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Title:
SUGARCANE SEEDLING METERING MODULE FOR A PRECISION SUGARCANE PLANTING PROCESS
Document Type and Number:
WIPO Patent Application WO/2014/121362
Kind Code:
A1
Abstract:
The present invention relates to a sugarcane seedling billet metering module that is used in precision sugarcane planting and can be coupled to an agricultural implement, a tractor or truck, to a tractor-trailed agricultural implement, or to a complete self-propelled precision planter. More specifically, the present invention relates to a module for metering sugarcane seedling billets for sugarcane planting, and which comprises, in the sequence of operation, a separator (1), a sorter (2) and a metering device (3). The invention further relates to a high-precision planting process and is useful in agriculture.

Inventors:
BRAUNBECK OSCAR ANTONIO (BR)
BARBOSA LUÍS ALFREDO PIRES (BR)
BASTOS ADRIANO CHAVES (BR)
Application Number:
PCT/BR2014/000037
Publication Date:
August 14, 2014
Filing Date:
February 07, 2014
Export Citation:
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Assignee:
CT NAC DE PESQUISA EM EN E MATERIAIS CNPEM (BR)
International Classes:
A01C11/02
Foreign References:
BR7603865A1977-04-05
BR8300354A1983-10-25
BR8009093A1982-06-15
US5469797A1995-11-28
US3444913A1969-05-20
Attorney, Agent or Firm:
VAZ E DIAS ADVOGADOS & ASSOCIADOS (BR)
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Claims:
REIVINDICAÇÕES :

1. Módulo para dosagem de rebolos para o plantio de precisão de cana-de-açúcar caracterizado pelo fato de que compreende :

um desagregador (1),

um ordenador (2),

o referido ordenador (2) compreendendo transportadores de primeiro (13), segundo (14) e terceiro (15) estágios, os quais podem possuir em qualquer ponto um extrator de rebolos sobressalentes (17); e

um dosador (3)

o referido dosador (3) compreendendo um seletor de canais (C) e válvulas dosadoras (21), que controlam a liberação dos rebolos e desembocam diretamente sobre o fundo do sulco;

e por ser utilizado no plantio de precisão de cana-de- açúcar.

2. Módulo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o referido desagregador (1) compreende uma caçamba basculante (5) suportada em uma determinada altura por uma estrutura de sustentação (4), a dita caçamba (5) sendo basculável ou não por um atuador de caçamba (9) e portando, em uma das extremidades, pelo menos uma porta de descarga (6) acionável por um atuador de porta (10);

3. Módulo, de acordo com a reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o desagregador (1) apresenta ainda amortecedores de queda ajustáveis (7) e fixos (7a), e uma moega de descarga (8) disposta abaixo das portas de descarga (6) do desagregador (1).

4. Módulo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que as portas descarga (6) do desagregador (1) são sincronizáveis com o basculamento da caçamba ( 5 ) .

5. Módulo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a caçamba (5) do desagregador (1) desagrega a massa de rebolos armazenada, permitindo um fluxo continuo de rebolos para os estágios posteriores de ordenamento (2) e dosagem (3).

6. Módulo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o ordenador (2) compreende ainda um atuador de vibração longitudinal (18), disposto na base da estrutura de molas inclinadas (11) e um atuador de vibração transversal (19), disposto na estrutura de fixação (12) dos transportadores (13, 14, 15).

7. Módulo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que os transportadores possuem canais (C) que, por sua vez, apresentam defletores de rebolos (16) nas suas arestas superiores.

8. Módulo, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que, de preferência, o transportador de primeiro estágio (13) possui dois canais (C) , o de segundo estágio (14) quatro canais (C) e o de terceiro estágio (15) oito canais (C) .

9. Módulo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8, caracterizado pelo fato de que os referidos transportadores (13, 14, 15) estão dispostos, sequencialmente, em alturas decrescentes, formando uma cascata e são sustentados por uma estrutura de fixação (12), sob a qual está disposta uma estrutura de molas inclinadas (11).

10. Módulo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dosador (3) apresenta ou não sincronismo de velocidade com os transportadores de estágio (13, 14 e 15) .

11. Módulo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a caçamba (5) do desagregador (1) desagrega a massa de rebolos armazenada, permitindo um fluxo continuo de rebolos para os estágios posteriores de ordenamento (2) e dosagem (3).

12. Módulo, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que os referidos transportadores (13, 14, 15) possuem canais de condução de rebolos (C) , cada um dos ditos canais apresentando, em sua base, uma correia transportadora plana (T) acionada por um atuador rotativo (A) .

13. Módulo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o referido dosador (3) compreende ainda um par de correntes dispostas em paralelo (22), acionadas por um atuador (23) e separadas por um anteparo (24), ditas correntes (22) contendo barras ou taliscas transversais giratórias (25) que carregam os rebolos alinhados com as taliscas de forma que desçam ordenadamente pelo canal (26) formado entre a sequência de taliscas descendentes e o anteparo fixo, até atingir o extremo inferior, onde se acumulam formando um pulmão de armazenamento (27) de altura variável de acordo com a alimentação, e em que ditas taliscas giratórias rolam sobre os rebolos acumulados no pulmão permitindo o giro continuo das correntes.

14. Módulo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12 ou 13, caracterizado pelo fato de que pode ser acoplado a um veiculo de tração, de preferência, a uma plantadora de precisão completa, autopropelida .

15. Método de preparo de rebolos para o plantio de cana-de-açúcar utilizando o módulo de qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, ou 14 caracterizado pelo fato de que compreende as etapas desagregação, ordenamento e dosagem da cana semente.

16. Método de plantio de precisão utilizando um módulo de qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14 ou 15, caracterizado pelo fato de que compreende as seguintes etapas:

acoplamento do módulo a um veiculo de tração, de preferência, a uma plantadora de precisão completa, autopropelida; e

dosagem dos rebolos e deposição paralela ao sulco de plantio, com espaçamento uniforme e preciso ao longo do sulco, conforme a densidade de plantio definida para aquela área de cultivo e aos aspectos fisiológicos e produtivos da cultura, preferencialmente de forma continua com auxilio do sistema de posicionamento global (GPS) para cada ponto ao longo do sulco de acordo com a capacidade de produção do solo .

Description:
MODULO PARA DOSAGEM DE CANA SEMENTE PARA O PLANTIO DE CANA- DE-AÇÚCAR EM PROCESSO DE PLANTIO DE PRECISÃO

[001] A presente invenção se refere a um módulo para dosagem de rebolos de cana semente, utilizado no plantio de precisão da cana-de-açúcar , que pode ser acoplado a um implemento agrícola, a um trator ou caminhão, a um implemento agrícola rebocado por um trator, ou a uma plantadora de precisão completa, autopropelida .

FUNDAMENTOS DA TÉCNICA

[002] Dentre os sistemas atuais de plantio de cana-de- açúcar em utilização, destacamos três, sendo estes o sistema de plantio manual, o sistema de plantio semi- mecanizado e sistema de plantio mecanizado.:

[003] O sistema de plantio manual consiste nas etapas de sulcação, deposição dos rebolos e de cobertura do sulco, as quais são realizadas manualmente por operários.

[004] No segundo sistema, o semi-mecanizado, a sulcação é efetuada mecanicamente e a deposição dos rebolos, ao longo dos sulcos de plantio, é executada manualmente por operários, a partir de mudas previamente distribuídas em feixes no campo, em montes, com o auxilio de caminhões e guindastes. A distribuição manual pode também ser efetuada . diretamente pelos trabalhadores que se posicionam sobre caminhões ou carretas, ou por meio de implementos de plantio, que necessitam de operadores para alimentar os colmos inteiros a um mecanismo picador. Neste sistema, a cobertura posterior dos rebolos ocorre mecanicamente.

[005] No terceiro sistema, o sistema de plantio mecanizado, um mesmo equipamento autopropelido ou tracionado por trator executa as operações de sulcação, deposição dos rebolos, adubação de plantio, aplicação de agroquimicos de solo, cobertura dos rebolos e adensamento do solo.

[006] No presente relatório descritivo, a fim de tornar mais clara a descrição da invenção, serão chamados de rebolos os fragmentos de cana semente cortados de caules de cana-de-açúcar para utilização no plantio ou replantio da cultura, contendo uma ou várias gemas, de acordo com as dimensões deste rebolo.

[007] Atualmente, o setor sucroalcooleiro tem passado por mudanças importantes com aumentos significativos dos custos e redução da qualidade do processo de plantio. Fatores como aumento expressivo das áreas cultivadas; falta de cana semente de boa qualidade; introdução acelerada do plantio mecanizado, resultante do crescimento acelerado da colheita mecânica de cana crua; redução da oferta de mão de obra provocada pela quebra do ciclo anual de mão de obra envolvida na sequência plantio-colheita manual; aumento do custo dos insumos; e entrada no mercado de novos grupos de operação e suas equipes técnicas com menor conhecimento do manejo agrícola do canavial, são fatores que tem contribuído para uma queda acentuada na qualidade do plantio.

[008] Em vista dessas mudanças, os produtores têm que reduzir custos e aumentar a produtividade, o que requer a introdução de novos conceitos como a dosagem de precisão dos rebolos na etapa de distribuição no sulco de plantio, evitando assim o desperdício. A dosagem de precisão reduz a quantidade requerida de mudas, além de propiciar uma distribuição de plantas mais uniforme, reduzindo a competição por água, nutrientes e radiação solar, de forma a propiciar aumento da produtividade do canavial.

[009] O principio mecânico para a dosagem dos rebolos empregado no estado da técnica é praticamente o mesmo entre os diversos modelos comerciais de plantadoras ou equipamentos de plantio mecanizado de cana-de-açúcar . Nesses equipamentos, os rebolos para plantio ficam armazenados a granel, em uma caçamba com piso móvel, formando uma massa agregada e emaranhada de rebolos. Na parte inferior e frontal ou traseira desta caçamba são instalados um ou mais transportadores de correntes inclinados, contendo taliscas que deslizam abaixo da massa agregada e emaranhada de rebolos, visando desagregá-la, de forma que os rebolos se acomodem sobre as taliscas e sejam elevados até a parte superior da caçamba, com a finalidade de dosar a quantidade requerida para o plantio. Este equipamento pode ser denominado "dosador inclinado de corrente com taliscas".

[0010] Posteriormente a esta elevação, os rebolos são liberados em queda livre dentro de uma calha, que os direciona até o fundo do sulco de plantio, sulco este com formato em "V", previamente aberto pelos sulcadores da própria plantadora. Após a deposição dos rebolos no fundo do sulco, é efetuada a adubação, a aplicação de herbicida e a cobertura dos rebolos com solo, utilizando discos inclinados que retornam parte do solo das laterais para o centro do sulco.

[0011] Outra técnica anterior, empregada na índia e em outros países do oriente, por exemplo, utiliza algumas plantadoras semi-mecanizadas . Na referida técnica a desagregação e o ordenamento dos caules inteiros são efetuados manualmente por operadores localizados sobre o implemento de plantio. Os processos de fracionamento dos caules, dosagem, deposição,, abertura dos sulcos e a cobertura dos rebolos com solo são executados mecanicamente. As operações de fracionamento dos caules e dosagem são executadas por cilindro rotativo, contendo diversas facas que fracionam os caules inteiros de cana-de- açúcar em rebolos, variando a rotação deste cilindro conforme a dosagem requerida.

[0012] INCONVENIENTES DO ESTADO NA TÉCNICA

[0013] Os equipamentos de plantio mecanizado aplicados atualmente utilizam, aproximadamente, 20 toneladas de rebolos por hectare no processo, quando comparados com o sistema de plantio manual que utiliza em torno de 10 t/ha. Estes rebolos são colhidos mecanicamente, transportados a granel, e sofrem operações de transporte e transferência por tombamento até chegar ao equipamento de plantio. Nessas operações, os rebolos sofrem danos mecânicos provocados por forças de atrito e impacto que ocasionam perdas de gemas, com consequente redução nos índices de germinação das mesmas.

[0014] Outro inconveniente que ocasiona danos às gemas é na transição da caçamba de armazenamento para o dosador inclinado de correntes com taliscas. Os rebolos armazenados a granel na caçamba da plantadora se encontram emaranhados e agregados pela ação das forças de atrito geradas pelo próprio peso da massa. Quando as taliscas atingem a massa com movimento ascendente do dosador inclinado, os rebolos são forçados a se desagregarem uns dos outros, sob a ação das forças de atrito, gerando interferência mecânica que provoca danos às gemas.

[0015] Outro inconveniente consiste no fato dos rebolos desagregados serem submetidos a uma dosagem mássica ao se alojarem sobre as taliscas do dosador inclinado, que posteriormente os eleva até a extremidade superior do dosador. Após a elevação, os rebolos são liberados em queda livre dentro de uma calha que os conduz até o fundo do sulco de plantio. Este lançamento em queda livre impõe aos rebolos impactos mecânicos, e consequentemente, a danos às gemas. Esta situação ocorre nas técnicas reveladas pelos pedidos de patente US3976214 de 24/08/1976 e WO8505531 de 03/06/1985. Nos referidos pedidos são revelados meios de levar os rebolos de cana ao solo com auxilio de esteiras, as quais realizam o trabalho de coletar os rebolos em um reservatório e elevar o rebolo a uma calha que finalmente desemboca no solo.

[0016] Todos estes impactos nos rebolos, e, consequentemente, os danos mecânicos causados às gemas pelos equipamentos das técnicas do estado da técnica durante o plantio, geram falhas de germinação na área de plantio, causando redução direta na produtividade do canavial, o que demandaria um trabalho de replantio nos pontos de falha, trabalho este que normalmente não é praticado. Atualmente, para compensar estas falhas é aumentada a quantidade de rebolos distribuídos no sulco de plantio, a qual pode alcançar o dobro da quantidade utilizada no plantio tradicional efetuado de forma manual ou semi-mecanizada . Este aumento na quantidade de rebolos aumenta consideravelmente os custos de colheita, transporte e plantio da cana semente. A função do dosador inclinado de correntes com talisca, conforme citado anteriormente, é a desagregação e dosagem dos rebolos. A variabilidade desta dosagem mássica é elevada, pois são observados, ao longo do sulco, trechos com ausência de rebolos, seguidos de aglomerações localizadas de rebolos. Esta condição dificulta o contato das gemas com o solo, retardando sua germinação e desenvolvimento e, com isso, facilitando o ataque de pragas. Os trechos com elevada concentração de gemas geram maior competição por água e nutrientes entre as gemas em emergência, o que contribui para uma maior mortalidade de perfilhos com efeito negativo sobre a produtividade do canavial.

[0017] Semelhantemente ao que ocorre com o dosador inclinado de correntes com talisca, o documento JP11000009, de 11/06/1997, revela um dispositivo projetado para alinhar os rebolos por meio de uma plataforma vibratória. Com o alinhamento, os rebolos são coletados por esteiras dispostas em um formato em "V", que elevam os rebolos um a um e os descarregam no solo de maneira que duas fileiras de cana-de-açúcar sejam plantadas simultaneamente. No entanto, o invento contido no documento citado tem a possibilidade de gerar falhas de dosagem caso as esteiras não sejam continuamente carregadas com rebolos, podendo distribuir a cana semente de maneira irregular pelo campo.

[0018] Outro inconveniente da técnica anterior, que também ocorre com os equipamentos descritos nos documentos JP11000009 e US3976214, consiste no fato de que os espaçamentos entre linhas e plantas são definidos pelas máquinas e equipamentos agrícolas existentes no mercado e não pela meta principal que é a produtividade da cultura. Assim, a técnica anterior não oferece flexibilidade no ajuste dos parâmetros de plantio, tais como distância entre sulcos ou entre plantas dentro do sulco, de forma a adequar o plantio às características fisiológicas da cultivar de cana-de-açúcar ou aos conceitos da agricultura de precisão que visam atingir o potencial produtivo da cultura.

[0019] Desta maneira, o estado da técnica carece de um equipamento que permita a dosagem precisa de rebolos no plantio com o mínimo de falhas e o mínimo de estresse mecânico na cana semente, além de garantir a flexibilidade de espaçamentos entre as linhas e as plantas.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO:

[0020] A presente invenção tem o objetivo principal de reduzir a quantidade de rebolos necessários para o plantio mecanizado e melhorar a qualidade dos mesmos ao minimizar os danos impostos às gemas durante o processo de plantio .

[0021] Outro objetivo da invenção consiste em viabilizar o conceito de "plantio de precisão em taxa variada" na cultura da cana-de-açúcar, conforme já difundido na cultura de grãos, o que contribui para um aumento substancial da produtividade agrícola.

[0022] Estes objetivos são alcançados por meio de um módulo para dosagem de rebolos de cana semente que compreende, em sequência de operação, um desagregador (1), um ordenador (2) e um dosador (3) .

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

[0023] A presente invenção, conforme mencionado anteriormente, se refere a um módulo para dosagem de rebolos de cana semana, cuja função é promover o plantio de precisão de cana-de-açúcar .

[0024] O referido módulo para dosagem de rebolos de cana semente compreende, entre seus principais componentes, um desagregador (1), um ordenador (2) e um dosador (3).

[0025] O módulo de acordo com a invenção executa basicamente três operações, onde cada uma utiliza um dos principais componentes mencionados acima: desagregador (1), ordenador (2) e dosador (3), respectivamente.

[0026] Estes equipamentos podem ser dispostos com diferentes configurações de montagem, posições ou dimensões, desde que operem nesta sequência. O módulo poderá ser acoplado, por exemplo, a um trator ou caminhão, ou a um implemento agrícola rebocado por um trator, ou a uma plantadora de precisão completa, autopropelida . No módulo de acordo com a invenção poderão ser acoplados equipamentos adicionais necessários ao plantio mecanizado da cana-de-açúcar.

[0027] 0 desagregador (1) tem a função de proporcionar a extração de rebolos de uma caçamba de armazenamento, com mínima força de interação entre os mesmos, e, consequentemente, entre as gemas. Trata-se, portanto, de desagregar a massa de rebolos que se encontra armazenada, a granel, na caçamba, fortemente agregada e emaranhada, permitindo um fluxo contínuo de rebolos que alimenta os processos posteriores de ordenamento e dosagem.

[0028] O referido desagregador (1) compreende uma caçamba capaz de desagregar a massa de rebolos armazenada, permitindo um fluxo contínuo de rebolos para os estágios posteriores de ordenamento e dosagem. [0029] O ordenador (2) tem a função principal de receber os rebolos em posições aleatórias, desordenadas, provenientes do desagregador, e ordená-las paralelamente entre si e aos canais do ordenador. Além deste ordenamento, o ordenador (2) também tem a função de armazenar rebolos enfileirados em linhas individuais, para, posteriormente, efetuar a dosagem destes no processo de plantio mecanizado, conforme a dosagem estabelecida para aquela área e a velocidade de deslocamento do equipamento de plantio. Para atender a estas funções, o ordenador (2) compreende uma estrutura de molas inclinadas (11), uma estrutura de fixação de transportadores (12), transportadores de primeiro estágio (13), segundo estágio (14) e terceiro estágio (15); defletores de rebolos (16), extrator de rebolos sobressalentes (IV), atuador de vibração longitudinal (18) e atuador de vibração transversal (19).

[0029] Os transportadores de estágios (13, 14 e 15) são sustentados pela estrutura de fixação de transportadores (12), a qual é suportada pela estrutura de molas inclinadas (11). Esta última possui molas planas inclinadas que, com o acionamento do atuador de vibração longitudinal (18) e do atuador de vibração transversal (19), transmitem aos transportadores de estágios movimentos oscilatórios longitudinais e transversais, respectivamente, ao sentido de deslocamento de correias planas dispostas nos canais (C) dos transportadores de estágios (13, 14 e 15) .

[0030] Os rebolos provenientes do desagregador (1) são conduzidos para os transportadores de estágios (13, 14 e 15) do ordenador (2). Estes transportadores são dispostos sequencialmente, em alturas decrescentes, formando uma cascata, e cada transportador possuí, de preferência, o dobro de canais de condução (C) de rebolos em relação ao transportador anterior, compondo uma sequência de três transportadores, conforme mostrado nas Figuras 5 e 6. Assim, o primeiro estágio (13) possui dois canais (C) , o segundo estágio (14), quatro canais, e o terceiro estágio (15), oito canais. Cada canal de condução (C) possui correias transportadoras planas (T) acionadas por atuadores rotativos (A) que efetuam o transporte linear dos rebolos. No transportador de terceiro estágio (15), a largura dos canais é dimensionada para o diâmetro máximo dos rebolos. Assim, nos canais dos transportadores de primeiro (13) e segundo (14) estágios, a largura deverá ser, de preferência, o triplo e o dobro da dimensão do diâmetro médio dos rebolos, respectivamente.

[0031] Os rebolos, ao entrarem em contato com as correias planas dos transportadores dos estágios (13, 14 e 15) , adquirem velocidade e aceleração solidárias ao sentido de movimentação destas correias, sendo acomodados dentro dos canais (C) no decorrer desta movimentação. Ao final de cada transportador de estágio, os rebolos deparam-se com uma diferença de altura e são lançadas para o transportador do próximo estágio. Quando do lançamento, os rebolos seguem um movimento balístico livre, com uma trajetória direcionada, até entrarem em contato com a correia plana do transportador do próximo estágio, o qual possui canais (C) com metade da largura dos canais (C) do estágio anterior, conforme mostrado na Figura 6. Em cada estágio os rebolos são forçadas a ficar paralelos ao transportador, uma vez que a redução da largura do canal provoca o movimento de giro e a acomodação dos rebolos dentro dos ditos canais.

[0032] A sequência de cada estágio pode ser alterada ou retirada dependendo das condições físicas e da fisiologia dos rebolos. Adicionalmente, o comprimento de cada transportador pode ser aumentado ou diminuído, de acordo com a necessidade de ordenamento dos rebolos de cada região de plantio.

[0033] Quando da passagem pelos transportadores de estágios (13, 14 e 15), caso haja rebolos não ordenadas paralelamente aos canais do transportador, ou obstruindo um canal (C) devido à variação do diâmetro do rebolo, os atuadores de vibração longitudinal (18) e transversal (19) proporcionam vibrações que alinham os rebolos e desobstruem o canal.

[0034] A vibração longitudinal confere aos rebolos movimento de translação, velocidade e aceleração ascendente ao longo da superfície do transportador. O movimento vibratório auxilia no ordenamento dos rebolos e na desobstrução dos canais. Outro componente de auxílio no ordenamento dos rebolos são os defletores de rebolos (16), mostrados na figura 4

[0035] Estes defletores (16) funcionam como barreiras mecânicas pontuais durante o movimento balístico livre dos rebolos no movimento longitudinal. Os rebolos ao encontrarem esta barreira pontual são forçados a efetuar um movimento rotativo em torno deste ponto, ordenando-se paralelamente ao transportador e, consequentemente, acomodando-se dentro dos canais (C) .

[0036] A vibração transversal tem a função de direcionar os rebolos que estão parcialmente paralelos ao canal (C) , ou desobstruir os canais (C) dos transportadores que se encontram com uma quantidade de rebolos acima da sua capacidade. Os atuadores de vibração transversal (19) transmitem aos transportadores de estágios (13, 14 e 15) movimentos oscilatórios horizontais, com amplitude e frequência conhecidas, e estes transmitem a vibração aos rebolos, conforme mostrado na Figura 5.

[0037] O transportador de terceiro estágio (15) possui também a função de acumulador de rebolos ordenados para a dosagem. Este acúmulo deve ser efetuado com apenas uma camada de rebolos em contato com a correia plana (T) do transportador. 0 extrator dos rebolos sobressalentes (17), disposto próximo à extremidade do transportador (15), tem a função de auxiliar no ordenamento dos rebolos e retirar o excesso destes que se encontram na fase superior dos oito canais (C) . Este extrator possui rotores com movimento giratório que tangencia a fase superior dos canais em sentido contrário ao deslocamento dos rebolos no transportador. Os rebolos que estão sobrepostos no canal (C) , ou desordenadas, ao entrarem em contato com os rotores, são forçadas a retroceder até completarem o ordenamento ou encontrarem espaço para se alojar em um dos ditos canais (C) do transportador (15), mantendo-se, assim, após a passagem pelo extrator (17), apenas uma camada de rebolos. O extrator de rebolos sobressalentes (17) pode também ser colocado nos demais estágios ou em qualquer ponto dos transportadores para auxiliar o ordenamento conforme descrito.

[0038] Os rebolos, após a passagem pelo nos canais (C) do transportador de terceiro estágio (15) , prontos para ingressar na etapa de dosagem, conforme já citado anteriormente. Esta etapa consiste na dosagem e condução dos rebolos por meio do dosador (3), para que estes possam ser posteriormente depositados no fundo do sulco de plantio, com espaçamento preciso entre os sucessivos rebolos ou grupos de rebolos no processo de plantio de precisão mecanizado.

[0039] Esta última etapa após a passagem dos rebolos pelo desagregador (1) e ordenador (2) consiste ainda na seleção dos canais, feita por um seletor de linhas, e condução vertical e dosagem dos rebolos por meio do dosador (3) , para que estes possam ser posteriormente depositados alinhados longitudinalmente ao sulco de plantio. O dosador (3), localizado após o ordenador (2), compreende um seletor de canais, que é uma chapa defletora controlada por um atuador, acionado segundo a identificação, por um sensor, dos canais que irão alimentar um transportador vertical (20) de rebolos que permite a liberação controlada de rebolos por válvulas dosadoras (21) que desembocam diretamente sobre o fundo do sulco, e que contém um par de correntes dispostas em paralelo (22), acionadas por um atuador (23) e separadas por um anteparo (24), em que ditas correntes contém barras ou taliscas transversais giratórias (25) que carregam os rebolos alinhados com as taliscas de forma que desçam ordenadamente pelo canal (26) formado entre a sequência de taliscas descendentes e o anteparo fixo, até atingir o extremo inferior, onde se acumulam formando um pulmão de armazenamento (27) de altura variável de acordo com a alimentação, e em que ditas taliscas giratórias rolam sobre os rebolos acumulados no pulmão permitindo o giro continuo das correntes.

[0040] A corrente contendo barras ou taliscas giratórias tem a função de controlar a descida dos rebolos nos canais até que estes atinjam a válvula, formando um pulmão de altura variável que garante a alimentação continua das válvulas dosadoras. O armazenamento é necessário, uma vez que a alimentação de rebolos pelos canais do ordenador é efetuada de forma aleatória, podendo ocorrer maior incidência destes em um canal (C) do que em outro. Após a liberação do fluxo dos rebolos de um ou mais canais (C) , estes são encaminhadas para as correntes. A função das correntes é aglomerar a quantidade de rebolos necessária para a dosagem pontual do plantio de precisão e conduzi-los para o fundo do sulco de plantio. Dessa forma, com a aglomeração de rebolos, o erro de precisão associado ao preenchimento ou não das taliscas ou barras das correntes nos equipamentos do estado da técnica são eliminados.

[0041] A dosagem ou densidade de rebolos desejada para implantação na área de plantio é efetuada por meio do ajuste da velocidade de movimentação das correntes ou da frequência de abertura da válvula dosadora. Estas regulagens devem ser sincronizadas com a velocidade de deslocamento do equipamento de plantio, onde o módulo de acordo com a invenção será acoplado.

[0042] Assim, a vantagem do módulo de acordo com a invenção consiste em que os danos mecânicos nos rebolos são minimizados antes do plantio e com isso o plantio de 7

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precisão requer uma quantidade muito menor de cana semente do que na técnica anterior. Portanto, a vantagem da presente invenção consiste na redução dos danos mecânicos nos rebolos, permitindo a redução da quantidade de cana semente para o plantio de precisão além de garantir a flexibilidade de espaçamentos entre as linhas e as plantas. A invenção se refere ainda a um processo de plantio de precisão utilizando um módulo conforme definido acima, o dito processo compreendendo as seguintes etapas:

[0043] acoplamento do módulo a um veiculo de tração, de preferência, a uma plantadora de precisão completa, autopropelida;

[0044] deposição dos rebolos paralelamente ao sulco de plantio, com dosagem em espaçamento uniforme e preciso ao longo do sulco, conforme a densidade de plantio definida para aquela área de cultivo e aos aspectos fisiológicos e produtivos da cultura, preferencialmente de forma continua com auxilio do sistema de posicionamento global (GPS) para cada ponto ao longo do sulco de acordo com a capacidade de produção do solo.

BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

[0045] A fim de se obter uma visualização total e completa do objeto da presente invenção, as seguintes figuras são apresentadas:

[0046] A FIGURA 1 é uma representação esquemática de uma vista em perspectiva de uma configuração do módulo do presente invento, compreendendo um desagregador, um ordenador e um dosador;

[0047] A FIGURA 2 é uma representação esquemática de uma vista em perspectiva do desagregador com caçamba basculante,

[0048] A FIGURA 3 é uma representação esquemática da vista lateral do desagregador com a caçamba basculante em três posições diferentes (FIG. 3A, FIG . 3B e FIG. 3C) ;

[0049] A FIGURA 4 é uma representação esquemática de uma vista em perspectiva do ordenador;

[0050] A FIGURA 5 é uma representação esquemática da vista lateral do ordenador;

[0051] A FIGURA 6 é uma representação esquemática da vista superior do ordenador;

[0052] A FIGURA 7 é uma representação esquemática de uma vista em perspectiva do dosador; e

[0053] A FIGURA 8 - é uma representação esquemática da vista frontal do dosador.

[0054] DESCRIÇÃO DETALHADA DAS FIGURAS

[0055] Conforme mencionado anteriormente, o módulo de acordo com a invenção possui basicamente três principais componentes já mencionados desagregador (1), ordenador (2) e dosador (3), conforme mostrado na figura 1. O referido desagregador (1) compreende uma caçamba capaz de desagregar a massa de rebolos armazenada, permitindo um fluxo continuo de rebolos para os estágios posteriores de ordenamento e dosagem.

[0056] O desagregador (1), representado esquematicamente nas Figuras 2 e 3, compreende uma caçamba capaz de desagregar a massa de rebolos armazenada, permitindo um fluxo continuo de rebolos para os estágios posteriores de ordenamento e dosagem;

[0057] O ordenador (2) é representado esquematicamente nas Figuras 4, 5 e 6. Conforme mostrado na figura 4 o ordenador (2) compreende uma estrutura de molas inclinadas (11), uma estrutura de fixação de transportadores (12), transportadores de primeiro estágio (13), segundo segundo estágio (14) e terceiro terceiro estágio (15); defletores de rebolos (16), extrator de rebolos sobressalentes (17), atuador de vibração longitudinal (18) e atuador de vibração transversal (19) .

[0058] Conforme mostrado na figura 5, os rebolos provenientes do desagregador (1) são conduzidos para os transportadores de estágios (13, 14 e 15) do ordenador (2) . Estes transportadores são dispostos sequencialmente, em alturas decrescentes, formando uma cascata.

[0059] Cada transportador possui, de preferência, o dobro de canais de condução (C) de rebolos em relação ao transportador anterior, compondo uma sequência de três transportadores, conforme mostrado nas Figuras 5 e 6. Conforme mostrado na Figura 6 os canais dos transportadores de primeiro 13 e segundo 14 estágios, deverão possuir largura, de preferência, três vezes e duas vezes maiores do que o diâmetro médio dos rebolos, respectivamente, conforme mostrado na Figura 6.

As Figuras 7 e 8 são vistas esquemáticas do dosador, de acordo com a presente invenção.

EXEMPLOS

[0060] Em uma modalidade do presente invento, para atender proporcionar a extração de rebolos de uma caçamba de armazenamento, com mínima força de interação entre os mesmos o desagregador compreende uma estrutura de sustentação (4), uma caçamba basculante (5), pelo menos uma porta de descarga (6), amortecedores de queda ajustáveis (7), uma moega de descarga (8), um atuador da caçamba (9) e um atuador da porta (10), conforme mostrado na figura 2.

[0061] Nesta modalidade, a massa de rebolos é armazenada na caçamba basculante (5), a qual está apoiada na estrutura de sustentação (4), conforme mostrado na figura 2. No inicio do processo de desagregação, ou seja, no carregamento da caçamba basculante (5) com rebolos, esta se encontra na posição horizontal e as portas de descarga

(6) fechadas, conforme mostrado na Figura 3A. Para desagregar e descarregar a massa de rebolos, o desagregador

(1) utiliza o ângulo de talude do material como principio de descarga, escoando sempre o material que se encontra na superfície superior da massa de rebolos que flui pela parte frontal da caçamba basculante (5). Conforme mostrado na figura 3, o atuador da caçamba (9) eleva uma extremidade da caçamba basculante (5), inclinando-a continuamente até o ângulo de 45°, conforme mostrado na posição (C) da figura 3. De maneira sincronizados ou não com a inclinação da caçamba basculante (5), as portas de descarga (6) abrem-se e desobstruem a parte frontal da caçamba basculante (5), possibilitando o escoamento dos rebolos. Nesta condição, o ângulo de talude da massa de rebolos permanece no valor máximo de escoamento durante a descarga, obtendo-se, assim, uma vazão mássica uniforme com mínima mecânica entre os rebolos. Para auxiliar no escoamento dos rebolos, podem ser fixados à caçamba basculante (5) motores de vibração.

[0062] Durante a abertura progressiva das portas da caçamba basculante (5), os rebolos escoam em movimento de queda livre. Para reduzir os prováveis impactos mecânicos recebidos pelas canas sementes durante o escoamento em queda livre, o desagregador (1) possui amortecedores de queda ajustáveis (7) e amortecedores de queda fixos (7a). instalados nas portas de descarga (6), conforme mostrado na figura 2, amortecedores estes que compreendem um conjunto de placas. Os amortecedores de queda ajustáveis (7) acompanham o movimento de inclinação da caçamba basculante

(5), reduzindo a velocidade de queda os rebolos e, consequentemente, minimizando os impactos provocados pelo escoamento, conforme mostrado nas Figuras 3A, 3B e 3C. Após o escoamento, os rebolos caem por gravidade na moega de descarga (8), que direciona os rebolos para o ordenador

(2), conforme mostrado na figura 2.

[0063] Em uma modalidade do presente invento, o desagregador (1) compreende uma caçamba basculante (5) e o ordenador (2) compreende transportadores de primeiro estágio (13), segundo estágio (14) e terceiro estágio (15) dispostos sequencialmente e sustentados por uma estrutura de fixação sob a qual está disposta uma estrutura de molas inclinadas (11); um atuador de vibração longitudinal (18) e um atuador de vibração transversal (19) atuantes na estrutura de fixação; e sendo que os transportadores

(13,14,15) possuem canais de condução de rebolos, cada um dos ditos canais apresentando uma correia transportadora plana acionada por um atuador rotativo (A) ;

[0064] O dosador (3) compreende em um seletor de linhas que é controlado por um atuador, acionado segundo a identificação, por um sensor, dos canais que irão alimentar um transportador vertical (20) de rebolos. Esse transportador vertical (20) é composto por correntes com taliscas giratórias e um anteparo fixo. As correntes com taliscas alinham os colmos horizontalmente e os transportam até atingirem a coluna de rebolos estáticos, que serão depositados no canal por válvulas dosadoras.

[0065] Muito embora modalidades particulares da invenção presente tenham sido mostradas e descritas neste exemplo, várias combinações e mudanças podem ser feitas no módulo para dosagem de cana semente para satisfazer necessidades especificas sem se afastar da invenção nos seus aspectos originais mais amplos.

[00 . 66] Deve-se compreender que as modalidades descritas acima são meramente ilustrativas e que qualquer modificação ao longo delas pode ocorrer para um técnico no assunto. Por conseguinte, a invenção em comento não deve ser considerada limitada quanto às modalidades descritas neste pedido.

[0067] O técnico no assunto saberá prontamente avaliar, por meio dos ensinamentos contidos no texto e nos exemplos apresentados, vantagens da invenção e propor variações e alternativas equivalentes de realização e equipamentos aplicados, no entanto, sem fugir ao escopo da invenção .

[0068] Além das modalidades apresentadas anteriormente, o mesmo conceito inventivo poderá ser aplicado a outras alternativas ou possibilidades de utilização do invento. Por exemplo, o módulo de acordo com a invenção também poderá ser aplicado em outras diversas culturas. Assim sendo, a presente invenção deverá ser interpretada de maneira ampla, sendo sua abrangência determinada pelos termos das reivindicações anexas .