DA SILVA FÁBIO AUGUSTO (BR)
WO2020100106A2 | 2020-05-22 |
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KR101065924B1 | 2011-09-19 | |||
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REIVINDICAÇÕES 1. “IMPLANTODONTIA COM COMPONENTES ESFÉRICOS”, O presente pedido de concessão de proteção, para Patente de Invenção, destina-se a alguns componentes com configurações diferentes, mas com o mesmo conceito inventivo e finalidade destinados à área odontológica, caracterizado por implante com parte superior esférica (1), maciço, rígido, em corpo único e fabricado em titânio e/ou inox cirúrgico, encimado pela parte esférica (3) contendo uma parte superior (3-A) de formato esférico acima da linha de centro (LC) e com orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4) e encaixe para chave triangular (5) localizado no orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4), e uma parte inferior (3-B) de formato esférico ou variável de acordo com o formato e altura da gengiva do paciente abaixo da linha de centro (LC), e na parte inferior a rosca do implante (2) com trava (7), para fixação na estrutura óssea e com junção de plena vedação na parte superior (3-A) através de UCLA (8) dotada de encaixe côncavo (12) em sua parte inferior. 2. “IMPLANTODONTIA COM COMPONENTES ESFÉRICOS”, constituído de rosca inferior CM (11-A) e travamento CM (13) para fixação em implante tipo cone morse, caracterizado por intermediário esférico CM (10) fabricado em titânio e/ou inox cirúrgico composto de parte esférica (3) contendo uma parte superior (3-A) de formato esférico acima da linha de centro (LC) e com orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4) e encaixe para chave triangular (5) localizado no orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4), e uma parte inferior (3-B) de formato esférico ou variável de acordo com o formato e altura da gengiva do paciente abaixo da linha de centro (LC), e na parte inferior rosca inferior CM (11-A) do tipo cone morse e com junção de plena vedação na parte superior (3-A) através de UCLA (8) dotada de encaixe côncavo (12) em sua parte inferior. 3. “IMPLANTODONTIA COM COMPONENTES ESFÉRICOS”, constituído de rosca inferior HE (11-B), caracterizado por intermediário esférico HE (14) fabricado em titânio e/ou inox cirúrgico composto de parte esférica (3) contendo uma parte superior (3-A) de formato esférico acima da linha de centro (LC) e com orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4) e encaixe para chave triangular (5) localizado no orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4), e uma parte inferior (3-B) de formato esférico ou variável de acordo com o formato e altura da gengiva do paciente abaixo da linha de centro (LC), e, na parte inferior do intermediário esférico HE (14) rosca inferior HE (11-B) do tipo hexagonal externo e com junção de plena vedação na parte superior (3 -A) através de UCLA (8) dotada de encaixe côncavo (12) em sua parte inferior. 4. “IMPLANTODONTIA COM COMPONENTES ESFÉRICOS”, constituído de rosca inferior Hl (11-C), caracterizado por intermediário esférico Hl (17) fabricado em titânio e/ou inox cirúrgico composto de parte esférica (3) contendo uma parte superior (3-A) de formato esférico acima da linha de centro (LC) e com orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4) e encaixe para chave triangular (5) localizado no orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4), e uma parte inferior (3-B) de formato esférico ou variável de acordo com o formato e altura da gengiva do paciente abaixo da linha de centro (LC), e na parte inferior rosca inferior Hl (11-C) do tipo hexagonal interno e com junção de plena vedação na parte superior (3-A) através de UCLA (8) dotada de encaixe côncavo (12) em sua parte inferior. 5. “PROCESSO DE INSTALAÇÃO IMPLANTOD ÔNTIC A COM COMPONENTES ESFÉRICOS”, caracterizado por seguinte sequência: A) Antes da aplicação dos implantes ou intermediários esféricos em boca, define-se conforme a necessidade clínica de cada paciente a angulação da parte esférica (3) de 0 a 45°; B) Rosqueia-se o implante com parte superior esférica (1) mais especificamente a rosca do implante (2) no osso do paciente ou intermediário esférico CM (10) mais especificamente rosca inferior CM (11-A) dentro do implante cone morse, ou intermediário esférico HE (14) mais especificamente a rosca inferior HE (11-B) dentro do implante HE (16), ou Intermediário Esférico Hl (17) mais especificamente a rosca inferior Hl (11-C) dentro do implante Hl (18); e C) Parafusa-se com o parafuso (9) fixando-se a rosca 0o (6) ou rosca até 45° (4) à UCLA (8) do implante com parte superior esférica (1) ou intermediários esféricos CM (10) ou HE (14) ou Hl (17). |
REIVINDICAÇÕES MODIFICADAS Recebidas pela Secretaria Internacional no dia 7 de Outubro de 2021 (07.10.2021) 1. “IMPLANTODONTIA COM COMPONENTES ESFÉRICOS”, caracterizado por implante com parte superior esférica (1), maciço, rígido, em corpo único e fabricado em titânio e/ou inox cirúrgico, encimado pela parte esférica (3) contendo uma parte superior (3-A) de formato esférico acima da linha de centro (LC) e com orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4) e encaixe para chave triangular (5) localizado no orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4), e uma parte inferior (3-B) de formato esférico ou variável de acordo com o formato e altura da gengiva do paciente abaixo da linha de centro (LC), e na parte inferior a rosca do implante (2) com trava (7), para fixação na estrutura óssea e com junção de plena vedação na parte superior (3-A) através de UCLA (8) dotada de encaixe côncavo (12) em sua parte inferior. 2. “IMPLANTODONTIA COM COMPONENTES ESFÉRICOS”, constituído de rosca inferior CM (11-A) e travamento CM (13) para fixação em implante tipo cone morse, caracterizado por intermediário esférico CM (10) fabricado em titânio e/ou inox cirúrgico composto de parte esférica (3) contendo uma parte superior (3-A) de formato esférico acima da linha de centro (LC) e com orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4) e encaixe para chave triangular (5) localizado no orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4), e uma parte inferior (3-B) de formato esférico ou variável de acordo com o formato e altura da gengiva do paciente abaixo da linha de centro (LC), e na parte inferior rosca inferior CM (11-A) do tipo cone morse e com junção de plena vedação na parte superior (3-A) através de UCLA (8) dotada de encaixe côncavo (12) em sua parte inferior. 3. “IMPLANTODONTIA COM COMPONENTES ESFÉRICOS”, constituído de rosca inferior HE (11-B), caracterizado por intermediário esférico HE (14) fabricado em titânio e/ou inox cirúrgico composto de parte esférica (3) contendo uma parte superior (3-A) de formato esférico acima da linha de centro (LC) e com orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4) e encaixe para chave triangular (5) localizado no orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4), e uma parte inferior (3-B) de formato esférico ou variável de acordo com o formato e altura da gengiva do paciente abaixo da linha de centro (LC), e, na parte inferior do intermediário esférico HE (14) rosca inferior HE (11-B) do tipo hexagonal externo e com junção de plena vedação na parte superior (3-A) através de UCLA (8) dotada de encaixe côncavo (12) em sua parte inferior. 4. “IMPLANTODONTIA COM COMPONENTES ESFÉRICOS”, constituído de rosca inferior Hl (11-C), caracterizado por intermediário esférico Hl (17) fabricado em titânio e/ou inox cirúrgico FOLHA MODIFICADA (ARTIGO 19) composto de parte esférica (3) contendo uma parte superior (3-A) de formato esférico acima da linha de centro (LC) e com orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4) e encaixe para chave triangular (5) localizado no orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4), e uma parte inferior (3-B) de formato esférico ou variável de acordo com o formato e altura da gengiva do paciente abaixo da linha de centro (LC), e na parte inferior rosca inferior Hl (11 -C) do tipo hexagonal interno e com junção de plena vedação na parte superior (3-A) através de UCLA (8) dotada de encaixe côncavo (12) em sua parte inferior. 5. “PROCESSO DE INSTALAÇÃO IMPLANTOD ÔNTIC A COM COMPONENTES ESFÉRICOS”, caracterizado por seguinte sequência: A) Antes da aplicação dos implantes ou intermediários esféricos em boca, define-se conforme a necessidade clínica de cada paciente a angulação da parte esférica (3) de 0 a 45°; B) Rosqueia-se o implante com parte superior esférica (1) mais especificamente a rosca do implante (2) no osso do paciente ou intermediário esférico CM (10) mais especificamente rosca inferior CM (11-A) dentro do implante cone morse, ou intermediário esférico HE (14) mais especificamente a rosca inferior HE (11-B) dentro do implante HE (16), ou Intermediário Esférico Hl (17) mais especificamente a rosca inferior Hl (11-C) dentro do implante Hl (18); e C) Parafusa-se com o parafuso (9) fixando-se a rosca 0o (6) ou rosca até 45° (4) à UCLA (8) do implante com parte superior esférica (1) ou intermediários esféricos CM (10) ou HE (14) ou Hl (17). FOLHA MODIFICADA (ARTIGO 19) |
O pedido de concessão de proteção patentária para a Patente de Invenção ora apresentada destina-se a componentes odontológicos com configuração esférica, aplicada a implantodontia, particularmente em próteses fixas, com finalidade de formação de um novo conjunto de componentes produzidos em metal titânio e/ou inox cirúrgico.
Nas últimas décadas, os implantes osseointegrados vem sendo comumente utilizados como alternativa para reabilitação estética funcional dos espaços desprovidos de dentes.
Com o aprimoramento das técnicas cirúrgicas, dos materiais utilizados e dos próprios cirurgiões, os implantes constituíram-se na primeira opção terapêutica para a reabilitação oral, desde casos unitários, múltiplos e de protocolos de toda a arcada dentária. Contudo, embora a taxa de sucesso seja alta, implantes podem apresentar infecções peri-implantares, as quais muitas vezes não são detectadas nos levantamentos epidemiológicos em consultório.
A peri-implantite é um processo inflamatório provocado por bactérias, fungos e outros microrganismos, que atingem os tecidos moles e o osso ao redor do implante dentário, resultando em perda óssea que dá suporte ao implante dentário, provocando sua perda.
Outras razões da perda óssea, após a instalação do implante dentário, ocorrem por má instalação de intermediários atualmente utilizados, por sobrecarga oclusal na mastigação, por presença de mobilidade do implante; todas essas ocorrências concorrem para a deterioração da estrutura óssea, provocando a perda do implante.
Há situações em que a estrutura óssea do paciente não suporta a instalação de implante no ângulo correto para fixação da prótese dental, se fazendo necessário, portanto, ajuste na instalação do intermediário quando for encaixado sobre o implante, criando, assim, aberturas de ínfimos espaços; fatores biomecânicos excessivos sobre os componentes que podem provocar micro fraturas e afrouxamento de parafusos de fixação, todos permitindo a retenção de microrganismos e o desenvolvimento de infecções peri-implantite, que levam à perda óssea e também do implante.
Atuais intermediários angulados - atualmente, só existem com ângulo de 17° e 30° em uso -, suportando de 10N até 15N de torque, não têm o mesmo centro de carga e pressão que o do implante, não obtendo, portanto, a rigidez necessária para suportar a pressão da mastigação, decorrendo em afrouxamento do parafuso de fixação e provocando grande pressão do implante contra a estrutura óssea.
Fazendo-se buscas em bancos de patentes brasileiro e internacionais, foram localizadas as seguintes patentes no estado da técnica: Patente brasileira BR 112016022951-7 A2 denominada “Sistema de fixação, superestrutura adaptada, implante dentário, e, sistema de implante dentário”, que trata de sistema de fixação, superestrutura adaptada, implante dentário e sistema de implante dentário. Descreve um sistema de fixação para um implante dentário compreendendo uma porção de formato esférico, em que o sistema de fixação compreende um corpo tendo uma base formando uma cavidade. O sistema de fixação é caracterizado por o corpo compreender pelo menos duas partes formando a base. As partes são dispostas de modo que a base possa se engatar em torno da porção de formato esférico do implante dentário e por a base ser móvel entre uma primeira posição na qual as partes podem se mover umas em relação às outras, e uma segunda posição na qual as partes são impedidas de se moverem umas em relação às outras.
Patente brasileira BR 112016022951-7 A2, que descreve um sistema de travamento roscado para fixação em prótese móvel, encimado de uma esfera fixa em boca, conhecido como cicatrizador o- ring ou overdenture, que compreende um corpo de duas partes, com uma funcionalidade diferente do produto deste pedido de patente, contendo desvantagem de não ser hermeticamente vedável e não possuir modelos de angulação.
Patente estadunidense US 5,302,125 denominada “Dental prosthetic implant”, que divulga um implante protético dentário que possui capacidade de rotação angular e travamento aprimorado entre a fixação do implante e a prótese de pilar. O sistema de rotação e travamento inclui um acessório de implante com um raio esférico interno em sua porção superior. Um assento superior com o mesmo raio esférico é preso à parte superior do acessório. Um elemento de travamento configurado como uma esfera com dedos de travamento flexíveis em sua porção inferior e um furo cilíndrico interno através de seu centro que tem uma porção inferior cónica é recebido entre o acessório de implante e o corpo principal do pilar. A porção inferior cónica pode afunilar para dentro ou para fora e é engatada por uma porção configurada de forma semelhante dos dedos flexíveis. Uma porção roscada do parafuso de travamento engata em um orifício roscado no implante fornecendo a força para desviar os dedos flexíveis para fora em um engate firme com uma superfície configurada complementarmente no acessório, bem como aumentando a pressão entre a superfície superior do elemento de travamento e a superfície inferior do assento superior.
Patente estadunidense US 5,302,125, que descreve um sistema de vários componentes, encimado em uma esfera que compromete a rigidez e a resistência mecânica do componente e contendo a desvantagem de não ser hermeticamente vedável. Patente europeia EP0288702A2, denominada “improved submergible screw-type dental implant and method of utilization”, que divulga um implante tipo parafuso submergível e inclui um canal longitudinal que direciona as lascas de osso em direção à base de um orifício no osso do paciente no qual o implante está instalado. Essas lascas de osso promovem o crescimento rápido autógeno de um novo osso para ancorar com segurança o implante no lugar. A fim de ser capaz de posicionar o implante no ângulo mais vantajoso na visão desdentada, pilares angulares para suportar uma estrutura de dente artificial ou pilares ajustáveis angularmente são fornecidos. Os encostos ajustáveis angularmente podem ter a forma de uma junta de esfera e encaixe em que o encaixe inclui um invólucro interno tendo uma extensão periférica que atua para travar a junta no ângulo desejado. Além disso, o suporte para um dente artificial pode incluir uma almofada de absorção de choque para evitar que algumas das forças de mastigação perturbem o implante.
Patente europeia EP0288702A2, que descreve um sistema de vários componentes, encimado em uma esfera que compromete a rigidez e a resistência mecânica do componente e contendo a desvantagem de não ser hermeticamente vedável.
Os componentes utilizados atualmente são de qualidade e com ótima taxa de sucesso, mas ainda podem ser melhorados no tocante às ações biomecânicas, contaminações e inflamações peri- implantares, que podem culminar na perda total do implante.
A presente invenção refere-se a um conjunto de componentes metálicos que tem a finalidade de formarem um sistema implantodôntico com travamento hermético da UCLA (8) sobre implante com parte superior esférica (1) e na parte inferior da rosca do implante (2) para fixação na estrutura óssea. Alternativamente, na parte inferior, o sistema implantodôntico pode substituir o implante com parte superior esférica (1) por intermediários esféricos (CM) cone morse (10), intermediários esféricos (HE) hexágono externo (14) ou intermediários esféricos (Hl) hexágono interno (17), e o travamento destes sobre implante (adquirido livremente no mercado), seja com prótese dentária fixa, unitária ou múltipla.
O presente pedido de Patente de Invenção abrange componentes com partes esféricas, que são: implante com parte superior esférica (1) maciço, rígido e em corpo único, intermediários esféricos CM (10), HE (14), Hl (17) e UCLA (8), todos produzidos com metal titânio e/ou inox cirúrgico.
Os intermediários esféricos CM (10), HE (14) e Hl (17) são produzidos em versões de roscas retas ou anguladas, sendo estas de 0 o (zero grau) (6) e até 45° (quarenta e cinco graus) (4), tendo a rosca 0 o (6) na parte superior (3-A), posicionamento vertical acompanhando o alinhamento do implante pré-instalado; os demais ângulos são de posição diagonal. Nas roscas retas ou anguladas, de 0 o (6) e até 45° (4), é onde se fixa a UCLA (8) através de parafuso
(9).
A rosca 0 o (6) é conjunta com um encaixe de chave triangular (5) que é usado, exclusivamente, para parafusar o implante com parte superior esférica (1), maciço, rígido e em corpo único, no osso da mandíbula ou do maxilar do paciente; da mesma forma, serve para parafusar todos os intermediários esféricos CM (10), HE (14) e Hl (17) de rosca 0 o (6), estes utilizando qualquer implante adquirido no mercado odontológico.
Os intermediários esféricos CM (10), HE (14) e Hl (17), naturalmente de formato convexo, podem ser utilizados em qualquer modelo de implante encontrado no mercado odontológico, mas sendo imprescindível o uso da UCLA (8) com encaixe côncavo (12), inovação e novidade que conferem qualidade superior à implantodontia.
Os intermediários esféricos CM (10), HE (14) e Hl (17), foram idealizados e desenvolvidos para, quando instalados em implantes adquiridos no mercado odontológico, terem uma junção de plena vedação, formando a chamada “solda fria” que não permite acúmulo de microrganismos, face permitir rosqueamento no parafuso (9) com pressão até 32N (Newtons), pois a partir dessa pressão tem-se o risco de que ocorra o rosqueamento do implante já implantado.
O termo “solda fria” é usado quando a “junção de duas peças” apresenta uma união perfeita como se tivesse havido uma solda convencional.
O implante com parte superior esférica (1), maciço, rígido e em corpo único, também é produzido com roscas de 0 o (6) até 45° (4), com as mesmas características dos intermediários esféricos CM
(10), HE (14) e Hl (17). Este componente que engloba duas peças em corpo único tem a grande vantagem de, não tendo emendas, eliminar problemas de vedação angular e de plataforma biomecânica, e não permitir retenção de microrganismo, que poderiam desenvolver a peri-implantite e comprometer a osseointegração do implante promovendo sua perda total.
Com ângulos distintos, de 0 o até 45°, os intermediários esféricos CM (10), HE (14) e Hl (17) e o implante com parte superior esférica (1) permitem mais e melhores opções para o planejamento cirúrgico do paciente pelo dentista.
A UCLA (8) é produzida em um único formato com encaixe côncavo (12), para travamento nos intermediários esféricos CM (10), HE (14) e Hl (17) e o implante com parte superior esférica (1), todos convexos.
Quando a UCLA (8) é fixada por parafuso (9) aos intermediários esféricos CM (10), HE (14) e Hl (17), ou ao implante com parte superior esférica (1), o centro desses dois componentes torna-se coincidente (conforme Figuras 1.4 e 2.5). Portanto, haverá um único ponto de pressão incidindo sobre o implante, não o forçando a ter mobilidade. Isso proporciona maior rigidez no conjunto, melhor torque do parafuso (9), permitindo maior pressão, mais qualidade no rosqueamento e na fixação entre eles, ocorrendo ótima resistência mecânica às forças aplicadas durante a mastigação. Esse conjunto de componentes, por oferecerem encaixes com altíssima qualidade, elimina eventuais ajustes de correção, pelo dentista, permitindo que a UCLA (8) com a prótese dental fique bem fixada, não criando espaços em que se teria retenção de microrganismos, com prejuízos para o conjunto implantodôntico, em especial à perda do implante por problemas na estrutura óssea que culminaria com a perda total da prótese.
A seguir, serão detalhados os desenhos para melhor entendimento dos benefícios e da singularidade das peças constantes no presente pedido de patente.
Figura 1.1 - que mostra a vista frontal do implante com parte superior esférica (1); implante com parte superior esférica (1), maciço, rígido, em corpo único e fabricado em titânio e/ou inox cirúrgico, encimado pela parte esférica (3) contendo uma parte superior (3-A) de formato esférico acima da linha de centro (LC), imaginária, e com orifício com rosca 0 o (6) onde será fixada a UCLA (8), e uma parte inferior (3-B) de formato esférico ou variável de acordo com o formato e altura da gengiva do paciente abaixo da linha de centro (LC), imaginária, e na parte inferior a rosca do implante (2) para fixação na estrutura óssea. Escala 8:1.
Figura 1.2 - que mostra a vista frontal do implante com parte superior esférica (1); implante com parte superior esférica (1), maciço, rígido, em corpo único e fabricado em titânio e/ou inox cirúrgico, encimado pela parte esférica (3) contendo uma parte superior (3-A) de formato esférico acima da linha de centro (LC), imaginária, e com orifício com rosca até 45° (4) onde será fixada a UCLA (8), e uma parte inferior (3-B) de formato esférico ou variável de acordo com o formato e altura da gengiva do paciente abaixo da linha de centro (LC), imaginária, e na parte inferior a rosca do implante (2) para fixação na estrutura óssea. Escala 8:1.
Figura 1.3 - que mostra a vista em perspectiva superior do implante com parte superior esférica (1); implante com parte superior esférica (1) maciço, rígido e em corpo único, encimado pela parte esférica (3), mostra encaixe de chave triangular (5) em conjunto com a rosca 0 o (6) onde será fixada a UCLA (8) com a prótese dentária, a trava (7) e a rosca do implante (2). Sem escala.
Figura 1.4 - que mostra a vista em perspectiva superior do implante com parte superior esférica (1) com UCLA (8); implante com parte superior esférica (1), maciço, rígido e em corpo único, encimado pela parte esférica (3), onde está instalada a UCLA (8) fixada na rosca até 45° (4) através de parafuso (9) e a rosca do implante (2). Escala 8:1.
Figura 1.5 - que mostra a vista frontal do implante com parte superior esférica (1) com UCLA (8) com corte longitudinal; implante com parte superior esférica (1), maciço, rígido e em corpo único, encimado pela parte esférica (3), onde está instalada a UCLA (8) fixada na rosca até 45° (4) através de parafuso (9) e a rosca do implante (2). Escala 8: 1
Figura 2.1 - que mostra a vista frontal do intermediário esférico CM (10); intermediário esférico CM (10) composto de parte esférica (3) contendo uma parte superior (3-A) de formato esférico acima da linha de centro (LC), imaginária, e com orifício com rosca 0 o (6), e uma parte inferior (3-B) de formato esférico ou variável de acordo com o formato e altura da gengiva do paciente abaixo da linha de centro (LC), imaginária, e na parte inferior rosca inferior CM (11-A) do tipo cone morse padrão de mercado, e travamento CM (13). Escala 8:1.
Figura 2.2 - que mostra a vista em perspectiva frontal do intermediário esférico CM (10); intermediário esférico CM (10) composto de parte esférica (3) com indicativo da rosca até 45° (4), com rosca inferior (11) e travamento CM (13), para fixação em implante com travamento padrão cone morse, encontrado no mercado. Escala 8:1.
Figura 2.3 - que mostra a vista em perspectiva frontal do intermediário esférico CM (10) em corte longitudinal; intermediário esférico CM (10), indicando a rosca Inferior (11), o encaixe de chave triangular (5) em conjunto com a rosca 0 o (6), parte esférica (3) e travamento CM (13). Sem escala. Figura 2.4 - que mostra a vista superior do intermediário esférico CM (10); intermediário esférico CM (10) com encaixe de chave triangular (5) em conjunto com a rosca 0 o (6). Escala 8:1.
Figura 2.5 - que mostra a vista frontal do intermediário esférico CM (10) e a UCLA (8); intermediário esférico CM (10) com a rosca inferior (11) e o travamento CM (13) unido à UCLA (8) na sua parte esférica (3). Escala 8:1.
Figura 2.6 - que mostra a vista frontal do que mostra a vista frontal do intermediário esférico CM (10) e a UCLA (8) em corte longitudinal; intermediário esférico CM (10), unido à UCLA (8) na sua parte esférica (3) por parafuso (9); e a rosca inferior (11) e o travamento CM (13). Escala 8:1.
Figura 2.7 - que mostra a vista frontal do intermediário esférico CM (10) e da UCLA (8); intermediário esférico CM (10), unido à UCLA (8) na sua parte esférica (3), rosca inferior (11) e o travamento CM (13), destacando o encaixe côncavo (12) da UCLA (8). Escala 8:1.
Figura 3.1 - que mostra a vista frontal do intermediário esférico HE (14); intermediário esférico HE (14), com sua parte esférica (3) contendo uma parte superior (3-A) de formato convexo, acima da linha de centro (LC), imaginária, e uma parte inferior (3-B) de formato variável de acordo com o formato e altura da gengiva do paciente, abaixo da linha de centro (LC), imaginária, indicando a rosca 0 o (6) e a sua plataforma de intermediário esférico HE (15); mostra a plataforma de implante HE (16). Sem escala. Figura 3.2 - que mostra a vista frontal do intermediário esférico Hl (17); intermediário esférico Hl (17) com sua parte esférica (3) contendo uma parte superior (3-A) de formato convexo, acima da linha de centro (LC), imaginária, e uma parte inferior (3-B) de formato variável de acordo com o formato e altura da gengiva do paciente, abaixo da linha de centro (LC), imaginária, com a rosca até 45° (4), e o implante Hl (18). Sem escala. Figura 3.3 - que mostra a vista em perspectiva inferior do intermediário esférico HE; intermediário esférico HE (14), com a plataforma de intermediário esférico HE (15). Sem escala.
Figura 4.1 - que mostra a vista frontal da UCLA (8). Escala 8:1.
Figura 4.2 - que mostra a vista frontal da UCLA (8) vista em corte longitudinal, com indicação do seu encaixe côncavo (12). Escala 8:1. Figura 4.3 - que mostra a vista em perspectiva inferior da UCLA (8) destacando o seu encaixe côncavo (12). Sem escala.
O processo de instalação do produto descrito nesta patente se dá na seguinte sequência:
A) Antes da aplicação dos implantes ou intermediários esféricos em boca, define-se conforme a necessidade clínica de cada paciente a angulação da parte esférica (3) de 0 a 45°; B) Rosqueia-se o implante com parte superior esférica (1) mais especificamente a rosca do implante (2) no osso do paciente ou intermediário esférico CM (10) mais especificamente rosca inferior CM (11-A) dentro do implante cone morse, ou intermediário esférico HE (14) mais especificamente a rosca inferior HE (11-B) dentro do implante HE (16), ou intermediário esférico Hl (17) mais especificamente a rosca inferior Hl (11-C) dentro do implante Hl (18); e C) Parafusa-se com o parafuso (9) fixando-se a rosca 0 o (6) ou rosca até 45° (4) à UCLA (8) do implante com parte superior esférica (1) ou intermediários esféricos CM (10) ou HE (14) ou Hl (17).