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Title:
STRUCTURAL ARRANGEMENT FOR A THERMAL CHAMBER FOR MANUFACTURING HOME-MADE YOGURT
Document Type and Number:
WIPO Patent Application WO/2019/161464
Kind Code:
A1
Abstract:
Structural arrangement for a thermal chamber for selectively manufacturing home-made yogurt of natural type and of Greek type, said thermal chamber comprising an external receptacle (casing) (1) provided with its respective hermetic lid (2), said casing incorporating an internal perimeter sill (3) close to the upper edge thereof, wherein an internal receptacle (4) and/or a filtering receptacle (6) is selectively accommodated and coaxially supported; the internal receptacle (4) having smaller dimensions than the casing (1), defining therebetween a free perimeter space that forms an air chamber (5) that acts as thermal insulation for the thermal chamber (1, 2); the fact that the filtering receptacle (6) has slightly smaller dimensions than the internal receptacle (4) also allows the close-fitting accommodation thereof in the internal receptacle (4), but the filtering receptacle (6) is shallower than this internal receptacle (4) and thereby defines a collection space (7) between the bottom walls of these latter; the bottom wall of the filtering receptacle (6) has a woven surface (6a) through which drains the liquid (whey) generated during processing of the volume of milk held inside the thus defined thermal chamber.

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Inventors:
WOLF GERHARD MICHEL (BR)
Application Number:
PCT/BR2019/000005
Publication Date:
August 29, 2019
Filing Date:
February 20, 2019
Export Citation:
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Assignee:
WOLF GERHARD MICHEL (BR)
International Classes:
A47J39/00; A23C9/123; A47J31/00; A47J41/00
Foreign References:
KR20170000218U2017-01-17
BRMU8801800U22011-02-22
BRMU8601016U2008-01-22
US20030029876A12003-02-13
Attorney, Agent or Firm:
MACHADO, Paulo Cesar Vaz (BR)
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Claims:
REIVINDICAÇÃO

1- ^DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA EM CAMARA TÉRMICA PARA A FABRICAÇÃO DE IOGURTE CASEIRO", do tipo natural e do tipo grego, seletivamente, caracterizada pelo fato de dita câmara térmica ser compreendida por um recipiente externo (invólucro) (1) dotado de sua respectiva tampa hermética {2), dito invólucro (1) incorporando um batente perimetral interno (3) próximo de sua borda superior, no qual é seletivamente acomodado e suportado de forma coaxial um recipiente interno (4) com borda superior radial (4a) e/ou um recipiente filtrante (6) com borda superior radial (6a); sendo que o recipiente interno (4) apresenta dimensões menores que a do invólucro (1), definindo entre ambos um espaço perimetral livre formador de uma câmara de ar (5) que atua como isolamento térmico para a câmara térmica (1, 2); sendo que o recipiente filtrante (6) de dimensões ligeiramente menores que a do recipiente interno (4) , também possibilita a sua acomodação justa ao recipiente interno (4) , porém apresenta uma profundidade menor que a definida por esse recipiente interno (4), definindo um vão coletor (7) entre as paredes de fundo desses últimos; sendo que na parede de fundo do recipiente filtrante (6) que se apresenta uma superfície telada (6a), através da qual ocorre a drenagem de líquido (soro) gerado durante o processo de fermentação do volume lácteo mantido interno a câmara térmica, assim definida; sendo prevista ainda, pelo menos, uma alça de pega manual (4b, 6c) encaixável nos recipientes (4 e 6) para a introdução e retida destes do invólucro (1) .

Description:
xx DISPOSIÇAO CONSTRUTIVA EM CÂMARA TÉRMICA PARA FABRICAÇÃO DE IOGURTE CASEIRO".

O presente Modelo de Utilidade trata de uma disposição construtiva em câmara térmica para a fabricação de iogurte caseiro e, mais particularmente, trata de uma nova construtividade proporcionada a um conjunto térmico para fabricação caseira de iogurte nas opções natural e/ou grego, cuja característica diferenciadora, quando comparado com os conjuntos de iogurteiras pertencentes ao estado da técnica, consiste no fato de definir em um único contenedor uma câmara de isolamento térmico que recebe os itens necessários para a produção caseira de iogurte seletivamente escolhido para ser do tipo natural ou do tipo grego.

Já é sabido que a produção caseira de iogurte tem se tornado uma prática bastante difundida, seja pela simplicidade que envolve a obtenção de tal produto (através de fermentação de leite) , seja pela relação custo beneficio extremamente favorável do produto obtido de forma caseira, quando comparado aos produtos industrializados.

Ê de conhecimento do estado da técnica que existem diversos modelos de utensílios e/ou equipamentos especialmente projetados e fabricados com a única finalidade de permitir a produção caseira de iogurte do tipo natural.

Apesar das opções existentes no estado da técnica conter a classe dos eletrodomésticos providos com resistência elétrica e conter a classe dos utensílios que não se valem de energia elétrica, aqui será mencionado somente os utensílios que não se valem de energia elétrica para a sua utilização, pois está diretamente relacionado ao campo de aplicação e modalidade do objeto da presente inovação, ora requerida.

Dentre os utensílios de fabricação caseira de iogurte que não utilizam eletricidade existe o tratado na Patente de Modelo de Utilidade MU7402112-5, depositada em 21/10/1994, que propõe um M Kit para fabricação de iogurtes", que foi fruto de desenvolvimento do ora Requerente. Nesse kit foram previstos, de forma resumida, uma câmara térmica portátil, um conjunto de potes para acondicionamento da mistura a ser fermentada, uma colher misturadora e um termómetro, sendo que a câmara térmica propriamente dita é formada por um berço térmico de contorno poligonal, definindo uma cuba hermeticamente fechada por uma tampa igualmente térmica, sendo que tanto a câmara térmica, quanto a sua respectiva tampa, é dotada de paredes duplas internamente providas de material isolante térmico, que permite restringir a troca de temperatura entre a mistura a ser fermentada e o ambiente externo.

Ainda, mencionando os utensilios de fabricação caseira de iogurte que não utilizam eletricidade existe um modelo mais recente tratado na Patente de Modelo de Utilidade MU8601016-6, depositada em 31/05/2006, que propõe uma ^Disposição construtiva introduzida em conjunto para fabricação caseira de iogurte", também fruto de desenvolvimento do ora requerente. Nessa versão inovada pretendeu-se compactar o utensílio e todas as suas peças para a realização do produto caseiro, em um conjunto formado por uma câmara térmica, a qual é fechada por uma respectiva tampa igualmente térmica, sendo que tanto a câmara, como sua tampa é produzida com estruturas internas e externas que definem um espaço oco que é preenchido com material isolante térmico, sendo que a câmara térmica apresenta uma configuração essencialmente vertical e basicamente paralelepipédica, definindo no seu interior um espaço que permite a disposição de uma série de itens necessários à produção prática de iogurte caseiro; sendo esses itens que integram o conjunto, compreendidos por uma leiteira dosadora e sua respectiva tampa de fechamento; bandejas que servem para prover o posicionamento ordenado de potes individuais, cada um dos quais contando com suas próprias tampas; e um utensílio para separação de soro.

As duas propostas acima mencionadas apresentam suas peculiaridades construtivas, que permite a sua fabricação em larga escala a um custo relativamente reduzido, quando comparado com a fabricação dos artigos pertencentes à classe dos eletrodoméstiços, também pertencente ao estado da técnica.

Apesar da sua elevada eficiência e significativo baixo custo de fabricação e comercialização, os produtos citados e objeto das patentes MU7402112-5 e MU86O1016-6 apresentam aspectos que ainda permitem inovação / seja na sua concepção construtiva, seja em sua utilização, e por esse motivo, foram objeto de novas pesquisas e aperfeiçoamentos, resultando na disposição construtiva em câmara térmica para a fabricação de iogurte, aqui tratado, a qual teve seu desenvolvido focado na simplicidade construtiva do produto, na redução das peças e componentes que a define e ainda para permitir uma diversificação no tipo de iogurte caseiro passível de ser produzido.

Esse e outros objetivos e vantagens da presente inovação são alcançados com uma disposição construtiva em câmara térmica para a fabricação de iogurte caseiro, do tipo natural e do tipo grego, seletivãmente, sendo dita câmara térmica compreendida por um recipiente externo (invólucro) dotado de sua respectiva tampa, dito invólucro incorporando um batente perimetral interno próximo de sua borda superior, no qual é acomodado e suportado de forma coaxial um recipiente interno com borda superior radialmente projetada para fora e com dimensões menores que a do invólucro, de modo a definir entre ambos um espaço perimetral livre formador de uma câmara de ar; sendo que dito invólucro recebe também coaxialmente um recipiente filtrante com borda superior radialmente projetada para fora e com dimensões ligeiramente menores que a do recipiente interno, de modo a possibilitar a sua acomodação justa ao recipiente interno, porém apresentando uma profundidade menor que a definida pelo recipiente interno, de modo a definir um vão coletor entre as paredes de fundo desses últimos, sendo que na parede de fundo do recipiente filtrante se apresenta uma superfície telada, através da qual ocorre a drenagem de liquido (soro) gerado durante o processamento do volume lácteo mantido interno a câmara térmica^ assim definida.

A seguir a presente inovação será descrita com referência aos desenhos anexos, nos quais:

a figura 1 representa uma vista em perspectiva explodida inferior do conjunto de peças que constituem a câmara térmica para a fabricação de iogurte caseiro;

a figura 2 representa uma vista em perspectiva explodida superior do conjunto de peças que constituem a câmara térmica para a fabricação de iogurte caseiro;

a figura 3 representa um corte diametral vertical da câmara térmica para a fabricação de iogurte caseiro em sua condição completamente montada e fechada;

a figura 4 representa um corte diametral vertical tomado segundo a linha W A-A" da figura 3 da câatara térmica para a fabricação de iogurte caseiro em sua condição completamente montada e fechada;

a figura 5 representa um corte diametral vertical da câmara térmica para a fabricação de iogurte caseiro em sua condição de montagem seletiva para a fabricação de iogurte natural; e

a figura 6 representa um corte diametral vertical da câmara térmica para a fabricação de iogurte caseiro em sua condição de montagem seletiva para a fabricação de iogurte grego.

De acordo com essas ilustrações, a disposição construtiva em câmara térmica para a fabricação de iogurte caseiro, objeto da presente inovação, é compreendida por um recipiente externo (invólucro) (1) de formato preferivelmente cilíndrico com abertura superior e dotado de uma respectiva tampa hermética (2), dito invólucro (1) incorporando próximo de sua borda superior um batente perimetral interno (3) , no qual será acomodado e suportado a borda superior radialmente projetada para fora (4a) de um recipiente interno (4) e/ou a borda superior radialmente projetada para fora (Ça) um recipiente filtrante (6) .

0 recipiente interno (4) apresenta dimensões menores que a do invólucro (1), de modo a definir entre ambos um espaço perimetral livre formador de uma câmara de ar (5) que atua como isolamento térmico, vide figuras 3, 4, 5 e 6.

0 recipiente filtrante (6) de dimensões ligeiramente menores que a do recipiente interno (4), também possibilita a sua acomodação justa ao recipiente interno (4) , porém apresentando uma profundidade menor que a definida por esse recipiente interno (4), de modo a definir um vão coletor (7) entre as paredes de fundo desses últimos, vide figuras 3 e 4; sendo que na parede de fundo do recipiente filtrante (6) é provida uma superfície telada (6b) , através da qual ocorre a drenagem de liquido (soro) gerado durante o processamento do volume lácteo mantido interno a câmara térmica, assim definida. Nessa condição de montagem o soro produzido é drenado naturalmente para o vão coletor {7) do recipiente interno (4) .

Como pode ser visto nas figuras 3, 4, 5 e 6 o recipiente interno (4) e o recipiente filtrante (6) podem ser acomodados em conjunto ou isoladamente no interior do invólucro externo (1), sendo que essa escolha de montagem que determina o tipo de iogurte a ser produzido. Com o elemento filtrante (6) consegue-se a produção do iogurte tipo grego, pois com ele há simultaneamente a fermentação e drenagem da mistura láctea acondicionada no interior do invólucro (1) fechado com sua tampa (2) . Assim, ocorre a separação do soro que é conduzido para o vão coletor (7) quando da montagem da figura 3, ou conduzido para o fundo do invólucro (1) quando da montagem da figura 6.

Quando não se utiliza o recipiente filtrante (6), vide figura 5, consegue-se a produção do iogurte tipo natural, pois a retirada do soro gerado ocorre após a fermentação da mistura láctea acondicionada no interior do invólucro Cl) que está fechado com sua tampa (2), ou seja, após a produção do iogurte, retira-se esse iogurte da câmara térmica e realiza a retirada por separação mecânica ou escorrimento dó soro gerado nessa fermentação.

Todas as peças que compõe essa câmara térmica são preferencialmente produzidas em material plástico transparente, sendo que a superfície telada (6b) do recipiente filtrante (6) é definida por uma tela de aço inox removível que facilita a sua limpeza a cada uso. Acompanha esse conjunto um termómetro e uma colher, não representados, que atuam como elementos de controle e manipulação do produto lácteo durante a produção do iogurte. Como pode ser visto nas figuras 1 e 2 são previstas alças de pega manual (4b e 6c) encaixáveis em respectivos orelhas perfuradas providas nas bordas superiores dos recipientes (4 e 6) , para facilitar a introdução e retirada destes do invólucro (1) quando carregados .

Outra característica dessa disposição construtiva está no fato de que todas as peças (3, 4, 6, 6b) que a compõe são projetadas para reuni-las, de forma totalmente organizada no interior da câmara térmica (1, 2), simplificando tanto a disponibilização do conjunto à venda, como também a sua guarda quando não estiver em efetivo uso, isso já no domicilio do usuário.

Conforme dito anteriormente, o isolamento térmico dessa câmara (1, 2) se dá pelo espaço interno (5) criado entre o invólucro (1, 2) e os recipientes (4) e (6), no qual a camada de ar retida neste espaço atua como isolante térmico, que retêm durante o processo de produção o calor da mistura láctea, aquecida previamente entre 37°C e 45°C antes de ser acondicionada no interior do invólucro (1, 2) , permitindo assim com o tempo de fermentação dessa mistura no interior do invólucro a geração do iogurte do tipo natural ou do tipo grego.