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Title:
ARRANGEMENT FOR ERGONOMIC MANUAL SEEDLING TRANSPLANTING EQUIPMENT
Document Type and Number:
WIPO Patent Application WO/2023/060331
Kind Code:
A1
Abstract:
The present application to a utility model relates to a manual seedling transplanting equipment (1), with particular application to the agricultural field for transplanting seedlings in general. In time, the equipment (1) comprises a shoulder vest (2) connected to a support (4) arranged in a horizontal chassis (3), provided with an articulation point (A) to an extension rod (9), and further having a digging mechanism (15) provided with a corrugated tube (19) with an opening mechanism (21) and a closing mechanism (22) incorporated in a pantographic structure (P1) and a pantographic structure (P2), an oblique endpiece (20) and an oblique shovel (24) to insert a seedling into the ground, aimed at increasing the comfort of the operator, reducing work-related postural hazards, in that it comprises means allowing the use of a shoulder vest (2) intended to provide stability while performing the tasks, thus preventing any accidental falls, besides helping to correct posture during planting and improving weight distribution, thereby considerably reducing the occurrence of word-related musculoskeletal disorders (WMSD).

Inventors:
KUBO MÁRIO (BR)
Application Number:
PCT/BR2022/050177
Publication Date:
April 20, 2023
Filing Date:
May 25, 2022
Export Citation:
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Assignee:
KUBO MARIO (BR)
International Classes:
A01C11/02; A01C7/02; A01C5/02
Foreign References:
KR20170025577A2017-03-08
JP2019097402A2019-06-24
CN105009744A2015-11-04
CN112136428A2020-12-29
KR20170064723A2017-06-12
CN209749123U2019-12-10
JP2014045711A2014-03-17
BR6900890U1989-10-17
Attorney, Agent or Firm:
VILAGE MARCAS E PATENTES LTDA (BR)
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Claims:
8

REIVINDICAÇÃO

1 ) DISPOSIÇÃO INTRODUZIDA EM EQUIPAMENTO TRANSPLANTADOR MANUAL ERGOMÉTRICO DE MUDAS, consiste em um equipamento (1 ) para plantio de mudas, caracterizado por possuir colete de ombro (2) conectado a um ponto de equilíbrio de um chassi horizontal (3) por meio de um suporte (4) dotado de rasgos oblongos (5); pelo chassi horizontal (3) ser formado por uma haste cilíndrica (6) com encaixe roscado (R), e uma haste cilíndrica (8) paralela, a qual pode ser conectada a uma haste prolongadora (9) a 90s para repouso; ainda, pela haste prolongadora (9) ser desconecta da haste cilíndrica (8) paralela, e ser conectada a haste cilíndrica (6) por meio do encaixe roscado (R) para prover um prolongamento; pela fato da haste cilíndrica (6) e a haste cilíndrica (8) paralela conectada a haste prolongadora (9) serem conectadas a um suporte (10), formando um ponto de articulação (A) para o chassi horizontal (3) do tipo gangorra; pelo chassi horizontal (3) possuir, ainda, uma estrutura de cesto (11 ), conectada a haste cilíndrica (6) e a uma haste cilíndrica (8) paralela, de modo que a estrutura de cesto (11 ) possui suportes equidistantes (12), tendo, ainda, suportes substancialmente angulados (13); pelo suporte (10) ser fixado em uma haste retangular (14) do mecanismo de coveamento (15), ao passo que a haste retangular (14) ainda, é conectada a um segmento (16) composto por uma base (17) dotada de hastes (18); pelo mecanismo de coveamento (15) contemplar um duto corrugado (19) fixado e envolto na haste retangular (14) para receber mudas; pelo mecanismo de coveamento (15) compreender um mecanismo de fechamento (22) por meio de uma estrutura pantográfica (P1 ) e a estrutura pantográfica (P2) que atuam por gravidade, mantendo a pá oblíqua (24) e a ponteira oblíqua (20) encostados e fechados; ainda, pelo mecanismo de abertura (21 ) ser formado pela estrutura pantográfica (P1 ) e estrutura pantográfica (P2) que mediante o movimento longitudinal do equipamento (1 ) com o auxílio da haste dupla curvilínea (23), deixa a pá oblíqua (24) afastada da ponteira oblíqua (20), mantendo-as abertas.

Description:
DISPOSIÇÃO INTRODUZIDA EM EQUIPAMENTO TRANSPLANTADOR MANUAL ERGONÔMICO DE MUDAS

[001] Refere-se o presente pedido de patente de modelo de utilidade a um equipamento transplantador manual de mudas, o qual tem particular aplicação no setor agrícola, para o transplantio de mudas em geral. O presente equipamento visa aumentar o conforto do operador, amenizando os riscos posturais no trabalho, por possuir meios para a utilização de um colete de ombro, cuja função é proporcionar firmeza na operação, evitando, assim, sua queda acidental, além de auxiliar na adequação postural durante o plantio, bem como melhorar a distribuição de peso, reduzindo consideravelmente o aparecimento de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT).

[002] A sustentação do peso do equipamento se dá por um ponto de equilíbrio pré- definido, o qual promove o movimento de “gangorra”. Desta forma, tanto o esforço para abaixar, quanto para levantar o equipamento, acarretam forças vetoriais contrárias, que levam o operador a realizar pouco esforço para executar os movimentos de plantio no equipamento.

PROBLEMA A SER RESOLVIDO

[003] Atualmente, existem alguns métodos para o plantio de mudas, sendo que, um deles é realizado de forma manual, utilizando o dedo ou um perfurador de solo denominado chacho para posterior inserção da muda. Ainda, são conhecidas as transplantadoras com mecanismo do tipo matraca, as quais são constituídas por uma tubulação para condução da muda até o solo. As mudas são inseridas manualmente no tubo da transplantadora uma a uma, tornando o trabalho moroso, com riscos à saúde do trabalhador. Em alguns casos, são adicionados os recipientes para aplicação de gel, no caso do plantio de eucalipto.

[004] As transplantadoras do tipo matraca podem ser divididas em dois modelos, sendo uma sem regulagem de altura, composta por uma haste de aproximadamente 970mm x 40mm, com uma ponteira e um cabo de apoio para as mãos de 300mm x 20mm. Acoplado à haste existe um cano condutor das mudas ao solo, com dimensões de 650mm x 40mm e, acompanhando a ferramenta, geralmente, é utilizada uma bolsa em tecido onde são armazenadas as mudas de forma precária ou conduzida por outro indivíduo.

[005] Já a transplantadora com regulagem de altura possui uma haste metálica com porcas de 16mm, acopladas com solda em ambas as extremidades, com um comprimento de 640mm x 40mm e uma ponteira ponte aguda de 200mm x 40mm, em uma extremidade um parafuso de 16mm para acoplar na haste metálica e, na outra extremidade, um cabo de apoio para as mãos de 300mm x 35mm de diâmetro, com um parafuso de 16mm x 150mm para a regulagem da altura, entre 840mm e 1040mm, altura comparada com o quadril do trabalhador. Adicionalmente, também utiliza uma bolsa para transporte das mudas, a qual é suspensa no ombro e fixada por uma cinta no quadril do trabalhador/operador.

[006] Ambos os modelos descritos de transplantadoras, com ou sem regulagem de altura, geralmente, necessitam da presença de dois trabalhadores/operadores, em que um conduz e insere a muda na transplantadora e o outro perfura e insere a muda no solo.

[007] Contudo, tanto o perfurador de solo (chacho), como as transplantadoras (com ou sem regulagem), são equipamentos extremamente deficitários em relação a ergonomia do trabalhador/operador, assim como na eficiência para o plantio.

ATUAL ESTADO DA TÉCNICA

[008] É conhecido do atual estado da técnica o documento PI 8206164-5 A2, depositado em 22/10/1982, o qual descreve uma plantadeira manual de mudas, para plantio de mudas criadas em viveiros, dotada de um cilindro em uma extremidade inferior, tendo prendido em seu corpo uma alavanca da liberação de uma garra, liberando e prendendo a alavanca pedal, cuja extremidade é presa a uma mandíbula e fixados por uma esfera com pinos por uma poca, por meio de uma peça limitadora de profundidade de covas.

[009] O documento PI 8405123-0 A2, depositado em 05/10/1984, descreve um tubo finalizando com uma ponta em formato de cone que/ao ser cravado no solo abre uma pequena cova, mediante duas abas, uma móvel e uma fixa que são abertas e fecha das por meio de acionamento de uma alavanca de trava existente na parte superior, que é ligada a outra alavanca/inferior, por intermédio de um cabo, sendo-que a/referida alavanca possui acoplada a ela uma mola, a qual está fixada a um suporte de mola e este, por sua vez, disposto em uma luva de união, de modo a permitir que a referida alavanca seja acionado com o pé do operador e, consequentemente, mantenha a cova aberta até que nesta seja depositada uma mudinha, que é introduzida pela parte superior de um tubo.

[010] O documento MU 8600686-0 U2, depositado em 10/04/2006, descreve uma plantadora manual, em especial para mudas de pequeno porte, a qual se caracteriza por um tubo condutor, que leva a muda até a cova aberta por uma cavadeira retangular em “V” com bico chato, com um lado fixo e outro móvel, instalada na parte inferior do tubo condutor, por sua parte fixa, abrindo e fechando no diâmetro do tubo, por alavancas com formato ergométrico, sendo a primeira instalada na parte superior do tubo condutor e a segunda na parte móvel da cavadeira que se movimenta por uma abraçadeira com dobradiça com uma aba estendida, para apoio do pé do operador. Para aprofundar mais a cova e limitar sua profundidade e a abertura, utiliza-se um batente alojado no tubo condutor, e o fechamento é regulado pela extensão de uma corrente instalada nas alavancas por ganchos, ou ainda pela própria cavadeira cujo limite de abertura é o diâmetro do tubo condutor e o fechamento, com o movimento oposto das alavancas, culminando com a colisão dos lados da cavadeira. [011 ] O documento PI 0705365-7 A2, depositado em 13/12/2007, descreve uma ferramenta manual de plantio, pertencente ao campo das ferramentas agrícolas, que integra duas estruturas tubulares cilíndricas unidas por pino pivô nos extremos inferiores, onde cada qual é dotado de metade hemisférica de uma cunha de penetração, levemente côncava em sua face interna, as quais se contrapõem entre si, cuja extremidade de penetração são aguçadas; uma das estruturas tubulares cilíndricas apresenta uma formação sem qualquer desvio, cujo rebordo de bocal superior ostenta uma dobra de aba divergente, local no qual é inserida a muda arbustiva; abaixo da dobra de aba divergente, há duas hastes transversais, onde no elemento externo se fixa um cabo de pega e o elemento interno, atua como batente de final de curso, onde mais abaixo se engasta a corrente separadora; a estrutura tubular cilíndrica de maior diâmetro, apresenta uma projeção lamelar retangular externa, acima da metade da cunha de penetração que atua como anteparo imitador de penetração no solo.

[012] O documento BR202012029488-0, depositado em 17/11/2012, o qual refere-se a uma plantadeira compreendida de um sistema de tubos, constituído de par de hastes em forma de triângulo com um cabo em cada uma destas hastes, dotadas de pontas de escavação na parte inferior, uma coroa circular com vários tubos na altura do par de hastes, uma base inferior que sustentas as mudas na coroa, uma engrenagem com pinos, suporte circular roldanas que deslizam, sobre a base interna do suporte da coroa que gira ao movimento do abre e fecha das hastes principais, uma haste menor em forma de lança que dispara sobre o torrão auxiliando a muda a se deslocar pelas canaletas até a introdução ao solo.

[013] O documento BR202013029886-2, depositado em 21/11/2013, que descreve um equipamento de três canos condutores com espessuras distintas para plantar três tamanhos de mudas, sendo encaixados um dentro do outro com uma boca de funil colocada em cada um para favorecer a colocação das mudas e as cavadeiras vão abrindo as covas e liberando as mudas. Funciona com cavadeiras de 20 cm e regulador de profundidade, com capacidade para plantar mudas de 0 a 50 mm de espessura, com três canos de espessuras, sendo um para mudas de 0 a 30 mm, outro de 30 a 40 mm é de 40 a 50 mm, dispõe de três canos condutores encaixados um dentro do outro para favorecer a colocação de mudas, regulador de abertura da cavadeira e regulador de profundidade da cavadeira.

[014] O documento BR202018075877-8, depositado em 13/12/2018, o qual revela uma ferramenta manual de plantio de mudas de vegetais, que efetua um espaçamento pré- definido e perfura a terra de modo a facilitar o correto posicionamento e inserção das mudas no solo. Tem por objetivo, apresentar um modelo de ferramenta de plantio de mudas vegetais em canteiros alternativos, com baixo custo de fabricação, seguro, durável e prático. O dispositivo consiste em uma ferramenta manual de plantio, composta por estruturas tubulares cilíndricas, com diferentes diâmetros, que unidas formam cada elemento da ferramenta: suporte do perfurador com parafuso de fixação; cunha de penetração, substituível de acordo com o tipo de solo ou tamanho de cova; espaçador com parafuso borboleta. No espaçador, há um rasgo transversal que permite a translação do espaçador na posição determinada na régua graduada, sendo travado pelo parafuso borboleta.

VANTAGENS DO MODELO

[015] O presente modelo apresenta as seguintes vantagens:

• Proporciona o aumento do conforto do operador;

• Ameniza os ricos posturais no trabalho;

• Possui um colete de ombro que permite dar firmeza na operação do equipamento, de modo que sua queda acidental não ocorra, além de melhorar consideravelmente a postura ergométrica do operador;

• Auxilia na adequação postural, além de melhorar a distribuição de peso do equipamento, reduzindo o aparecimento dos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT);

• Possui sustentação por meio de um ponto de equilíbrio pré-definido, promovido por um movimento do tipo “gangorra”;

• Permite que tanto o esforço para abaixar, quanto para levantar-se, por serem realizado em forças vetoriais contrárias, gere pouco esforço para execução dos movimentos durante o plantio;

• O movimento do tipo “gangorra” permite inserir a muda no solo com agilidade e conforto.

DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[016] Para auxiliar no entendimento, são anexadas as seguintes figuras:

Fig. 1 : mostra a vista em perspectiva do equipamento transplantador manual ergométrico de mudas; Fig. 2: mostra a vista em perspectiva invertida do equipamento transplantador manual ergométrico de mudas;

Fig. 3: mostra o detalhe ampliado do mecanismo de coveamento;

Fig. 4: mostra o detalhe do chassi horizontal com seu ponto de articulação e o mecanismo de coveamento;

Fig. 5: mostra a vista em perspectiva do equipamento transplantador manual ergométrico de mudas, com um cesto acoplado;

Fig. 6: mostra a vista frontal do equipamento, iniciando seu modo de uso;

Fig. 7: mostra a vista frontal do equipamento, com o chassi horizontal levantado e o mecanismo de coveamento tocando o solo;

Fig. 8: mostra a vista lateral do equipamento, com o chassi horizontal levantado e o mecanismo de coveamento tocando o solo;

Fig. 9: mostra o operador inserindo uma muda no duto do equipamento;

Fig. 10: mostra a vista lateral do movimento longitudinal do equipamento,

Fig. 11 : mostra a vista lateral do movimento longitudinal do equipamento, com a abertura do seu mecanismo e, consequente, inserção da muda no solo;

Fig. 12: mostra a vista lateral do equipamento retornando para sua posição inicial.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[017] A “DISPOSIÇÃO INTRODUZIDA EM EQUIPAMENTO TRANSPLANTADOR MANUAL ERGOMÉTRICO DE MUDAS”, motivo deste requerimento de patente de modelo de utilidade, consiste em um equipamento (1 ) compreendido por um colete de ombro (2) interligado a um suporte (4) disposto em um chassi horizontal (3), dotado de um ponto de articulação (A), mediante a uma haste prolongadora (9), tendo, ainda, um mecanismo de coveamento (15) dotado por um duto corrugado (19), que possui um mecanismo de abertura (21 ) e um mecanismo de fechamento (22), incorporados por um estrutura pantográfica (P1 ) e uma estrutura pantográfica (P2), uma ponteira oblíqua (20) e uma pá oblíqua (24), que possibilitam uma muda ser inserida no solo.

[018] Em especial, o colete de ombro (2) do equipamento (1 ) é acoplado aos membros superiores do operador, promovendo a sustentação e garantia de firmeza, evitando, assim, a queda acidental do equipamento (1 ). O colete de ombro (2) é conectado ao ponto de equilíbrio do chassi horizontal (3), por meio de um suporte (4) dotado de rasgos oblongos (5). O chassi horizontal (3) é formado por uma haste cilíndrica (6) com encaixe roscado (R). O chassi horizontal (3) possui, ainda, uma haste cilíndrica (8) paralela, a qual faz um ângulo de 90 s com uma haste prolongadora (9), quando o equipamento (1 ) se encontra em repouso, conforme Figs. 1 , 2 e 12. A haste prolongadora (9) pode ser desconectada da haste cilíndrica (8) paralela, e conectada ao encaixe roscado (R) da haste cilíndrica (6), formando, assim, um prolongamento, no momento da operação do plantio, cuja função é proporcionar menos força para a execução do operador, uma vez que a haste prolongadora (9) o possibilita colocar a mão em determina distâncias pela sua extensão, acarretando em uma melhor postura ergométrica do operador, além de manter a inserção e coveamento sempre perpendicular ao solo. Em tempo, a haste cilíndrica (6) e a haste cilíndrica (8) paralela são conectadas a um suporte (10), formando um ponto de articulação (A) do chassi horizontal (3). Contudo, a conexão do colete de ombro (2) com o chassi horizontal (3) permite o movimento do tipo gangorra, o qual ajuda na adequação postural, distribuição do peso, além de reduzir o aparecimento dos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT).

[019] O chassi horizontal (3) possui, ainda, uma estrutura de cesto (11 ), a qual é conectada a haste cilíndrica (6) e a uma haste cilíndrica (8) paralela, de modo que a estrutura de cesto (11 ) possui suportes equidistantes (12) para o encaixe de um cesto convencional, tendo, ainda, suportes substancialmente angulados (13) para reforço.

[020] O suporte (10) é fixado em uma haste retangular (14) do mecanismo de coveamento (15), ao passo que a haste retangular (14) é conectada a um segmento (16) composto por uma base (17) dotada de hastes (18) responsáveis por cravarem no solo e estabelecer a prévia fixação do equipamento (1 ) no solo.

[021] O mecanismo de coveamento (15) contempla, ainda, um duto corrugado (19) que é fixado e envolto na haste retangular (14), de modo que a muda possa ser inserida de modo prático e ágil, até que ela acesse o bocal de uma ponteira oblíqua (20), que é fixada na extremidade inferior da haste retangular (14). Em tempo, o mecanismo de coveamento (15) possui um mecanismo de abertura (21 ) para a ponteira oblíqua (20), por meio de uma estrutura pantográfica (P1 ) e um mecanismo de fechamento (22), para a ponteira oblíqua (20), por meio de uma estrutura pantográfica (P2) atrelada a uma pá oblíqua (24). Ademais, o mecanismo de coveamento (15) é interligado a uma haste dupla curvilínea (23).

[022] Do funcionamento: o operador introduz o colete de ombro (2) em seu corpo, posteriormente, o conecta ao suporte (4); por seguinte, o operador move a haste prolongadora (9) para cima, fazendo com que o chassi horizontal (3) articule mediante ao seu ponto de articulação (A). De forma simultânea, o mecanismo de coveamento (15) atinge o solo e estabelece a prévia fixação do equipamento (1 ) no solo por meio das hastes (18), conforme a Fig. 6, 7 e 8. [023] Neste momento, o mecanismo de fechamento (22) do mecanismo de coveamento (15) se mantém fechado, mediante a sua estrutura pantográfica (P2) e a estrutura pantográfica (P1 ) que se encontram sob pressão, devido a gravidade, ou seja, a pá oblíqua (24) se mantém contra a ponteira oblíqua (20), causando o fechamento entre ambos. Então, o operador introduz a muda no duto corrugado (19) até que ela atinja a sua extremidade oposta inferior, que possui logo abaixo a ponteira oblíqua (20) e a pá oblíqua (24), conforme as Figs. 9 e 10.

[024] Posteriormente, o operador move o equipamento (1 ) longitudinalmente, de modo que a haste dupla curvilínea (23) toque o solo, fazendo com que o equipamento (1 ) fique angulado. Desta forma, o mecanismo de abertura (21 ) é acionado, uma vez que a estrutura pantográfica (P1 ) em conjunto da estrutura pantográfica (P2) passam a ter pressão contrária, ou seja, em direção a angulação criada pelo movimento do equipamento (1 ) longitudinalmente, fazendo com que a estrutura pantográfica (P1 ) em conjunto da estrutura pantográfica (P2) se movam no sentido de abertura, de modo que a pá oblíqua (24) se afaste da ponteira oblíqua (20) e, consequentemente, a muda atinja o solo, conforme a Fig. 11. Posteriormente, basta o operador dar mais um passo a frente, sem realizar esforço algum, mantendo sua postura totalmente ergonômica, que o equipamento (1 ) volta a posição inicial, pronto para executar um novo plantio.