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Title:
SYSTEM FOR IMPROVING FLEXIBILITY OF RISER SUPPORTS IN STATIONARY PRODUCTION UNITS AND INSTALLATION METHOD
Document Type and Number:
WIPO Patent Application WO/2022/036426
Kind Code:
A1
Abstract:
The present invention relates to a system comprising one or more pipes with low flexural rigidity (upper and intermediate extension pipes) that are connected to a pipe section of greater thickness (lower extension pipe) by means of a pipe with a variable cross section (conical profile) and an adapter in the form of a bend stiffening cap for a flexible riser to enable the use of rigid risers in stationary production units (SPU) that were initially designed to receive flexible risers only and that therefore have no specific supports for rigid risers, without compromising operation. The low flexural rigidity of the pipe is achieved by the correct selection of specific materials, preferably using a titanium alloy that has a low Young's modulus and a high yield point compared to steel.

Inventors:
MOREIRA DE BRITO RAFAEL (BR)
LIMA DE AGUIAR LUDIMAR (BR)
MAGALHAES FERREIRA FABIO (BR)
ROCHA HOELZ FABIO (BR)
PINHO DOS REIS BRUNO (BR)
ISRAEL PEREIRA LADISLAU (BR)
Application Number:
PCT/BR2021/050345
Publication Date:
February 24, 2022
Filing Date:
August 16, 2021
Export Citation:
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Assignee:
PETROLEO BRASILEIRO SA PETROBRAS (BR)
International Classes:
E21B17/01; E21B43/01
Domestic Patent References:
WO1993007048A11993-04-15
Foreign References:
US20180258711A12018-09-13
US20090078425A12009-03-26
BRPI0902469A22011-04-05
US20110083853A12011-04-14
US20180087328A12018-03-29
US20140328631A12014-11-06
Attorney, Agent or Firm:
RODRIGUES SILVA, Francisco Carlos et al. (BR)
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Claims:
Reivindicações

1- SISTEMA PARA FLEXIBILIZAÇÃO DA SUPORTAÇÃO DE RISERS EM UNIDADES ESTACIONÁRIAS, compreendendo um l-tube superior (15), um l-tube inferior (13), uma boca de sino (7), um capacete adaptador (5), e caracterizado por compreender um duto de extensão superior (1), um duto de extensão intermediário (2), um duto de extensão inferior (3) e um duto de seção transversal variada (4).

2~ SISTEMA de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo duto de extensão superior (1) estar posicionado na extremidade superior do sistema e possuir um flange inferior que se conecta ao trecho de duto de extensão intermediário (2).

3- SISTEMA de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pela quantidade e comprimento de trechos de dutos de extensão intermediário (2) depender da distância entre o l-tube superior (15) e o l-tube inferior (13).

4- SISTEMA de acordo com a reivindicação 1 ou 3, caracterizado pela extremidade inferior do duto de extensão intermediário (2) se conectar ao trecho de duto extensão inferior (3).

5- SISTEMA de acordo com a reivindicação 1 ou 4, caracterizado pelo trecho do duto de extensão inferior (3) promover uma curvatura (flexão) no interior do capacete adaptador (5).

6- SISTEMA de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelos dutos de extensão (1), (2) e (3) serem conectados entre si por meio de flanges do tipo compacta (6), ou soldas circunferenciais.

7- SISTEMA de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela extremidade inferior do duto de extensão inferior (3) ser conectada a uma junta de estresse ou junta flexível (10), substituindo o duto de seção transversal variada (4).

8- MÉTODO DE INSTALAÇÃO do sistema para flexibilização de risers de acordo com o conceito inventivo apresentado na reivindicação 1, caracterizado pelas seguintes etapas: - Fixar o adaptador (5) ao tubo de topo (1) por meio de um colar contendo cabos fusíveis (8);

- Iniciar o procedimento de pull in do conjunto de dutos de extensão (1, 2 e 3) pelo cabo guincho da plataforma passando por dentro do l-tube inferior (13) e pela boca de sino (7);

- Travar o capacete adaptador (5) cujo peso será suportado por Dogs (14);

- Continuar a deslizar o conjunto de dutos de extensão (1, 2 e 3) pelo interior do capacete adaptador (5) e boca de sino (ou boca de sino multifuncional) (7) até a sua extremidade de topo atingir o l-tube superior (15);

- Montar um suporte (9) no entorno do flange do duto de extensão superior

(1), conectando-o a tubulação da embarcação através de um flange de topo

(11).

Description:
“SISTEMA PARA FLEXIBIUZAÇÃODA SUPORTAÇÃO DE RISER EM UNIDADES ESTACIONÁRIAS DE PRODUÇÃOE MÉTODO DE INSTALAÇÃO” Campo da Invenção

[0001] A presente invenção trata de um sistema composto de um ou mais dutos de baixa rigidez flexionai, aplicado em Unidades Estacionárias de Produção (UEPs), com a função primordial de suportação de risers rígidos em uma interface incialmente concebida para receber apenas risers flexíveis.

Descrição do Estado da Técnica

[0002] A conexão de risers rígidos, também chamado de dutos rígidos, em plataformas ancoradas é normalmente realizada por meio de suportes do tipo receptáculo cônico (US6835025B1). Neste suporte, o acessório de topo do riser (flexible joint/stress joint) possui um perfil externo em formato de tronco de cone que é assentado sobre o receptáculo. A suportação de risers com receptáculo tem como característica a transmissão de carregamentos de tração e momento fletor para a UEP em uma região concentrada, isto é, os esforços são transmitidos à estrutura da plataforma por um único suporte. Já na suportação de risers flexíveis, também chamados de dutos flexíveis, a indústria de petróleo tem utilizado sistemas de suportação do tipo l-tube com Boca de Sino (US005947642A). Este suporte consta de dois tubos guias verticais, um posicionado na altura do deck superior, e outro na região inferior do casco da embarcação, por onde passa o duto flexível. O l-tube inferior possui um desvio angular em relação à vertical, e em sua extremidade é posicionada a boca de sino, onde é feito o travamento do capacete adaptador do enrijecedor de curvatura dos flexíveis. Nesta configuração, o momento fletor é transmitido à embarcação através do l-tube inferior pelo enrijecedor de curvatura, enquanto a tração é transmitida pelo l-tube superior por meio do Hang-off. Na hipótese da fixação de dutos rígidos de aço neste suporte implicaria em diversos problemas, como: deformação plástica dos tubos de topo, flambagem local devido a compressão localizada no tubo contra a parede do capacete e etc.

Existem ainda sistemas de suportação conhecidos como boca de sino multifuncional (BSMF), que foram desenvolvidos para receber dutos rígidos e dutos flexíveis. As BSMF se assemelham ao sistema l-tube/boca de sino. Na BSMF o l-tube inferior e a boca de sino são um único componente e o suporte inferior inteiro tem a inclinação do ângulo de topo. Neste tipo de suporte, o duto rígido é completamente suportado pela BSMF na região inferior, enquanto o flexível continua com a separação de cargas. Durante a implantação de um projeto de desenvolvimento de produção de petróleo offshore, é necessário selecionar o tipo de sistema de suportação que será instalado na UEP, sendo assim, é selecionado o sistema de suportação de uma unidade conforme o layout submarino do projeto. Este procedimento é natural, mas traz pouca flexibilidade de mudanças futuras. Com o surgimento do problema técnico relativo a ocorrência do fenômeno de corrosão sob tensão por C02, intensificado pelo alagamento do anular em dutos flexíveis, as operadoras de petróleo tiveram que avaliar a substituição de diversos risers flexíveis considerados críticos por dutos rígidos. Estes risers flexíveis se encontram operando em unidades que possuem l-tubes e/ou BSMF. Neste cenário surgiu a necessidade de desenvolvimento de um sistema de topo de riser que viabilize a conexão de dutos rígidos em suportes que se encontram preparados para operar com risers flexíveis.

[0003] Embora o projeto da BSMF permita receber tanto dutos rígidos quanto flexíveis, uma vez inicialmente instalado um riser flexível, não há a possibilidade de instalar um riser rígido no lugar. Considerando isso, a tentativa de obtenção da flexibilidade ocorreu através do re-projeto (reworking) das BSMF. Sendo assim, nos projetos que utilizaram BSMF, há restrição de aplicação de dutos rígidos da maneira convencional antes da invenção.

[0004] A primeira abordagem desenvolvida para viabilizar a conexão de risers rígidos em l-tubes considera a utilização de um riser híbrido, composto por um trecho de duto flexível (conhecido como "jumper") montado na extremidade superior de um riser rígido. Toda a suportação do riser è feita no trecho de duto flexível, utilizando acessórios típicos deste duto. A utilização deste tipo de configuração traz diversos pontos de atenção ao projeto. A corrosão sob tensão por CO2 continua sendo um risco para o conjunto riser. O o estudo de viabilidade da configuração híbrida sugere a previsão de duas trocas do jumper ao longo da vida útil do projeto, gerando impactos negativos tanto em produção de óleo, quanto no a custos de implantação e manutenção. O procedimento previsto, atualmente, para operação de transferência do riser à plataforma pode restringir a quantidade de barcos de apoio para realizar a operação, ou aumentar a quantidade de embarcações.

[0005] O documento BR112018015179-3 A2 divulga um dispositivo para acoplamento de tubo ascendente a uma estrutura de flutuação. O documento apesar de descrever um dispositivo para acoplamento de duto ascendente possuindo componentes como uma junta flexível, flanges e adaptadores, com isso difere da presente invenção por não apresentar a mesma solução da presente invenção, com relação à utilização de risers rígidos em UEPs inicialmente concebidas para receber apenas risers flexíveis.

[0006] O documento US20180155994A1 apesar de revelar um método de suportação de risers rígidos, citando a utilização de um jumper rígido (pode ser de titânio) que transporta os fluidos, contém a pressão do fluido e acomoda deflexões angulares do riser, e portanto difere da presente invenção principalmente por não evidenciar a utilização de risers rígidos em uma UEPs estruturada anteriormente para receber apenas risers flexíveis.

[0007] O documento BRPI0009911-2 B1 também não possui a adaptação para a instalação de dutos rígidos em uma UEPs considerando estruturada para risers flexíveis.

[0008] A presente invenção trata de um sistema e método composto de um ou mais dutos de baixa rigidez flexionai com características relativas a diâmetro e espessura diferentes entre si e que proporcionam vantagens sobre o que é revelado pelos documentos do estado da técnica, pois possibilitam aplicar dutos rígidos em sistemas projetados para receber apenas risers flexíveis. Descrição Resumida da Invenção

[0009] A presente invenção trata de um sistema composto de um ou mais tubos de baixa rigidez flexionai sendo os dutos de extensão superior e duto de extensão intermediária, conectados a uma seção de tubo de maior diâmetro externo e espessura (duto de extensão inferior) por meio de uma seção transversal variada (perfil cônico) e ainda de um adaptador com um formato externo de capacete adaptador de enrijecedor de curvatura de um duto flexível, para viabilizar, sem prejuízos operacionais, o uso de risers rígidos em Unidades Estacionárias de Produção (UEPs) inicialmente concebidas para receber apenas risers flexíveis, não dispondo, portanto, de suportes específicos para risers rígidos. A seleção do material é feita com base na diminuição da rigidez flexional dos tubos e, principalmente, no aumento da resistência mecânica. Para a aplicação em campos do pré-sal localizado na bacia de Santos no litoral Brasileiro, o uso de uma liga de titânio está sendo considerado pois possui baixo módulo de elasticidade, muito menor quando considerado ao do aço comum, e limite de escoamento mais elevado, também comparado ao aço comum. Contudo, a invenção não está restrita a utilização deste material.

Objetivos

[0010] A presente invenção tem como objetivo viabilizar a conexão de dutos rígidos em suportes que se encontram preparados para operar com risers flexíveis.

[0011] A presente invenção permite uma vida em serviço onde os carregamentos de tração e momento fletor exercidos sobre os suportes são desacoplados (separados).

[0012] A presente invenção tem como objetivo, ao propor um material selecionado, para ser imune a corrosão sob tensão por CO2 e evitar o mesmo problema ocorrido no anular dos risers flexíveis.

[0013] A presente invenção tem como objetivo evitar que o mecanismo de travamento seja parte integrante da TTR. [0014] A presente invenção tem como objetivo fornecer mais flexibilidade de mudanças futuras após a implementação de um projeto de desenvolvimento de produção de petróleo offshore.

[0015] Outro objetivo da presente invenção é a simplificação e redução do tempo de operação de instalação do riser ou duto rígido.

[0016] A presente invenção possui ainda como objetivo de evitar o contingenciamento para a troca do jumper flexível de topo.

[0017] Esses e outros objetivos, tal qual suportação de riser flexível, são alcançados pelo objeto proposto pela presente invenção.

Breve Descrição dos Desenhos

[0018] A presente invenção será descrita com mais detalhes a seguir, com referência às figuras em anexo que, de uma forma esquemática e não limitativa do escopo inventivo, representam exemplos da mesma. Nos desenhos, têm-se:

- A Figura 1 ilustra o receptáculo com riser rígido do estado da técnica;

- A Figura 2 ilustra as partes que compõem os esforços no sistema de suportação de risers flexíveis do estado da técnica;

- A Figura 3 ilustra o suporte Boca de Sino Multifuncional (BSMF) do estado da técnica;

- A Figura 4 ilustra os componentes do sistema da presente invenção;

- A Figura 5 ilustra a concretização da presente invenção;

- A Figura 6 ilustra a fixação do capacete adaptador.

Descrição Detalhada da Invenção

[0019] Preliminarmente, ressalta-se que a descrição que se segue partirá de concretizações preferenciais da invenção. Como ficará evidente para qualquer técnico no assunto, no entanto, a invenção não está limitada a essas concretizações particulares, mas sim ao escopo das reivindicações.

[0020] A presente invenção, conforme apresentada na figura 4, trata de riser rígido de topo com baixa rigidez flexionai duto de extensão superior (1) (upper pipe extension) e duto de extensão intermediária (2) (intermediate pipe extension) para a instalação em um sistema de interface de risers flexíveis conectados a uma seção de tubo de maior espessura duto extensão inferior (3) (lower pipe extension), por meio de um duto de seção transversai variada (4) de perfil cônico e ainda de um adaptador com um formato de capacete adaptador (5) de um duto flexível, para viabilizar, sem prejuízos operacionais, o uso de risers rígidos em Unidades Estacionárias de Produção (UEPs) inicialmente concebidas para receber apenas risers flexíveis, não dispondo, portanto, de suportes específicos para risers rígidos.

[0021] A figura 1 ilustra o receptáculo com riser rígido do estado da técnica, com destaque para o uso de uma junta flexível (10) (flexible joint). A figura 2 ilustra as duas partes, uma superior e outra inferior, que compõem os esforços segmentados respectivamente em tração (parte superior) e momento fletor (parte inferior) no sistema de suportação de risers flexíveis do estado da técnica. Destaque neste arranjo para o uso de enrijecedor de curvatura (17) (bend stiffener).

[0022] Antes da operação de pull in, transferência do tubo para a plataforma, o capacete adaptador (5) será fixado ao topo do tubo por meio de um colar contendo cabos fusíveis (8), conforme figura 6. Durante a operação de pull in, o conjunto de tubos do sistema é puxado pelo cabo do guincho da plataforma (12), passando por dentro do l-tube inferior (13) e boca de sino (7) (ou da BSMF), ilustrados na figura 3. O capacete adaptador (5) entrará na boca de sino (7), onde ficará travado com seu peso suportado por Dogs (14) exatamente como em um pull in de dutos flexíveis. O conjunto de tubos (1, 2 e 3) continua a deslizar pelo interior do capacete adaptador (5) e Boca de sino (convencional/Multifuncional) (7) até que sua extremidade de topo atinja o /- tube superior (15), vide figura 5. Quando isto ocorre, é montado um suporte (9) (hang-off) no entorno do flange de topo (11) para a fixação do tubo (16) ao suporte (9) (hang-off), que envolve o conector de riser (18) (end-fitting). Este suporte (9) é similar ao sistema de suportação de um duto flexível.

[0023] Durante a vida em serviço do riser, o duto extensão inferior (3) irá trabalhar dentro da Boca de Sino (7) e do l-tube inferior (13). Sua função é permitir uma curvatura suave pela transição de rigidez flexionai. Desta forma, o duto de extensão superior (1) e o duto de extensão intermediária (2), feitos preferencialmente de titânio e situados logo acima do trecho cônico desta seção sofre majoritariamente um carregamento axial. De maneira resumida, a baixa rigidez flexionai promovida pela seleção de materiais e pelo perfil de transição de diâmetro externo dos dutos de extensão (1, 2 e 3) da configuração proposta permitem uma operação de transferência de dutos rígidos para a UEP similar à transferência de um riser flexível, em suporte destinado a este último. Além disso, a presente solução permite uma vida em serviço onde os carregamentos de tração e momento fletor exercidos sobre os i-tube superior (13) e l-tube inferior (15) são desacoplados. Podemos citar como vantagens adicionais a tecnologia apta a receber junta flexível (10) flexible joint e/ou stress joint (não mostrada), a seleção de materiais que permite o uso de material imune a corrosão sob tensão CO2 e o procedimento de instalação similar aos utilizados para dutos flexíveis convencionais.

[0024] Dessa forma, a presente invenção, dada a sua concretização, está disponível para ser aplicada em Unidades Estacionárias de Produção (UEPs), com a função primordial de suportação de risers rígidos em uma interface incialmente concebida para receber apenas risers flexíveis e possuem os seguintes componentes:

® duto de extensão superior (1) (upper pipe extension):

• duto de extensão intermediário (2) (intermediate pipe extension):

» duto de extensão inferior (3) (lower pipe extension):

« duto de seção transversal variada (4);

• capacete adaptador (5);

® l-tube superior (15);

• l-tube inferior (13);

« boca de sino (7);

® conexões de interligação de dutos, flanges (6) [0025] O sistema apresenta interconexão bastante simples. O trecho de duto de extensão superior (1) é a seção de duto posicionada na extremidade superior do sistema. Este duto possui um flange no topo que será utilizado para a conexão da tubulação da plataforma, e um flange inferior que será conectado aos duto de extensão intermediário (2). O perfil destes tubos é muito parecido e por isso não foram diferenciados na figura 4. A quantidade de dutos de extensão intermediário (2) depende do comprimento entre l-tube superior (15) e l-tube inferior (13), além das limitações de comprimento características do processo fabril adotado para obter-se os dutos (1) e (2). A extremidade inferior do duto de extensão Intermediária (2) é conectada ao duto de extensão inferior (3), que é o componente responsável por promover uma curvatura suave do tubo no interior do capacete adaptador (5). Os dutos de extensão (1), (2) e (3) são conectados por meio de flanges (6) do tipo compacta, ou através de soldas circunferenciais, conforme aquele foi ilustrado nas figuras 4 e 5. A extremidade inferior do duto de extensão inferior (3) é conectado a um duto de seção transversal variada (4), ou a uma junta de estresse (stress joint), ou a uma junta flexível (10) (flexible joint), conforme ocorrer para projetos específicos.

[0026] A sequência para Instalação do riser rígido à UEP, considerando os novos elementos trazidos pela invenção, devem ser:

[0027] - Fixar o capacete adaptador (5) ao duto extensor superior (1) por meio de um colar contendo cabos fusíveis (8);

[0028] - Iniciar o procedimento de pull in do conjunto de dutos de extensão

(1, 2 e 3), já acoplados entre si por meio de flanges ou soldas, pelo cabo guincho da plataforma passando por dentro do l-tube inferior (13) e pela boca de sino (7);

[0029] - Travar o capacete adaptador (5) cujo peso será suportado por

Dogs (14);

[0030] - Continuar a deslizar o conjunto de dutos de extensão (1, 2 e 3) pelo interior do capacete adaptador (5) e pela boca de sino (ou boca de sino multifuncional) (7) até a sua extremidade de topo atingir o l-tube superior (15), sendo neste momento, o tubo de extensão inferior (3) por ter um diâmetro maior trava no capacete adaptador (5);

[0031] - Montar um suporte (9) no entorno do flange do duto de extensão superior (1), e conectando-o a tubulação da embarcação através de um flange de topo (11).

[0032] O método proposto não se restringe a concretização acima, podendo ter pequenas variações procedimentais de acordo com os elementos acessórios.