UM MÓDULO E UM SISTEMA PARA RECUPERAÇÃO MELHORADA DE UMA ÂNCORA PRESA

ÁREA TÉCNICA

A presente divulgação enquadra-se na área de acessórios náuticos, em particular acessórios para recuperação de âncoras quando ficam presas durante a ancoragem.

ANTECEDENTES

Quando, durante a ancoragem, a âncora de uma embarcação fica presa em algum elemento externo, como rochas que se possam ter movimentado e bloqueado uma liberdade de acção da âncora, é difícil retirá-la, o que leva a que, em muitas situações, um proprietário de uma embarcação se veja forçado a cortar a corrente, apenas assim sendo capaz de libertar a embarcação.

A presente divulgação encontra antecedentes mais próximos em soluções que procuram endereçar esse problema, tipicamente procurando conferir alguma liberdade de movimentação à âncora em relação a uma corrente à qual esta se encontra directa ou indirectamente acoplada, especialmente considerando que a corrente é o elemento que (directa ou indirectamente, tipicamente de forma directa) liga uma embarcação à âncora.

É disso exemplo o pedido de patente turca TR 2007 06837.

Esta solução permite que a âncora rode em torno de um ponto de ligação à corrente, e segundo um plano perpendicular à haste da âncora e à corrente (considerando que esta se encontra esticada). Tal confere um grau de liberdade adicional ao movimento da âncora.

Por outro lado, não é facilmente controlável, levando a que a âncora possa manter este movimento, para além de obriga a movimentações complexas da embarcação para permitir uma possibilidade de libertação e consequente libertação da âncora.

Um outro exemplo, particularmente distinto, é o caso da solução “Ultra Anchor Ring".

Esta solução inclui um anel metálico ligado a uma segunda corrente. O anel é passível de ser aberto para que, numa situação em que a âncora se encontra presa, possa ser colocado em torno da corrente ligada à âncora.

A segunda corrente é então desenrolada e o anel acompanha a corrente da âncora, até alcançar a própria âncora e, expectavelmente, envolver a haste da âncora, que se encontra no prolongamento da corrente da âncora.

Nesse momento, o barco deve-se movimentar para uma posição adiante, tal que, quando a segunda corrente é puxada, esta se encontre numa direcção transversal em relação à haste da âncora, assim puxando os braços da âncora para fora da rocha ou de outros elementos ambientais que a possam estar a prender.

Esta solução está dependente do sucesso de vários passos, para além de necessitar de um elemento adicional e externo à âncora, o anel.

A presente divulgação apresenta uma solução melhorada em relação ao estado da técnica. SUMÁRIO DA DIVULGAÇÃO

É objecto da presente divulgação um módulo para recuperação melhorada de uma âncora presa. A âncora tem uma haste com uma primeira e uma segunda extremidade, a primeira extremidade sendo oposta à segunda extremidade, e pelo menos um braço ligado à segunda extremidade da haste. O módulo pode compreender: um primeiro elemento de ligação compreendendo meios de acoplamento a um elemento externo como uma corrente, um segundo elemento de ligação compreendendo meios de acoplamento à haste da âncora, na primeira extremidade ou num ponto substancialmente próximo da primeira extremidade, o primeiro elemento de ligação e o segundo elemento de ligação estando acoplados entre si, e o módulo estando configurado de tal forma que, sob realização de uma acção mecânica, o primeiro elemento de ligação e o segundo elemento de ligação libertam-se do seu acoplamento, assim separando a primeira extremidade da haste da âncora do elemento externo, quando uma âncora e um elemento externo se encontram acoplados ao módulo.

O módulo descrito garante assim uma recuperação melhorada e eficiente, ao possibilitar com um único dispositivo e sob realização de uma acção mecânica, libertar o primeiro elemento de ligação do segundo elemento de ligação e assim permitindo libertar uma embarcação ligada à âncora. Um elemento externo como uma corrente, fixável ao módulo - em particular aos meios de acoplamento a um elemento externo -, possibilita que da embarcação seja realizada a acção mecânica que separa os dois elementos de ligação.

É igualmente objecto da presente divulgação um sistema para recuperação melhorada de uma âncora. É igualmente objecto da presente divulgação uma embarcação, como um barco, que compreende o sistema.

É igualmente objecto da presente divulgação um método para recuperação melhorada de uma âncora.

DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

Figura 1 - representação esquemática de um módulo (10) da presente divulgação, em que este compreende um primeiro elemento de ligação (11) e um segundo elemento de ligação (12). O primeiro elemento de ligação (11) encontra-se ligado ao segundo elemento de ligação (12) através de uma calha formada no segundo elemento de ligação (12) e um engrossamento formado no primeiro elemento de ligação (11). O engrossamento é movível na calha, encontrando-se no entanto fixamente ligado por via de um fusível (16) introduzido em dois pontos de fixação formados no segundo elemento de ligação (12). O primeiro elemento de ligação (11) compreende meios de acoplamento a um elemento externo (13) como uma corrente, que consistem num parafuso ou cavilha formada no primeiro elemento. O segundo elemento de ligação (12) compreende meios de acoplamento à haste (14) da âncora, adequados para acoplar a uma primeira extremidade (102a) ou num ponto substancialmente próximo da primeira extremidade (102a) da haste, esses meios compreendendo também um parafuso ou cavilha formada no primeiro elemento. O segundo elemento de ligação (12) é assim ligável de forma articulada à haste, de tal forma que, quando ligado à primeira extremidade (102a) da haste, é capaz de rodar em relação à haste num plano paralelo à haste e entre um ponto em que se encontra alinhado ou substancialmente alinhado com a haste e um ponto em que se encontra disposto transversalmente em relação à haste. O prolongamento do módulo (15) promove que este não rode para além do ponto em que se encontra alinhado ou substancialmente alinhado com a haste.

Figura 2 - representação esquemática de um sistema (100) que, para além de um módulo (10) como o apresentado na figura 1, compreende adicionalmente uma âncora (101), uma corrente principal (22) e um cabo flexível (21). A corrente principal (22) encontra-se acoplada aos meios de acoplamento a um elemento externo (13) do primeiro elemento de ligação (11), assim permitindo uma ligação do módulo (10) e da âncora (101) a uma embarcação. A âncora (101) apresenta uma haste (102) a um braço (103), a haste (102) tendo duas extremidades: uma primeira extremidade (102a) com uma abertura (17) para acoplamento ao módulo (10) e uma segunda extremidade (102b) que liga ao braço (103). A âncora (101) encontra-se articuladamente ligada aos meios de acoplamento à haste (14) da âncora (101). Os meios de acoplamento à haste (14) da âncora (101) encontram-se acoplados à primeira extremidade (102a). O sistema

(100) compreende ainda um cabo flexível (21) que se encontra acoplado ao primeiro elemento de ligação (11) e à segunda extremidade (102b) da haste (102) ou a um ponto substancialmente próximo da segunda extremidade (102b) da haste (102). A âncora

(101) compreende um prolongamento entre a segunda extremidade (102b) da haste

(102) e o braço (103). O cabo envolve - rodeando - e é móvel ao longo do prolongamento.

Figura 3 - representação esquemática do sistema (100) da figura 2, em que uma acção mecânica está a ser realizada no primeiro elemento de ligação (11), numa direcção substancialmente ao longo da haste (102) e num sentido dos meios de acoplamento à haste (14). Essa acção leva assim que o primeiro elemento de ligação (11) rode no sentido do segundo elemento de ligação (12), o que levará a que o fusível (16) seja quebrado, tal como apresentado na figura seguinte. A acção mecânica é realizada por uma tracção através da corrente principal (22).

Figura 4- representação esquemática do sistema (100) das figuras 2 e 3, em que a acção mecânica iniciada na figura 3 continua a ser realizada no primeiro elemento de ligação

(11), numa direcção substancialmente ao longo da haste (102) e num sentido dos meios de acoplamento à haste (14). Essa acção levou assim à quebra do fusível (16), quebrando a ligação fixa entre o primeiro elemento de ligação (11) e o segundo elemento de ligação

(12). O movimento do engrossamento do primeiro elemento de ligação (11) ao longo da calha do segundo elemento de ligação (12) e até à abertura (17) encontra-se assim livre. Figura 5 - representação esquemática do sistema (100) das figuras 2-4, em que a acção mecânica iniciada na figura 3 continua a ser realizada no primeiro elemento de ligação (11), numa direcção substancialmente ao longo da haste (102) e num sentido dos meios de acoplamento à haste (14). Essa acção levou à quebra do fusível (16) apresentada na figura anterior, tendo o movimento do engrossamento do primeiro elemento de ligação (11) continuado ao longo da calha do segundo elemento de ligação (12) e passado através da abertura (17). O primeiro elemento de ligação (11) encontra-se assim separado do segundo elemento de ligação (12), estando libertados do seu acoplamento. Permanece a ligação entre o primeiro elemento de ligação (11) e a segunda extremidade (102b) da âncora (101) - em particular o prolongamento associado o que permite que uma acção mecânica continuada, nomeadamente através da corrente principal (22), passe da primeira extremidade (102a) da haste (102) para a segunda extremidade (102b) da haste (102). Tal possibilita que a âncora (101) seja puxada por um ponto distinto, próximo ou na segunda extremidade (102b), assim libertando a âncora (101).

São descritos de seguida elementos adicionais de um módulo (10) para recuperação melhorada de uma âncora (101) presa.

A âncora (101) pode compreender um corpo de âncora (101), que pode compreender uma haste (102) - em Inglês shank que pode ou não ter uma banda de balanceamento. A haste (102) tem uma primeira extremidade (102a) e uma segunda extremidade (102b), sendo que a primeira extremidade (102a) é oposta à segunda extremidade (102b). O corpo de âncora (101) compreende também pelo menos um braço (103). O braço (103) encontra-se ligado à segunda extremidade (102b) da haste (102), pelo que se pode também dizer que a segunda extremidade (102b) está numa secção inferior do corpo da âncora (101) e a primeira extremidade (102a) está numa secção superior do corpo da âncora (101), considerando uma disposição normal da âncora (101) em ancoragem.

O módulo (10) pode compreender diversos elementos.

O módulo (10) pode compreender um primeiro elemento de ligação (11), por sua vez compreendendo meios de acoplamento a um elemento externo (13). O elemento externo pode consistir numa corrente ou num cabo dito principal e flexível, sendo que uma corrente ou cabo principal flexível é acoplável aos meios de acoplamento para um elemento externo e, assim, à âncora (101). Tal é realizado indirectamente, através do módulo (10).

O módulo (10) pode compreender um segundo elemento de ligação (12) compreendendo meios de acoplamento à haste (14) da âncora (101), na primeira extremidade (102a) ou num ponto substancialmente próximo da primeira extremidade (102a).

O primeiro elemento de ligação (11) e o segundo elemento de ligação (12) são elementos separados. Adicionalmente, o primeiro elemento de ligação (11) e o segundo elemento de ligação (12) estão acoplados entre si. O módulo (10) está configurado de tal forma que, sob realização de uma acção mecânica, o primeiro elemento de ligação (11) e o segundo elemento de ligação (12) libertam-se do seu acoplamento, assim separando a primeira extremidade (102a) da haste (102) da âncora (101) do elemento externo, quando uma âncora (101) e um elemento externo se encontram acoplados ao módulo (10).

Trata-se de uma situação comum, em que um elemento externo como uma corrente principal (22) de uma âncora (101) se encontra ligada a uma secção superior da haste (102).

Caso, durante a ancoragem, a âncora (101) fique presa, é difícil retirá-la quando se encontra com esta configuração, o que leva a que, em muitas situações, um proprietário de uma embarcação se veja forçado a cortar a corrente.

Quando a acção mecânica é realizada, há uma libertação do primeiro elemento de ligação (11) e, consequentemente, da âncora (101).

O módulo (10) pode estar adicionalmente configurado para libertar o primeiro do segundo elemento de ligação (12) quando uma acção mecânica é realizada no primeiro elemento de ligação (11) numa direcção substancialmente ao longo da haste (102) e num sentido dos meios de acoplamento à haste (14). Tal possibilita que, quando um elemento externo como uma corrente principal (22) é puxado a partir do barco numa posição que - pelo menos em parte - permite um puxar ao longo da referida direcção e sentido, a tracção seja feita no sentido de promover a libertação. Assim, o barco pode-se posicionar de tal forma que em relação a uma âncora (101) presa que a acção de puxar um elemento externo como uma corrente principal (22) promove a actuação do módulo (10), com a consequente libertação dos elementos de ligação.

O módulo (10) pode estar adicionalmente configurado para manter o primeiro elemento de ligação (11) ligado ao segundo elemento de ligação (12) quando uma acção mecânica é realizada no primeiro elemento de ligação (11) numa direcção substancialmente ao longo da haste (102) e num sentido contrário aos meios de acoplamento à haste (14). Tal possibilita que, quando um elemento externo como uma corrente principal (22) é puxado a partir do barco numa posição que - pelo menos em parte - permite um puxar ao longo da referida direcção e sentido, a tracção seja feita no sentido de impedir a libertação. Assim, quando o barco se encontra numa posição dita normal, por exemplo quando a âncora (101) se encontra ancorada para além da sua proa, a tracção realizada pela corrente principal (22) promove a manutenção do estado ligado do módulo (10), ou seja, impede a libertação do primeiro elemento de ligação (11).

O segundo elemento de ligação (12) pode compreende uma calha com uma abertura (17) e o primeiro elemento de ligação (11) pode compreender um engrossamento inserido e movível na calha.

Quando uma acção mecânica é realizada numa direcção substancialmente ao longo da haste (102) e num sentido dos meios de acoplamento à haste (14), o engrossamento percorre a calha e passa pela abertura (17), libertando o ponto de acoplamento para um elemento externo da haste (102).

Por outro lado, quando uma acção mecânica é realizada numa direcção substancialmente ao longo da haste (102) e num sentido da segunda extremidade (102b) para a primeira extremidade (102a), o elemento de engrossamento percorre e mantêm-se na calha, permanecendo o ponto de acoplamento para um elemento externo da haste (102) ligado.

O segundo elemento de ligação (12) pode compreender pontos de fixação para um fusível (16) quebrável sob a acção mecânica, os pontos de fixação sendo tais que, quando um fusível (16) é posicionado nos pontos de fixação, o primeiro elemento de ligação (11) e o segundo elemento de ligação (12) estão fixamente ligados entre si através do fusível (16). Tal solução adiciona um nível de segurança ao mecanismo de libertação dos dois elementos de ligação, de tal forma que possibilita a inclusão de um fusível (16) que só se quebrado permite que a libertação ocorre.

O módulo (10) pode compreender adicionalmente um fusível (16) quebrável sob a acção mecânica, o fusível (16) estando posicionado nos pontos de fixação de tal forma que o primeiro elemento de ligação (11) e o segundo elemento de ligação (12) estando fixamente ligados entre si através do fusível (16), e sendo que, sob realização de uma acção mecânica, o fusível (16) quebra-se e consequentemente o primeiro elemento de ligação (11) e o segundo elemento de ligação (12) libertam-se do seu acoplamento, assim separando a primeira extremidade (102a) da haste (102) da âncora (101) do elemento externo, quando uma âncora (101) e um elemento externo se encontram acoplados ao módulo (10).

O fusível (16) pode consistir numa abraçadeira de plástico ou noutro elemento adequado para o referido propósito.

O segundo elemento de ligação (12) pode ser ligável de forma articulada à haste (102), de tal forma que, quando ligado à primeira extremidade (102a) da haste (102), é capaz de rodar em relação à haste (102) num plano paralelo à haste (102) e entre um ponto em que se encontra alinhado ou substancialmente alinhado com a haste (102) e um ponto em que se encontra disposto transversalmente em relação à haste (102), o ponto em que se encontra alinhado ou substancialmente alinhado com a haste (102) sendo alcançado quando uma acção mecânica é realizada no primeiro elemento de ligação (11) numa direcção substancialmente ao longo da haste (102) e num sentido dos meios de acoplamento à haste (14). Tal promove que uma tracção realizada por um elemento externo seja melhor transmitida aos elementos de ligação.

São descritos de seguida elementos adicionais de um sistema (100) para recuperação melhorada de uma âncora (101) presa.

O sistema (100) compreende um módulo (10) de acordo com a divulgação e um cabo flexível (21).

O cabo flexível (21) tem uma extremidade fixamente ligada ao primeiro elemento de ligação (11) e um comprimento tal que uma extremidade oposta é fixável à segunda extremidade (102b) da haste (102) ou num ponto substancialmente próximo da segunda extremidade (102a), de tal forma que, quando a extremidade do cabo flexível (21) está fixada à segunda extremidade (102b) da haste (102) e quando o primeiro elemento de ligação (11) é libertado do segundo elemento de ligação (12), um elemento externo ligado ao primeiro elemento de ligação (11) permanece ligado à âncora (101) através do cabo flexível (21).

Tal comprimento é assim tal que o cabo flexível (21) se estende substancialmente da primeira extremidade (102a) à segunda extremidade (102b).

O cabo flexível (21) está assim disposto de tal forma que liga o primeiro elemento de ligação (11) à segunda extremidade (102b) da haste (102), independentemente da sua ligação - ou não - ao segundo elemento de ligação (12).

Assim, quando o primeiro elemento de ligação (11) é libertado do segundo elemento de ligação (12) por intermédio da acção mecânica, o elemento externo deixa de estar ligado à primeira extremidade (102a) da haste (102), permanecendo ligado à segunda extremidade (102b) da haste (102) por intermédio do cabo flexível (21). Como referido, é uma situação comum que uma âncora (101) presa tenha de ser deixada com tal, libertando-a da embarcação.

Com a solução do sistema (100), quando a acção mecânica é realizada, o elemento externo permanece ligado ao cabo flexível (21) que se encontra ligado ao ponto substancialmente próximo da segunda extremidade (102b). Consequentemente, sob realização da acção mecânica, o elemento externo passa a estar ligado - através do cabo flexível (21) do mecanismo de libertação - à secção inferior do corpo da âncora (101), que possibilita uma acção de puxar através de uma região totalmente distinta da âncora (101), mais passível de recuperação.

O cabo flexível (21) pode consistir numa corrente ou num cabo metálico flexível, opcionalmente um cabo de aço inoxidável.

O sistema (100) pode compreender adicionalmente uma âncora (101) com uma haste (102) com uma primeira e uma segunda extremidade (102b), a primeira extremidade (102a) sendo oposta à segunda extremidade (102b), e pelo menos um braço (103) ligado à segunda extremidade (102b) da haste (102), em que os meios de acoplamento à haste (14) da âncora (101) do segundo elemento de ligação (12) do módulo (10) estão acoplados numa primeira extremidade (102a) ou num ponto substancialmente próximo da primeira extremidade (102a) da haste (102) da âncora (101).

O sistema (100) pode compreender uma corrente ou cabo principal flexível, a corrente ou cabo principal flexível consistindo no elemento externo e estando assim acoplada aos meios de acoplamento a um elemento externo (13), e a acção mecânica sendo transmissível ao primeiro elemento de ligação (11) através da corrente ou cabo principal flexível.

O sistema (100) pode compreender meios configurados para enrolar e/ou desenrolar a corrente ou cabo principal, opcionalmente um enrolador de cabo para âncora (101), os meios configurados para enrolar e/ou desenrolar sendo passíveis de realizar a acção mecânica.

O cabo flexível (21) pode envolver- rodeando - um prolongamento entre a haste (102) e o pelo menos um braço (103), o cabo flexível (21) sendo móvel ao longo do referido prolongamento. Este prolongamento encontra-se assim substancialmente próximo da segunda extremidade (102b).

São descritos de seguida elementos adicionais de um método para recuperação melhorada de uma âncora (101) presa.

O método pode compreender, no sistema (100) da presente divulgação compreendendo uma âncora (101), realizar uma acção mecânica que liberta o primeiro elemento de ligação (11) do segundo elemento de ligação (12), e puxar um elemento externo acoplado aos meios de acoplamento a um elemento externo (13), assim consequentemente puxando o cabo flexível (21) e, daí, puxando a âncora (101) através da segunda extremidade (102b) ou de um ponto substancialmente próximo da segunda extremidade (102b) da haste (102).

O método pode incluir adicionalmente o passo de, para um sistema (100) com um módulo (10) que compreende um fusível (16), sob realização da acção mecânica, quebrar o fusível (16) e assim libertar o primeiro elemento de ligação (11) do segundo elemento de ligação (12).

O método pode incluir adicionalmente o passo de movimentar uma embarcação ligada à âncora (101) através de um elemento externo como uma corrente ou cabo principal flexível para uma posição em que puxar a corrente ou cabo principal provoca uma acção mecânica realizada no primeiro elemento de ligação (11) numa direcção substancialmente ao longo da haste (102) e num sentido dos meios de acoplamento à haste (14). Como será evidente a um perito na especialidade, a presente divulgação não deverá estar limitada aos modos de realização descritos no presente documento, sendo possíveis diversas alterações que se mantêm no âmbito da presente divulgação.

Evidentemente, os modos preferenciais acima apresentados são combináveis, nas diferentes formas possíveis, evitando-se aqui a repetição de todas essas combinações.