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Patent Searching and Data


Title:
EMPATHY GAUGING METHOD
Document Type and Number:
WIPO Patent Application WO/2016/000053
Kind Code:
A2
Inventors:
LIMA ERNESTO NÓBREGA PEREIRA (BR)
Application Number:
PCT/BR2015/000095
Publication Date:
January 07, 2016
Filing Date:
June 29, 2015
Export Citation:
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Assignee:
LIMA ERNESTO NÓBREGA PEREIRA (BR)
International Classes:
G06F3/01
Attorney, Agent or Firm:
BITELBRON, Marcio Roberto (BR)
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Claims:
REIVINDICAÇÕES:

01 - A presente patente de invenção consiste em um processo de aferição de empatia com campo de aplicação terapêutico, educacional e organizacional, consistente da utilização de um instrumento científico dotado de software para fins de atuar como aferidor de empatia e modulador de relações humanas,

02 - Processo de aferição de empatia, de acordo com a Reivindicação 01 , caracterizado por valer-se de um conjunto físico, consistente de um instrumento científico captador de ondas eletro-encefalográficas, de uma unidade de armazenamento, processamento e exibição de dados, e de um conjunto de instruções e programação, consistente no software e nos dados alimentados pelos participantes da relação humana monitorada.

03 - Processo de aferição de empatia, de acordo com a Reivindicação 01 , caracterizado por possibilitar que os participantes da relação humana monitorada possam avaliar, identificar, nomear, aferir e consultar as ondas eletro-encefalográficas, e suas variações, através da utilização de um instrumento científico dotado de software.

04 - Processo de aferição de empatia, de acordo com a Reivindicação 01 , caracterizado por possibilitar que os participantes possam consultar em tempo real a avaliação, identificação, nomeação e aferição das ondas- eletroencefalográficas, através dos dados alimentados e processados por meio da programação e alimentação do software, que aferirá o grau de empatia e as outras emoções correlacionadas e assim decorrentes, conforme a nomeação assim realizada pelos participantes da relação humana monitorada. 05 - Processo de aferição de empatia, de acordo com a Reivindicação 01 , caracterizado por possibilitar que todos os participantes da relação humana monitorada possam atuar como juízes e sujeitos integrantes na avaliação, identificação, nomeação e aferição das ondas eletro-encefalográficas e suas variações, ao utilizarem um meio físico e um conjunto de instruções de programação.

06 - Processo de aferição de empatia, de acordo com a Reivindicação 01, caracterizado por possibilitar que todos os participantes da relação humana monitorada possam constatar a variação das ondas eletro-encefalográficas de cada um dos participantes, e do grupo monitorado como um todo, em tempo real, e assim avaliar, identificar, nomear e aferir cada uma destas ondas eletro- encefalográficas, e suas variações.

07 - Processo de aferição de empatia, de acordo com a Reivindicação 01 , caracterizado por possibilitar que todos os dados e informações coietados da relação humana monitorada sejam armazenados para consultas posteriores ao término da relação humana monitorada.

08 - Processo de aferição de empatia, de acordo com a Reivindicação 01, caracterizado por iniciar-se pela 1a Etapa consistente da calibração do equipamento científico e do software por cada um dos participantes através da emissão de uma onda eletro-encefalográfica empática.

09 - Processo de aferição de empatia, de acordo com a Reivindicação 01, caracterizado por dar sequência pela 2a Etapa consistente da visualização por todos os participantes das ondas eletro-encefalográficas, e suas variações, aferidas por meio de símbolos e/ou imagens, de acordo com os dados inseridos pelos participantes da relação humana monitorada.

10 - Processo de aferição de empatia, de acordo com a Reivindicação 01, caracterizado por dar sequência pela 3a Etapa consistente da visualização por todos os participantes da sincronização e/ou dessincronização das ondas eietro-encefalográficas emitidas durante a interação.

11 - Processo de aferição de empatia, de acordo com a Reinvindicação 01 , caracterizado por dar sequência pela 4a Etapa consistente da nomeação por cada um dos participantes das emoções representadas pela dessincronização das ondas eietro-encefalográficas e consequente visualização por meio de símbolos e/ou imagens.

12 - Processo de aferição de empatia, de acordo com a Reivindicação 01, caracterizado por dar sequência peia 5a Etapa consistente da interação de cada um dos participantes da relação humana monitorada com os símbolos e/ou imagens assim visualizados.

13 - Processo de aferição de empatia, de acordo com a Reivindicação 01, caracterizado por dar sequência pela 6a Etapa consistente do armazenamento das informações e subsídios assim gerados para fins de futuras consultas e análises dos resultados assim aferidos.

14 - Processo de aferição de empatia, de acordo com a Reivindicação 01, caracterizado por possibilitar que o monitoramento da relação humana continue independentemente da alteração do número de participantes envolvidos, desde que seja respeitado o número mínimo de duas pessoas assim envolvidas.

15 - Processo de aferição de empatia, de acordo com a Reivindicação 01 , caracterizado por possibilitar que os participantes da relação humana monitorada, bem como as pessoas que venham a analisar os dados assim armazenados, possam identificar toda a gama de emoções envolvidas e nomeadas pelos participantes durante a relação humana monitorada.

16 - Processo de aferição de empatia, de acordo com a Reivindicação 01 , caracterizado por possibilitar que todos os participantes da relação humana monitorada possam capacitar-se para um melhor relacionamento empático.

Description:
PROCESSO DE AFERIÇÃO DE EMPATIA

1) O processo de aferição de empatia tem sido objeto de necessidade para o estudo da influência das emoções empáticas nas relações humanas, permitindo que elas se tornem mais fluentes e possibilitando o desenvolvimento de diálogos mais efetivos, de forma a otimizar o crescimento pessoal, e, por consequência, a melhor apropriação de conhecimentos e minimização de conflitos.

2) O atual estado da técnica utilizado no processo de aferição de empatia nas relações humanas vale-se de meios subjetivos, aplicados por juízes, que consistem em pessoas altamente treinadas para constatar e aferir as interações de pessoas como empáticas quando feitos estudos relacionados com a empatia, estes juízes não podem tomar parte nestas relações humanas enquanto monitoradas.

3) O atual processo de aferição da empatia, assim, necessita valer-se de um ou mais terceiros não envolvidos nas relações humanas que se limitam a serem observadas. Por sua vez, a subjetividade consiste no fato de que a aferição é obtida pelos juízes após a aplicação de entrevistas, testes padronizados e observação das pessoas avaliadas enquanto mantêm uma relação humana, ou sèja, tanto os resultados obtidos, como a própria coleta e análise destas informações, são oriundas de juízos de valores próprios de cada indivíduo que está observando a relação humana e assim exteriorizando seu ponto de vista subjetivo, que não necessariamente corresponde ao ponto de vista de outro juiz, impossibilitando alcançar-se um grau de aferição mais preciso e uniforme, que somente poderia ser obtido pela utilização de um instrumento de aferição científica. ) Tem-se, assim, como principais problemas do estado da técnica existente no processo de aferição da empatia: a necessidade de um alto treinamento para que uma pessoa possa ser um juiz, limitando a avaliação das pesquisas das relações humanas e empáticas a poucas e seletas pessoas que não tomam parte como interlocutores na avaliação humana ao qual estão avaliando sob pena de deixarem de serem juízes. Tem-se como outro problema o fato de que o juiz, como instrumento de avaliação e aferição, por mais preciso que seja, não consiste em um instrumento de avaliação científica, promovendo a análise e o progresso das pesquisas em empatia, ao emitir um posicionamento subjetivo da relação humana ao qual está observando. ) Para que os problemas existentes no atual processo de aferição da empatia sejam solucionados, torna-se necessária a utilização de um instrumento científico para fins de obter a avaliação e aferição do grau de empatia de relações humanas, consistente de um equipamento de recepção e transmissão de ondas eletro-encefalográficas, que está conectado às pessoas que estão sendo analisadas, dotado de um software desenvolvido para receber as informações de cada um dos sujeitos, e do grupo, e modulá-las em forma de gráfico ou imagens que são exibidos para todos os participantes. ) A coleta, análise, modulação e transmissão dos dados ocorre de forma contínua enquanto as pessoas envolvidas estiverem participando e conectadas, de forma que todos os envolvidos possam visualizar as informações oriundas de si próprios bem como dos demais participantes. ) Após os dados dos participantes terem sido coletados, o software irá processar tais informações de acordo com os parâmetros previamente definidos, de forma que o resultado, assim obtido e exibido, seja passível de análise por cada um dos participantes, isento de qualquer subjetividade, pois ao serem analisadas as informações, próprias e dos terceiros envolvidos, passam todos os sujeitos a serem juízes de todas as emoções empáticas analisadas, sem prejuízo de não poderem participar destas relações, bem como necessitarem de todo um longo e complexo treinamento prévio, tal qual ocorre no atual estado da técnica.

) Pela utilização de um processo de aferição da empatia que vale-se de um equipamento científico, objeto da presente patente de invenção, estarão sendo solucionados os problemas existentes do atual estado da técnica. ) O equipamento científico consiste em um mecanismo eietro-eletrônico destinado a facilitar a interação de seres humanos, que contém sensores que captam as ondas eletro-encefalográficas, e as transmitem para uma unidade de processamento de dados, onde um software irá analisar tais informações e possibilitar a visualização destas ondas por meio de geração de gráficos e/ou imagens, permitindo aos usuários deste equipamento perceberem as modificações de ondas durante o relacionamento que está sendo monitorado. 0) O início do processo de aferição empática inicia-se no momento em que cada um dos participantes realiza, de forma consciente e voluntária, a emissão de uma onda empática. 1) A partir deste momento, o equipamento científico, bem como o software, identificam o ponto zero, o momento em que a empatia está sendo exteriorizada pelo sujeito analisado, permitindo a calibração deste instrumento científico.. 2) Somente com a calibração de todos os sujeitos, é iniciada a análise individual e em grupo do posicionamento empático, bem como a exibição dos resultados assim obtidos. 3) Os sensores transmitem de forma individual a onda eletro-encefalográfica de cada um dos participantes, bem como a medição da onda eletro- encefalográfica do grupo de acordo com o posicionamento empático de cada um dos participantes, bem como de acordo com o posicionamento empático do grupo como um todo, ou seja, um sujeito coletivo, independentemente de serem dois ou mais sujeitos participando de uma relação humana. ) Após a transmissão destas ondas eletro-encefalográficas, individuais e em grupo, o software processa e decodifica estas ondas, para, somente após, passar a gerar um gráfico individual de cada um dos participantes, bem como possibilita visualizar o gráfico coletívo do grupo assim monitorado, incluindo aqui a exibição gráfica do posicionamento empático de cada um dos participantes em razão do grupo, bem como do grupo como um todo. ) As modificações de ondas eletro-encefalográficas dos sujeitos monitorados ocorrem toda vez que estas ondas colidem entre si, ou seja, no momento em que estas ondas estiverem sincronizadas, ou seja, empáticas. De acordo com a maior ou menor sincronização tem-se a visualização de um maior ou menor grau de empatia. ) De igual forma que a sincronização das ondas eletro-encefalográficas permite uma aferição, e em consequência a obtenção de um dado a ser utilizado como subsídio pelos participantes da relação humana monitorada, a desincronia destas ondas eletro-encefalográficas também possibilita a aferição de outras emoções além da empatia, a medida em que elas são nomeadas por cada um dos participantes. ) As variações de ondas eletro-encefalográficas podem, em uma primeira instância, serem classificadas como as variações emocionais intrínsecas do ser humano, e em consequência, serem monitoradas. ) Ao se observar a variação destas ondas eletro-encefalográficas, os participantes constatam que ocorreram tais variações, pelo que passam, assim, a serem nomeadas por cada um dos participantes, de acordo com a percepção da emoção apresentada. ) O monitoramento destas variações de ondas eletro-encefaiográficas constatadas, e a sua consequente nomeação, pelos participantes, disponibiliza uma forma cientifica de mensuração das emoções de forma a capacitar os sujeitos a um melhor relacionamento humano. ) A nomeação das variações das ondas eletro-encefaiográficas ocorre de forma subjetiva por cada um dos participantes da relação humana monitorada, de forma que o software identifique as inúmeras variações apresentadas, e assim possibilitar que os participantes possam, a partir deste momento, verificar a ocorrência e aferição destas novas emoções assim identificadas, podendo, através do diálogo renomeá-las de acordo com a evolução da relação humana assim monitorada. ) A nomeação destas novas emoções, bem como a sua visualização pelos participantes, e uma possível renomeação, decorre do exercício da empatia pelos participantes, de forma que os mesmos venham a exteriorizar as tentativas de serem cada vez mais empáticos. ) O grau de sincronização, ou dessincronização, das ondas eletro- encefaiográficas, é monitorado de forma a possibilitar a visualização do posicionamento empático de cada participante em razão dos demais sujeitos assim envolvidos, bem como em razão do grupo como um todo, independentemente da emoção assim identificada e mensurada, pois estas emoções são subsídios e contribuições para o diálogo das partes. ) O processo de aferição do relacionamento inicia-se com todo o universo de sujeitos envolvidos e monitorados, continuando assim proceder enquanto existirem peio menos dois sujeitos envolvidos, bem como também poderá a partir deste universo mínimo necessário, continuar pelo ingresso de novos sujeitos, desde que ocorra a calibração prévia destes novos participantes. ) Tem-se, assim, como principais etapas do processo de aferição as emoções empáticas: 1 a Etapa: A calibração do equipamento científico e do software por cada um dos participantes através da emissão de uma onda eletro-encefalográfica empática. 2 a Etapa: A visualização por todos os participantes das ondas eletro-encefalográficas aferidas por meio de simboios e/ou imagens, de acordo com os dados inseridos pelos participantes da relação humana monitorada. 3 a Etapa: A visualização por todos os participantes da sincronização e/ou desincronização das ondas eletro-encefalográficas emitidas durante a interação. 4 a Etapa: A nomeação por cada um dos participantes das emoções representadas pela dessincronização das ondas eletro-encefalográficas e consequente visualização por meio de símbolos e/ou imagens. 5 a Etapa: A interação de cada um dos participantes da relação humana monitorada pela visualização dos símbolos e/ou imagens assim gerados. 6 a Etapa: O armazenamento das informações e subsídios assim gerados para fins de futuras consultas e análises dos resultados assim aferidos.