WO2007104303A1 | 2007-09-20 |
EP1110449A1 | 2001-06-27 | |||
BR9404538A | 1997-03-11 | |||
US20150327526A1 | 2015-11-19 |
R E I V I N D I C A Ç Õ E S 1) "MOLINETE COM ÂNGULO INCLINADO AO PRIMEIRO PASSADOR", compreendido por uma base de fixação (1) que se estende formando o pescoço (2) de sustentação do corpo (3) de montagem da manivela (4) de acionamento do mecanismo de giro do rotor (5) no qual é fixado o braço (6) do pegador (7) da linha rebobinada no carretel (8), no qual é caracterizado por apresentar um ângulo de inclinação, criado no pescoço (2) ou no corpo (3) para tornar a simetria do comprimento da reta entre o ponto (A) do pegador da linha (7) até o ponto (B) do primeiro passador de linha (11), idêntica ao comprimento da reta entre o ponto (C) do pegador da linha (7) até o ponto (B) do primeiro passador de linha (11). 2) "MOLINETE COM ÂNGULO INCLINADO AO PRIMEIRO PASSADOR", de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado pela distância do ponto (A) e do ponto (c) em relação ao ponto (B) do primeiro passador de linha (11) criar uma triangulação isósceles. 3) "MOLINETE COM ÂNGULO INCLINADO AO PRIMEIRO PASSADOR", de acordo com a reivindicação 1 , compreendido pela distância do ponto (A) e do ponto (C) em relação ao ponto (B) é caracterizado por os comprimentos serem idênticos. 4) "MOLINETE COM ÂNGULO INCLINADO AO PRIMEIRO PASSADOR", de acordo com a reivindicação 1 , compreendido pela distância do ponto (A) e do ponto (C) em relação ao ponto (B) é caracterizado por os comprimentos serem idênticos durante o giro de rebobinamenío do pegador de linha (7) . |
PASSADOR".
CAMPO DE APLICAÇÃO
[001] A presente solicitação de patente de invenção será a- plicada ao campo de molinete de pesca, com mecanismo que reduz a oscilação durante o enrolamento da linha.
ESTADO DA TÉCNICA
[002] Entende-se por vara de pesca um instrumento de pesca, sendo um tronco de cone e afilado feito em materiais leves e flexíveis onde são fixados os passadores de linha que servem para guiar a linha em sua circunferência interna.
[003] Entende-se por molinetes de pesca um equipamento mecânico destinado a distribuir a linha de pesca sobre um carretel quando é re- bobinada. Esta operação ocorre durante o recolhimento da linha de pesca, com a linha passando primeiramente pelas anilhas ou passadores de linha da vara, passando depois pelo pegador de linha e finalmente é enrolada no carretel a- través do movimento de giro do rotor. Esse equipamento é muito usado pelos pescadores amadores e em competições esportivas, sendo de fácil manejo, manutenção e limpeza.
[004] Na técnica atual muito se tem inovado em partes específicas de um molinete, principalmente aos mecanismos direcionados a função de rebobinar a linha no carretel quando esta é recolhida após ter sido arremessada.
[005] Também tem sido alvo de melhorias os mecanismos de fricção que prendem ou soltam o carretel, destinados a oferecer maior ou menor resistência ao peixe.
[006] Outras tecnologias, principalmente para os mecanismos destinados a enrolar a linha com melhor distribuição da mesma sobre o carretel também são objetos de patente.
[007] As tecnologias vo/tadas para os mecanismo responsáveis por rebobinar a linha de pesca no carretel do molinete tem apresentado melhorias significativas na perfeita distribuição da linha no carretel. [008] Este melhoramento ao mecanismo é revelado no documento US6264125B1 que descreve um mecanismo de oscilação assimétrico para um molinete, no qual é formada por uma estrutura de vaivém oscilante que cria dois regimes de velocidade separados para o movimento do carretel a medida em que a bobina é movida para a frente e para trás durante o recolhimento da linha de pesca no carretel.
[009] O documento US20040173704A1 descreve um molinete de pesca que inclui um elemento rotativo disposto em um carretel para girar em torno de um eixo, e um elemento de acoplamento disposto de modo móvel na armação bobina e ligado a um eixo de movimento alternativo de carretel.
[010] Em síntese como o descrito no documento US5605299 os melhoramentos buscam sempre melhorar os carretéis, para que estes enrolem com mais uniformidade e reduzam a trepidação durante o rebo- binamento. Porém apesar dos avanços obtidos ainda é sentido uma forte trepidação na mão durante o rebobinamento da linha de pesca, problema este ainda não resolvido.
[0 1] Está forte trepidação ocorre, pois todos os molinetes e varas de pesca existentes no mercado até o momento, seguem um padrão de construção a qual a linha do eixo central tanto do rotor como do carretel da linha, segue paralela à vara de pesca, ignorando por completo a posição dos passadores da linha que fazem parte da vara e por onde a linha é passada até a ponta da vara.
[012] Estes passadores da linha também não segue ne ¬ nhum padrão de posicionamento de montagem na vara. Com isso agravam ain ¬ da mais os problemas de vibrações geradas pelas diferentes tensões que ocorre na linha durante o seu recolhimento.
[013] Esta vibração ocorre durante o recolhimento da linha pois, o pegador de linha fixado ao rotor gira de forma circular ao redor do carretel promovendo diferentes distâncias da linha de pesca entre o pegador de linha até o primeiro passador de linha.
[014] Estas variações de distância no comprimento da linha entre o primeiro passador de linha posicionado na vara de pescar em relação ao posicionamento do pegador de linha, ocorre em dois momento diferentes. O primeiro momento é quando o pegador de linha está posicionado para cima logo abaixo da vara, neste ponto o comprimento da linha é menor entre o passador da vara e o pegador de linha do molinete. Quando o ciclo de giro realizado para bobinar a linha de pesca para o carretel realiza um giro do pegador de linha em 80° ficando posicionado para baixo, neste momento o comprimento da linha entre o passador da linha e o pegador de linha é maior.
[015] Estas constantes variações de comprimento durando o rebobinar da linha no carretel realizada pelo giro do rotor, gera diferentes tensões na linha fazendo assim todo o conjunto de pesca vibrar e gerar uma tensão forte de vibração na linha.
[016] Efeito este maximizado quando é utilizado uma linha de pesca conhecida como multifilamento, que tem característica de elasticidade praticamente nula e que tendem a assumir forma espiralada em razão de seu acomodamento no carretel.
[017] Este problema também é apresentado quando um molinete é utilizado em varas de pesca mais curtas, pois o primeiro passador de linha está muito próximo do pegador de linha do molinete, ou ainda com molinetes de dimensões maiores.
[018] Desta forma os produtos existentes no mercado seguem um padrão de construção comum onde este critério de simetria entre a distância do pegador de linha ou alça como são conhecidos, e também do primeiro passador de linha da vara de pesca são ignoradas.
[019] Ou seja, se traçarmos uma linha imaginaria longitudinal do centro do carretel para frente e traçarmos outra linha idêntica no centro da vara de pesca, ambas ficaram alinhadas paralelamente entre si.
[020] Desta forma utilizando o padrão atuaí de montagem dos molinetes, sempre que o pegador da linha estiver girando na parte superior do molinete, o comprimento da linha até o primeiro passante será menor, que o comprimento da linha quando o pegador da linha estiver posicionado na parte inferior do molinete. [021] Com base nestes conhecimentos é que o autor após vários testes e pesquisas, solucionou este problema tornando idêntica as distâncias de comprimento da linha entre o pegador e o primeiro passante, independente do posicionamento do pegador da linha, que tanto pode estar na parte superior ou inferior do carretel durante o seu giro, que a distância será sempre idêntica.
OBJETIVOS DA INVENÇÃO
[022] O presente invento tem o objetivo de gerar um balanceamento suave e uniforme durante o recolhimento da linha, proporcionando assim uma melhoria no conforto durante o rebobinamento do carretel do molinete.
[023] Outro objetivo é o de reduzir a tensão e a vibração do conjunto durante o recolhimento eliminando a criação de nós, principalmente nas linhas multifilamento que tendem a assumir uma forma espiralada em razão de seu acomodamento no carretel.
[024] A aplicação do alinhamento aqui proposto, tem o objetivo de reduzir a pressão na linha e a vibração do conjunto durante o recolhimento e consequentemente reduzir o desgaste prematuro das peças do molinete, aumentando o seu tempo de vida útil.
BREVE DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[025] A redução da tensão durante o recolhimento da linha é solucionada com o novo ângulo de inclinação realizada no pescoço ou no corpo do molinete que possibilita manter simétricos o comprimento da linha entre o pegador quando este estiver posicionado na parte superior do giro do rotor em relação ao primeiro passante da vara de pesca, e de forma idêntica ao comprimento da linha entre pegador quando este estiver posicionado na parte inferior do giro do rotor em relação ao primeiro passador de linha da vara de pesca.
[026] Com esta nova configuração de inclinação criada seja no corpo ou no pescoço do molinete, se conseguiu obter a simetria de comprimento da linha entre o pegador e o primeiro passador de linha, independente do posicionamento de giro que se encontra o pegador de linha. [027] A alteração na inclinação do rotor e do carretel realizada no pescoço ou no corpo do molinete possibilitou que independente do posicionamento no giro que se encontra o pegador de linha, sempre irá formar uma triangulação isósceles de alinhamento e simetria no comprimento da linha entre o primeiro passante e o pegador de linha.
DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[028] Os desenhos em anexo expõe sucintamente o molinete com ângulo inclinado ao primeiro passador, que conjuntamente com as referências numéricas detalhadas a seguir, faz-se entender mais facilmente, embora este invento seja susceptível de concretização em muitas formas construtivas diferentes, sempre customizados para cada aplicação, não mostrados nos desenhos que serão aqui descritos em detalhe e formas para a realização do referido invento.
[029] Figura 1 apresenta uma vista do ângulo de posicionamento dos molinetes conhecidos na técnica atua! apresentando uma linha de centro na vara de pesca e no centro do molinete mostrando que as mesmas seguem paralelamente entre si.
[030] Figura 2 apresenta uma vista em caráter meramente ilustrativo de um molinete conhecido no atual posicionamento utilizado no estado da técnica, mostrando com duas linhas tracejadas a diferença de comprimento da linha atualmente existente entre o pegador da linha quando está na parte superior em relação ao primeiro passante e quando o pegador está na parte de baixo em relação ao primeiro passante.
[031] Figura 3 apresenta uma vista exemplificativa da inclinação realizada no pescoço do molinete para criar a simetria da distância da linha entre o pegador de linha e o primeiro passador de linha da vara de pesca.
[032] Figura 4 apresenta uma vista exemplificativa da inclinação realizada diretamente no corpo do molinete para criar a simetria da distância da linha entre o pegador e o primeiro passador de linha da vara de pesca.
[033] As Figuras 5 e 6 apresentam uma vista explicativa de um molinete que recebeu a inclinação no pescoço ou no corpo do molinete, no qual resultou na inclinação do ângulo do rotor e consequentemente no carretel, mostrando que quando o pegador estiver na parte superior (fig.5) ou quando estiver na parte inferior (fig.6) a distância entre o pegador de linha e o primeiro passador de linha será idêntica.
[034] Figura 7 apresenta uma vista de triangulação entre o ponto (A) e ponto (C) do pegador da linha (7) em relação ao (B) do primeiro passador de linha formar um triangulação isósceles.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[035] De acordo com as figuras em anexo ao presente invento é compreendido por uma base de fixação (1) que se estende formando o pescoço (2) de sustentação do corpo (3) de montagem da manivela (4) de acio- namento do mecanismo de giro do rotor (5) no qual é fixado o braço (6) do pegador (7) da linha rebobinada no carretel (8), no qual é caracterizado pelo ângulo de inclinação do pescoço (2) ou do corpo (3)(fig. 3 e 4), manter simétricos o comprimento da reta entre o ponto (A) do pegador (7) posicionado na parte superior (9) até o ponto (B) do primeiro passante (11) (fig.5) ser igual ao comprimento da reta entre o ponto (C) do pegador (7) posicionado na parte inferior (10) (fig.6) até o ponto (B) do primeiro passante (11).
[036] A triangulação entre o ponto (A) na parte superior (9) e o ponto (C) na parte inferior (10) do pegador da linha (7) Em relação ao (B) do primeiro passador de linha (11) formar um triangulo isósceles (fig.7), sendo o comprimento de ponto (A) ao Ponto (B) idêntico ao comprimento do ponto (C) ao ponto (B).
[037] O ponto (A) é o posicionamento do pegador (7) de linha quando este está posicionado na parte superior (9).
[038] O ponto (C) é o posicionamento do pegador (7) de linha quando este está posicionado na parte inferior ( 0).
[039] O ponto (B) é o posicionamento do primeiro passador de linha (11) montado embaixo da vara (12).