usos de DHP/PHPG podem incluir o controle de artrópodes, incluindo insetos e aracnídeos, para concentrações de GPHU acima de 0,1 ppm no ambiente, conforme Patente US9808013B2, concedida em 7 de novembro de 2017, e as aplicações mundiais a ela relacionada; e para melhorar a saúde do sistema respiratório, aumentar a resistência à infecção e aumentar o íon de hipotiocianato em pulmões de mamíferos, seres humanos e animais, conforme Patente AU2014308878B2, concedida em 26 de julho de 2018, e as aplicações mundiais a ela relacionada; e para a produção de aves, especificamente à desinfecção da superfícies de ovos, conforme PCT WO2018129537A2, publicada em 12 de julho de 2018, e as aplicações mundiais a ela relacionada.

[011] Na presente invenção é apresentado um novo gás de peróxido de hidrogénio puro, obtido via fotocatálise, denominado de Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro GPHU. O GPHU além de ser livre de moléculas de água, livre de plasma e substancialmente livre de gás ozônio, também é substancialmente livre de substâncias higroscópicas e substancialmente livre de metais. A qualidade ultrapura permite concentração no estado estacionário média no ambiente de GPHU de até 5 ppm, e lhe permite também ser usado como agente terapêutico em terapias bioxidativas via corrente sanguínea por inalação. A qualidade ultrapura é alcançada porque a invenção faz uso de catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino, com as seguintes características principais: é um nanomaterial nanoestruturado com dimensionalidade 1 D e/ou 2D, e/ou 3D; é ausente de substancias higroscópicas recobrindo sua superfície; possui afinidade com a água devido a presença de álcalis em sua estrutura; é recoberto superficialmente com aditivo orgânico; é fotoativado preferencialmente por luz UVA; é elemento estrutural de um material compósito.

[012] Na presente invenção o lançamento de GPHU no ambiente possibilitando seus usos e efeitos é realizado naturalmente pela superfície do material Nanocompósito Polimérico fotoativado NPE, a uma taxa de velocidade média entre 2,2x10 11 nm/s a 4,4x10 11 nm/s. O lançamento de forma natural do método inventivo é alcançado devido a configuração especial do material NPE, que engloba as seguintes características principais: opaco, poroso a gases e com rugosidade em pelo menos uma das faces.

[013] A Figura 1 mostra o difratograma com a estrutura cristalina do material NPE sinalizados com o Símbolo (f-n-1 ) e com o Símbolo (f-n-2), e o difratograma com a estrutura cristalina do catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino com o Símbolo (f-n-3). O catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é o titanato de sódio, e polímero sintético termoformável é polietileno (f-n-1 ) e polipropileno (f-n-2). Análise obtida pela técnica analítica de Difração por Raios X, em Difratometro Philips X ' Pert, com tubo de cobre, radiação 1 ,54 angstrom, e varredura de 0,02 Q /s. A identificação dos picos foi feita usando o software Philips, com base no JCPDS.

[014] A Figura 2 mostra a morfologia do catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino com dimensionalidade 2D, de titanato de sódio com formado de nanoparedes, bem distribuídos na matriz polimérica do material NPE. A imagem foi obtida pela técnica analítica de Microscopia eletrónica de Varredura MEV-FEG. Os dados do equipamento foram 5.0KV, X100.000 (A) e X50.000 (B), WD6.1 mm, régua de escala em 100nm.

[015] A Figura 3 mostra o Espectro eletrónico de Reflectância do catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino, de titanato de sódio. A análise foi feita pela técnica de Espectroscopia eletrónica de absorção com medidas de reflectância especular na região do UV-Vis. O símbolo (A) mostra o pico de absorção da energia luminosa UV pelo dito catalisador em 372 nm, contido na faixa de energia luminosa UVA.

[016] A Figura 4 mostra a planta do aparelho para a produção e lançamento no ambiente gasoso de GPFIU para usos. Da esquerda para a direita e de cima para baixo constam a vista superior, vista frontal, vista inferior, corte frontal mostrando a vista interna, e a perspectiva.

[017] A Figura 5 com o símbolo (A) mostra a imagem da fruta mamão acondicionada em câmara fria por 32 dias. O símbolo Ί” mostra a amostra de mamão acondicionada por 32 dias em câmara fria sem o material NPE fotoativado. O símbolo “2” mostra a amostra de mamão acondicionada por 32 dias em câmara fria contendo placas de material NPE fotoativado por luz UVA, ligadas a cada 15 min por hora.

[018] A Figura 5 com o símbolo (B) mostra as placas de material NPE fotoativado por luz UVA utilizada em câmara fria para as análises da conservação de alimentos hortifrútis.

[019] O presente pedido de patente se refere a método para a produção e lançamento ao ambiente para usos de Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro GPHU. O dito método é formado por Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro, catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino, material Nanocompósito Polimérico Especial, e luz UV. Adicionalmente, a invenção se refere a aparelho para a produção e lançamento de GPHU ao ambiente gasoso, para uso em terapias bioxidativas via corrente sanguínea por inalação, aplicada a seres humanos e animais, e para uso na biodesinfecção do ar e de superfícies de ambientes vazios ou de ambientes habitados. O aparelho é formado pelo material NPE, luz UVA, e cabo de energia para conectar a luz UVA à rede elétrica.

[020] O mecanismo de produção de GPHU é via fotocatálise, cujo mecanismo se inicia quando um fóton de luz UV alcança a superfície do catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino, contido no material NPE, com energia igual ou superior a energia de band gap do dito catalisador. Na banda de condução do dito catalisador são gerados elétrons sobressalentes e , e na banda de valência do dito catalisador são geradas lacunas positivas hf, conforme Equação 1 , provocando reações por transferência de elétrons, principalmente, entre o dito catalisador e o oxigénio molecular O2 e a água presentes no ambiente. A água atua como doadora de elétrons, ou um íon hidroxila, na banda de valência do dito catalisador, liberando H + , conforme Equação 2, Equação 3 e Equação 4; e 0 O2 age como aceptor de elétrons na banda de condução, formando ânions superóxidos no sistema, que podem ser envolvidos em outras reações, gerando outros compostos oxidantes, conforme Equação 5 e Equação 6. O término da cadeia de reação ocorre com a geração GPHU/H 02(g) livre de moléculas de água, conforme Equação 7.

Equação 1 catalisador + hv ® e + h +

Equação 2 h + + RXad ® RXad +

Equação 3 h + + H20ad ® OH*ad + H + Equação 4 h + + OH ads ® OH*ads

Equação 5 e + O2 ® O2

Equação 6 O2 + H + ® HO2·

Equação 7 H + + O2 + HO2· ® H202(g) + O2

[021] O GPHU assim que é produzido é lançado ao ambiente naturalmente pela superfície do material NPE fotoativado.

[022] O material NPE fotoativado pode ser utilizado em sistemas abertos para a produção e lançamento ao ambiente de GPHU, ou seja, quando 0 material NPE fotoativado é utilizado diretamente no ambiente sem estar envolvido ou dentro de um invólucro.

[023] O material NPE fotoativado pode ser utilizado em sistemas fechados para a produção e lançamento ao ambiente de GPHU, ou seja, 0 material NPE fotoativado pode estar envolvido ou dentro de um invólucro. Nesse caso, para que 0 GPHU lançado pela superfície do material NPE fotoativado, dentro do invólucro não seja consumido dentro dele, do invólucro, faz-se necessário um fluxo de ar forçado entre 0 invólucro e 0 material NPE fotoativado ou fluxo de ar forçado entre a luz UV e 0 material NPE, ou ainda um fluxo de ar forçado entre 0 invólucro e 0 material NPE fotoativado e um fluxo de ar forçado entre a luz UV e 0 material NPE. O fluxo de ar deve ter uma taxa de velocidade que garanta que 0 GPHU fique menos de 1 segundo dentro do invólucro, permitindo assim que ele, 0 GPHU lançado dentro do invólucro, seja “arrastado” pelo fluxo de ar para fora do invólucro e lançado ao ambiente antes que seja consumido pelos outros produtos do sistema ou reduzido pelo catalisador. Em outra alternativa, por exemplo, 0 material NPE fotoativado pode estar em um sistema aberto e sobre ele ser lançado um fluxo de ar forçado. Nesses casos 0 fluxo de ar é apenas um coadjuvante de lançamento, porque 0 lançamento de GPHU é inicialmente realizado de forma natural pela superfície do material NPE fotoativado. O fato é que 0 uso do material NPE fotoativado para a produção e lançamento ao ambiente de GPHU pode ocorrer de várias formas, além das já expostas, caracterizadas por conterem 0 material NPE fotoativado.

[024] Preferencialmente, 0 material NPE fotoativado é utilizado em sistemas abertos para a produção e lançamento ao ambiente de GPHU. Nesse caso, 0 lançamento ao ambiente de GPHU ocorre de forma natural pela superfície do material NPE fotoativado, sem fazer uso de coadjuvantes para o lançamento.

[023] O GPHU é um gás com massa molar de 34,0147 gramas por mol (g/mol), formado pelo composto peróxido de hidrogénio puro no estado gasoso H202(g). As moléculas de gases estão sempre se movendo em alta velocidade, e quanto mais alta a temperatura, mais rapidamente elas, as moléculas dos gases, se movem. Moléculas leves se movem mais rapidamente do que as moléculas pesadas, na mesma temperatura. Em temperatura ambiente, um técnico no assunto sabe que o gás oxigénio se movimenta a uma velocidade média de 1 ,6 mil quilómetros por hora (Km/h), o equivalente a 4,4x10 11 nanômetros por segundo (nm/s), e que a massa molar do gás oxigénio O2 é de 32 g/mol. Sabendo-se ainda que a massa molar do gás hidrogénio H2 é de 2 g/mol, então a taxa de velocidade de lançamento de GPHU ao ambiente naturalmente pela superfície do material NPE fotoativado é entre 2,2 x10 11 nm/s a 4,4 x10 11 nm/s. Quando no ambiente ele, 0 GPHU, pode ser utilizado e seus efeitos verificados.

[024] Quando no ambiente a concentração média em estado estacionário de GPHU é entre 0,001 partes por milhão a 5 partes por milhão. A análise da concentração média em estado estacionário de GPHU no ambiente aquoso foi realizada pela técnica da permanganometria. O lançamento de GPHU no ambiente aquoso seguiu a seguinte metodologia: em um béquer foi inserido 100 mL de água ultrapura, e em seguida fechado com NPE uma placa em formato redondo de NPE. O béquer então foi selado hermeticamente entre a superfície de contato da borda do béquer com 0 NPE. Luz UVA de 30W foi utilizada para fotoativar 0 NPE. A área de NPE ativada foi de 30 cm 2 . Uma amostra ficou fotoativada durante 1 hora, outra por 2 horas, outra por 3h e outra amostra durante 19 horas. Todas as análises foram feitas em triplicata. O resultado da análise por permanganometria apresentou concentração média em estado estacionário de peróxido de hidrogénio na água foi de 5,225 ± 0,53 ppm. Em ambiente gasoso a análise foi realizada em ambiente fechado de 1 metro cúbico, utilizando 0 equipamento inventivo para a produção e liberação de Gás Peróxido de Hidrogénio no ambiente. Os dados técnicos da análise foram: peróxido de hidrogénio CAS: 7722-84-1 ; metodologia de Referência MA-138 OSHA 1019; técnica analítica: Espectrofotometria de absorção no visível; amostrador cassete com duas membranas de fibra de vidro impregnada com solução de oxisulfato de titânio; vazão de amostragem 1 a 2 L/min, vazão da amostra de 2 L/min; volume de amostragem máximo 240 Litros, volume da amostra 120 Litros; limite de quantificação de 5 pg. A concentração mínima de peróxido de hidrogénio identificada pela técnica é de <0,1 ppm. A concentração em estado estacionário de GPHU em ambiente gasoso foi de 4,97 ppm. Assim, pelas análises na água e no ar, foi possível estabelecer a concentração média em estado estacionário do GPHU no ambiente de 5 partes por milhão.

[025] Concentrações médias de GPHU acima de 5 partes por milhão em um ambiente fechado se tornam instáveis: acima de 5 partes por milhão a concentração de gás ozônio no ambiente consome consideravelmente a concentração de GPHU, conforme Equação 8, e ela, a concentração de GPHU, reduz no ambiente. A faixa de trabalho de umidade relativa do ar ambiente é entre 1% e 99%, preferencialmente entre 40% e 80%.

Equação 8 q3+H2q2®H2q+2q2

[026] Junto ao lançamento de GPHU ao ambiente de forma natural pela superfície do material NPE fotoativado, pode haver, da mesma forma, o lançamento de gás ozônio ao ambiente, um subproduto das reações catalíticas. O GPHU é substancialmente livre de gás ozônio. Substancialmente livre de gás ozônio significa que a concentração de gás ozônio no ar ambiente é abaixo de 0,015 ppm. A análise da concentração de gás ozônio lançada no ambiente, simultaneamente ao lançamento de GPHU foi realizada em ambiente fechado de 1 metro cúbico. Os dados técnicos da análise foram: Ozônio CAS: 10028-15-6; metodologia de Referência MA-091 OSHA ID 214; técnica analítica de Cromatografia de íons; amostrador Cassete com 2 Filtros de fibra de vidro com porosidade de 1 mm, impregnados com Nitrito de Sódio; vazão de amostragem: 0,25 a 1 ,5 L/min; volume de amostragem de 90 L; limite de quantificação: 0,8 pg. O resultado foi menor do que 0,005 ppm que é o valor mínimo de quantificação do gás ozônio, pela técnica. Assim, o GPHU é substancialmente livre de ozônio. Tendo como referência a EPA, através do CRF - Code of Federal Regulations Tile 21 , fica estabelecido a exposição máxima de 0,05 ppm de gás ozônio, como padrão de qualidade do ar interior. [027] Junto ao lançamento de GPHU ao ambiente de forma natural pela superfície do material NPE fotoativado, pode haver o lançamento de álcalis. Traços de álcalis podem estar presentes na matriz polimérica do material NPE, aparecendo como subproduto da síntese de catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino, provenientes de metais alcalinos ou de metais alcalinos terrosos. Eles, os álcalis, podem reagir com a umidade do ar ambiente formando hidróxidos. Os hidróxidos de álcalis, são substancias alcalinas higroscópicas e hidrofílicas. O limite de detecção de álcalis no ar ambiente é de <0,1 mg/m 3 . O GPHU é substancialmente livre de álcalis/substâncias higroscópicas. Substancialmente livre de substancias higroscópicas significa que a concentração de álcalis no ar ambiente é abaixo do limite de detecção de álcalis no ar ambiente, que é 0,1 mg/m 3 . A determinação da concentração de sódio Na foi realizada em ambiente fechado de 1 metro cúbico. Os dados técnicos da análise foram: Sódio CAS: CAS 7440-23-5; metodologia de referência MA-035 NIOSH 7303; técnica analítica de Espectrometria de emissão ótica por plasma indutivamente acoplado; amostrador: cassete com Filtro de éster de celulose de 0,8 pm; vazão de amostragem: 1 a 4 L/min; Volume de amostragem: 30 a 960 Litros, amostrado 239,4 Litros; Limite de quantificação: 3 pg. O resultado foi menor do que o limite de detecção da técnica analítica de espectrometria de emissão ótica por plasma indutivamente acoplado, de <0,1 mg/m 3 . Assim, o GPHU é substancialmente livre de substâncias higroscópicas.

[028] Junto ao lançamento de GPHU ao ambiente de forma natural pela superfície do material NPE fotoativado, pode haver o lançamento de metal. Traços de metais podem estar presentes na matriz polimérica do material NPE, aparecendo como subproduto da síntese do catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino, provenientes de óxidos metálicos. O limite de detecção de metais no ar ambiente é de <0,1 mg/m 3 . O GPHU é substancialmente livre de metal. Substancialmente livre de metal significa que a concentração de metal no ar ambiente é abaixo de 0,1 mg/m 3 . Para a análise da determinação da concentração de titânio Ti foi realizada em ambiente fechado de 1 metro cúbico. Os dados técnicos da análise foram: Titânio CAS: 7440-32-6; metodologia de referência MA-035 NIOSH 7303; técnica analítica Espectrometria de emissão ótica por plasma indutivamente acoplado; amostrador: cassete com filtro de éster de celulose de 0,8 pm; vazão de amostragem: 1 a 4 L/min, amostrado 3,99 L/min; volume de amostragem: 30 a 960 Litros, amostrado 239,4 Litros; limite de quantificação: 0,4 pg. O resultado foi menor do que o limite de detecção da técnica analítica de espectrometria de emissão ótica por plasma indutivamente acoplado, de <0,1 mg/m 3 . Assim, o GPHU é substancialmente livre de metais, onde a concentração de partículas metálicas no ar ambiente, junto ao lançamento de GPHU, é abaixo de 0,1 mg/m 3 .

[029] O GPHU é livre de moléculas de água, conforme pode ser visto na Equação 7. Entretanto, quando o GPHU é lançado no ambiente aquoso, ao entrar em contato com água nela o GPHU se dissolve formando água oxigenada de GPHU. A água oxigenada de GPHU pode ser utilizada em terapias bioxidativas, aplicadas a seres humanos e animais, ou como antisséptico, entre outras aplicações, sem se limitar a essas.

[030] O GPHU é livre de plasma. Um técnico no assunto sabe que as espécies plasmáticas possuem tempo de vida de milésimos de segundo e só existem bem próximas a superfície catalítica, sem poder assim, serem lançadas ao ambiente.

[031] Em nanotecnologia, qualquer material que apresente pelo menos uma dimensão externa em nanoescala, na faixa de comprimento entre 1 nm e 100 nm, são denominados de nanomateriais. Os nanomateriais são classificados de acordo com o seu formato em dimensionalidade 0D, 1 D, 2D e 3D.

[032] Nanomateriais de Zero Dimensão 0D, possuem todas as dimensões medidas dentro da nanoescala, nenhuma dimensão é maior do que 100 nm, esta classe inclui os formatos de nanopartículas, matrizes de nanopartículas uniformes ou pontos quânticos, arranjos de nanopartículas ou cluster, nanopartículas núcleo-casca, cubos ocos, nanoesferas, nanolentes, dentre outros, sem se limitar a esses.

[033] Nanomateriais Unidimensionais 1 D, possuem duas dimensões em nanoescala, uma dimensão acima de 100 nm. Esta classe inclui os formatos de nanotubos, nanobastões, nanofios, nanofitas, nanoestruturas hierárquicas sinterizadas, dentre outros, sem se limitar a esses.

[034] Nanomateriais Bidimensionais 2D, possuem uma dimensão em nanoescala, duas dimensões acima de 100 nm. Esta classe exibe formatos semelhantes a placas e inclui grafeno, nanofilmes, nanocamadas, nanocoatings, junções (ilhas contínuas), estruturas ramificadas, nanoprismas, nanoplacas, nanofolhas, nanoparedes, nanodiscos, dentre outros, sem se limitar a esses.

[035] Nanomateriais Tridimensionais 3D, possuem grande área de superfície específica em relação as suas contrapartes em massa, e nenhuma dimensão em nanoescala. Esta classe inclui policristais e inclui os formatos de nanoflores, nanocones, nanobolas com estruturas dendríticas, nanopilão, nanobobinas, dentre outros, sem se limitar a esses.

[035] Nanomateriais nanoestruturados são a composição de partes constituintes inter-relacionadas em que uma ou mais dessas partes é uma região em nanoescala. Uma região é definida por um limite que representa uma descontinuidade nas propriedades. Todas as definições relativas a Nanotecnologia utilizadas neste documento seguem a ISO/TS80004.

[036] O material Nanocompósito Polimérico Especial NPE, é um material nanoestruturado, formado por catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino e por polímero sintético, onde a propriedade catalítica do material NPE é atribuída a presença do dito catalisador em nanoescala, conforme Figura 1 . O material NPE pode conter ainda traços de óxido metálico e de álcalis, provenientes como subproduto da síntese do catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino. Traços de óxidos metálicos e traços de álcalis significam que pode haver a presença ínfima de óxidos metálicos e de álcalis no material NPE, conforme Figura 1 .

[037] O catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino pode apresentar dimensionalidade 1 D, ou 2D ou 3D, ou uma ou mais combinações entre elas. Preferencialmente o catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino apresenta dimensionalidade 2D.

[038] O catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é formado por óxido metálico contendo álcalis em sua estrutura, conforme Figura 1 .

[039] O óxido metálico é escolhido de T1O2 anatase, ou ZnO, ou CuO, ou WO3, ou AI2O3, ou Nb20õ, ou Ih2q3, ou Fe2C>3, ou SnC>2, ou SrTi03, ou Nb20õ/Mo03, ou ZnS, ou CdS, ou de uma ou mais combinações entre eles. Preferencialmente 0 óxido metálico é 0 T1O2 anatase. O óxido metálico é de formato nanoparticulado, com diâmetro médio da partícula entre 1 nanômetro e 100 nanômetros, preferencialmente com diâmetro médio da partícula entre 1 nanômetro e 30 nanômetros. Por ser de formato nanoparticulado, o óxido metálico apresenta dimensionalidade 0D. O óxido metálico pode apresentar co-catalisador metálico depositado em sua superfície, escolhido de Ag, Au, ou Pt, ou AI, ou Ru, ou Co, ou Cr, ou Cu, ou Rh, ou Nb, ou Mg, ou Si, ou Sn, ou Pd, ou Ti, ou Ir, ou Zn, ou Ge, ou Mo, ou Fe, Ni, ou W, ou Ta, ou de uma ou mais combinações entre eles. Preferencialmente o co-catalisador metálico é escolhido de Ag, ou Au, ou AI, ou de uma ou mais combinações entre eles.

[040] Os álcalis podem ser metais alcalinos, ou metais alcalino terrosos, ou ser a combinação deles. O metal alcalino é escolhido de Li, ou Na, ou K, ou Rb, ou Cs, ou ser uma ou mais combinações entre eles. O metal alcalino terroso é escolhido de Be, Mg, Ca, Sr, Ba, Ra, ou de uma ou mais combinações entre eles. Preferencialmente os álcalis são escolhidos de Li, ou Na, ou Mg, ou de uma ou mais combinações entre eles.

[041] Preferencialmente, o catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é escolhido de titanato de sódio com dimensionalidade 2D com formato de nanoparedes, ou titanato de lítio com dimensionalidade 2D com formato de nanoparedes, ou titanato de magnésio com dimensionalidade 2D com formato de nanoparedes, ou ser uma ou mais combinações entre eles.

[042] O catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino pode apresentar co-catalisador metálico depositado em sua superfície, escolhido de Ag, Au, ou Pt, ou AI, ou Ru, ou Co, ou Cr, ou Cu, ou Rh, ou Nb, ou Mg, ou Si, ou Sn, ou Pd, ou Ti, ou Ir, ou Zn, ou Ge, ou Mo, ou Fe, Ni, ou W, ou Ta, ou de uma ou mais combinações entre eles. Preferencialmente o co-catalisador metálico é escolhido de Ag, ou Au, ou AI, ou de uma ou mais combinações entre eles.

[043] O catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino pode ser produzido por qualquer método conhecido que proporcione adicionar a estrutura cristalina de óxidos metálicos outros elementos como, por exemplo, os métodos no estado sólido ou método xerotérmico, sol-gel, poliol, e hidrotérmico, sem se limitar a esses. Preferencialmente, o catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é produzido pelo método hidrotérmico, conforme Exemplo 1 .

[044] O catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino apresenta superfície recoberta com aditivo orgânico para a produção do material NPE. O aditivo orgânico atua como conciliador das fases imiscíveis entre a natureza inorgânica do dito catalisador com a natureza orgânica da matriz polimérica do NPE, promovendo a boa distribuição do dito catalisador na matriz polimérica do NPE. Além disso, o aditivo orgânico tem a função de diminuir a força coesiva existente entre as próprias unidades dos catalisadores metálicos de nanomaterial nanoestruturado alcalino, contribuindo também com a distribuição deles, dos catalisadores metálicos de nanomaterial nanoestruturado, na matriz polimérica do NPE.

[045] O aditivo orgânico pode ser substâncias ou aditivos orgânicos de origem animal, vegetal ou mineral, com propriedades oleosas ou com características físico/químicas compatíveis com propriedades oleosas, como os hidrocarbonetos, gorduras e ésteres, escolhido preferencialmente entre óleo vegetal, óleo mineral, ou material graxo, ou a combinação entre eles.

[046] O aditivo orgânico pode ser também um agente tensoativo. Agente tensoativo são substâncias ou aditivos com propriedades de afinidade por óleos, gorduras e superfícies das soluções com sólidos, líquidos ou gases, mas também pela água, podendo pertencer aos dois meios. O agente tensoativo é com carga, podendo ser catiônico, aniônico ou anfótero, ou a mistura de anfótero com aniônico, ou a mistura de anfótero com catiônico. Preferencialmente o agente tensoativo é o brometo de cetiltrimetilamônio CTAB.

[047] O aditivo orgânico pode ser ainda substâncias ou aditivos compatibilizantes do tipo copolímeros, preferencialmente o copolímero graftizado (PP- g-MA), sem se limitar a ele.

[048] Preferencialmente, o aditivo orgânico são substâncias ou aditivos orgânicos de origem animal, vegetal ou mineral, com propriedades oleosas ou com características físico/químicas compatíveis com propriedades oleosas, como os hidrocarbonetos, gorduras e ésteres, escolhido preferencialmente entre óleo vegetal, óleo mineral, ou material graxo, ou das combinações dentre eles. Mais preferencialmente o aditivo orgânico é óleo vegetal.

[049] O catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino se apresenta bem distribuído na matriz polimérica do NPE, com ausência de aglomeração.

[050] O material NPE é formado por catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino e polímero sintético. O polímero sintético é polímero sintético termoformável ou polímero sintético termofixo, ou a combinação deles. O polímero sintético termoformável é escolhido dentre os polímeros sintéticos termoformáveis com índice de fluidez entre 0,1 a 100g/10 minutos, escolhidos de resinas termoplásticas com temperatura de processamento entre 100 a 350 Q C. O polímero termofixo é escolhido de elastômeros, como Poliisopreno, borracha natural, polibutadieno, SBS, borrachas de silicone, borracha nitrílica, borracha cloropreno. Preferencialmente o polímero termofixo é escolhido de borrachas de silicone.

[051] Preferencialmente o polímero sintético é polímero sintético termoformável com índice de fluidez entre 1 a 50g/10 minutos, escolhidos de resinas termoplásticas com temperatura de processamento entre 100 a 350 Q C.

[052] As resinas termoplásticas são escolhidas preferencialmente de polipropileno PP, polietileno PE, poliestireno PS, poliésteres, polioximetilenos, polietileno-tereftalato, polibutileno-tereftalato, polimetilmetacitalatos, polieter- sulfonas, polisulfonas, poliéster-cetonas, poliestireno-copolimeros, acrilonitrila- butadieno-estireno, poliamidas, nylon 6, nylon 6,6, policloreto de vinila e/ou suas combinações, poliolefinas ou policicloolefinas, tais como: poliisobutatileno, poli-1- buteno, poli-4-metil-1 - penteno, polivinilcicloexano, poli-isopreno, polibutadieno, polietileno de alta densidade HDPE, polietileno de alta densidade e ultra-alto peso molecular HDPE, polietileno de média densidade MDPE, polietileno de baixa densidade LDPE, polietileno linear de baixa densidade LLDPE, polietileno linear de ultra baixa densidade ULDPE, polipropileno/polietileno PP/HDPE, misturas de diferentes tipos de polietileno, por exemplo, HDPE/LDPE, polipropileno/poliisobutileno, entre outros. As resinas termoplásticas podem ser preferencialmente também blendas e soluções das mesmas, homopolímeros e/ou copolímeros, tais como copolímeros de etileno/propileno, copolímeros de propileno/1 - buteno, copolímeros de isobutileno/propileno, copolímeros etileno/1 -buteno; copolímeros de etileno/hexeno, copolímeros etileno/metilpenteno, copolímeros etileno/hepteno, copolímeros etileno/cicloolefinas, copolímeros propileno/butadieno, copolímeros de isobutileno/isopreno, copolímeros de etileno/alquilacrilatos, copolímeros de etileno/acetatos de vinila ou suas combinações, polipropileno/copolímero de etileno/propileno, LDPE/copolímero de etileno/acetato de vinila EVA, polímeros estéreo-impedidos, entre outros. E os homopolímeros e copolímeros podem compreender estruturas sindiostéticas, isostáticas, atáticas ou hemi-isotáticas.

[053] O material NPE pode ser produzido por qualquer processo conhecido onde ocorra a dispersão de substâncias sólidas em uma matriz polimérica como pelo método de mistura por fusão em solução, polimerização in situ e mistura por fusão, sem se limitar a esses. Preferencialmente o método de produção do material NPE é por mistura por fusão, conforme Exemplo 1 . Para a formação de produtos plásticos, o material NPE pode ser utilizado como obtido ou ser usado na forma de masterbatches.

[054] O material NPE utilizado na forma como obtido para a fabricação de produtos plásticos, contém concentrações de catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino entre de 1 ppm a 700.000 ppm, preferencialmente na faixa de 1 ppm a 10.000 ppm.

[055] O material NPE utilizado na forma de masterbatches para a fabricação de produtos plásticos, contém concentrações de catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino na faixa de 100.000 ppm a 900.000 ppm, preferencialmente na faixa de 100.000 ppm a 750.000 ppm.

[056] O material NPE pode ter qualquer formato, como, por exemplo, mas sem se limitar a eles, telha, placa, boneca, cone, caixa, filme fino, copo, etc. O material NPE pode ser um material transparente, translúcido ou opaco. O material NPE pode ser um material incolor ou um material com cor. O material NPE pode ser poroso ou sólido, neste caso, quando sólido, é sem permeabilidade a gases. O material NPE pode apresentar a face interna e a face externa com textura lisa, ou apresentar a face interna e a face externa com textura rugosa. O material NPE pode apresentar uma das faces, interna ou externa, lisa e a outra face, interna ou externa, rugosa. O material NPE pode apresentar textura natural nas faces interna e externa, ou apresentar pelo menos uma das faces, interna ou externa, com textura natural e a outra face, interna ou externa, com textura rugosa ou lisa. O material NPE apresenta espessura variável, definida de acordo com a sua utilização, como, por exemplo, para uso do material NPE como filme fino, ele, o material NPE, pode ter espessura na escala angstrom ou nanomérica, já para uso no formato de placa, o material NPE pode ter espessura na escala milimétrica ou micrométrica; e assim sucessivamente. [057] A melhor configuração para o material NPE, que lhe proporciona a melhor velocidade e rendimento na produção de GPHU, bem como a configuração que melhor proporciona o lançamento e espalhamento de GPHU no ambiente de forma natural pela superfície do material NPE fotoativado, é quando ela, a configuração especial do material NPE, compreende no mínimo as seguintes características: opaco, com porosidade no mínimo a gases e com textura rugosa em pelo menos uma das faces, preferencialmente com textura rugosa do tipo multifocal, conforme explicado a seguir.

[058] Sabendo-se que uma determinada radiação UV/Vis pode ser transmitida completamente por um material transparente, transmitida parcialmente por um material translúcido e não é transmitida através de materiais opacos, então preferencialmente o material NPE é um material opaco, porque assim a luz UV incidente utilizada para fotoativar o material NPE, é na maior parte absorvida, pelo catalisador e pela matriz polimérica do material NPE. Como o método inventivo se refere a um sistema aberto, é interesse que a luz UV não seja transmitida ao ambiente. Quando a espessura do material NPE é de cerca de 1 milímetro, mais de 95% da luz UVA incidente sobre o material NPE é absorvida e menos de 1% é transmitida através dele ao ambiente, perdendo totalmente a energia a menos de 1 metro da fonte luminosa.

[059] O material NPE é preferencialmente poroso no mínimo a gases, porque essa característica permite que o GPHU produzido internamente no material NPE fotoativado também possa ser lançado naturalmente através da superfície dele, do material NPE. A porosidade no mínimo a gases contribui para o lançamento de GPHU ao ambiente.

[060] A propriedade rugosa é preferivelmente atribuída ao material NPE, porque proporciona que o GPHU seja produzido e lançado em várias direções do ambiente. Além disso, a rugosidade aumenta a área superficial de contato do catalisador contido no material NPE com a luz UV incidente para a sua ativação, aumentando a velocidade e o rendimento das reações.

[061] O catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino disperso na matriz polimérica do material NPE, é fotoativado por energia luminosa UVA com comprimento de onda entre 320 nm a 400 nm, ou UVB com comprimento de onda entre 290 nm a 320 nm, ou UVC com comprimento entre 200 nm a 290 nm, ou pela combinação entre elas. O dito catalisador possui band gap com energia na faixa de energia luminosa UVA. Portanto, preferencialmente o dito catalisador é fotoativado por energia luminosa UVA. Um técnico no assunto sabe que para a ativação de um catalisador qualquer é necessário que a energia luminosa seja igual ou superior a sua energia de ativação. A energia luminosa UVC e a energia luminosa UVB são mais energéticas do que a energia luminosa UVA e, portanto, elas, a energia luminosa luz UVC e a energia luminosa luz UVB, também podem ser utilizadas para fotoativar o dito catalisador.

[062] Entretanto, quando o catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é fotoativado com energia luminosa UVC com comprimento de onda igual ou menor do que 254 nm, o GPHU assim que produzido é ionizado a radical hidroxila, por fotólise, conforme Equação 8, dando origem ao Gás Peróxido de Hidrogénio Ultrapuro Ionizado GPHUi.

Equação 8 H202 + hv 20H*

[063] Portanto, para a produção e lançamento ao ambiente de GPHU, o catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino deve ser fotoativado por energia luminosa UVA e/ou por energia luminosa UVB, e/ou pela energia luminosa UVC com comprimento de onda acima de 254 nm até 290 nm. Preferencialmente o catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino é fotoativado por energia luminosa UVA para a produção e lançamento ao ambiente de GPHU. As energias luminosas UVA e UVB podem ser de fonte natural/solar ou de fonte artificial. Preferencialmente as energias luminosas UVA e UVB são de fonte artificial. A energia luminosa UVC é somente de fonte artificial. A energia luminosa UVC com comprimento de onda igual ou menor do que 254 nm, é utilizada quando o interesse é a produção da forma ionizada de GPHU, o GPHUi.

[064] A forma ionizada de GPHU, o GPHUi, pode ser obtida também quando o material NPE fotoativado for utilizado em sistema fechado. Neste caso, o GPHU produzido será oxidado pela ação do plasma catalítico.

[065] O GPHUi, ou seja, o GPHU ionizado na forma de radicais hidroxila, é altamente reativo e podem oxidar a maioria dos compostos, sobretudo os orgânicos. Os oxidantes mais poderosos, em relação aos seus potenciais padrão, em Volt, seguem a seguinte ordem: flúor (3,0V) > radical hidroxila (2,8V) > ozônio (2,1 V) > peróxido de hidrogénio (1 ,77V) > permanganato de potássio (1 ,7V) > dióxido de cloro (1 ,5V) > e cloro (1 ,4V). O alto poder de oxidação associado ao seu uso não gerar resíduos, a forma ionizada do GPHU, o GPHUi, também é considerada um importante agente ecológico de descontaminação e pode ser utilizada como, por exemplo, como descontaminante ambiental do ar, da água e do solo e como esterilizante de equipamentos médico/hospitalares, dentre outras aplicações, sem se limitar a essas.

[066] Quando no ambiente gasoso, o GPHU pode ser inalado e entrar na corrente sanguínea por difusão nos alvéolos pulmonares, atuando como agente terapêutico em terapias bioxidativas via corrente sanguínea por inalação, aplicada a seres humanos e animais, incluindo animais de baixa catálise como cachorro e galinha. Numa análise simplificada, na corrente sanguínea o GPHU é neutralizado em íons 2H + + O2· (Oxigénio singleto), por componentes do plasma sanguíneo, como as albuminas, junto a componentes do citoplasma celular, como as enzimas antioxidantes: catalase, glutadiona, peroxidase GHS-PX e tireodoxinas, ativando um processo natural de proteção chamado de hormese, definido como uma resposta adaptativa das células e dos organismos a um estresse moderado, normalmente intermitente.

[067] O processo de hormese gera vários benefícios sistémicos ao organismo, agindo sobre 0 sistema imunológico, 0 citoplasma e núcleo celular e órgãos. Os principais efeitos no organismo são: a hiperoxigenação, importante para a regulação sistémica do corpo, assim como no tratamento de câncer e infecções; alcalinidade; mais energia; angiogênese, 0 efeito é fisiológico e não interfere no câncer, favorecendo a revigoração celular, a cicatrização de feridas abertas, e problemas vasculares; diminui 0 excesso de estresse oxidativo; ação detox, elimina xenobióticos e metais pesados; vasodilatação das artérias cerebrais; aumento da síntese de serotonina; aumenta os antioxidantes; melhora 0 transporte de oxigénio e condições vasculares como a aterosclerose, trombose, etc; diminui a aglomeração plaquentária, evitando a formação de coágulos e trombos; dissolução de placas de ateroma; maior vasodilatação e elasticidade dos vasos sanguíneos, tanto periféricos quanto coronários; diminui a aglomeração de eritrócitos, conhecido como efeito Rouleaux; melhora a saúde da tireoide e diabetes do tipo II; evita a ferrotoxicidade; melhora a saúde adrenal; no fígado causa o aumento fisiológico da secreção de insulina, sensibilidade de receptores hepáticos e síntese de glicogênio, diminui o excesso de ferritina; estímulo fisiológico da glândula adrenal, favorecendo a formação de testosterona e cortisol, no caso dele estar baixo.

[068] O GPHU também pode ser usado com a finalidades de conservação de alimentos, como hortifrútis, massas e carnes, sem se limitar a eles, atuando na biodesinfeção das superfícies dos alimentos, conforme Exemplo 2, e para a biodesinfecção do ar e de superfícies em ambientes vazios e em ambientes habitados. Ambiente habitado se refere a uma área ecológica ou ambiental que é habitada por uma determinada espécie de animal, planta ou outro organismo. Ambiente vazio se refere a uma área ecológica ou ambiental que não é habitada. O GPHU tem ação biocida para muitos microrganismos patogênicos, incluindo bactérias, vírus, fungos, esporos, leveduras e fungos. A variação de energia livre de Gibbs DG° associada à quebra da ligação covalente entre os dois átomos de oxigénio no H2O2 ser relativamente baixa, cerca de 213 kJ mol -1 , faz que quando em contato com contato com microrganismos, 0 GPHU, seja oxidado a radicais hidroxila, produzidos nessa reação, e eles, os radicais hidroxila, podem danificar ácidos nucleicos, proteínas e lipídios de vários tipos de microrganismos.

[069] Diante do exposto, fica claro que 0 material NPE fotoativado pode ser utilizado para a produção e lançamento natural de GPHU no ambiente gasoso e aquoso para usos, contemplando a fabricação de materiais e produtos com finalidades terapêuticas, na área da saúde e estética; para a conservação de alimentos, como hortifrútis, massas e carnes, sem se limitar a esses; e para a biofedisfecção do ar e de superfícies de ambientes vazios e habitados; para a produção de água oxigenada de GPHU; dentre outras aplicações, sem se limitar a essas.

[070] O material NPE pode também ser utilizado para a fabricação de materiais e produtos com finalidades de produção de plasma contendo espécies altamente reativas, principalmente as espécies reativas de oxigénio ERO e os radicais hidroxila, quando a célula catalítica contendo 0 material NPE fotoativado está em um sistema fechado. O plasma pode ser utilizado como descontaminante ambiental do ar, da água e do solo e como esterilizante de equipamentos médico/hospitalares, dentre outras aplicações, sem se limitar a essas. [071] O material NPE pode ser utilizado ainda em outros sistemas como, por exemplo, atuando como célula catalítica em dispositivos de eletrocatálise e em placas solares, para a conversão de energia solar em energia elétrica.

[072] O método inventivo traz um aparelho para a produção e lançamento GPHU ao ambiente gasoso para uso em terapias bioxidativas via corrente sanguínea por inalação, aplicada a seres humanos e animais, formado por material NPE contendo catalisador metálico de nanomaterial nanoestruturado alcalino, luz UVA e cabo de energia para conectar à rede elétrica a luz UVA. O dito aparelho pode ser utilizado também para a biodesinfecção do ar e de superfícies em ambientes vazios ou em ambientes habitados. O aparelho pode conter ainda um ou mais sensores, como, por exemplo, de umidade, de temperatura, de peróxido de hidrogénio, e de ozônio, sem se limitar a esses. O aparelho pode ser utilizado em ambiente fechado ou em ambiente ventilado. Preferencialmente o dito aparelho é utilizado em ambiente ventilado. Preferencialmente o dito aparelho é utilizado como sistema aberto, ou seja, sem invólucro.

EXEMPLOS

[073] O Exemplo 1 se refere a uma forma, sem se limitar a ela, de produção de material NPE, que inclui uma forma de produção, sem se limitar a ela, de catalisador metálico de material nanoestruturado alcalino. A produção do dito catalisador é realizada pelo método de tratamento hidrotérmico: em um ambiente reacional 2M a 7M de óxido metálico de PO2 nanoparticulado, com diâmetro médio da partícula de 30 nm, é adicionado em uma solução aquosa contendo 5 a 15M de hidróxido de sódio e inseridos em uma autoclave e aquecidos entre 100 a 300 Q C, durante 24 horas a 72 horas. Em seguida 0 dito catalisador obtido é recoberto superficialmente com aditivo orgânico do tipo óleo vegetal, através de mistura física. Em seguida 0 catalisador metálico de material nanoestruturado alcalino com aditivo orgânico, é misturado a pellets de polímero sintético termoformável de polietileno. Para a produção do material NPE, 0 método utilizado foi a mistura por fusão, em temperatura entre 100 Q C a 350 Q C. O equipamento utilizado para a mistura por fusão foi equipamento termomecânico do tipo extrusora dupla rosca. O material Nanomaterial Polimérico Especial então é moldado como obtido na forma de placas com espessura de 1 mm, com textura rugosa do tipo multifocal em uma das faces. [074] Exemplo 2 se refere as análises de uso do GPHU para a conservação de alimentos hortifrútis, sem se limitar a ele. As análises foram realizadas em câmaras frias de acondicionamento de alimentos hortifrútis de uma rede de supermercados. A câmara possui área de 100 m 2 . A metodologia consistiu em: em uma câmara (1) de 100 m 2 foram colocadas placas de material NPE fotoativadas com luz UVA por um período de 15 minutos a cada 1 hora, e uma amostra de cada hortifrúti, contendo caixas de cada tipo. O período de análise variou para cada tipo de hortifrúti. Por exemplo, para mamão as análises duraram 60 dias, para banana 70 dias, e para tomate 40 dias. Em outra câmara (2) foram colocadas os mesmos tipos e quantidades das amostras da câmara (1), mas a câmara (2) não continha as placas de material NPE fotoativadas. Os resultados mostraram que para os hortifrútis analisados, o tempo de vida aumentou mais de 80% quando acondicionados na câmara fria (1) contendo as placas de material NPE fotoativadas com luz UVA.