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Patent Searching and Data


Title:
EXTENDABLE MIRROR FOR CHESTS OF DRAWERS OF HOME FURNITURE
Document Type and Number:
WIPO Patent Application WO/2016/164991
Kind Code:
A1
Abstract:
This device pertains to the field of furniture, more specifically to details of drawers for vanity tables or the like. The present device is intended to overcome the disadvantages of furniture provided with mirrors and drawers for pieces of jewellery, in which the lid of the furniture is used to carry out the movement, or internal elements, such as a tilting mirror on part of the drawer. Both exhibit inconveniences and to eliminate these inconveniences a mirror was developed that does not hinder the use of the furniture, and is characterised in that it occupies an internal space between the drawer, which is in theory full, and the top inner part, accomodating a device comprising a mirror, articulations and slides which, when the drawer is closed, are arranged horizontally in succession, and when the drawer is opened, can be optionally used. The mirror is drawn out with the drawer and can be placed by the user in the position of use, by means of an articulation.

Inventors:
SILVA DE BRITTO CLEVIS HERCULES (BR)
Application Number:
PCT/BR2015/050043
Publication Date:
October 20, 2016
Filing Date:
April 13, 2015
Export Citation:
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Assignee:
SILVA DE BRITTO CLEVIS HERCULES (BR)
International Classes:
A47B67/02; A47B17/03; A47B88/00
Foreign References:
US2340762A1944-02-01
US20090295110A12009-12-03
US20080088214A12008-04-17
US0321078A1885-06-30
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Claims:
einvidicações.

1. Espelho ejetável para gaveteiros, caracterizado por utilizar a área interna entre a gaveta teoricamente cheia e a parte interior acima de forma a acomodar um dispositivo composto por espelho, articuladores e corrediças que quando fechados ficam em posição horizontal e sequencial. Após a abertura da gaveta, sua utilização é opcional. O espelho sai em tandem com a gaveta e o usuário o coloca em posição de uso, com o auxílio de um articulador.

Description:
Espelho ejetável para gaveteiros de móveis residenciais

Relatório Descritivo

O espelho aqui proposto tem o diferencial de utilizar o "volume morto" existente em parte dos gaveteiros residenciais. Esse volume morto é perceptível ao colocarmos a mão por dentro e para cima na primeira gaveta (sempre e somente na primeira gaveta) para alcançar o "teto interno", que no caso de cómodas geralmente é a parte interna do tampo do móvel e nos guarda roupas é a divisão entre o gaveteiro e o módulo superior (Ex módulo inferior gaveteiro e módulo superior cabideiro, de dentro do gaveteiro), fica perceptível um espaço compreendido entre a "linha d'água" da gaveta que é o seu máximo em volume sem ultrapassar a altura de nenhuma lateral ou parte traseira e o teto interno, seja o módulo superior ou o tampo do móvel. Resumidamente, meu conceito de volume morto é o volume encontrado entre uma gaveta cheia até o nível das laterais e o limite superior interno.

Após ter o conceito de volume morto definido, fica fácil deduzir que um sistema ejetável tem como limite de tamanho o mesmo. Mas saber o volume total é apenas parte do desenvolvimento: partindo da premissa que o meu objetivo era um sistema ejetável, por definição sabemos que ele é dividido em duas partes, uma fixa e a parte móvel que se utiliza da parte fixa para a extração.

Portanto o próximo passo seria saber o limite de tamanho. Claramente sabemos que o limite de tamanho da parte móvel de um sistema ejetor é o maior tamanho com o qual possa trabalhar com perfeição. Logo meus limites para a parte móvel (ejeção do espelho) seriam, por já discutirmos o tema aqui a linha d'agua na parte inferior, e para cima a primeira resistência que houvesse. Essa resistência quase sempre é a parte superior da entrada do gaveteiro (Defino entrada como sendo os espaços pelos quais as gavetas entram em um gaveteiro).

Resumindo, a condição imprescindível para o funcionamento do sistema é termos uma área livre entre a parte superior da entrada do gaveteiro e a parte traseira da gaveta grande suficiente para o deslizamento da parte móvel.

Comecei a refletir o porquê dessa condição, já que minha percepção sobre isso era empírica.

A primeira constatação que é facilmente observável que no layout de parte dos móveis temos como característica a parte frontal da gaveta maior que as partes laterais e traseira.

Acredito que ela tem que ser obrigatoriamente mais larga nas laterais a não ser que o fabricante queira deixar as ferragens a vista. E tem que ser mais alta na frente caso contrário sendo a frente igual ao resto quando as laterais entram no móvel, a frente também o fará (as laterais também).

Em relação a entrada do gaveteiro ser mais alto que o fundo da gaveta, creio eu que é para deixar uma folga principalmente na retirada e colocação da mesma; também acho que é um espaço adicional para facilitar caso exista um excesso de volume ou emperramentos.

De posse dos volumes e da convicção de que impossível não era, comecei a pensar no sistema. Queria algo como um espelho que se utilizasse do volume morto, que quando em repouso ele ficasse embutido mesmo com a gaveta aberta, permitindo total independência, algo que não existe no mercado de móveis com espelho em gaveta hoje.

SUBSTITUTE SHEETS (RULE 26) Hoje no mercado de móveis com espelhos basculantes, existem dois modelos principais, um externo que é fixado na parte inferior do tampo ficando à vista quando o usuário puxa o tampo do para a posição vertical. E temos um interno em que o espelho "repousa" sobre parte da gaveta, sendo utilizado ao se abrir a gaveta e levantá-lo. Os dois possuem falhas que eu gostaria de mitigar através do espelho ejetável: O móvel com espelho externo tem a utilização do tampo superior limitada devido à parte móvel, dificultando tanto a decoração como a utilidade do mesmo. O espelho interno tem o inconveniente de ter que levantá-lo toda vez que for usar a área da gaveta que está abaixo dele, mesmo sem precisar do espelho o usuário tem que abrir e fechar sempre.

Com a inovação de se utilizar de um volume nunca utilizado antes e a percepção do diferencial de altura entre a entrada do gaveteiro e a parte traseira da gaveta, temos um sistema totalmente novo e sem os problemas descritos.

O operacional dele seria um espelho mais o mecanismo deslizante na posição horizontal, dentro dos limites aqui conhecidos.

O sistema em repouso seria alinhado de forma que ficasse em tandem com a entrada do gaveteiro, para ser facilmente puxado pelo usuário. O sistema teria que ter o vidro do espelho virado para baixo, pois a melhor forma seria "puxá-lo" através de uma articulação assim que o mesmo saísse de dentro da gaveta, minimizando o espaço tomado pelo mecanismo na gaveta.

Ou seja, essa abertura com o vidro do espelho virado para baixo, e por uma articulação entre o espelho e o móvel era a mais eficaz.

Ao ser puxado ainda dentro do móvel, o sistema vai de uma posição inicial até o fim do curso do deslize (Que é ajustado para o ponto onde tanto o espelho como a articulação que fará o movimento bascular para cima sejam ejetados completamente). Ainda em posição horizontal, com o espelho virado para baixo, ele é puxado de novo para cima pelo usuário e faz um movimento bascular, em direção ao móvel, até ele ficar na posição vertical. Resumindo é como se abrir um baú quadrado com abertura superior, mas sem nada embaixo.

Um sistema de articulação, próximo à base do espelho, faz o trabalho desejado que é levar o espelho de sua posição estacionária à posição de uso. Esse movimento é o melhor em termos de espaço. No término o usuário faz o movimento ao contrário, levando o espelho para a posição horizontal, e o empurrando até o fim do seu curso.

É compreensível que caso o volume contido uma gaveta facilmente ultrapasse a linha d'agua, eu poderei ter problemas. Mas o escopo não é uma gaveta para qualquer uso, e sim a utilização do espelho interno para gavetas com organizador, que sejam porta-joias e bijuterias.

As gavetas com organizadores são principalmente voltadas para o público feminino, com a utilização de nichos combinados com porta jóias. É difícil termos nichos com altura semelhante ao fundo pois caso os nichos sejam muito altos esse fator dificultaria a utilização dos mesmos, já que principalmente nos menores as pessoas retiram os objetos com os dedos e não com as mãos. Sendo assim na maioria dos casos se tem uma subutilização do espaço e a não ser que a pessoa deliberadamente queira, nunca vão ultrapassar a linha d'agua pois no limite, a altura do nicho será a altura da lateral.

SUBSTITUTE SHEETS (RULE 26) Para produzir o resultado desejado foi muito simples e fácil de entender.

Para os testes eu utilizei o gaveteiro do guarda roupa Syagrus, da marca Palmeira.

A montagem do sistema foi feita com os seguintes componentes:

- Um espelho 20 x 50 cm com moldura;

-Para o deslizamento, utilizei um par de corrediças telescópicas de 25 cm que são fixas no teto por dois pares de cantoneiras em L; (Como se define o tamanho do espelho e das corrediças: a soma da corrediça (fechada) mais espelho em posição horizontal não pode ser superior à profundidade da gaveta, caso contrário uma parte do espelho ficaria de fora, logo quanto maior a corrediça menor o espelho, e vice-versa.) Outro ponto importante é que a corrediça tem que ser ajustada de forma com que o articulador fique com espaço suficiente para fazer o seu movimento de "dobra" sem deixar o espelho encostar na parte superior prematuramente e também tomar o mínimo espaço interno da gaveta quando aberta;

-Para fazer o movimento do espelho fora da gaveta, é utilizado um par de articuladores universais.

A fixação dos componentes é muito simples: o articulador é fixo no ultimo braço da corrediça através de parafusos; esse articulador está bem longe do ideal e certamente uma solução sob medida teria um grande impacto na parte mecânica da operação; O espelho é preso ao articulador através de parafusos.

Mesmo com dificuldades na adaptação do articulador e do peso considerável do espelho o sistema não apresentou problemas de instabilidade ou mecânicos. Saliento que existem vários pontos para melhorar, como um espelho mais adaptado, um articulador simples e integrado " a corrediça. A fixação da corrediça também pode ser melhorada. Eventuais problemas de instabilidade ou estruturais em teste mais prolongados poderiam ser corrigidos interligando as corrediças em dois pontos e é perfeitamente viável a instalação de algo semelhante a um trilho suíço no teto com um comprimento semelhante ao do curso da corrediça; seria instalado no interior da gaveta logo após a corrediça fechada e seu movimento seria do ponto inicial até próximo à saída da gaveta; deslizantes adaptados para isso seriam presos na parte externa da última haste. A corrediça seria ligeiramente rebaixada para instalar o trilho. Esse mecanismo mitigaria algum problema de fadiga ou tensão que viesse a acontecer. Podemos também trabalhar com um outro modelo de corrediça ou mesmo trocar as corrediças por outro mecanismo retrátil.

SUBSTITUTE SHEETS (RULE 26)