Login| Sign Up| Help| Contact|

Patent Searching and Data


Title:
ZYGOMATIC IMPLANT WITH PARTIALLY INTERRUPTED THREADED PORTION
Document Type and Number:
WIPO Patent Application WO/2020/150795
Kind Code:
A1
Abstract:
The present utility model pertains to the field of odontological treatment components. It comprises: an implant (10) made up of an elongated cylindrical body (11); a conical apical region (12) covered with screw threads (121) and provided with at least three helical chambers (13) and a hemispherical end (14); and a cervical region defined by a smooth cervical surface (15), the elongated cylindrical body (11) comprising at least one longitudinal strip (112) with a substantially smooth surface, said smooth longitudinal strip (112) being located on the cervical portion of the zygomatic implant (10); the connection between the screw threads (111) and the smooth longitudinal strip (112) is made by a transitional curvature (113), and the smooth longitudinal strip (112) is aligned with one of the flat faces of the internal portion with hexagonal cross-section (18) of the prosthetic interface of the implant (10).

Inventors:
THOMÉ GENINHO (BR)
MERTIN FELIX ANDREAS (BR)
DE QUEIROZ TIAGO NUNES (BR)
Application Number:
PCT/BR2019/050125
Publication Date:
July 30, 2020
Filing Date:
April 05, 2019
Export Citation:
Click for automatic bibliography generation   Help
Assignee:
JJGC IND E COMERCIO DE MATERIAIS DENTARIOS S A (BR)
International Classes:
A61C8/00
Domestic Patent References:
WO2005079697A12005-09-01
WO2011063958A12011-06-03
Foreign References:
BR112018068468A22019-01-22
BR102013031730A22015-09-29
US20110183291A12011-07-28
BR112018015411A22018-12-18
CA2122192A11994-10-28
BRMU8700304U22009-04-22
US5564926A1996-10-15
US9125708B22015-09-08
Other References:
See also references of EP 3915509A4
Attorney, Agent or Firm:
GAMA, Sonia Cristina Sequeira (BR)
Download PDF:
Claims:
REIVINDICAÇÕES

1. Implante zigomático com porção rosqueada parcialmente interrompida, o dito implante (10) sendo definido por:

- um corpo alongado e cilíndrico (11 ) provido de rosca (111 ) dupla;

- uma região apical cónica (12) com superfície provida de rosca (121 ), sendo que a dita região apical cónica (12) compreende ao menos três câmaras helicoidais (13) e extremidade semiesférica (14); e

- uma região cervical definida por uma superfície cervical lisa (15) cuja borda é solidária, ortogonalmente, a uma plataforma (16) perimetral e plana que delimita o vão de abertura de uma interface protética provida de ao menos um trecho interno com seção transversal hexagonal (18),

caracterizado pelo fato de que:

- o corpo alongado e cilíndrico (11 ) compreende ao menos uma faixa longitudinal (112) com superfície substancialmente lisa,

- sendo que a dita faixa longitudinal (112) lisa localiza-se na porção cervical do implante zigomático (10);

- sendo que a ligação entre as roscas (111 ) e a faixa longitudinal (112) lisa é feita por uma curvatura de transição (113), e

- sendo que a faixa longitudinal (112) lisa está alinhada a uma das faces planas do trecho interno com seção transversal hexagonal (18) da interface protética do implante (10).

2. Implante zigomático de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado pelo fato de que a faixa longitudinal (112) lisa se inicia na superfície cervical lisa (15), e se estende até a região mediana do implante zigomático (10).

3. Implante zigomático de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado pelo fato de que a faixa longitudinal (112) lisa se estende e ultrapassa a região mediana do implante zigomático (10).

4. Implante zigomático de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado pelo fato de que a interface protética compreende: uma região tronco-cônica (17) com diâmetro progressivamente reduzido da plataforma (16) em direção ao ápice do implante; uma região hexagonal (18); e uma região cilíndrica provida de rosca fêmea (19).

5. Implante zigomático de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado pelo fato de que a interface protética compreende uma dentre as seguintes interfaces: cone-morse, hexágono externo ou hexágono interno.

6. Implante zigomático de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado pelo fato de que a superfície da faixa longitudinal (1 12) lisa fica recuada a uma distância (r) em relação ao perímetro das roscas (1 1 1 ).

7. Implante zigomático de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado pelo fato de compreender ao menos um meio marcador disposto no implante zigomático (10), sendo que o dito meio marcador indica a posição da face plana do trecho interno com seção transversal hexagonal (18) da interface protética do implante (10) correspondente ao posicionamento da faixa longitudinal (1 12) lisa.

8. Implante zigomático de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de o meio marcador se localizar em um dentre os seguintes locais do implante zigomático (10): plataforma (16), superfície cervical lisa (15), ou região tronco-cônica (17) da interface protética.

9. Implante zigomático de acordo com as reivindicações 7 e 8, caracterizado pelo fato de o meio marcador compreender ao menos um dentre uma marcação de cor, uma inscrição, um ressalto ou um rebaixo.

10. Implante zigomático de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado pelo fato de compreender uma angulação (oci) da rosca (121 ) maior que a angulação (012) do núcleo da região apical (12) do implante zigomático (10), enquanto a rosca (111 ) é paralela ao núcleo do corpo cilíndrico (11 ) em que se localiza.

11. Implante zigomático de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado pelo fato de que a rosca (121 ) da região apical (12) compreende geometria substancialmente trapezoidal tendo alguns filetes com cristã afilada, e a rosca (111 ) do corpo cilíndrico (11 ) compreende geometria trapezoidal.

Description:
Relatório Descritivo da Patente de Modelo de Utilidade para

"IMPLANTE ZIGOMÁTICO COM PORÇÃO ROSQUEADA PARCIALMENTE INTERROMPIDA".

[001 ] O presente modelo de utilidade se refere a um dispositivo dentário, mais precisamente a um implante destinado a prover suporte a próteses múltiplas empregadas para substituir dentes maxilares ausentes de um paciente. Mais especificamente, o presente modelo de utilidade diz respeito a um implante zigomático que foi desenvolvido com o objetivo de prover melhor condição de instalação, maior estabilidade mecânica e maior conforto durante o uso, quando comparado aos similares conhecidos no atual estado da técnica.

DESCRIÇÃO DO ESTADO DA TÉCNICA

[002] Conforme é do conhecimento dos técnicos no assunto, os implantes dentários são componentes osseointegráveis produzidos com materiais biocompatíveis (por exemplo: titânio e zircônia, dentre outros), que são inseridos/ancorados em tecido ósseo com o qual acabam por se integrar com o passar do tempo. A instalação de tais implantes será bem-sucedida se promover adequada estabilidade primária e secundária, sendo que: (i) a estabilidade primária representa a estabilidade mecânica do conjunto implante/osso que, se for atingida no momento da instalação do implante, pode possibilitar a imediata colocação da prótese (técnica denominada carga imediata), e (ii) a estabilidade secundária representa a estabilidade obtida pela adequada osseointegração do implante após determinado intervalo de tempo.

[003] No caso específico dos implantes zigomáticos, os mesmos são dispositivos médicos empregados para a fixação de próteses dentárias múltiplas - normalmente protocolos - em pacientes com perdas ósseas severas na região da maxila. Cabe salientar que, nessas condições, a alternativa ao emprego dos implantes zigomáticos seria a realização de enxerto ósseo prévio, que demanda uma série de procedimentos complexos, além de incorrer em maior tempo de tratamento até a efetiva instalação da prótese.

[004] No entanto, diferentemente do que ocorre com os implantes convencionais, os zigomáticos são instalados com dupla ancoragem, sendo a proximal efetuada no osso maxilar remanescente do paciente, e a apical no osso zigomático da face - que forma parte da órbita ocular.

[005] As Figuras 1.1 e 1.2 mostram exemplos de ancoragem zigomática nos quais é possível observar que, entre a maxila (M) e o osso zigomático (OZ), localiza-se uma cavidade comumente conhecida como seio maxilar (SM). Assim sendo, após a instalação a porção apical do implante fica inserida no osso zigomático, enquanto a porção cervical do mesmo permanece inserida no osso maxilar remanescente / rebordo alveolar. A porção intermediária do implante, no entanto, pode ficar embutida no osso conforme ocorre com os implantes 1 e 1’ da Figura 1.1 anexa, atravessar o seio maxilar conforme implantes 2 e 2’ dessa mesma figura, ou ficar externo ao osso zigomático conforme implante 3 da Figura 1.2, sendo esta técnica conhecida por instalação exteriorizada.

[006] Os implantes zigomáticos convencionais possuem roscas (R) que recobrem a totalidade do seu corpo, conforme ilustração da Figura 2 anexa. Ocorre, porém, que principalmente nos casos em que é utilizada a técnica de instalação exteriorizada (em que parte do implante fica fora da estrutura óssea), após o término do procedimento a rosca (R) da porção intermediária do corpo que atravessa o seio maxilar acaba por interagir diretamente com os tecidos moles da face, podendo causar irritação e/ou inflamação tecidual. Adicionalmente, o paciente é capaz de sentir a rosca do implante sempre que, por um motivo qualquer, sua face for tocada ou pressionada na região do seio maxilar, o que pode ser significativamente incómodo.

[007] Na tentativa de reduzir tais inconvenientes, foram surgindo implantes zigomáticos com características externas diferenciadas como, por exemplo, aquele revelado no documento BRMU9101211 -2 (Figura 3), que apresenta porção intermediária (PI) com perímetro inteiramente liso e polido para aumentar o conforto e, também, impedir a fixação de bactérias, posto ter rugosidade superficial inferior ao tamanho das mesmas. Neste caso, as roscas localizam-se nas regiões cervical e apical do implante.

[008] O documento US5,564,926 também descreve um implante com porção medial desprovida de rosca, cujo corpo é constituído por dois segmentos cilíndricos com seções transversais distintas, sendo que a porção distai - que fica instalada no osso zigomático - apresenta diâmetro menor que o da porção proximal da peça.

[009] Observa-se que tanto no implante do BRMU9101211 -2 quanto naquele descrito no documento US5,564,926, após a passagem da porção apical rosqueada pelo orifício do osso maxilar, em função da existência da superfície lisa prossegue-se à inserção por simples pressionamento do implante na direção de instalação; porém durante esse processo podem ocorrer desvios no correto direcionamento axial do implante, decorrentes da mobilidade provida pela ausência de rosca em sua porção intermediária, o que pode dificultar a imediata localização do furo pré conformado no zigoma e, portanto, dificultar a instalação. Ademais, eventuais imprecisões de posicionamento e instalação do ápice do implante no osso zigomático podem fazer com que a rosca cervical acabe por alargar indevidamente o orifício do osso maxilar, comprometendo a adequada estabilidade primária de sua disposição final.

[0010] Já o implante revelado no documento US9, 125,708 - que pode ser produzido em material metálico ou cerâmico - possui porção apical (PA) rosqueada com extremidade cónica (vide Figura 4 anexa) a fim de facilitar a identificação e penetração do implante em um orifício previamente conformado no zigoma com o auxílio de uma broca. Já as porções intermediária e cervical (PIC) do implante possuem superfície totalmente lisa e diâmetro igual ou inferior ao diâmetro da porção rosqueada, sendo que o objetivo da superfície lisa é evitar a ocorrência de irritação ou danos ao tecido mole adjacente. No entanto, quando o diâmetro da porção apical roscada do implante for maior que o diâmetro da região cervical, surgirá uma pequena folga no furo mandibular em relação à porção lisa do implante, fato este que em adição à total ausência de rosca na região cervical do implante acaba por comprometer a adequada e desejável estabilidade primária da instalação.

[0011] O implante revelado no documento WO2011/063958

(ilustrado na Figura 5 anexa) possui uma “porção-guia” (PG) em formato cilíndrico sem corte e substancialmente lisa - posto poder ser provida de estruturas microscópicas para facilitar a osseointegração - na extremidade apical, a qual funciona como simples guia para a inserção inicial do implante no osso a fim de evitar desvios na instalação. Trata-se, portanto, de um implante indicado para casos que demandam um elevado grau de precisão de posicionamento. Após essa porção-guia (PG), o implante é provido de roscas auto cortantes (RAC) para permitir a instalação e fixação do implante na base óssea, sendo que a característica auto cortante das roscas deve-se a uma interrupção longitudinal (IL) que as mesmas apresentam na porção médio-apical do implante, uma vez que tal interrupção permite a conformação de extremidades afiladas que auxiliam no corte do osso durante a rotação para sua instalação. Assim sendo, a região de roscas interrompidas do referido implante deve estar sempre localizada em sua porção apical para garantir que os primeiros filetes de rosca sejam auto cortantes (RAC) a fim de permitir a instalação da peça e sua adequada fixação no osso.

[0012] O emprego de um implante com tal configuração para fixação no osso zigomático também pode causar significativo desconforto posterior ao paciente, principalmente devido ao fato de as roscas auto cortantes (RAC) serem afiladas nas extremidades que delimitam a interrupção longitudinal (IL) podendo, conforme a posição em que ficarem dispostas após o final da instalação, ser facilmente sentidas pelo usuário e, até, causar irritabilidade e/ou ferimentos indesejados.

[0013] Nota-se, portanto, que o atual estado da técnica carece de implantes zigomáticos que tenham uma conformação tal que não permita que a peça seja percebida quando o usuário tocar e/ou pressionar a pele, mas ao mesmo tempo proporcione boas condições de instalação e a estabilidade final adequada.

OBJETIVOS DO MODELO DE UTILIDADE

[0014] O presente modelo de utilidade visa, portanto, solucionar os inconvenientes observados nos implantes zigomáticos conhecidos no atual estado da técnica, principalmente no que diz respeito ao fato de tais implantes interagirem diretamente com os tecidos moles após o emprego de técnica instalação exteriorizada, podendo causar irritação e/ou inflamação tecidual e serem perceptíveis ao toque na face do usuário.

[0015] Assim sendo, é um dos objetivos do presente modelo de utilidade revelar um implante zigomático versátil, posto ser passível de ser empregado independente da característica da instalação - exteriorizada, embutida no osso ou interna ao seio maxilar.

[0016] Adicionalmente é um dos principais objetivos do presente modelo de utilidade prover um implante zigomático que seja liso e desprovido de rosca em uma seção longitudinal de sua porção médio- cervical - mais especificamente na região de seu corpo que eventualmente não ficará posicionada no interior de estruturas ósseas após a instalação (ou seja, se localizará externamente ao seio maxilar como observado na Figura 1.2) - mas que, ainda assim, seja passível de promover o adequado imbricamento do implante no osso alveolar garantindo, portanto, a desejável estabilidade primaria da instalação.

[0017] É também outro dentre os objetivos do presente modelo de utilidade revelar um implante zigomático que seja provido de rosca ao longo de sua extensão, inclusive no trecho longitudinal oposto à mencionada seção longitudinal lisa.

[0018] Complementarmente, é um dos principais objetivos deste modelo de utilidade prover meios para que, ao final da instalação, o operador consiga posicionar a porção lisa do implante zigomático voltada para a frente do paciente (vestibular), de modo a mantê-la mais afastada dos tecidos moles e, com isso, reduzir significativamente as chances de ocorrência de irritação e/ou inflamação tecidual, além de promover menor sensibilidade ao toque.

[0019] Finalmente, é outro dentre os objetivos do presente modelo de utilidade prover meios para que a transição entre a porção lisa e a posição roscada do implante seja completamente desprovida de arestas cortantes, também visando aperfeiçoar o conforto e segurança do usuário durante o uso.

SUMÁRIO DO MODELO DE UTILIDADE

[0020] O presente modelo de utilidade refere-se, portanto a um implante zigomático com porção rosqueada parcialmente interrompida, o qual é definido por um corpo alongado e cilíndrico 11 provido de rosca 111 ; uma região apical cónica 12 com superfície provida de rosca 121 , sendo a dita região apical cónica 12 provida de ao menos três câmaras helicoidais 13 e de extremidade semiesférica 14; e uma região cervical definida por uma superfície cervical lisa 15 cuja borda é solidária, ortogonalmente, a uma plataforma 16 perimetral e plana que delimita o vão de abertura de uma interface protética provida de ao menos um trecho interno com seção transversal hexagonal 18.

[0021 ] Em uma concretização preferencial da presente invenção, o corpo alongado e cilíndrico 1 1 compreende ao menos uma faixa longitudinal 1 12 com superfície substancialmente lisa, sendo que a dita faixa longitudinal 1 12 lisa localiza-se na porção cervical do implante zigomático 10; sendo que a ligação entre as roscas 1 1 1 e a faixa longitudinal 1 12 lisa é feita por uma curvatura de transição 1 13, e sendo que a faixa longitudinal 1 12 lisa está alinhada a uma das faces planas do trecho interno com seção transversal hexagonal 18 da interface protética do implante 10.

[0022] Preferencialmente a faixa longitudinal 1 12 lisa se inicia na superfície cervical lisa 15, e se estende até a região mediana do implante zigomático 10 ou, alternativamente, a dita faixa longitudinal 1 12 lisa se estende e ultrapassa a região mediana do implante zigomático 10.

[0023] Também segundo uma concretização preferencial do presente modelo de utilidade a interface protética do implante zigomático 10 compreende uma região tronco-cônica 17 com diâmetro progressivamente reduzido da plataforma 16 em direção ao ápice do implante, uma região hexagonal 18, e uma região cilíndrica provida de rosca fêmea 19. Opcionalmente tal interface protética pode compreender uma dentre as seguintes interfaces: cone-morse, hexágono externo ou hexágono interno.

[0024] Cabe notar que na concretização preferencial ora apresentada a superfície da faixa longitudinal 1 12 lisa fica recuada a uma distância r em relação ao perímetro das roscas 1 1 1 .

[0025] Complementarmente e ainda segundo uma concretização preferencial do presente modelo de utilidade, pode haver ao menos um meio marcador disposto no implante zigomático 10, sendo que o dito meio marcador indica a posição da face plana do trecho interno com seção transversal hexagonal 18 da interface protética do implante 10 correspondente ao posicionamento da faixa longitudinal 112 lisa. Ressalte-se que o meio marcador pode se localizar em um dentre os seguintes locais do implante zigomático 10: plataforma 16, superfície cervical lisa 15, ou região tronco-cônica 17 da interface protética, e compreender ao menos um dentre uma marcação de cor, uma inscrição, um ressalto ou um rebaixo.

[0026] Ademais, preferencialmente na região apical 12 do presente implante zigomático 10 a angulação ai da rosca 121 será maior que a angulação 0C2 do núcleo, enquanto a rosca 111 deverá ser cilíndrica e com cristãs paralelas ao eixo longitudinal do núcleo do corpo cilíndrico 11 em que se localiza. Saliente-se que a rosca 121 da região apical 12 compreende geometria substancialmente trapezoidal (também conhecida como rosca Buttress invertida) tendo alguns filetes com cristã afilada, enquanto a rosca 111 do corpo cilíndrico 11 compreende geometria trapezoidal.

DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS DESENHOS

[0027] O presente modelo de utilidade será, a seguir, mais detalhadamente descrito com base em um exemplo de execução representado nas figuras anexas, que mostram:

[0028] Figs. 1.1 e 1.2 - representações das estruturas internas da face mostrando o osso zigomático, as cavidades dos seios maxilares e o osso maxilar no qual uma prótese múltipla (protocolo; vide fig. 1.1 ) encontra-se devidamente instalada com o auxílio de implantes zigomáticos do atual estado da técnica;

[0029] Fig. 2 - uma vista isolada de um implante zigomático do estado da técnica, o qual é provido de rosca ao longo de todo o seu corpo; [0030] Fig. 3 - uma vista em perspectiva de outro implante do atual estado da técnica, o qual possui a região medial do seu corpo lisa e desprovida de rosca;

[0031 ] Fig. 4 - outra vista em perspectiva de um implante da técnica atual, provido de rosca somente em sua porção apical e com o restante do seu corpo (nas regiões medial e cervical) completamente liso e desprovido de rosca;

[0032] Fig. 5 - uma vista lateral de outro implante do atual estado da técnica, que apresenta uma interrupção longitudinal na região apical de seu corpo, delimitada por extremidades de roscas afiladas e cortantes;

[0033] Fig. 6 - uma vista em perspectiva de uma modalidade preferencial do implante zigomático com porção rosqueada parcialmente interrompida - objeto do presente modelo de utilidade;

[0034] Fig. 7 - um detalhe ampliado e parcialmente seccionado da porção cervical do implante zigomático representado na Figura 6, permitindo observar o alinhamento entre o hexágono interno da interface de acoplamento e a região com rosca parcialmente interrompida;

[0035] Fig. 8 - mostra uma vista lateral da região cervical do corpo do implante zigomático da Figura 6 na qual se localiza a rosca parcialmente interrompida, em total alinhamento e projeção em relação a uma vista superior que permite observar a porção interna da extremidade cervical da peça;

[0036] Fig. 9 - uma vista lateral do objeto do presente modelo de utilidade, com detalhes ampliados das roscas existentes em suas porções apical e cervical,

[0037] Fig. 10.1 - uma vista inferior mostrando a extremidade apical do implante zigomático objeto do presente modelo de utilidade;

[0038] Fig. 10.2 - uma vista lateral da porção apical do implante zigomático representado na Figura 6, enfatizando a diferença de angulação entre o núcleo do implante e sua rosca;

[0039] Fig. 11 - uma vista em detalhe ampliado da extremidade cervical do implante zigomático ora apresentado;

[0040] Fig. 12 - uma vista lateral em detalhe ampliado do núcleo do implante zigomático do presente modelo de utilidade, permitindo observar a conformação de sua região lisa em consequência da rosca parcialmente interrompida;

[0041] Fig. 13 e 14 - mostram seções transversais do implante zigomático do presente modelo de utilidade (Figura 13) e do implante WO2011/063958 do atual estado da técnica (Figura 14), respectivamente, permitindo comparar a diferença de transição das regiões lisa e roscada das duas versões; e

[0042] Fig. 15 - mostra um detalhe ampliado da porção cervical do implante zigomático objeto do presente pedido de modelo de utilidade. DESCRIÇÃO DETALHADA DO MODELO DE UTILIDADE

[0043] O objeto do presente modelo de utilidade passará a ser mais detalhadamente descrito e explicado com base nos desenhos apensos, que possuem caráter meramente exemplificativo e não limitativo, posto que adaptações e modificações podem ser feitas sem que, com isso, se fuja do escopo da proteção reivindicada.

[0044] Conforme já fora mencionado, as Figuras 1 a 5 mostram implantes zigomáticos do atual estado da técnica, os quais foram apresentados na seção“Descrição do estado da técnica”, no início do presente relatório.

[0045] A Figura 6 ilustra uma concretização preferencial do implante zigomático 10 do presente modelo de utilidade, o qual é definido por:

- um corpo alongado e cilíndrico 11 ;

- uma região apical cónica 12 recoberta por rosca 121, sendo a dita região apical cónica 12 provida de ao menos três câmaras helicoidais 13 e de extremidade semiesférica 14; e

- uma extremidade cervical definida por uma superfície lisa 15 que se encerra em plataforma 16 perimetral e plana que dá ao implante a característica de interface reta.

[0046] O corpo alongado e cilíndrico 11 também é provido de rosca 111 , exceto em uma faixa longitudinal 112 que tem superfície substancialmente lisa - ou seja, pela qual não passam filetes de rosca

111 , posto as mesmas serem interrompidas na periferia dessa região. Ressalte-se que nos desenhos ilustrativos que acompanham o presente pedido foi representada a concretização preferencial do implante zigomático 10 contendo apenas uma faixa longitudinal lisa

112, porém os técnicos no assunto irão perceber que obviamente será possível empregar pelo menos mais uma faixa lisa no corpo, em posição simétrica à faixa 112, desde que mantido o objetivo final de solucionar os inconvenientes da técnica atual.

[0047] Nesse aspecto, cabe esclarecer que as roscas 111 - que serão duplas, apresentando perfil trapezoidal - são interrompidas de forma suave, ou seja, através de uma curvatura de transição 113, para que não existam cantos vivos e arestas cortantes entre a faixa longitudinal lisa 112 e a porção provida de rosca 111, conforme é possível observar nas Figuras 13 e 15 anexas. Além disso, preferencialmente o raio dessa faixa longitudinal 112 é 2,5 mm com eixo deslocado em relação ao eixo do implante 10, o que mantém a superfície da faixa longitudinal 112 recuada a uma distância r em relação ao perímetro das roscas 111 e, portanto, mais afastada dos tecidos internos da face do paciente.

[0048] A realização de uma análise comparativa entre as Figuras 13 e 14 permite observar claramente como a interrupção das roscas do estado da técnica gera pontas contundentes e cortantes (RAC), enquanto a interrupção das roscas da presente proposta é feita de forma gradual e, portanto, sem a presença de vértices agudos e/ou contundentes. Ademais é possível observar que a forma de interrupção das roscas do estado da técnica mantém praticamente a mesma área perimetral do restante do implante, enquanto no implante zigomático ora apresentado tal área é significativamente reduzida e recuada, com isso distanciando a faixa longitudinal lisa 112 dos tecidos moles da face do usuário conforme explicado acima.

[0049] É importante destacar que, nos desenhos exemplificativos que acompanham o presente relatório, a dita faixa longitudinal lisa 112 se inicia logo após a superfície cervical lisa 15 do implante 10. No entanto, os técnicos no assunto compreenderão que tal faixa longitudinal lisa 112 poderá se estender em comprimento e ultrapassar a região mediana do implante 10, ou se localizar apenas na porção cervical do mesmo, porém afastada da superfície cervical 15 lisa. Tais posicionamentos não interferem nas adequadas condições de ancoragem do implante 10, posto que a efetiva interação do mesmo com as regiões ósseas do paciente já terá sido garantida pelas roscas 121 da região apical cónica 12, e dos filetes de rosca 111 iniciais do corpo cilíndrico 11 contíguos à região apical 12.

[0050] A dita superfície cervical lisa 15 da extremidade do implante zigomático 10 se encerra em uma plataforma 16 perimetral e preferencialmente ortogonal em relação à sua superfície. Tal plataforma 16 perimetral delimita o vão de abertura da interface protética, a qual tem eixo longitudinal coincidente com o eixo axial do implante, conforme desenho das Figuras 7 e 15 anexas. A partir da plataforma 16 em direção à região apical, tal interface protética é definida por: uma região tronco-cónica 17 cujo diâmetro é progressivamente reduzido da plataforma 16 em direção ao ápice do implante; uma região hexagonal 18; e uma região cilíndrica provida de rosca fêmea 19 para acoplamento e fixação do componente protético adequado (não mostrado).

[0051] Cabe esclarecer que a interface protética preferencial descrita acima é exemplificativa, podendo ser substituída por qualquer outro tipo de interface conhecido no atual estado da técnica como, por exemplo, cone-morse, hexágono externo ou hexágono interno, sem que com isso se fuja do escopo de proteção aqui reivindicado.

[0052] As Figuras 7 e 8 permitem observar que a faixa longitudinal 112 do implante 10 é alinhada / indexada a uma das faces retas da região hexagonal 18 da interface protética, de modo a permitir ao instalador, ao final da instalação, posicionar o implante de modo a deixar a faixa longitudinal 112 desprovida de rosca voltada para a vestibular do paciente, a fim de evitar os inconvenientes e desconfortos anteriormente descritos e, consequentemente, aprimorar o uso em relação aos similares conhecidos na técnica atual. Como se sabe, com o uso dos implantes zigomáticos do atual estado da técnica o usuário é capaz de sentir as roscas da peça mediante uma pressão qualquer aplicada à sua face, o que pode causar desconforto, irritação e má impressão. No caso dos implantes que possuem interrupção cortante na rosca, como aquele revelado no documento WO2011/063958 (cuja seção transversal é representada na Figura 14 anexa), existe o agravante de as arestas contundentes das roscas - que são conformadas no local da interrupção - poderem causar ferimentos na superfície interna do trecho da face que recobre a região do sino maxilar durante eventuais pressões externas mais intensas. Portanto, a configuração ora apresentada visa garantir que, após a instalação do implante, o usuário não corra riscos de ferimentos internos ou sinta desconforto durante eventuais pressões aplicadas à sua face. Além disso, com a configuração aqui revelada cria-se um recuo r na superfície do implante 10 que ficará voltado para a vestibular do usuário, o que o mantém em posição mais “profunda" quando em comparação com os implantes convencionais - e, consequentemente, inacessível a pressões mais suaves na face.

[0053] A identificação da face da região hexagonal 18 que está indexada à faixa longitudinal lisa 112 pode ser feita associando-se a visualização do implante já instalado (lembrando-se que o processo de instalação dos implantes zigomáticos prevê a prévia abertura de um vão para visualização do seio maxilar) com o emprego de uma chave de instalação hexagonal (não mostrada) provida de elementos marcadores em posições correspondentes às faces retas bastando, para tanto, posicionar o marcador correspondente à face do hexágono 18 que fica alinhada / indexada à faixa longitudinal lisa 112 do implante 10 para a vestibular do paciente.

[0054] Opcionalmente a face da região hexagonal 18 que está indexada com a faixa longitudinal lisa 112 pode ser identificada no próprio implante 10 por meio de um marcador qualquer que, por exemplo, pode ser uma marcação de cor, uma inscrição, um ressalto ou um rebaixo, sendo que tal meio marcador pode se localizar na plataforma 16, na superfície cervical lisa 15, ou na região tronco- cônica 17 da interface protética.

[0055] O implante zigomático 10 pode ser produzido em qualquer diâmetro adequado à função de utilização da peça sendo que, na concretização preferencial aqui apresentada, tal diâmetro mede 4,0 mm. Ademais sua rosca 111 externa, que possui duas entradas a direita junto à superfície cervical lisa 15, preferencialmente apresenta perfil trapezoidal conforme pode ser observado na Figura 9 anexa (ou seja, não tem característica cortante), sendo que na porção de corpo cilíndrico 11 a altura hi do filete de rosca 111 preferencialmente será de 0,20 mm. Já a rosca 121 da região apical 12 também terá geometria substancialmente trapezoidal (também conhecida como rosca Buttress invertida), podendo ter alguns filetes com a cristã mais afilada que os demais conforme mostra o detalhe ampliado da Figura 9, a fim de melhor penetrar no osso durante a instalação.

[0056] Como fora anteriormente comentado, a região apical 12 possui perfil substancialmente cónico, apresentando extremidade semiesférica 14 e três câmaras helicoidais 13 distribuídas igualmente em seu perímetro (vide Figura 10.1 ). Adicionalmente, a rosca 121 dessa região apical 12 possui um aumento progressivo de profundidade ou altura h2 - que, preferencialmente, atingirá um valor máximo de 0,4 mm - na direção cervical.

[0057] Além disso, na Figura 10.2 anexa é possível notar que a angulação ai da rosca 121 é mais acentuada que a angulação a. 2 do núcleo do implante na região apical 12, sendo que tal conformação destina-se a auxiliar na inserção e interação da peça com o osso zigomático. Assim sendo, a combinação de perfil apical cónico com extremidade semiesférica 14, câmaras helicoidais 13 e aumento progressivo da profundidade h2 da rosca 121 contribuem na promoção de uma boa ancoragem apical e, consequentemente, na estabilidade primária do implante.

[0058] Devido ao fato de se tratar de um implante para fixação no osso zigomático, o mesmo pode ser fabricado em uma grande gama de comprimentos como, por exemplo, 30,0 / 35,0 / 37,5 / 40,0 / 42,5 / 45,0 / 47,5 / 50,0 / 52,5 e 55,0 mm, preferencialmente em Puro Titânio Grau 4 (conforme Norma ASTM F67“Unalloyed Titanium, for Surgical Implant Applications”) podendo, alternativamente, ser empregados outros materiais de fabricação como Zircônia ou materiais poliméricos biocompatíveis. Ademais, opcionalmente o implante 10 pode apresentar geometria diferenciada na região central 141 da extremidade semiesférica 14 conforme exemplo ilustrado na Figura 10.2, para permitir o adequado acoplamento da peça à embalagem que o conterá - ressalte-se que na concretização preferencial ilustrada no desenho indicado a região central 141 é plana, porém pode apresentar outras características conforme demanda da embalagem a ser empregada.

[0059] A faixa longitudinal 112 lisa do corpo 11 deve, na concretização preferencial aqui apresentada, ser iniciada a uma distância di de 1 ,60 mm e terminar a uma distância 62 entre 16,0 e 16,5 mm da plataforma 16 do implante 10, conforme Figura 12 anexa (que mostra apenas o núcleo do corpo 11 , sem as roscas 111). Complementarmente na região cervical a rosca 111 deve terminar a uma distância ch de, preferencialmente, 2,0 mm da plataforma 16, com passo p de rosca em torno de 0,65 mm (vide Figura 9).

[0060] É importante observar que eventualmente será necessário realizar um movimento adicional em sentido de torque ou contra torque a fim de posicionar a dita faixa longitudinal 112 lisa na posição desejada - ou seja, voltada para a vestibular do paciente. Considerando-se que o posicionamento mais desfavorável ocorreria quando o ponto O demonstrado no corte da Figura 13 estivesse voltado para a vestibular ao final da instalação, no pior caso seria necessário exercer um movimento complementar de meia volta para posicionar adequadamente a faixa longitudinal 112 para a vestibular do paciente.

[0061] Portanto usando-se o valor preferencial de 0,65 mm para o passo p de rosca, e uma vez que preferencialmente o dito implante será produzido com rosca dupla, a cada giro de 360 graus do implante o avanço será de 1 ,30 mm. Assim, no pior caso, ao final da instalação será necessário exercer um torque ou contra torque complementar de meio giro resultando, no exemplo ora considerado, em um deslocamento complementar máximo de 0,65 mm. Portanto, o valor máximo de deslocamento necessário para o posicionamento da faixa longitudinal 112 na posição vestibular do paciente corresponde à metade do avanço do implante.

[0062] A fabricação do implante 10 objeto do presente modelo de utilidade - que consiste nas operações de (i) transformação dimensional da matéria-prima, (ii) usinagem, (iii) higienização e (iv) embalagem - demanda o emprego de uma fresa com corte lateral (não mostrada) para garantir a geometria na faixa longitudinal 112 desprovida de rosca, sendo que tal ferramenta deverá ser capaz de repetir um perfil de transição em curva 113 entre a faixa longitudinal 112 e os filetes da rosca 111 conforme representado na Figura 13.

[0063] Para a utilização do implante zigomático 10, após preparar o local de instalação de maneira adequada - o que inclui a abertura de um vão que possibilite a visualização do seio maxilar e, consequentemente, do próprio implante a ser instalado - o operador deve remover o implante de sua embalagem com o auxílio da chave de torque que se acopla à interface protética do mesmo, ação que automaticamente posicionará um dos elementos marcadores da chave em posição correspondente à da face da região hexagonal 18 que está alinhada com a faixa longitudinal lisa 112. Em seguida, posiciona-se o implante 10 no orifício previamente conformado com o auxílio de brocas adequadas, dando início à aplicação do torque para promover a inserção do implante.

[0064] Neste momento é importante esclarecer que durante toda a instalação do implante será necessário realizar a rotação do mesmo, inclusive quando a parte com rosca parcialmente interrompida for inserida no osso maxilar. Isso se dá devido à existência da rosca 111 na região posterior àquela em que se localiza a faixa longitudinal lisa 112 (lembrando-se que com o uso dos implantes conhecidos no atual estado da técnica a porção desprovida de rosca localiza-se em todo o perímetro do implante, de modo que para sua instalação basta o operador apenas deslizar tal trecho pelo orifício já conformado no osso). A conformação externa do implante zigomático 10 aqui apresentado garante que o mesmo se mantenha alinhado ao eixo axial de instalação durante todo o procedimento, portanto sem ocorrer a possibilidade de haver desalinhamentos indesejados - o que facilita a operação, além de garantir o perfeito posicionamento para a colocação da prótese planejada.

[0065] Ao término da instalação - ou seja, após a extremidade apical do implante 10 ter se fixado ao osso zigomático e a totalidade do seu corpo já ter sido inserida na maxila do paciente até que a plataforma 16 faceie o rebordo alveolar - o operador deve posicionar o implante com a faixa longitudinal lisa 112 voltada para a vestibular, o que é feito através da visualização conjunta da posição do implante 10 com a posição do marcador visual existente na chave de instalação - ou seja, rosqueia-se um pouco mais o implante 10 em sentido horário ou anti-horário até que o marcador adequado da chave de instalação aponte para a vestibular do paciente, dessa forma fazendo a faixa longitudinal lisa 112 também ficar voltada para a vestibular. Concluído esse processo, basta acoplar o componente profético escolhido e, posteriormente, a prótese para finalizar o procedimento de reabilitação dentária maxilar do paciente.

[0066] Tendo sido descrito um exemplo de concretização preferido, deve ser entendido que o escopo da presente invenção abrange outras possíveis variações, sendo limitado tão somente pelo teor das reivindicações apensas, aí incluídos os possíveis equivalentes.