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Patent Searching and Data


Title:
EQUIPMENT AND METHOD FOR HANGING POULTRY AND THE LIKE
Document Type and Number:
WIPO Patent Application WO/2023/010185
Kind Code:
A1
Abstract:
The invention pertains to the poultry farming industry and relates, more specifically, to an apparatus and a method for hanging poultry, used to collect the previously vertically positioned animal and position it such that it hangs on guides in order to proceed with the remaining processes.

Inventors:
DA SILVA CHOAI ORLEI (BR)
Application Number:
PCT/BR2021/050328
Publication Date:
February 09, 2023
Filing Date:
August 04, 2021
Export Citation:
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Assignee:
DA SILVA CHOAI ORLEI (BR)
International Classes:
A22C21/00; A22B7/00
Domestic Patent References:
WO1994019957A11994-09-15
WO2000003604A12000-01-27
WO2013072285A12013-05-23
Foreign References:
BR102020007829A2
BR102019014661A22021-01-05
BR112015005655A22017-07-04
BR102019005924A22019-10-15
BRPI0713819A22012-11-06
US8328605B22012-12-11
Attorney, Agent or Firm:
MARIO DE ALMEIDA MARCAS E PATENTES LTDA (BR)
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Claims:
REIVINDICAÇÕES

1- EQUIPAMENTO PARA PENDURAR AVES E SIMILARES formado por esteira (601 ) movida por motor elétrico e elementos de transmissão de potência, e caracterizado por ser dotado de estrutura metálica, e compreender uma esteira (601 ) dotada de câmera de visão (63) e acionadores mecânicos (602) e que comporta recipientes (61 ) distribuídos sobre toda a superfície acoplados por cruz de malta (610) conectadas a bases de fixação (611 ); guias de contato lateral (64), guias da sobrecoxa (65), dispositivo em “V” (66) e guias das juntas (67).

2- EQUIPAMENTO de acordo com a reivindicação 1 , e caracterizado por os guias de contato lateral (64) serem instalados longitudinalmente na estrutura e serem formados por uma série de elementos rolantes.

3- EQUIPAMENTO de acordo com a reivindicação 1 , e caracterizado por os guias da sobrecoxa (65) serem instalados, acima dos guias laterais (64), e longitudinalmente na estrutura, e serem formados por um segmento plano com pontas côncavas.

4- EQUIPAMENTO de acordo com a reivindicação 1 , e caracterizado por sobreposta ao guia (65) e centralizado, ser instalado o dispositivo “V” acima dos recipientes (61 ).

5- EQUIPAMENTO de acordo com a reivindicação 1 , e caracterizado por o recipiente (61 ) dispor de formato retangular com vértices arredondados, tanto na base quanto no topo, sendo que do topo para a base tem-se uma conicidade; e ser formado por uma base central fixa (614), duas laterais móveis (615), pinos de ligação (613) e molas (612), sendo que as ditas laterais móveis (615) deslizam no sentido longitudinal dos pinos de ligação (613).

6- EQUIPAMENTO PARA PENDURAR AVES E SIMILARES formado por esteira (601 ) movida por motor elétrico e elementos de transmissão de potência, e caracterizado por ser dotado de estrutura metálica, e compreender uma esteira (601 ) que dispõe de chapa trapezoidal (605) e é dotada de câmera de visão (63) e acionadores mecânicos (602) e que comporta recipientes (61 ) distribuídos sobre toda a superfície acoplados por cruz de malta (610) conectadas a bases de fixação (611 ) com mecanismo de levante dotado de segmentos sinuosos (617) articulados e fixos a base por molas (616), e possuem batentes (618) conectados aos ditos segmentos (617); e dispor de dispositivo em “V” (66) e guias das juntas (67).

7- EQUIPAMENTO de acordo com a reivindicação 6, e caracterizado por opcionalmente a chapa (605) ser substituída por um sistema de guias que em contato com rodas justapostas aos recipientes (61 ) auxiliam o mecanismo de levante.

8- EQUIPAMENTO de acordo com as reivindicações 1 e 6, e caracterizado pela esteira (601 ) dispor de pelo menos quatro acionadores mecânicos (602), sendo dois destes dotados de apoiadores (604) e dois com pinos (603), ambos posicionados sequencialmente, próximos a câmera de visão (63).

9- EQUIPAMENTO de acordo com as reivindicações 1 e 6, e caracterizado por os guias das juntas (67) serem instalados longitudinalmente na estrutura, e serem formados predominantemente por pares de barras metálicas circulares apoiadas em suportes.

10- EQUIPAMENTO de acordo com as reivindicações 1 e 6, e caracterizado por o recipiente (61 ) ser fixado a cruz de malta (610) por elementos de fixação, sendo a dita cruz de malta (610) interligada a base de fixação (611 ) por meio de eixo com liberdade de rotação justaposto a rolamentos; e a referida base (611 ) ser dotada de pelo menos 4 pinos fixantes aos elementos transportadores, preferencialmente correntes.

11- EQUIPAMENTO de acordo com as reivindicações 1 e 6, e caracterizado por opcionalmente o guia (67) ser substituído por um guia auto ajustável dotado de segmento oscilador (671 ) ligado por articulações (673) ao segmento fixo (672), sendo que a geometria dos segmentos é formada por barras metálicas, preferencialmente circulares; e ainda, o dito segmento oscilador (671 ) ser dotado de arco (674) dobrado para cima.

12- EQUIPAMENTO de acordo com as reivindicações 1 e 6, e caracterizado por o dispositivo (66) girar em torno de um eixo (661 ) que fica 17 apoiado sobre mancais (664), e uma mola (663), fixa pelo suporte (662), que o mantêm em posição pré-determinada.

13- MÉTODO PARA PENDURAR AVES E SIMILARES compreendendo a etapa do dispositivo de arraste (68) empurrar as aves penduradas após a etapa g), e caracterizado por nas etapas: a) receber as aves inteiras com pescoço para baixo; b) câmera de visão (63) diferenciar as posições e tomar decisão de posicionar o recipiente (61 ); c) movimentar acionadores mecânicos (602); d) recipiente (61 ) ser direcionado para os guias de contato lateral (64); e) guias (65) entrarem por baixos das sobrecoxas e suspenderem a ave; f) dispositivo em “V” (66) realizar a abertura das pernas; g) posicionar a ave na guia das juntas (67).

14- MÉTODO de acordo com a reivindicação 13, e caracterizado por na etapa d) os guias de contato de lateral (64) comprimirem o recipiente (61 ).

15- MÉTODO PARA PENDURAR AVES E SIMILARES compreendendo a etapa do dispositivo de arraste (68) empurrar as aves penduradas após a etapa f), e caracterizado por nas etapas: a) receber as aves inteiras com pescoço para baixo; b) câmera de visão (63) diferenciar as posições e tomar decisão de posicionar o recipiente (61 ); c) movimentar acionadores mecânicos (602); d) recipiente (61 ) ser direcionado e batente (618) ter contato com chapa trapezoidal (605); e) dispositivo em “V” (66) realizar a abertura das pernas; f) posicionar a ave na guia das juntas (67).

16- MÉTODO de acordo com as reivindicações 13 e 15, e caracterizado por na etapa a) as aves estarem organizadas na posição (A) com o peito apontado para o lado esquerdo e na posição (B) o peito posicionado para o lado direito. 18

17- MÉTODO de acordo com as reivindicações 13 e 15, e caracterizado por na etapa b) a câmera de visão (63) analisar se o recipiente (61 ) está na posição (A), e indicar a movimentação dos acionadores (602).

18- MÉTODO de acordo com as reivindicações 13, 14 e 15, e caracterizado por na etapa c) serem movimentados os acionadores mecânicos com pinos (603).

19- MÉTODO de acordo com as reivindicações 13, 14 e 15, e caracterizado por na etapa c) serem movimentados os acionadores mecânicos com apoios (604).

20- MÉTODO de acordo com a reivindicação 18, e caracterizado por na etapa c) os pinos (603) entrarem no friso da cruz de malta (610) e girar o recipiente (61 ) em 2 passes de 90°.

21- MÉTODO de acordo com a reivindicação 19, e caracterizado por na etapa c) os apoios (604) serem ativados para evitar a movimentação do recipiente (61 ), e limitar a rotação.

22- MÉTODO de acordo com a reivindicação 13, e caracterizado por na etapa d) o segmento (617) se elevar, estendendo a mola (616) e posicionando as pernas das aves.

Description:
EQUIPAMENTO E MÉTODO PARA PENDURAR AVES E SIMILARES Setor tecnológico da invenção

[01 ] De uma maneira geral a presente invenção pertence ao setor de avicultura, e se refere, mais especificamente, a um equipamento e método para pendurar aves que tem por finalidade recolher o animal previamente posicionado verticalmente, e colocá-la suspensa em guias para prosseguir os demais processos.

Estado da técnica

[02] Em 2015, o Brasil ultrapassou a China e se tornou segundo maior produtor mundial de carne de frango, atrás apenas dos Estados Unidos (EUA). Os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que a produção brasileira chegou a 13,14 milhões de toneladas nesse ano, volume 5,4% superior ao de 2014 e o maior já registrado na história do país. Foram abatidos nada menos do que 5,8 bilhões de cabeças de frango em território nacional.

[03] Apesar de produzir menos frangos do que os Estados Unidos, o país já é há algum tempo a maior força no comércio internacional desse produto. De cada onze quilos exportados globalmente, aproximadamente quatro quilos têm origem no Brasil. O produto nacional é hoje encontrado em 150 países de todos os continentes.

[04] Para tanto, o abate e a industrialização de aves é notoriamente uma das atividades que mais adoece trabalhadores no país. As centenas de milhares de empregados do setor lidam frequentemente com diversos fatores de risco: Exposição constante a facas, serras e outros instrumentos cortantes; Realização de movimentos repetitivos que podem gerar graves lesões e doenças; Pressão psicológica para dar conta do elevado ritmo imposto pelas linhas produção; Jornadas muitas vezes ultrapassando o limite diário estabelecido por lei; Ambiente fechado, asfixiante e muito frio.

[05] Em abril de 2013 foram aprovadas novas regras para melhorar as condições de trabalho em frigoríficos e abatedouros do país. Resultado da pressão de diversas entidades para reduzir os riscos de saúde relacionados ao setor, a Norma Regulamentadora (NR) 36 estabeleceu diversas novas diretrizes para o funcionamento de indústrias frigoríficas. Destacam-se: A concessão de pausas distribuídas ao longo da jornada para o descanso muscular dos trabalhadores; Adequações ergonômicas e de segurança nas esteiras e demais maquinário das fábricas; Normas para diminuir a exposição dos trabalhadores a ambientes excessivamente frios, bem como para amenizar o desconforto térmico; Adequação dos postos de trabalho para que, sempre que possível, o trabalho sentado seja feito em alternância com o trabalho em pé.

[06] A produção de frangos ganhou, nas últimas décadas, cada vez mais relevância no cardápio de produtos do agronegócio brasileiro. Trata-se de um setor que, em 15 anos, dobrou seu volume de produção, quadruplicou as exportações e ganhou peso crescente na balança comercial - o frango in natura foi o quarto produto mais exportado pelo Brasil em 2015.

[07] No entanto, diversos elos da cadeia produtiva avícola ainda não garantem aos trabalhadores condições suficientemente dignas e seguras de emprego e renda. A situação dos avicultores integrados, dos apanhadores de frango e dos trabalhadores da indústria mostra essa realidade, e exemplifica como os frutos do crescimento do setor são distribuídos de forma bastante heterogênea.

[08] Para enfrentar esse cenário de desigualdade na cadeia produtiva do frango, as reivindicações de avicultores e trabalhadores precisam ganhar a agenda das políticas corporativas e governamentais para o setor. Com isso, abre-se uma lacuna para o desenvolvimento de equipamentos e máquinas para contribuir com os trabalhadores do setor e as empresas do setor de produção de aves.

[09] Diante disso, algumas tecnologias proporcionam soluções técnicas para esses problemas, como apresentado no documento de patente n s PI 0608515-6 - “Método e dispositivo para processar partes de carcaça de ave doméstica abatida”, que divulga um dispositivo transportador que tem pelo menos um portador e um trajeto de transportador, portador sendo deslocável em uma direção de transporte ao longo do trajeto de transportador e sendo projetado para carregar uma parte de carcaça. É também feita a utilização de uma estação de processamento de asa colocada ao longo do trajeto de transportador. Com a ajuda do dispositivo uma parte de carcaça é alimentada para a estação de processamento de asa, cuja parte de carcaça é processada nessa estação, enquanto a parte de carcaça é carregada pelo portador. Na estação de processamento de asa pelo menos um osso que pertence ao membro superior ou inferior da asa é exposto sobre a parte de seu comprimento na vizinhança do cotovelo, resultando na preparação de uma tulipa, enquanto o membro superior da asa está ainda ligado ao corpo.

[010] O documento BR 1 12015005655-5 - “Método para suspender aves que apresentam corpo, pescoço, pernas e possivelmente cabeça e pés e aparelho para suspender aves que apresentam corpo, pescoço, pernas e possivelmente cabeça e pés”, revela uma sequência de etapas: a) cada ave é disposta em um retentor com suas pernas e/ou seus pés em projeção a partir de uma primeira abertura no mesmo e seu pescoço em uma extremidade de pescoço, b) a orientação dos pés é determinada, c) a ave é girada ao redor de um eixo geométrico de rotação que se estende entre a primeira abertura e a extremidade de pescoço até que uma orientação predeterminada das pernas e/ou dos pés seja alcançada e d) os pés ou pernas da ave são dispostos em uma amarra no transportador. A rotação pode ser alcançada ou por rotação do retentor ou girando-se a ave no retentor. Em um aparelho de acordo com a invenção, uma estação de monitoramento e uma estação de rotação são fornecidas para realizar as etapas b) e c). Os retentores são preferencialmente de extremidade aberta com uma segunda abertura na extremidade de pescoço.

[01 1 ] O documento PI 0812595-3 - “Dispositivo e sistema para colocar em posição e arranjar a carcaça ou parte de carcaça de ave abatida sobre ou em um transportador de produto, conjunto, método para arranjar a carcaça ou parte de carcaça de ave abatida sobre um transportador de produto, e, unidade de aplicação”, refere-se a um dispositivo para colocar em posição e arranjar a carcaça ou parte de carcaça de ave abatida sobre ou em um transportador de produto; dispositivo este que compreende; pelo menos um conjunto de um suporte móvel para a carcaça ou parte de carcaça de ave abatida com dispositivos de posicionamento pertencentes ao suporte para a carcaça ou parte de carcaça, suporte este que é adaptado para receber uma carcaça ou parte de carcaça a ser arranjada sobre ou em um transportador de produto, dispositivos de acionamento para mover o suporte entre uma posição de recepção em que a carcaça ou parte de carcaça pode ser recebida e uma posição de transferência em que a carcaça ou parte de carcaça é levada para uma posição em relação ao transportador de produto que é apropriado para transferência ao transportador de produto.

Novidades e objetivos da invenção

[012] Devido à ocorrência de inúmeros problemas ainda existentes no estado da técnica apresenta-se um equipamento e método para pendurar aves que tem por finalidade recolher o animal processado e abatido, advindo de recipientes e posicioná-lo em guias para prosseguir os demais processos.

[013] Para isso, o equipamento compreende um recipiente com formato de um caneco retangular com as duas extremidades menores em formato arredondado, e na altura um formato afunilado conforme anatomia da ave, o qual vai acomoda-la para que esta não gire. Este conjunto é formado por uma base, duas laterais fixas onde ficarão os pinos e molas de articulação e mais duas partes móveis que ao serem pressionadas pelos guias irão suspender a ave até os guias.

[014] Os ditos guias para pendura de aves são posicionados de tal maneira que com o auxílio do recipiente articulado se pendure as aves pelas pernas, sendo este conjunto formado por guias que irão friccionar o recipiente articulado, mais dois guias que entram debaixo das sobrecoxas e suspendem a ave, e simultaneamente um dispositivo “V” ajusta o posicionamento das pernas conforme os guias ao qual será pendurada.

[015] Com o desenvolvimento deste equipamento de recipientes articulados e guias, pretende-se automatizar a pendura de aves nos abatedouros, tarefa que é causadora de doenças no trabalho, principalmente lesões por exercício repetitivo.

[016] Não obstante, a primeira fase da invenção consiste em receber as aves inteiras, todas posicionadas com o pescoço para baixo, as quais serão acomodadas dentro do recipiente articulado, que está preso em uma esteira transportadora que fará transporte e o giro das aves, de forma que as mesmas fiquem todas na mesma posição. Na segunda fase o recipiente articulado avança sobre dois guias que vão fazer a articulação deste de forma que as pernas das aves se projetem para cima, neste momento mais dois guias entram por baixo das sobrecoxas e suspendem a ave para cima, na sequência um terceiro guia preso na parte superior do sistema fará a abertura das pernas de forma que a ave fique preparada para entrar nos dois pares de guias que as aves serão penduradas. Na terceira fase, um dispositivo com corrente e arrastadores sincronizados pega as aves que já estão penduradas e serão transportadas para norea transportadora finalizando o processo de pendura. [017] Alternativamente, tem-se o modelo de guias com articulações, prevendo as diferenças de alturas das aves. E opcionalmente, é revelado outro equipamento com recipientes com mecanismo de levante dotado de segmentos sinuosos articulados fixos a molas e com batentes, não necessitando de guias de contato lateral e guias da sobrecoxa.

Descrição dos desenhos anexos

[018] A fim de que o presente invento seja plenamente compreendido e levado à prática por qualquer técnico deste setor tecnológico, o mesma será descrito de forma clara, concisa e suficiente, tendo como base os desenhos anexos, que a ilustram e subsidiam abaixo listados:

Figura 1 representa a vista em perspectiva posterior do pendurador de aves; Figura 2 representa a vista em perspectiva posterior do pendurador de aves; Figura 3 representa a vista em perspectiva anterior do pendurador de aves; Figura 4 representa a vista em perspectiva posterior do pendurador de aves; Figura 5 representa a vista em perspectiva posterior do pendurador de aves, com destaque aos recipientes articulados;

Figura 6 representa a vista em perspectiva posterior do pendurador de aves, com destaque aos recipientes articulados;

Figura 7 representa a vista em perspectiva anterior do pendurador de aves, com destaque aos recipientes articulados e guias;

Figura 8 representa a vista em perspectiva anterior do pendurador de aves, com destaque aos recipientes articulados e guias; Figura 9 representa a vista em perspectiva posterior do pendurador de aves;

Figura 10 representa a vista em perspectiva posterior do pendurador de aves, com destaque aos recipientes articulados e guias;

Figura 11 representa a vista em perspectiva posterior do pendurador de aves, com destaque aos recipientes, guias laterais e acionadores;

Figura 12 representa a vista em perspectiva posterior do pendurador de aves, com destaque aos recipientes articulados e guias;

Figura 13 representa a vista em perspectiva posterior do pendurador de aves, com destaque aos recipientes articulados e guias, sem estrutura metáica na parte superior;

Figura 14 representa a vista em perspectiva posterior do pendurador de aves, com destaque aos guias e sistema de pendura, sem a esteira;

Figura 15 representa a vista em perspectiva frontal do pendurador de aves, com destaque aos guias e sistema de pendura, sem a esteira;

Figura 16 representa a vista em perspectiva posterior do pendurador de aves, com destaque aos guias e sistema de pendura, sem a esteira e estrutura metálica;

Figura 17 representa as posições que as aves estarão no recipiente articulado antes da pendura;

Figura 18 representa a esteira transportadora em movimento portada de um recipiente;

Figura 19 representa a esteira transportadora em movimento, com destaque a área de giro do recipiente;

Figura 20 representa a vista perspectiva da esteira transportadora em movimento, com destaque a área de giro do recipiente;

Figura 21 representa a vista perspectiva da esteira transportadora em movimento, com destaque a área de giro do recipiente;

Figura 22 representa a vista perspectiva da esteira transportadora em movimento, com destaque a área de giro do recipiente;

Figura 23 representa a vista perspectiva da esteira transportadora em movimento, com destaque a área de giro do recipiente; Figura 24 representa a vista perspectiva da esteira transportadora em movimento, com destaque a área de giro do recipiente;

Figura 25 representa a vista perspectiva da esteira transportadora em movimento, com destaque a área de giro do recipiente;

Figura 26 representa a vista perspectiva da esteira transportadora em movimento, com destaque a área de giro do recipiente;

Figura 27 representa a esteira transportadora em movimento, com destaque ao recipiente com a ave na posição correta e não sendo rotacionado;

Figura 28 representa a esteira transportadora em movimento, com destaque ao recipiente com a ave na posição correta e não sendo rotacionado;

Figura 29 representa a esteira transportadora em movimento, com destaque ao recipiente com a ave na posição correta e não sendo rotacionado;

Figura 30 representa a esteira transportadora em movimento, com destaque ao recipiente com a ave na posição correta e não sendo rotacionado;

Figura 31 representa a esteira transportadora em movimento, com destaque ao recipiente com a ave na posição correta e não sendo rotacionado;

Figura 32 representa a esteira transportadora em movimento, com destaque ao recipiente com a ave na posição correta e não sendo rotacionado;

Figura 33 representa a esteira transportadora em movimento, com destaque ao recipiente com a ave na posição correta e não sendo rotacionado;

Figura 34 representa a esteira transportadora em movimento, com destaque ao recipiente com a ave na posição correta e não sendo rotacionado;

Figura 35 representa a esteira transportadora em movimento, com destaque a área de giro do recipiente articulado e câmera de visão;

Figura 36 representa a vista superior da esteira transportadora em movimento, com destaque ao recipientes que serão articulados ao passarem pelas guias de contato laterais;

Figura 37 representa a vista frontal da esteira transportadora em movimento, com destaque ao recipientes em corte A-A e B-B que são articulados ao passarem pelas guias de contato laterais; Figura 38 representa a esteira transportadora em movimento, com destaque aos guias que entram por baixo das sobrecoxas e suspendem a ave;

Figura 39 representa a vista frontal da esteira transportadora em movimento, com destaque aos guias em corte C-C que entram por baixo das sobrecoxas e suspendem a ave;

Figura 40 representa a esteira transportadora em movimento, com destaque ao dispositivo em formato “V”, preso na parte superior do sistema que faz a abertura das pernas da ave;

Figura 41 representa a esteira transportadora em movimento, com destaque ao dispositivo em formato “V”, preso na parte superior do sistema que faz a abertura das pernas da ave;

Figura 42 representa a vista em corte C-C da esteira transportadora em movimento, com destaque ao dispositivo em formato “V”, preso na parte superior do sistema que faz a abertura das pernas da ave;

Figura 43 representa a vista em corte D-D da esteira transportadora em movimento, com destaque ao dispositivo em formato “V”, preso na parte superior do sistema que faz a abertura das pernas da ave;

Figura 44 representa a esteira transportadora em movimento e em destaque o dispositivo com corrente e arrastadores sincronizados que empurra as aves penduradas;

Figura 45 representa a vista em corte E-E do dispositivo com corrente e arrastador que empurra a ave pendurada nos guias;

Figura 46 representa a vista frontal e superior do recipiente em repouso e articulado;

Figura 47 representa a vista explodida frontal e superior do recipiente;

Figura 48 representa a vista perspectiva em corte do recipiente e modo de fixação;

Figura 49 representa a vista perspectiva dos recipientes e modo de fixação na esteira transportadora;

Figura 50 representa a vista em corte dos recipientes e modo de fixação na esteira transportadora; Figura 51 representa o dispositivo em “V” em posição de repouso e em posição de trabalho;

Figura 52 representa a vista lateral do guia auto ajustável na posição mínima;

Figura 53 representa a vista lateral do guia auto ajustável na posição máxima;

Figura 54 representa a vista lateral do guia auto ajustável em movimento com a entrada da ave;

Figura 55 representa a vista lateral do guia auto ajustável com a ave na entrada do segmento oscilador e com destaque ao segmento fixo sem se movimentar;

Figura 56 representa a vista perspectiva do guia auto ajustável com destaque ao sistema de articulações e ao arco dobrado;

Figura 57 representa a vista posterior do guia auto ajustável com destaque ao arco dobrado e mecanismo de entrada das pernas da ave;

Figura 58 representa a vista em perspectiva posterior do pendurador de aves, com destaque aos recipientes articulados e guias;

Figura 59 representa a vista em perspectiva anterior do pendurador de aves, com destaque aos recipientes articulados e guias;

Figura 60 representa a vista em perspectiva anterior do pendurador de aves, com destaque aos recipientes articulados e guias;

Figura 61 representa a vista em perspectiva posterior do pendurador de aves, com destaque aos recipientes articulados e guias, sem parte da estrutura metálica;

Figura 62 representa a vista em perspectiva anterior do pendurador de aves, com destaque aos recipientes articulados e guias, sem parte da estrutura metálica;

Figura 63 representa a vista em perspectiva do recipiente e mecanismo de articulação;

Figura 64 representa a vista em perspectiva dos recipientes, mecanismo de articulação, dispositivo em “V” e guias;

Figura 65 representa a vista em perspectiva posterior da linha de produção que o equipamento está inserido.

Descrição detalhada da invenção [019] Conforme as Figura 1 a 16, representam o equipamento (60) dotado de estrutura metálica, e que compreende uma esteira (601 ) dotada de câmera de visão (63) e acionadores mecânicos (602) e que comporta recipientes (61 ) distribuídos sobre toda a superfície acoplados por cruz de malta (610) conectadas a bases de fixação (61 1 ), sendo movida por motor elétrico e elementos de transmissão de potência; guias de contato lateral (64), guias da sobrecoxa (65), dispositivo em “V” (66) e guias das juntas (67).

[020] A esteira (601 ) dispõe de pelo menos quatro acionadores mecânicos (602), sendo dois destes dotados de apoiadores (604) e dois com pinos (603), ambos posicionados sequencialmente, próximos a câmera de visão (63) que realiza o monitoramento do posicionamento das aves advindas dos recipientes (61 ).

[021 ] O equipamento (60) é dotado de estrutura metálica sobreposta a esteira (601 ), a qual comporta os guias de contato lateral (64), os guias da sobrecoxa (65), dispositivo em “V” (66) e os guias das juntas (67). Os guias de contato lateral (64) são instalados longitudinalmente na estrutura e são formados por uma série de elementos rolantes. Os guias da sobrecoxa (65) são instalados, acima dos guias laterais (64), e longitudinalmente na estrutura, e são formados por um segmento plano com pontas côncavas. Na parte superior, sobreposta ao guia (65) e centralizado, é instalado o dispositivo “V” acima dos recipientes (61 ). Por conseguinte, tem-se os guias das juntas (67) instalados longitudinalmente na estrutura, e são formados predominantemente por pares de barras metálicas circulares apoiadas em suportes.

[022] A primeira fase da invenção baseia-se em receber as aves inteiras, todas posicionadas com o pescoço para baixo, as quais serão acomodadas dentro do recipiente (61 ), conforme as duas posições possíveis apresentadas pela Figura 17. Em ambas as posições (A e B) as pernas estarão para cima e o pescoço para baixo. Na posição (A) o peito está apontado para o lado esquerdo e na posição (B) o peito está posicionado para o lado direito. Para o processo as duas posições são admissíveis, pois na etapa subsequente, a câmara de visão (63) irá diferenciar uma posição da outra e tomará a decisão de posicionar todas as combinações na posição (A).

[023] Os recipientes (61 ) estão acoplados a esteira transportadora (601 ) para conduzir as aves até as guias das juntas (67), como ilustra a Figura 18.

[024] As bases de fixação (61 1 ) dos recipientes não rotacionam, essa rotação é limitada por guias laterais (62) que os mantêm imóveis durante o percurso, exceto na área em que ficam posicionados os acionadores mecânicos dotados de pinos (603), que são ativados caso haja necessidade de rotação; tais guias (62) ficam abaixo dos recipientes (61 ) e são dispostos em todo o trajeto da esteira (601 ), salvo exceção comentada anteriormente. Como ilustra as Figuras 19 a 26, os acionadores com pinos (603) entrarão no friso da cruz de malta (610) e farão com que o recipiente (61 ) gire em 2 passes de 90°, fazendo com que se converta em uma posição de 180°. Esse giro é necessário para converter a ave advinda do recipiente (61 ) na posição (B) para a posição (A). Caso a ave já esteja na posição (A) os acionadores dotados de apoiadores (604) são ativados apenas para evitarem a movimentação do recipiente (61 ), limitando a rotação, como mostrado nas Figuras 27 a 34.

[025] Uma câmera de visão (63) determinará a ativação ou não dos acionadores mecânicos (602), reconhecendo se a ave está na posição (A) ou (B). A câmera (63) inspecionará todas as aves e comandará os acionadores (602) para organizarem as aves para o próximo processo, como mostra a Figura 35.

[026] Na segunda fase o recipiente (61 ) avança sobre os guias de contato lateral (64) que fazem a articulação, ou compressão, das paredes como ilustra a Figura 36. Com isso, as pernas das aves se projetam para cima como mostra a Figura 37. [027] Em seguida, os guias (65) entram por baixo das sobrecoxas e suspendem a ave, onde na Figura 38 é possível compreender a elevação da ave em 3 etapas. Na etapa 1 a ave está livre no recipiente (61 ) mas ajustada ao formato cônico arredondado. Na etapa 2 a ave está comprimida no recipiente (61 ) por entrar na região aonde a articulação é ativada; nesse instante as juntas ficam expostas e elevadas. Na etapa 3, com a ave comprimida, os guias (65) entram por baixo da sobrecoxa e começam a suspender a ave. A Figura 39 mostra o corte transversal de como os guias das sobrecoxas (65) realizam a suspensão da ave.

[028] Na sequência um dispositivo em “V” (66) realiza a abertura das pernas para que as juntas das coxas da ave fiquem posicionadas/centralizadas para entrar nos guias das juntas (67) em que serão penduradas; é possível compreender o funcionamento do dispositivo pelas Figuras 40 a 43.

[029] Na terceira fase, um dispositivo de arraste (68) com corrente e arrastadores sincronizados empurra as aves que já estão penduradas e que podem ser transportadas para norea, finalizando o processo de pendura como mostra as Figuras 44 e 45.

[030] O recipiente (61 ), consiste num dispositivo com formato retangular com vértices arredondados, tanto na base quanto no topo, sendo que do topo para a base existe uma conicidade (perfil afunilado). A geometria do dispositivo se dá desta forma para acomodar anatomicamente a ave evitando que a mesma gire durante o processo. A geometria do dispositivo é melhor compreendido nas Figuras 46 e 47.

[031 ] Este conjunto é formado por uma base central fixa (614), duas laterais móveis (615), pinos de ligação (613) e molas (612). As laterais móveis (615) têm liberdade para deslizar no sentido longitudinal dos pinos de ligação (613). As molas de compressão garantem que o recipiente (61 ) fique normalmente aberto (conforme a posição de repouso da Figura 46). Quando é realizada uma pressão nas laterais (615) o dispositivo se comprime juntamente com as molas (612) que restringem sua posição. Essa pressão lateral será exercida no momento que que for necessário expor as juntas das aves para sua pendura subsequente, pressão esta que comprime a ave e força ela ter o movimento desejado (Figura 37).

[032] Como ilustrado pelas Figuras 48 a 50, cada recipiente (61 ) é fixado a cruz de malta (610) por elementos de fixação, sendo a dita cruz de malta (610) é interligada a base de fixação (61 1 ) por meio de eixo com liberdade de rotação justaposto a rolamentos que permitem a movimentação do recipiente (61 ); a referida base (611 ) é dotada de pelo menos 4 pinos fixantes aos elementos transportadores, preferencialmente correntes, que com auxílios de elementos mecânicos mantém firme o recipiente (61 ).

[033] Os guias para pendura de aves, consistem num conjunto de guias posicionados de tal maneira que com o auxílio do recipiente (61 ) possa-se fazer a tarefa de pendurar as aves pelas pernas. Em resumo, este conjunto é formado por guias (64) que vão comprimir o recipiente (61 ) (Figura 36) e vão expor as juntas das aves (Figura 37 e 38), e os guias (65) entram debaixo das sobrecoxas e suspendem a ave (Figura 38 e 39). Em seguida um dispositivo “V” (66) ajusta o posicionamento das pernas (centraliza as juntas e abre as pernas), garantindo o perfeito encaixe nos guias de pendura (Figuras 40 a 43). O dispositivo (66) gira em torno de um eixo (661 ) que fica apoiado sobre mancais (664), e uma mola (663), fixa pelo suporte (662), o mantêm sempre em uma posição pré-determinada, sua geometria e funcionamento são melhor compreendidas pela Figura 51 .

[034] Alternativamente, é proposto uma opção para o guia (67), sendo auto ajustável e tendo por objetivo de pendurar a ave independente da sua faixa de altura. O guia auto ajustável tem liberdade de movimentação, devido as articulações (673), entre a posição mínima (Figura 52) e posição máxima (Figura 53). O peso próprio da estrutura faz com que se mantenha normalmente na posição mínima e oscile em direção a posição máxima conforme a ave entra em contato (Figura 54); após a ave passar pelo segmento oscilador (671 ), pela gravidade, volta a posição inicial. Em um frigorífico as aves normalmente mantêm um padrão de tamanho, mas não é incomum haver disparidades entre elas, por isso desenvolveu- se esse modelo opcional para que se auto compense, independente se a ave for mais alta ou mais baixa (levando em consideração medir a ave dos pés à cabeça). Isso possibilita manter o segmento fixo (672), como mostra a Figura 55, sempre na mesma posição. Caso contrário, cada vez que perceber-se a diferença de altura das aves, seria necessário efetuar uma regulagem manual, assim, com este dispositivo torna-se a regulagem automática. Conforme a Figura 56, o dito segmento oscilador (671 ) é ligado por articulações (673) ao segmento fixo (672), e a geometria dos segmentos é feita com barras metálicas, preferencialmente circulares, para facilitar o escorregamento das pernas da ave, com aberturas para facilitar a entrada das pernas nos guias e o segmento oscilador (671 ) é dotado, como ilustra a Figura 57, de arco (674) dobrado para cima para não ter contato com a sambiquira (69) da ave, evitando que seja cisalhada ou danificada.

[035] Não obstante, outro modelo é proposto para o equipamento, como demonstram as Figuras 58 a 64, o qual não necessita de guias de contato lateral (64) e guias da sobrecoxa (65). Para tanto, dispõe de recipientes (61 ) com mecanismo de levante dotado de segmentos sinuosos (617) articulados e fixos a base por molas (616); e ainda, possui batentes (618) conectados aos segmentos (617), que ao entrarem em contato com a chapa trapezoidal (605), elevam o respectivo segmento, estendendo a mola e direcionando as pernas das aves para cima, simultaneamente, com auxílio do dispositivo “V” (66), às guias das juntas para prosseguir as etapas de processamento, conforme disposto anteriormente. De todo modo, existem dois segmentos sinuosos (617) em cada lado do recipiente (61 ) que funcionam igualmente, possibilitando que com o posicionamento antes ajustado, possa-se ter um funcionamento automatizado. A dita chapa (605) pode opcionalmente ser substituída por um sistema de guias que em contato com rodas justapostas aos recipientes (61 ) auxiliam no mecanismo de levante, elevando o referido segmento sinuoso, tal opção não é representada nas figuras anexas.

[036] Como ilustra a Figura 65, ambos equipamentos revelados podem ser aplicados a linha de produção sugerida, dispondo de semelhantes aplicações e funções, e proporcionando grande benefícios ao setor frigorífico.

[037] É importante salientar que as figuras e descrição realizadas não possuem o condão de limitar as formas de execução do conceito inventivo ora proposto, mas sim de ilustrar e tornar compreensíveis as inovações conceituais reveladas nesta solução. Desse modo, as descrições e imagens devem ser interpretadas de forma ilustrativa e não limitativa, podendo existir outras formas equivalentes ou análogas de implementação do conceito inventivo ora revelado e que não fujam do espectro de proteção delineado na solução proposta.