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Title:
DENTAL IMPLANTOLOGY USING SPHERICAL COMPONENTS
Document Type and Number:
WIPO Patent Application WO/2021/243430
Kind Code:
A1
Abstract:
The present invention pertaining to the field of dental implantology uses spherical components, particularly in fixed and movable prostheses, and is designed to form a new implantology system aimed at preventing the accumulation of microorganisms that cause peri-implantitis and compromise the osseointegration of the implant, the components being made from titanium and/or surgical steel and together forming this new odontology system with excellent locking characteristics and reduction of the retention of microorganisms, improving asepsis and considerably impeding the development of infections. The invention consists of an implant (1) or Morse taper (10) or external hexagon (14) or internal hexagon (17) spherical intermediate elements and an UCLA abutment (8), providing the advantages of greater angulation of the prosthesis from 0° to 45°, versatility, rigidity in the assembly, torque and mechanical strength to withstand the forces generated during chewing.

Inventors:
GALLEGO JEAN WELINGTHON KRAFT (BR)
DA SILVA FÁBIO AUGUSTO (BR)
Application Number:
PCT/BR2021/050238
Publication Date:
December 09, 2021
Filing Date:
June 01, 2021
Export Citation:
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Assignee:
GALLEGO JEAN WELINGTHON KRAFT (BR)
International Classes:
A61C8/00
Domestic Patent References:
WO2020100106A22020-05-22
Foreign References:
US4793808A1988-12-27
KR101065924B12011-09-19
EP2647347A12013-10-09
BRMU8803485U82010-09-14
US20090202962A12009-08-13
US5520540A1996-05-28
US4907969A1990-03-13
BR112016022951A
US5302125A1994-04-12
EP0288702A21988-11-02
Attorney, Agent or Firm:
SILVA, Eduardo Pereira Da (BR)
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Claims:
REIVINDICAÇÕES

1. “IMPLANTODONTIA COM COMPONENTES ESFÉRICOS”, O presente pedido de concessão de proteção, para Patente de Invenção, destina-se a alguns componentes com configurações diferentes, mas com o mesmo conceito inventivo e finalidade destinados à área odontológica, caracterizado por implante com parte superior esférica (1), maciço, rígido, em corpo único e fabricado em titânio e/ou inox cirúrgico, encimado pela parte esférica (3) contendo uma parte superior (3-A) de formato esférico acima da linha de centro (LC) e com orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4) e encaixe para chave triangular (5) localizado no orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4), e uma parte inferior (3-B) de formato esférico ou variável de acordo com o formato e altura da gengiva do paciente abaixo da linha de centro (LC), e na parte inferior a rosca do implante (2) com trava (7), para fixação na estrutura óssea e com junção de plena vedação na parte superior (3-A) através de UCLA (8) dotada de encaixe côncavo (12) em sua parte inferior.

2. “IMPLANTODONTIA COM COMPONENTES ESFÉRICOS”, constituído de rosca inferior CM (11-A) e travamento CM (13) para fixação em implante tipo cone morse, caracterizado por intermediário esférico CM (10) fabricado em titânio e/ou inox cirúrgico composto de parte esférica (3) contendo uma parte superior (3-A) de formato esférico acima da linha de centro (LC) e com orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4) e encaixe para chave triangular (5) localizado no orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4), e uma parte inferior (3-B) de formato esférico ou variável de acordo com o formato e altura da gengiva do paciente abaixo da linha de centro (LC), e na parte inferior rosca inferior CM (11-A) do tipo cone morse e com junção de plena vedação na parte superior (3-A) através de UCLA (8) dotada de encaixe côncavo (12) em sua parte inferior.

3. “IMPLANTODONTIA COM COMPONENTES ESFÉRICOS”, constituído de rosca inferior HE (11-B), caracterizado por intermediário esférico HE (14) fabricado em titânio e/ou inox cirúrgico composto de parte esférica (3) contendo uma parte superior (3-A) de formato esférico acima da linha de centro (LC) e com orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4) e encaixe para chave triangular (5) localizado no orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4), e uma parte inferior (3-B) de formato esférico ou variável de acordo com o formato e altura da gengiva do paciente abaixo da linha de centro (LC), e, na parte inferior do intermediário esférico HE (14) rosca inferior HE (11-B) do tipo hexagonal externo e com junção de plena vedação na parte superior (3 -A) através de UCLA (8) dotada de encaixe côncavo (12) em sua parte inferior.

4. “IMPLANTODONTIA COM COMPONENTES ESFÉRICOS”, constituído de rosca inferior Hl (11-C), caracterizado por intermediário esférico Hl (17) fabricado em titânio e/ou inox cirúrgico composto de parte esférica (3) contendo uma parte superior (3-A) de formato esférico acima da linha de centro (LC) e com orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4) e encaixe para chave triangular (5) localizado no orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4), e uma parte inferior (3-B) de formato esférico ou variável de acordo com o formato e altura da gengiva do paciente abaixo da linha de centro (LC), e na parte inferior rosca inferior Hl (11-C) do tipo hexagonal interno e com junção de plena vedação na parte superior (3-A) através de UCLA (8) dotada de encaixe côncavo (12) em sua parte inferior.

5. “PROCESSO DE INSTALAÇÃO IMPLANTOD ÔNTIC A COM COMPONENTES ESFÉRICOS”, caracterizado por seguinte sequência:

A) Antes da aplicação dos implantes ou intermediários esféricos em boca, define-se conforme a necessidade clínica de cada paciente a angulação da parte esférica (3) de 0 a 45°;

B) Rosqueia-se o implante com parte superior esférica (1) mais especificamente a rosca do implante (2) no osso do paciente ou intermediário esférico CM (10) mais especificamente rosca inferior CM (11-A) dentro do implante cone morse, ou intermediário esférico HE (14) mais especificamente a rosca inferior HE (11-B) dentro do implante HE (16), ou Intermediário Esférico Hl (17) mais especificamente a rosca inferior Hl (11-C) dentro do implante Hl (18); e

C) Parafusa-se com o parafuso (9) fixando-se a rosca 0o (6) ou rosca até 45° (4) à UCLA (8) do implante com parte superior esférica (1) ou intermediários esféricos CM (10) ou HE (14) ou Hl (17).

REIVINDICAÇÕES MODIFICADAS

Recebidas pela Secretaria Internacional no dia 7 de Outubro de 2021 (07.10.2021)

1. “IMPLANTODONTIA COM COMPONENTES ESFÉRICOS”, caracterizado por implante com parte superior esférica (1), maciço, rígido, em corpo único e fabricado em titânio e/ou inox cirúrgico, encimado pela parte esférica (3) contendo uma parte superior (3-A) de formato esférico acima da linha de centro (LC) e com orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4) e encaixe para chave triangular (5) localizado no orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4), e uma parte inferior (3-B) de formato esférico ou variável de acordo com o formato e altura da gengiva do paciente abaixo da linha de centro (LC), e na parte inferior a rosca do implante (2) com trava (7), para fixação na estrutura óssea e com junção de plena vedação na parte superior (3-A) através de UCLA (8) dotada de encaixe côncavo (12) em sua parte inferior.

2. “IMPLANTODONTIA COM COMPONENTES ESFÉRICOS”, constituído de rosca inferior CM (11-A) e travamento CM (13) para fixação em implante tipo cone morse, caracterizado por intermediário esférico CM (10) fabricado em titânio e/ou inox cirúrgico composto de parte esférica (3) contendo uma parte superior (3-A) de formato esférico acima da linha de centro (LC) e com orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4) e encaixe para chave triangular (5) localizado no orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4), e uma parte inferior (3-B) de formato esférico ou variável de acordo com o formato e altura da gengiva do paciente abaixo da linha de centro (LC), e na parte inferior rosca inferior CM (11-A) do tipo cone morse e com junção de plena vedação na parte superior (3-A) através de UCLA (8) dotada de encaixe côncavo (12) em sua parte inferior.

3. “IMPLANTODONTIA COM COMPONENTES ESFÉRICOS”, constituído de rosca inferior HE (11-B), caracterizado por intermediário esférico HE (14) fabricado em titânio e/ou inox cirúrgico composto de parte esférica (3) contendo uma parte superior (3-A) de formato esférico acima da linha de centro (LC) e com orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4) e encaixe para chave triangular (5) localizado no orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4), e uma parte inferior (3-B) de formato esférico ou variável de acordo com o formato e altura da gengiva do paciente abaixo da linha de centro (LC), e, na parte inferior do intermediário esférico HE (14) rosca inferior HE (11-B) do tipo hexagonal externo e com junção de plena vedação na parte superior (3-A) através de UCLA (8) dotada de encaixe côncavo (12) em sua parte inferior.

4. “IMPLANTODONTIA COM COMPONENTES ESFÉRICOS”, constituído de rosca inferior Hl (11-C), caracterizado por intermediário esférico Hl (17) fabricado em titânio e/ou inox cirúrgico

FOLHA MODIFICADA (ARTIGO 19) composto de parte esférica (3) contendo uma parte superior (3-A) de formato esférico acima da linha de centro (LC) e com orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4) e encaixe para chave triangular (5) localizado no orifício com rosca 0o (6) ou orifício com rosca até 45° (4), e uma parte inferior (3-B) de formato esférico ou variável de acordo com o formato e altura da gengiva do paciente abaixo da linha de centro (LC), e na parte inferior rosca inferior Hl (11 -C) do tipo hexagonal interno e com junção de plena vedação na parte superior (3-A) através de UCLA (8) dotada de encaixe côncavo (12) em sua parte inferior.

5. “PROCESSO DE INSTALAÇÃO IMPLANTOD ÔNTIC A COM COMPONENTES

ESFÉRICOS”, caracterizado por seguinte sequência: A) Antes da aplicação dos implantes ou intermediários esféricos em boca, define-se conforme a necessidade clínica de cada paciente a angulação da parte esférica (3) de 0 a 45°;

B) Rosqueia-se o implante com parte superior esférica (1) mais especificamente a rosca do implante (2) no osso do paciente ou intermediário esférico CM (10) mais especificamente rosca inferior CM (11-A) dentro do implante cone morse, ou intermediário esférico HE (14) mais especificamente a rosca inferior HE (11-B) dentro do implante HE (16), ou Intermediário Esférico Hl (17) mais especificamente a rosca inferior Hl (11-C) dentro do implante Hl (18); e

C) Parafusa-se com o parafuso (9) fixando-se a rosca 0o (6) ou rosca até 45° (4) à UCLA (8) do implante com parte superior esférica (1) ou intermediários esféricos

CM (10) ou HE (14) ou Hl (17).

FOLHA MODIFICADA (ARTIGO 19)

Description:
“IMPLANTODONTIA COM COMPONENTES ESFÉRICOS”

O pedido de concessão de proteção patentária para a Patente de Invenção ora apresentada destina-se a componentes odontológicos com configuração esférica, aplicada a implantodontia, particularmente em próteses fixas, com finalidade de formação de um novo conjunto de componentes produzidos em metal titânio e/ou inox cirúrgico.

Nas últimas décadas, os implantes osseointegrados vem sendo comumente utilizados como alternativa para reabilitação estética funcional dos espaços desprovidos de dentes.

Com o aprimoramento das técnicas cirúrgicas, dos materiais utilizados e dos próprios cirurgiões, os implantes constituíram-se na primeira opção terapêutica para a reabilitação oral, desde casos unitários, múltiplos e de protocolos de toda a arcada dentária. Contudo, embora a taxa de sucesso seja alta, implantes podem apresentar infecções peri-implantares, as quais muitas vezes não são detectadas nos levantamentos epidemiológicos em consultório.

A peri-implantite é um processo inflamatório provocado por bactérias, fungos e outros microrganismos, que atingem os tecidos moles e o osso ao redor do implante dentário, resultando em perda óssea que dá suporte ao implante dentário, provocando sua perda.

Outras razões da perda óssea, após a instalação do implante dentário, ocorrem por má instalação de intermediários atualmente utilizados, por sobrecarga oclusal na mastigação, por presença de mobilidade do implante; todas essas ocorrências concorrem para a deterioração da estrutura óssea, provocando a perda do implante.

Há situações em que a estrutura óssea do paciente não suporta a instalação de implante no ângulo correto para fixação da prótese dental, se fazendo necessário, portanto, ajuste na instalação do intermediário quando for encaixado sobre o implante, criando, assim, aberturas de ínfimos espaços; fatores biomecânicos excessivos sobre os componentes que podem provocar micro fraturas e afrouxamento de parafusos de fixação, todos permitindo a retenção de microrganismos e o desenvolvimento de infecções peri-implantite, que levam à perda óssea e também do implante.

Atuais intermediários angulados - atualmente, só existem com ângulo de 17° e 30° em uso -, suportando de 10N até 15N de torque, não têm o mesmo centro de carga e pressão que o do implante, não obtendo, portanto, a rigidez necessária para suportar a pressão da mastigação, decorrendo em afrouxamento do parafuso de fixação e provocando grande pressão do implante contra a estrutura óssea.

Fazendo-se buscas em bancos de patentes brasileiro e internacionais, foram localizadas as seguintes patentes no estado da técnica: Patente brasileira BR 112016022951-7 A2 denominada “Sistema de fixação, superestrutura adaptada, implante dentário, e, sistema de implante dentário”, que trata de sistema de fixação, superestrutura adaptada, implante dentário e sistema de implante dentário. Descreve um sistema de fixação para um implante dentário compreendendo uma porção de formato esférico, em que o sistema de fixação compreende um corpo tendo uma base formando uma cavidade. O sistema de fixação é caracterizado por o corpo compreender pelo menos duas partes formando a base. As partes são dispostas de modo que a base possa se engatar em torno da porção de formato esférico do implante dentário e por a base ser móvel entre uma primeira posição na qual as partes podem se mover umas em relação às outras, e uma segunda posição na qual as partes são impedidas de se moverem umas em relação às outras.

Patente brasileira BR 112016022951-7 A2, que descreve um sistema de travamento roscado para fixação em prótese móvel, encimado de uma esfera fixa em boca, conhecido como cicatrizador o- ring ou overdenture, que compreende um corpo de duas partes, com uma funcionalidade diferente do produto deste pedido de patente, contendo desvantagem de não ser hermeticamente vedável e não possuir modelos de angulação.

Patente estadunidense US 5,302,125 denominada “Dental prosthetic implant”, que divulga um implante protético dentário que possui capacidade de rotação angular e travamento aprimorado entre a fixação do implante e a prótese de pilar. O sistema de rotação e travamento inclui um acessório de implante com um raio esférico interno em sua porção superior. Um assento superior com o mesmo raio esférico é preso à parte superior do acessório. Um elemento de travamento configurado como uma esfera com dedos de travamento flexíveis em sua porção inferior e um furo cilíndrico interno através de seu centro que tem uma porção inferior cónica é recebido entre o acessório de implante e o corpo principal do pilar. A porção inferior cónica pode afunilar para dentro ou para fora e é engatada por uma porção configurada de forma semelhante dos dedos flexíveis. Uma porção roscada do parafuso de travamento engata em um orifício roscado no implante fornecendo a força para desviar os dedos flexíveis para fora em um engate firme com uma superfície configurada complementarmente no acessório, bem como aumentando a pressão entre a superfície superior do elemento de travamento e a superfície inferior do assento superior.

Patente estadunidense US 5,302,125, que descreve um sistema de vários componentes, encimado em uma esfera que compromete a rigidez e a resistência mecânica do componente e contendo a desvantagem de não ser hermeticamente vedável. Patente europeia EP0288702A2, denominada “improved submergible screw-type dental implant and method of utilization”, que divulga um implante tipo parafuso submergível e inclui um canal longitudinal que direciona as lascas de osso em direção à base de um orifício no osso do paciente no qual o implante está instalado. Essas lascas de osso promovem o crescimento rápido autógeno de um novo osso para ancorar com segurança o implante no lugar. A fim de ser capaz de posicionar o implante no ângulo mais vantajoso na visão desdentada, pilares angulares para suportar uma estrutura de dente artificial ou pilares ajustáveis angularmente são fornecidos. Os encostos ajustáveis angularmente podem ter a forma de uma junta de esfera e encaixe em que o encaixe inclui um invólucro interno tendo uma extensão periférica que atua para travar a junta no ângulo desejado. Além disso, o suporte para um dente artificial pode incluir uma almofada de absorção de choque para evitar que algumas das forças de mastigação perturbem o implante.

Patente europeia EP0288702A2, que descreve um sistema de vários componentes, encimado em uma esfera que compromete a rigidez e a resistência mecânica do componente e contendo a desvantagem de não ser hermeticamente vedável.

Os componentes utilizados atualmente são de qualidade e com ótima taxa de sucesso, mas ainda podem ser melhorados no tocante às ações biomecânicas, contaminações e inflamações peri- implantares, que podem culminar na perda total do implante.

A presente invenção refere-se a um conjunto de componentes metálicos que tem a finalidade de formarem um sistema implantodôntico com travamento hermético da UCLA (8) sobre implante com parte superior esférica (1) e na parte inferior da rosca do implante (2) para fixação na estrutura óssea. Alternativamente, na parte inferior, o sistema implantodôntico pode substituir o implante com parte superior esférica (1) por intermediários esféricos (CM) cone morse (10), intermediários esféricos (HE) hexágono externo (14) ou intermediários esféricos (Hl) hexágono interno (17), e o travamento destes sobre implante (adquirido livremente no mercado), seja com prótese dentária fixa, unitária ou múltipla.

O presente pedido de Patente de Invenção abrange componentes com partes esféricas, que são: implante com parte superior esférica (1) maciço, rígido e em corpo único, intermediários esféricos CM (10), HE (14), Hl (17) e UCLA (8), todos produzidos com metal titânio e/ou inox cirúrgico.

Os intermediários esféricos CM (10), HE (14) e Hl (17) são produzidos em versões de roscas retas ou anguladas, sendo estas de 0 o (zero grau) (6) e até 45° (quarenta e cinco graus) (4), tendo a rosca 0 o (6) na parte superior (3-A), posicionamento vertical acompanhando o alinhamento do implante pré-instalado; os demais ângulos são de posição diagonal. Nas roscas retas ou anguladas, de 0 o (6) e até 45° (4), é onde se fixa a UCLA (8) através de parafuso

(9).

A rosca 0 o (6) é conjunta com um encaixe de chave triangular (5) que é usado, exclusivamente, para parafusar o implante com parte superior esférica (1), maciço, rígido e em corpo único, no osso da mandíbula ou do maxilar do paciente; da mesma forma, serve para parafusar todos os intermediários esféricos CM (10), HE (14) e Hl (17) de rosca 0 o (6), estes utilizando qualquer implante adquirido no mercado odontológico.

Os intermediários esféricos CM (10), HE (14) e Hl (17), naturalmente de formato convexo, podem ser utilizados em qualquer modelo de implante encontrado no mercado odontológico, mas sendo imprescindível o uso da UCLA (8) com encaixe côncavo (12), inovação e novidade que conferem qualidade superior à implantodontia.

Os intermediários esféricos CM (10), HE (14) e Hl (17), foram idealizados e desenvolvidos para, quando instalados em implantes adquiridos no mercado odontológico, terem uma junção de plena vedação, formando a chamada “solda fria” que não permite acúmulo de microrganismos, face permitir rosqueamento no parafuso (9) com pressão até 32N (Newtons), pois a partir dessa pressão tem-se o risco de que ocorra o rosqueamento do implante já implantado.

O termo “solda fria” é usado quando a “junção de duas peças” apresenta uma união perfeita como se tivesse havido uma solda convencional.

O implante com parte superior esférica (1), maciço, rígido e em corpo único, também é produzido com roscas de 0 o (6) até 45° (4), com as mesmas características dos intermediários esféricos CM

(10), HE (14) e Hl (17). Este componente que engloba duas peças em corpo único tem a grande vantagem de, não tendo emendas, eliminar problemas de vedação angular e de plataforma biomecânica, e não permitir retenção de microrganismo, que poderiam desenvolver a peri-implantite e comprometer a osseointegração do implante promovendo sua perda total.

Com ângulos distintos, de 0 o até 45°, os intermediários esféricos CM (10), HE (14) e Hl (17) e o implante com parte superior esférica (1) permitem mais e melhores opções para o planejamento cirúrgico do paciente pelo dentista.

A UCLA (8) é produzida em um único formato com encaixe côncavo (12), para travamento nos intermediários esféricos CM (10), HE (14) e Hl (17) e o implante com parte superior esférica (1), todos convexos.

Quando a UCLA (8) é fixada por parafuso (9) aos intermediários esféricos CM (10), HE (14) e Hl (17), ou ao implante com parte superior esférica (1), o centro desses dois componentes torna-se coincidente (conforme Figuras 1.4 e 2.5). Portanto, haverá um único ponto de pressão incidindo sobre o implante, não o forçando a ter mobilidade. Isso proporciona maior rigidez no conjunto, melhor torque do parafuso (9), permitindo maior pressão, mais qualidade no rosqueamento e na fixação entre eles, ocorrendo ótima resistência mecânica às forças aplicadas durante a mastigação. Esse conjunto de componentes, por oferecerem encaixes com altíssima qualidade, elimina eventuais ajustes de correção, pelo dentista, permitindo que a UCLA (8) com a prótese dental fique bem fixada, não criando espaços em que se teria retenção de microrganismos, com prejuízos para o conjunto implantodôntico, em especial à perda do implante por problemas na estrutura óssea que culminaria com a perda total da prótese.

A seguir, serão detalhados os desenhos para melhor entendimento dos benefícios e da singularidade das peças constantes no presente pedido de patente.

Figura 1.1 - que mostra a vista frontal do implante com parte superior esférica (1); implante com parte superior esférica (1), maciço, rígido, em corpo único e fabricado em titânio e/ou inox cirúrgico, encimado pela parte esférica (3) contendo uma parte superior (3-A) de formato esférico acima da linha de centro (LC), imaginária, e com orifício com rosca 0 o (6) onde será fixada a UCLA (8), e uma parte inferior (3-B) de formato esférico ou variável de acordo com o formato e altura da gengiva do paciente abaixo da linha de centro (LC), imaginária, e na parte inferior a rosca do implante (2) para fixação na estrutura óssea. Escala 8:1.

Figura 1.2 - que mostra a vista frontal do implante com parte superior esférica (1); implante com parte superior esférica (1), maciço, rígido, em corpo único e fabricado em titânio e/ou inox cirúrgico, encimado pela parte esférica (3) contendo uma parte superior (3-A) de formato esférico acima da linha de centro (LC), imaginária, e com orifício com rosca até 45° (4) onde será fixada a UCLA (8), e uma parte inferior (3-B) de formato esférico ou variável de acordo com o formato e altura da gengiva do paciente abaixo da linha de centro (LC), imaginária, e na parte inferior a rosca do implante (2) para fixação na estrutura óssea. Escala 8:1.

Figura 1.3 - que mostra a vista em perspectiva superior do implante com parte superior esférica (1); implante com parte superior esférica (1) maciço, rígido e em corpo único, encimado pela parte esférica (3), mostra encaixe de chave triangular (5) em conjunto com a rosca 0 o (6) onde será fixada a UCLA (8) com a prótese dentária, a trava (7) e a rosca do implante (2). Sem escala.

Figura 1.4 - que mostra a vista em perspectiva superior do implante com parte superior esférica (1) com UCLA (8); implante com parte superior esférica (1), maciço, rígido e em corpo único, encimado pela parte esférica (3), onde está instalada a UCLA (8) fixada na rosca até 45° (4) através de parafuso (9) e a rosca do implante (2). Escala 8:1.

Figura 1.5 - que mostra a vista frontal do implante com parte superior esférica (1) com UCLA (8) com corte longitudinal; implante com parte superior esférica (1), maciço, rígido e em corpo único, encimado pela parte esférica (3), onde está instalada a UCLA (8) fixada na rosca até 45° (4) através de parafuso (9) e a rosca do implante (2). Escala 8: 1

Figura 2.1 - que mostra a vista frontal do intermediário esférico CM (10); intermediário esférico CM (10) composto de parte esférica (3) contendo uma parte superior (3-A) de formato esférico acima da linha de centro (LC), imaginária, e com orifício com rosca 0 o (6), e uma parte inferior (3-B) de formato esférico ou variável de acordo com o formato e altura da gengiva do paciente abaixo da linha de centro (LC), imaginária, e na parte inferior rosca inferior CM (11-A) do tipo cone morse padrão de mercado, e travamento CM (13). Escala 8:1.

Figura 2.2 - que mostra a vista em perspectiva frontal do intermediário esférico CM (10); intermediário esférico CM (10) composto de parte esférica (3) com indicativo da rosca até 45° (4), com rosca inferior (11) e travamento CM (13), para fixação em implante com travamento padrão cone morse, encontrado no mercado. Escala 8:1.

Figura 2.3 - que mostra a vista em perspectiva frontal do intermediário esférico CM (10) em corte longitudinal; intermediário esférico CM (10), indicando a rosca Inferior (11), o encaixe de chave triangular (5) em conjunto com a rosca 0 o (6), parte esférica (3) e travamento CM (13). Sem escala. Figura 2.4 - que mostra a vista superior do intermediário esférico CM (10); intermediário esférico CM (10) com encaixe de chave triangular (5) em conjunto com a rosca 0 o (6). Escala 8:1.

Figura 2.5 - que mostra a vista frontal do intermediário esférico CM (10) e a UCLA (8); intermediário esférico CM (10) com a rosca inferior (11) e o travamento CM (13) unido à UCLA (8) na sua parte esférica (3). Escala 8:1.

Figura 2.6 - que mostra a vista frontal do que mostra a vista frontal do intermediário esférico CM (10) e a UCLA (8) em corte longitudinal; intermediário esférico CM (10), unido à UCLA (8) na sua parte esférica (3) por parafuso (9); e a rosca inferior (11) e o travamento CM (13). Escala 8:1.

Figura 2.7 - que mostra a vista frontal do intermediário esférico CM (10) e da UCLA (8); intermediário esférico CM (10), unido à UCLA (8) na sua parte esférica (3), rosca inferior (11) e o travamento CM (13), destacando o encaixe côncavo (12) da UCLA (8). Escala 8:1.

Figura 3.1 - que mostra a vista frontal do intermediário esférico HE (14); intermediário esférico HE (14), com sua parte esférica (3) contendo uma parte superior (3-A) de formato convexo, acima da linha de centro (LC), imaginária, e uma parte inferior (3-B) de formato variável de acordo com o formato e altura da gengiva do paciente, abaixo da linha de centro (LC), imaginária, indicando a rosca 0 o (6) e a sua plataforma de intermediário esférico HE (15); mostra a plataforma de implante HE (16). Sem escala. Figura 3.2 - que mostra a vista frontal do intermediário esférico Hl (17); intermediário esférico Hl (17) com sua parte esférica (3) contendo uma parte superior (3-A) de formato convexo, acima da linha de centro (LC), imaginária, e uma parte inferior (3-B) de formato variável de acordo com o formato e altura da gengiva do paciente, abaixo da linha de centro (LC), imaginária, com a rosca até 45° (4), e o implante Hl (18). Sem escala. Figura 3.3 - que mostra a vista em perspectiva inferior do intermediário esférico HE; intermediário esférico HE (14), com a plataforma de intermediário esférico HE (15). Sem escala.

Figura 4.1 - que mostra a vista frontal da UCLA (8). Escala 8:1.

Figura 4.2 - que mostra a vista frontal da UCLA (8) vista em corte longitudinal, com indicação do seu encaixe côncavo (12). Escala 8:1. Figura 4.3 - que mostra a vista em perspectiva inferior da UCLA (8) destacando o seu encaixe côncavo (12). Sem escala.

O processo de instalação do produto descrito nesta patente se dá na seguinte sequência:

A) Antes da aplicação dos implantes ou intermediários esféricos em boca, define-se conforme a necessidade clínica de cada paciente a angulação da parte esférica (3) de 0 a 45°; B) Rosqueia-se o implante com parte superior esférica (1) mais especificamente a rosca do implante (2) no osso do paciente ou intermediário esférico CM (10) mais especificamente rosca inferior CM (11-A) dentro do implante cone morse, ou intermediário esférico HE (14) mais especificamente a rosca inferior HE (11-B) dentro do implante HE (16), ou intermediário esférico Hl (17) mais especificamente a rosca inferior Hl (11-C) dentro do implante Hl (18); e C) Parafusa-se com o parafuso (9) fixando-se a rosca 0 o (6) ou rosca até 45° (4) à UCLA (8) do implante com parte superior esférica (1) ou intermediários esféricos CM (10) ou HE (14) ou Hl (17).