CAMPO DE APLICAÇÃO:

1. O referido produto, cuja proteção será reivindicada neste relatório, foi desenvolvido com o intuito de suprir deficiências, amenizar dificuldades e solucionar problemas até então encontrados pelos usuários do setor, mais precisamente, setor de terapia física e ocupacional. INTRODUÇÃO:

2. Refere-se o presente pedido de patente de Modelo de Utilidade, a um conjunto de peças dotadas de elásticos, cuja função consiste em melhorar a condição motora de pacientes com algum tipo de deficiência de mobilidade seja ela adquirida ou não.

3. O referido produto destaca-se, fundamentalmente, pela forma mais prática, simples e funcional num conjunto de peças como, short, joelheira, fita de sapatos, capacete, luva, entre outros, sendo o mesmo dotado de aspectos funcionais únicos, exclusivos e inovadores, que serão descritos a seguir, tornando-se num produto exclusivo no mercado.

4. Pela necessidade dentro do campo da terapia motora, em se desenvolver um conjunto de peças de vestuário, como shorts, colete, etc., e outros aperfeiçoamentos, levou ao desenvolvimento desse sistema que promove o melhoramento da mobilidade de pessoas nascidas com deficiência motora ou adquiridas e, que para a sua implantação, elaborou-se peças ortopédicas, confeccionadas com peças individuais, cujas peças, são interligadas por elásticos tracionadores e equipadas com elásticos de rotação que se fixam em posições específicas.

CARACTERÍSTICAS:

5. O produto em questão, apresentado por meio deste relatório, é composto por: capacete (1.1), deve ser acoplado na parte superior das vestes, composto por parte superior telada, tiras de fixação na parte frontal e inferior, tiras de ajuste na parte posterior e inferior, ganchos de encaixe para os elásticos (1.2) localizados nas laterais do capacete; elástico tracionador (1.2), item acessório que possui diversas categorias de resistência, podem ser conectados nas peças da veste; colete (1.3), item da parte superior da veste, possui gola (1.12) acolchoada, material telado na parte central e frontal, tiras de ajuste na parte inferior e superior; blusa interna (1.4), localizada na parte interna do colete (1.3), contém elásticos de rotação (1.10); short conector (1.5), item da parte inferior central da veste, abertura na parte inferior, material telado na parte central e frontal, tiras de ajuste na parte lateral, com disposição de ganchos em sequência para engate dos elásticos (1.2); luva (1.6), com opções de engate dos elásticos (1.2) na parte superior; shorts (1.7), localizado na parte interna do short (1.5), contém elásticos de rotação (1.10); calça interna (1.8), localizado na parte interna do short (1.5), contém elásticos de rotação (1.10); joelheiras (1.9), contém uma disposição de ganchos em três fileiras, ainda possui abas para ajuste na parte posterior; elásticos de rotação (1.10), localizados nas peças internas, blusa (1.4), short (1.7) e calça (1.8); e, fita de sapatos (1.11), localizado na parte inferior da veste, possui ganchos para a conexão dos elásticos (1.2).

FIGURAS:

6. Inicialmente, para melhor demonstrar tais características, e visando uma compreensão clara e objetiva acerca das disposições aplicadas no presente modelo de utilidade, serão apresentados desenho e fluxograma em caráter demonstrativo, fazendo referências ao relatório que seguem em anexo.

7. A FIGURA 1 ilustra em vista frontal, o produto vestido em um manequim, contendo capacete (1.1), elástico tracionador (1.2), colete (1.3), blusa interna (1.4), short conector (1.5), luva (1.6), shorts (1.7), calça interna (1.8), joelheiras (1.9), elásticos de rotação (1.10), fita de sapatos (1.11) e gola (1.12).

8. A FIGURA 2 ilustra em vista superior, o produto aberto, contendo colete (1.3), short conector (1.5) e gola (1.12).

9. A FIGURA 3 ilustra o produto contendo capacete (1.1) em vista lateral e as joelheiras (1.9) em vista superior.

10. A FIGURA 4 ilustra em vista superior, o produto contendo luva (1.6) direita e esquerda.

11. A FIGURA 5 ilustra em vista frontal, o produto contendo blusa interna (1.4), calça interna (1.8) e elásticos de rotação (1.10).

12. Cabe esclarecer que as imagens acima relacionadas ilustram o produto em caráter demonstrativo e não restritivo, cuja concepção poderá variar quanto às suas medidas, matéria-prima, dimensões, etc, sem fugir logicamente, do escopo principal cuja proteção é reivindicada. FUNCIONALIDADE:

13. Inicialmente o referido produto, descrito por meio deste relatório, será utilizado no setor de terapia física e ocupacional.

14. A vestimenta possui cordões de borracha elástica (1.2) alinhados ao corpo em pontos estratégicos para proporcionar um equilíbrio dos músculos agonistas, antagonistas e sinergistas, com melhora da postura, movimentação, informação proprioceptiva, entre outras significativas recuperações previstas pelos profissionais terapêuticos.

15. A proposta da veste postural é fornecer estímulos sensoriais suplementares para os músculos e articulações do corpo, auxiliando no movimento funcional com o uso dos elásticos tracionadores (1.2) e elásticos de rotação (1.10) refletindo nos músculos do corpo e as extremidades presas aos componentes da veste postural.

16. É um sistema estruturado com o intuito de promover o crescimento e o desenvolvimento do usuário, além disso, diminuir os padrões de movimentos comprometidos ou patológicos, aumentar a força, o controle neuropsicomotor, a coordenação muscular, a resistência e as atividades funcionais.

17. Acompanhados por exercícios repetitivos, diariamente, estes movimentos, treinam o sistema nervoso novos caminhos.

18. É ainda, objetivo do presente pedido de patentes, apresentar um modelo de veste postural, com baixos custos para sua exequibilidade industrial, porém aliado aos requisitos de robustez, segurança e praticidade utilitária que oferece à ortopedia, uma opção adicional no mercado de congêneres que ao contrário dos modelos usuais de vestimentas ortopédicas, oferece inúmeras possibilidades e benefícios a seus usuários, tomando-se um modelo de grande aceitação no mercado setorial.

19. O sistema proposto pela utilização do conjunto de peças ortopédicas, consiste no uso da vestimenta apropriada, caracterizada como uma órtese dinâmica que é composta por capacete (1.1), elástico tracionador (1.2), colete (1.3), blusa interna (1.4), short conector (1.5), luva (1.6), shorts (1.7), calça interna (1.8), joelheiras (1.9), elásticos de rotação (1.10) e fita de sapatos (1.11), ajustáveis às necessidades de cada paciente/patologia, configurados para facilitar os movimentos funcionais e inibir padrões inadequados de movimento. 20. Capacete (1.1) é composto de material impermeável com tela transparente para correção postural, a qual se conecta ao colete através do sistema de elásticos tracionadores (1.2).

21. Colete (1.3) é composto de tecido impermeável, respirável, para correção postural, o qual se conecta ao capacete (1.1) e ao short conector (1.5) através do sistema de elásticos.

22. Short conector (1.5) é composto de tecido impermeável, respirável, para correção postural, o qual se conecta a joelheira (1.9) e a fita de sapatos (1.11) através do sistema de elásticos e confeccionado com uma abertura abaixo da região genital através de botões para facilitar o paciente fazer suas necessidades.

23. Joelheiras (1.9) é composta de tecido impermeável, respirável, para correção postural.

24. Fita de sapatos (1.11) é uma adaptação dos calçados com os ganchos que se interligam a joelheira (1.9) através do sistema de elásticos.

25. Luva (1.6) é composta de tecido impermeável, respirável, se conecta ao colete (1.3) através do sistema de elásticos.

26. Sistema de elásticos, podendo ser os elástico tracionador (1.2) e elásticos de rotação (1.10): material resistente de borracha, de três cores diferentes, onde cada cor representa uma resistência diferenciada, se conectam através de ganchos para poder manter uma correção postural adequada de acordo com a área trabalhada e necessidade do paciente.

27. Esta órtese completa cumpre a função de um esqueleto externo (exoesqueleto), reproduzindo a ação dos músculos, facilitando os vários procedimentos usados pelos profissionais que assistem o paciente.

28. A veste postural concebe um sistema terapêutico que integra várias peças de vestidura, ou seja, um capacete (1.1), elástico tracionador (1.2), colete (1.3), blusa interna (1.4), short conector (1.5), luva (1.6), shorts (1.7), calça interna (1.8), joelheiras (1.9), elásticos de rotação (1.10) e fita de sapatos (1.11), todos confeccionados com material de tecido telado, mais poroso e transpirante, nos quais são costurados, com elevado reforço e um conjunto de elásticos tracionadores com três cores distintas, onde cada qual indica uma determinada força elástica, a fim de trabalhar o alinhamento biomecânico e postural o mais próximo possível do normal, produzindo tensão para alongamento e facilitação muscular. 29. O elástico tracionador ( 1.2) possui bandas ajustáveis e cada peça é interligada à outra, abaixo ou acima, com forças elásticas variantes.

30. As peças ortopédicas podem ser vestidas independentemente.

31. O short conector (1.5) possui aberturas com zíper, velcro, botões ou outra técnica, na região posterior e/ou anterior, o colete (1.3) ostenta uma gola (1.12) mais anatômica e todas as peças são confeccionadas com almofadas para tomar sua utilização em longo prazo mais confortável.

32. Os procedimentos de utilização da veste postural consistem em um trabalho inicial de aquecimento e alongamento, vestimenta, onde é feita uma fixação de cordas elásticas em diagonais junto ao paciente.

33. A utilização das peças de vestuário terapêutico ortopédico combinada com a terapia física e ocupacional intensiva é indicada para crianças com: paralisia cerebral; atraso no desenvolvimento motor; traumatismo cranioencefálico; acidente vascular encefálico; ataxia; atetose; deficiências neurológicas; deficiências ortopédicas; doenças genéticas; desordens convulsivas; incapacidades pós-cirúrgicas; lesões da medula espinhal; transtornos vestibulares; síndrome de Down.

34. Treinamento muscular é o uso da contração muscular contra resistência para construir força, resistência e aumentar o tamanho dos músculos esqueléticos.

35. Existem muitos métodos de treinamento de força, sendo o mais comum o uso de gravidade.

36. No caso do método de uso da presente veste postural, a maioria dos pacientes cumpre a meta do treinamento de força com o uso de repetição, peso e a constante resistência dada pelas bandas elásticas.

37. Os exercícios dependem da capacidade funcional de cada indivíduo e dos objetivos da terapia individual.

38. Quando adequadamente realizado, o treinamento de força pode proporcionar significativos benefícios funcionais, melhora da saúde geral e do bem-estar, incluindo aumento de metabolismo ósseo, músculos, tendões e ligamentos.

39. Também há melhora da função articular, redução no potencial de lesões, aumento da densidade óssea e melhora da função cardíaca. 40. São benefícios da terapia com a veste postural: melhora o "input" sensorial e motor do "SNC"; normaliza o tônus muscular; melhora o ajuste biomecânico com a estabilização externa; melhora o alinhamento do quadril por meio de carga vertical sobre ele; melhora a simetria corporal; proporciona a estimulação tátil; normaliza e corrige o padrão de marcha; ajuda a diminuir as contrações; melhora a densidade óssea; promove o desenvolvimento de habilidades motoras finas e grossas; promove resistência para reforço muscular; melhora a consciência corporal em relação ao espaço; promove estabilidade muscular; diminui movimentos involuntários em ataxia e atetose; fornece "input" vestibular; auxilia na produção da fala por melhorar o controle de cabeça e a sustentação do tronco.

INOVAÇÃO:

41. Em termos gerais, o referido produto representa uma solução no que diz respeito num conjunto de peças de vestuário dotadas de elásticos tracionadores, cuja função consiste em melhorar a condição motora de pacientes.

42. O conjunto de vestimentas ortopédicas traz aperfeiçoamento, pois se diferencia em relação aos macacões terapêuticos inteiriços e com isto, é possível desenvolver processos terapêuticos com significativa melhoria.

43. As qualidades mecânicas e funcionais foram consideradas no projeto de confecção das peças de vestuário, assim como a forma, a disposição e a localização de suas partes e componentes que, corretamente posicionadas, proporcionam um aumento de eficiência dos movimentos terapêuticos.

44. Os benefícios terapêuticos proporcionados pela veste postural se revelam no aumento da densidade mineral óssea, força e sensibilidade muscular, equilíbrio, coordenação motora, consciência corporal, ajustamento postural anormal, alinhamento corporal e reequilíbrio biomecânico com o intuito de proporcionar melhor qualidade de vida, maior variedade de movimentos seletivos e o desenvolvimento das atividades funcionais.

45. O intuito básico da veste postural é de criar uma unidade de suporte para alinhar o corpo o mais próximo do normal possível, restabelecendo correto alinhamento postural e descarga de peso, que são fundamentais na normalização do tônus muscular, e das funções sensorial e vestibular. 46. As bandas elásticas são ajustáveis, o que significa que se pode aplicar axialmente no corpo uma descarga de 15 a 40 kg.

47. A vestimenta é feita de um tecido macio e transpirável, com almofadas para tornar sua utilização em longo prazo, mais confortável.

48. O capacete (1.1) possui design diferenciado, possui estrutura telada na parte superior para evitar o aquecimento excessivo durante o uso e favorecer a transpiração, além de ter opções de encaixe dos elásticos tracionadores (1.2) na lateral próximo a parte posterior e inferior da peça, o que proporciona maior conforta e segurança dos movimentos.

49. O colete (1.3) possui gola (1.12) diferenciada e com um disposição que evitar machucados e atritos com a pele, além de possuir uma disposição de elásticos na parte frontal e posterior, o que garante maior diversidades de movimentos que podem ser executados. Adicionalmente, o colete (1.3) possui fechos que podem ser ajustados ao tamanho do usuário, tanto na parte posterior quanto na parte inferior lateral, promovendo maior caimento da peça.

50. A blusa interna (1.4), shorts (1.7) e calça interna (1.8) foram projetados para o uso embaixo do colete (1.3), shorts conectores (1.5) e joelheiras (1.9), para que os elásticos de rotação (1.10) fiquem mais ajustados ao corpo do usuário, imitando os músculos do próprio corpo. Além disso, essas peças internas evitam o atrito das peças conectoras favorecendo o aumento da performance do usuário.

51. A luva (1.6), joelheiras (1.9) e fita de sapatos (1.11) foram projetados para que exista a conexão dos elásticos tracionadores com as extremidades do usuário. Dessa forma, a luva (1.6) feita de forma alongada consegue projetar a ação ortopédica na parte das mãos, punho e ante braço, criando um maior alcance e abrangência dos membros superiores periféricos. De forma semelhante, a joelheira (1.9) e a fita de sapatos (1.11) conseguem fazem o englobamento dos membros inferiores.

52. O exoesqueleto produzido pelas peças internas (blusa interna (1.4), shorts (1.7), calça interna (1.8) e elásticos de rotação (1.10)) aumentam significativamente os efeitos na habilidade do paciente em executar novos planos motores e combinado com a repetição dos exercícios, tem a habilidade de fornecer formação artificial e reforçar os corretos padrões de movimento, fazendo com que os pacientes aprendam esses novos padrões e ganhem força muscular ao mesmo tempo.

53. Seu componente locomotor neurológico associado ao treinamento de força muscular torna a veste postural ideal para o tratamento intensivo de muitos distúrbios neurológicos, especialmente paralisia cerebral.

54. Composição da matéria prima do produto, suas partes e dos acessórios, sendo o tecido das veste composto de 90% poliéster e 10% algodão, as vestes internas de lycra, são compostas de 90% lycra (spandex) e 10% algodão, os velcros e elásticos são formados de nylon e algodão, os ganchos são de plástico e metal, e os tracionadores de silicone abolachada.

55. As dimensões das vestes podem variar de XPP até tamanho adulto, a depender da faixa de peso do usuário.

56. Trata-se de um produto único, exclusivo e inovador, sendo altamente confiável e recomendável para uso em seu momento de realizar o auxílio de exercícios de fortalecimento e desenvolvimento de habilidades motoras, e certamente será um grande diferencial para o setor à qual se destina.

DESCRIÇÃO DO ESTADO DA TÉCNICA:

57. Durante o desenvolvimento do referido produto, foram realizadas inúmeras pesquisas para identificar a existência de eventuais anterioridades ou produtos afins. Tais levantamentos, contudo, não apontaram a existência de nenhum outro produto com as mesmas características técnicas preponderantes ou funcionais.

58. A busca realizada encontrou processos que citam superficialmente a combinação no todo ou em partes das palavras “ROUPA ORTOPÉDICA”, como BR 1020130259268 e US2008051458, no entanto tais processos descrevem produtos com disposição e composições diferentes do pleiteado no presente pedido de patente.

59. Sendo a patente US2008051458 apresenta uma estrutura de roupa/vestimenta diferente da apresentada neste relatório, sendo as principais diferenças na estrutura das peças que compõem a vestimenta. No caso, pode-se citar a estrutura do capacete, sendo o mesmo aparentemente feito de material rígido e não respirável; o colete não possui gola que impede o atrito da peça com a pele do torço ou pescoço do usuário; o short é feito de forma inteiriça e dificulta a troca de fralda ou utilização do banheiro durante o período de atividade ortopédica; as luvas, joelheiras e cotoveleiras também apresentam disposição diferente e ganchos para o encaixe das borrachas. Quando em comparação com as peças apresentadas no presente relatório, é possível que um técnico no assunto note que as modificações realizadas no padrão das peças individuais, bem como a utilização das peças internas e os elásticos de rotação proporcionam efeito intensificador nos movimentos de correção e aprimoramento da habilidade motora dos usuários.

60. Enquanto a patente apresentada no item 58 sob número BR 1020130259268, também cita roupa/vestimenta/macacão ortopédico, em que é apresentado inovações nas peças, quando comparado a patente US2008051458 e que foi aprimorada para as inovações presentes nesse relatório. Vale salientar que as modificações realizadas se encontram em todas as peças, podendo citar: o capacete possui fecho diferente na parte posterior, os encaixes dos elásticos tracionadores também foi modificado; o colete apresenta tela para a transpiração e maior conforto do paciente, além da modificação estrutural da disposição dos elásticos, que promovem uma maior aderência no corpo e mobilidade para execução dos exercícios de mobilidade, além da modificação realizada na gola; o short também sofreu modificação estrutural, sendo principalmente o tamanho e a função, antes o short possuía um tamanho maior, com uma disposição diferente dos ganchos, no modelo apresentado aqui, o short conector tem tamanho menor, o que aumenta o alcance dos movimentos; além de outras modificações estruturais e de disposição dos encaixes dos elásticos, o produto apresentando no presente relatório possui a vestimenta interna, com função específica.

61. Isso posto, o produto aqui apresentado através das modificações feitas oferece inúmeras possibilidades e benefícios aos usuários. Adicionalmente, vale frisar que a modificação do material, modificação da forma, disposição e localização dos engates, fornecem ato inventivo ao presente pedido de patente, cumprindo com os requisitos estipulados pela LPI.

62. Diante dessa necessidade e oportunidade comercial, criou-se o referido produto, mais precisamente a um conjunto de peças de vestuário dotadas de elásticos, cuja função consiste em melhorar a condição motora de pacientes. 63. Logo, em conformidade com o artigo 9 ^o da Lei da Propriedade Industrial n° 9.279/96 e por todos os aspectos apresentados neste relatório, o objeto do presente pedido de patente se faz merecedor da proteção como Modelo de Utilidade, que ora se pleiteia.