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Title:
MULTIPURPOSE THERMAL ACCESSORY FOR PELVIC PHYSIOTHERAPY
Document Type and Number:
WIPO Patent Application WO/2023/240325
Kind Code:
A1
Abstract:
The present application relates to a multipurpose thermal accessory for pelvic physiotherapy. The present invention brings together the typical functions of a vaginal dilator (when used in the vagina) or anal plug with the functions of a thermal bag (with cold or heat). This makes the treatment more effective, since it is much faster than when performed with products without a thermal effect. Furthermore, since use of the present invention together with heat or cold shortens the treatment time, this motivates the patient to continue the treatment, significantly reducing treatment evasion (withdrawal). The multipurpose thermal accessory for pelvic physiotherapy (100) is characterised in that it contains a flexible body (01), a rounded tip (02) to the body (01), a limiter (03) of the body (01), a cap (04) of the body (01), a cavity (05) inside the body (01), and material (15) with thermal properties to be inserted into the cavity (05).

Inventors:
DIP TATIANA (BR)
Application Number:
PCT/BR2022/050216
Publication Date:
December 21, 2023
Filing Date:
June 12, 2022
Export Citation:
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Assignee:
DIP TATIANA (BR)
International Classes:
A61H19/00; A61F7/00; B65D23/10; B65D81/18; B65D81/36
Domestic Patent References:
WO2017195146A12017-11-16
Foreign References:
US20190274918A12019-09-12
US20050004429A12005-01-06
US20090301990A12009-12-10
CN102836085A2012-12-26
JP6528963B22019-06-12
US8342344B22013-01-01
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Claims:
R E I V I N D I C A Ç Õ E S

ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA

1. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), caracterizado por conter corpo (01) flexível, ponta (02) arredondada ao corpo (01), limitador (03) do corpo (01), tampa (04) do corpo (01), cavidade (05) no interior do corpo (01), material a ser inserido (15) na cavidade (05) com propriedades térmicas.

2. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado por ter encaixe do corpo (08 A) com o encaixe da tampa (08 B) visando a vedação entre ambos de forma que o material a ser inserido (15) seja totamente mantido na cavidade (05).

3. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo corpo (01) ter texturas (06).

4. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 , 2 e 3 caracterizado pelo corpo (01) ter texturas (06), sendo exemplo texturas (06) em formato de discos arredondados.

5. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 , 2 e 3 caracterizado pelo corpo (01) ter texturas (06), sendo exemplo texturas (06) em formato de ondas paralelas.

6. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo corpo (01) ter marcações de profundidade (07) ao longo do seu eixo central (14).

7. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 , 2 , 3 , 4, 5 e 6 caracterizado por o material a ser inserido (15) ser líquido. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 , 2 , 3 , 4, 5, 6 e 7 caracterizado por o material a ser inserido (15) líquido ser água potável em suas mais diversas temperaturas. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 , 2 , 3 , 4, 5 e 6 caracterizado por o material a ser inserido (15) ser gel. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 , 2 , 3 , 4, 5, 6 e 9 caracterizado por o material a ser inserido (15) em estado de gel ser solução de água com acetato de celulose. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 , 2 , 3, 4 , 5, 6, 7, 8, 9 e 10 caracterizado por o material a ser inserido (15) ser solução de água com sais atóxicos. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 , 2 , 3 , 4, 5 e 6 caracterizado por o material a ser inserido (15) ser sólido. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 , 2 , 3, 4, 5, 6 e 12, caracterizado por o material a ser inserido (15) sólido sendo exemplo ser gelo de água potável nas suas mais diversas formas, dentre delas sendo exemplo inteirisso, raspado, em pedras. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 , 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12 e 13, caracterizado por o material a ser inserido (15) sólido ser gelo de água com sais atóxicos. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 , 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12 e 13, caracterizado por o material a ser inserido (15) sólido ser gelo de água com acetato de celulose “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 15, caracterizado por o material a ser inserido (15) sofrer mudança de fase de estado durante seu uso. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 16, caracterizado por o material a ser inserido (15) ser acondicionado em sachê (16). “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 17, caracterizado por o material a ser inserido (15) mudar de cor de acordo com a temperatura. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 18, caracterizado por sachê (16) ser tridimensional acompanhando a cavidade (05). “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 19, caracterizado por material (15) a ser inserido na cavidade ser solução supersaturada de sais que são cristalizados com elemento starter (16). “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 20 caracterizado por ser feito em material de silicone. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 21 , caracterizado por ser feito em material de silicone grau médico. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 22, caracterizado por ser feito em material de silicone com aditivos de carga em sua formulação. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 23, caracterizado por ser feito em material de silicone e sua blendas. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 20, caracterizado por ser feito em material termofixo e suas blendas. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 20, caracterizado por ser feito em material termoplástico e suas blendas. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 20, caracterizado por ser feito em material elastômero. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 20, caracterizado por ser feito em vidro adequado. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 20, caracterizado por ser feito em metal. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 29, caracterizado por ser feito em composição cuja formulação é mistura parcial a total de todos os materiais possíveis citados nas reivindicações 20 a 29. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 30, caracterizado por ter função de dilatador vaginal. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 30, caracterizado por ter função de vaso-constritor vaginal. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 30, caracterizado por ter função de dilatador anal. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 30, caracterizado por ter função de vasoconstritor anal. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 30, caracterizado por ter função de plug anal. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 35, caracterizado por ser utilizado em humanos. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 35, caracterizado por ser utilizado em animais. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 38, caracterizado por ser utilizado em temperatura adequada, com fonte de calor vinda do material a ser inserido (15) na cavidade (05). “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 39, caracterizado por mudar de cor de acordo com a temperatura. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 40, caracterizado por mudar de cor de acordo com a temperatura, com pigmentos termosensiveis reversíveis. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 41 , caracterizado pelo corpo (01) ter durezas diferentes para otimização do tratamento de saúde. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 42, caracterizado pelo eixo central (14) do corpo (01) ser linear. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 42, caracterizado pelo eixo central (14) do corpo (01) ser curvo. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 44, caracterizado pelo corpo (01) ser cilíndrico. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 44, caracterizado pelo corpo (01) ser cônico. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 44, caracterizado pelo corpo ter os mais diversos formatos. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 47, caracterizado pelo corpo (01) ter os mais diversos formatos, sendo exemplo esferas interligadas. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 48, caracterizado pelo encaixe do corpo (08A) juntamente ao encaixe da tampa (08 B) ter as mais diversas formas de vedação, sendo exemplos porém não se limitando a estes, rosca e contra rosca ( também chamados rosca macho e rosca fêmea ou ainda rosca gargalo e rosca tampa), trava mecânica formada por o-ring e seu reflexo (negativo) para encaixe em suas mais diversas variações em quantidade de o-rings, e corte de o-rings (meio, um quarto e afins), sendo exemplo os montados sob pressão. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 49, caracterizado pelo encaixe do corpo (08 A) juntamente ao encaixe da tampa (08 B) ser selado após a inserção do material a ser inserido (15) na cavidade (05) durante o processo de fabricação. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 50, caracterizado pela alça (17) estar fixa ao corpo (01). “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 51 , caracterizado pela alça

(17) estar fixa à tampa (04). “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 51 , caracterizado pela pinça

(18) facilitar a retirada do corpo do(a) paciente o acessório (100), sendo alguns destes exemplos pinça (18) com garras (19), pinça (18) que se encaixa no corpo (01), pinça (18) que se encaixa na tampa (04). “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 52, caracterizado pelo limitador (03) do corpo (01) ter formato de anel. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 53, caracterizado pelo limitador (03) do corpo (01) ter formato de “I”, lembrando um “T” em conjunto com o corpo (01). “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 54, caracterizado pelo limitador (03) ser anatômico. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 55, caracterizado pelo limitador (03) ter cantos arredondados visando maior conforto do(a) paciente . “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 56, caracterizado pelo acessório (100) ser disposto em kits (200), dentre seus mais diversos exemplos, com mais de uma unidade do acessório (100). “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 57, caracterizado pelo Kit (200), dentre seus mais diversos exemplos, ter dois ou mais acessórios (100) de durezas diferentes. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 58, caracterizado pelo Kit (200), dentre seus mais diversos exemplos, ter dois ou mais acessórios (100) de texturas diferentes. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 59, caracterizado pelo Kit (200), dentre seus mais diversos exemplos, ter dois ou mais acessórios (100) de tamanhos diferentes, sendo exemplos diâmetros diferentes, alturas diferentes, seção transversal de dimensões diferentes. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA ” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 60, caracterizado pelo Kit (200), dentre seus mais diversos exemplos, ter dois ou mais acessórios (100) de formatos diferentes. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 61 , caracterizado pelo Kit (200), dentre seus mais diversos exemplos, ter dois ou mais acessórios (100) de funções diferentes. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 62, caracterizado pela tampa ter um alivio de ar (23). “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 63, caracterizado pelo acessório (100) ou Kit (200) vir acompanhado de uma necessárie (19). ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA“ (100), de acordo com as reivindicações 1 a 64, caracterizado pelo necessáire (19) ser plástica. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 65, caracterizado pela tampa (04) ser anatômica ao corpo do(a) paciente. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 66, caracterizado pela tampa (04) ser anatômica ao corpo do(a) paciente. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 67, caracterizado pela tampa (04) ser curva nas laterais e reta na extremidade superior. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 68, caracterizado pelo acessório (100) ser utilizado com auxilio de um lubrificante (20). “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 69, caracterizado pelo acessório (100) ter superfície com polimento anti - estático. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 70, caracterizado por o acessório (100) dispor de ventosa (24) , preferencialmente presa ao corpo (01) ou a tampa (04). “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA ” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 71 , caracterizado pelo acessório (100) receber aditivos em sua formulação de material, de forma a ter propriedades antimicrobiana. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA ” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 72, caracterizado pelo acessório (100) receber aditivos em sua formulação de material, de forma a ter propriedades que protejam de raios ultravioletas. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA ” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 73, caracterizado pela ponta (02) projetada em vista tenha o formato de um arco esférico. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA ” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 74, caracterizado pela ponta (02) projetada em vista tenha o formato de um arco elíptico, com a função de facilitar a introdução vai anal ou vai vaginal no corpo do paciente.

76. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA ” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 75, caracterizado pela tampa (04) ter um facilitador de abertura (21) quando o usuário (paciente ou profissional de saúde) deseja abrir a tampa (04) para acesso ao material inserido (15) dentro da cavidade (05).

77. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA ” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 76, caracterizado por ter capa (22) complementar de encaixe ao corpo (01).

78. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA ” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 77, caracterizado pela capa (22) ter pelo menos uma das propriedades (dureza, textura, tamanho, formato) diferente do corpo (01).

79. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA ” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 78, caracterizado pela tampa (04) ter dureza diferente do corpo (01), opcional, visando uma melhor vedação do material (15) a ser inserido dentro da cavidade.

80. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA ” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 79, caracterizado pelo Kit (200), dentre seus mais diversos exemplos, ter pelo menos uma capa (22) e um acessório (100).

81. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA ” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 80, caracterizado pelo Kit (200) dentre seus mais diversos exemplos, ter pelo menos duas capas (22).

82. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA ” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 81 , caracterizado pelo Kit (200) ter dentre seus mais diversos exemplos, pelo menos uma bolsa de gel como material a ser inserido.

83. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA ” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 82, caracterizado pela tampa (04) ter um alivio de material (24). “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA ” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 83, caracterizado por adicionar ou misturar testosterona ao lubrificante ou já sendo o próprio creme ou gel lubrificante do acessório quando usado para alguns casos via vaginal, visando melhorar a eficácia do produto acessório no tratamento, principalmente em casos de dispareunia e vaginismo. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA ” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 84, caracterizado por ser utilizado protegido por uma camisinha, principalmente quando via anal, visando evitar a contaminação do acessório (100) e respectivos complementos com as microorganismos e odores do local da aplicação. “ACESSÓRIO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA COM OPÇÕES DE CALOR E FRIO” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 85, caracterizado por ter um sistema vibratório (300). “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA ” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 86, caracterizado por o sistema vibratório (300) compreender pelo menos um elemento vibrador (09), sendo exemplo, mas não se limitando a ele, este ser um transdutor, ou um transdutor integrado a uma placa de circuito. “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA ” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 87, caracterizado por o sistema vibratório (300) compreender além do vibrador (09), um controle (10). “ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA ” (100), de acordo com as reivindicações 1 a 88, caracterizado por o pelo controle (10) compreender pelo menos um controlador (13) de ajuste, sendo exemplos intensidade de vibração e ajuste de tipo de vibração, ligar e desligar o circuito eletro-eletrônico.

Description:
ACESSÓRIO TÉRMICO MULTIUSO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA

OBJETIVOS E FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO

[001] É um objetivo da presente invenção prover um dispositivo térmico (100) para auxiliar no tratamento através da redução e eliminação da dor via vaginal ou via anal.

[002] No pós operatorio, a presente invenção com o uso do frio ajuda a reduzir inchaço e tratar edemas e acelerar a recuperação do paciente, tanto via vaginal quanto anal. A presente invenção também é de grande importância na preparação do parto pela gestante e no pós parto, incentivando o parto natural via vaginal. Durante o pós parto, a vasoconstrição com frio também ajuda a acelerar a recuperação pós parto da região pélvica.

[003] A presente invenção (100), quando usada aliada ao calor promove a vasodilatação, melhorando a absorção de princípios ativos de medicamentos (fitoterápicos, antiinflamatórios, produtos calmantes e que promovem o relaxamento, dentre vários) apresentados em cremes e gels (de mais rápida absorção) ou pomadas (de mais lenta absorção, em geral de base oleosa), otimiza o relaxamento da musculatura e acelera a desinflamação local (tanto via vaginal quanto via anal).

[004] Principalmente via anal, o calor colabora para a liberação de endorfinas, e devido ao aumento da circulação leva mais nutrientes, mais oxigênio e mais colágeno para a região, o que explica a aceleração no tratamento com o uso desta invenção (100).

[005] São também outras funções deste acessório térmico (100) que merecem destaque tratar pontos gatilhos de dor, principalmente nas versões texturizadas. Alongar e relaxar a musculatura do assoalho pélvico, quando usado com a função de dilatador. Quando usado como dilatador tem como objetivo educar, ensinar o relaxamento enquanto promove alongamento da musculatura. Fortalecer e harmonizar a musculatura do assoalho pélvico, através de exercícios típicos e exercícios mais modernos e diversos da fisioterapia pélvica feitos com este invento, atráves de diferentes durezas.

[006] Os exercícios de fisioterapia pélvica também estimulam uma melhor lubrificação via vaginal, conforme pesquisas científicas demonstram. O presente objeto desta patente (100) também facilita a conscientização e melhor percepção, conscientização da musculatura local, melhorando o quadro de saúde do(a) paciente, e promovendo uma vida sexual mais plena, ter relações sexuais mais plenas, mais completas e com maior intensidade de prazer sexual.

[007] A presente invenção (100), quando usada com calor intenso, permite principalmente a ser destacados vasodilatação, relaxamento, intensificação da cirulação sanguínea, desinflamação local.

[008] Quando usada aliada ao frio, permite principalmente a ser destacado a vasoconstrição, redução de edema, redução de sintomas de queimação e ardência. A vasoconstrição é muito útil em casos pós cirúrgicos, reduzindo inchaços, tratando edemas, tanto cirurgias realizadas por médicos proctologistas, quanto de médicos ginecologistas, além de tratamentos estéticos da região íntima. A vasoconstrição é também muito útil em mulheres no pós parto, principalmente o parto natural, visando o retorno mais rápido da normalidade de toda a musculatura pélvica pós parto, que foi dilatada durante o trabalho de parto para a/o bebê nascer.Os exercícios pós parto também reequilibram e harmonizam toda a musculatura.

[009] Dentre os mais diversos casos e usos, o presente invento (100) é indicado para, via vaginal: vaginismo (impossibilidade de penetração ou realização de exame ginecológico devido a contração involuntária dos músculos assoalho pélvico); dispareunia (dor durante ou após relação sexual); uso durante gravidez e pós parto, casos oncológicos (câncer); melhorar o conforto físico na relação sexual; auxiliar no relaxamento dos músculos do assoalho pélvico reduzindo a tensão muscular; promover a dessensibilização do canal vaginal; superar o medo da penetração vaginal; história de trauma sexual: problemas psicológicos e problemas de saúde sexual associados à penetração vaginal.

[010] Dentre os mais diversos casos e usos via vaginal, o presente invento (100) é também indicado para vulvodínia ou vestibulodinia: ardência na região da vulva; pós operatório ginecológico; canal vaginal encurtado ou estreito resultante de cirurgia ginecológica, tratamentos de pré e pós parto junto a fisioterapia pélvica gestacional; dores pélvicas (endometriose, tratamento oncológico, outros); cólica menstrual; estenose vaginal: redução da elasticidade vaginal, estreitamento e aderências resultantes da radioterapia pélvica ou braquiterapia; recuperar a flexibilidade após cirurgia do assoalho pélvico na cicatrização e estreitamento e/ou encurtamento da vagina; prevenir aderências e fibroses; outras condições que necessitam da dilatação muscular local; estimular a percepção pélvica (melhora da conscientização e sensibilidade da musculatura para intensificar o prazer durante as relações sexuais), dar flexibilidade ao tecido vaginal, melhorar a flexibilidade; atrofia vulvar e vaginal na menopausa; dificuldade no rompimento do hímen quando o mesmo é do tipo complacente ou fibroso.

[011] Podem ainda ser citados dentre os casos e usos deste invento: endometriose: síndrome caracterizada pela presença do endométrio fora da cavidade uterina provocando dor, diversos tratamentos de fisioterapia pélvica; permitir o uso de absorventes internos e aplicação de medicação vaginal; facilitar a realização de exames ginecológicos como o papanicolau e ultrassom transvaginal; agenesia e neovagina, (construção e reconstrução do canal vaginal); pós cirúrgico de redesignação sexual: mudança de sexo; estreitamento do canal vaginal/anal; outros usos.

[012] Nos casos via anal, recomenda-se o uso deste invenção (100) (sempre recomenda-se a supervisão de uso por profissional de saúde) para Anismo (dor no ânus), Proctite ( inflamação da mucosa do reto), Tratamentos de Pré e Pós Cirúrgico de Hemorroidas (aqui ressaltar que em alguns casos de hemorroidas pré cirúrgico de dor intensa não é recomendado o uso desta invenção pela gravidade do caso, a sempre ter um médico ou profissional de saúde que analise o caso antes de seu uso pelo paciente), Tratamento de Fissuras com orientação do profissional, auxiliar no relaxamento dos músculos do assoalho pélvico e da região anal reduzindo a tensão muscular local, tratamento de tendinite dos músculos locais da região coloretal, promover a dessensibilização do ânus, superar o medo da penetração anal, pós operatório anal e de próstata.

[013] São ainda casos via anal onde se recomenda o usa desta invenção: melhorar o conforto físico na relação sexual anal, dilatador anal, canal anal estreito resultante de cirurgia local, estenose anal: redução da elasticidade anal, estreitamento e aderências resultantes da radioterapia local ou braquiterapia, recuperar a flexibilidade após cirurgia do ânus na cicatrização e estreitamento, prevenir aderências e fibroses, outras condições que necessitam da dilatação muscular local, estimular a percepção anal (melhora da conscientização e sensibilidade da musculatura anal para evitar dores de excesso de contração da musculatura anal), dar flexibilidade ao tecido anal, diversos tratamentos de fisioterapia pélvica, agenesia e neoânus, (construção e reconstrução do canal anal), tratamento de Edemas (roxos), pós cirúrgico estreitamento do canal anal, constipação em caso de contração excessiva ( tensão) do assalho pélvico além de outros usos.

[014] Quando usado principalmente texturizado promove o aumento da percepção via vaginal. Quando usado com texturas (06) de pontas arredondadas visa tratar pontos gatilhos de dor. As pontas tanto do corpo (02) quanto das texturas (06) são arredondadas visando tratar, e não perfurar ou machucar a paciente. Também todo o desenho do produto é cuidado para evitar cantos vivos que possam acumular microorganismos, visando facilitar a higienização do produto pelo (a) usuária(o).

[015] Recomenda-se preferencialmente o uso deste invento orientado ou acompanhado por uma profissional de saúde, principalmente uma fisioterapeuta pélvica (também conhecida como fisioterapeuta uroginecológica). Diversos profissionais, dentre deles, podem ser citados e destacados, que trabalham conjuntamente em um grupo multidisciplinar ou separadamente, que podem indicar e recomendar o uso do produto, além dos fisioterapeutas pélvicos, fisioterapeutas uroginecológicos, podemos citar: psicólogos, psiquiatras, sexólogos, médicos ginecologistas, médicos obstetras, médicos proctologistas (quando via anal), enfermeiros, cuidadores, dentre diversos.

[016] Além disto, a presente invenção (100) pode ser usada como produto de sex shop para promover, estimular e aumentar o prazer, além de uso lúdico. O uso térmico intenso integrado ou não a um vibrador pode ser usado em diversos casos também, principalmente como artigo de sex shop. ESTADO DA TÉCNICA

[017] O estado da técnica atual pode ser estabelecido através dos seguintes documentos listados a seguir:

[018] O documento US8097014 B2 refere-se a um dispositivo de dilatação vaginal de rigidez variável composto por um cateter 8 tendo uma pluralidade de portas 9a, um membro inflável ou balão 7, um membro tubular 3, uma válvula e torneira 5, uma seringa 6 ou bomba 10, e, opcionalmente, um medidor de pressão em linha 11. Pelo menos uma porção do cateter 8 está disposta dentro do balão inflável 7. Todo o cateter 8 está disposto dentro do balão inflável 7. Uma extremidade do cateter 8 se estende dentro do balão 7 e a outra extremidade do cateter 8 é fixada ao balão 7 e a uma extremidade do elemento tubular 3, de uma maneira estanque a fluidos (isto é, água e ar).

[019] A outra extremidade do membro tubular 3 é fixada a uma válvula ou torneira 5, de uma maneira estanque a fluidos (isto é, água e ar). Existe uma vedação estanque a ar e líquido entre o elemento tubular 3 e a torneira 5. A torneira 5 se comunica com uma seringa de pistão 6 ou com uma bomba 10 e um manómetro em linha 11 opcional. Quando o balão 7 é inflado até o diâmetro e pressão desejados, a torneira 5 é fechada para que a seringa possa ser removida e o balão inflado 7 deixado na vagina pelo período de tempo desejado.

[020] O documento CN 108542342 A refere-se a um dilatador vaginal doméstico. O dilatador compreende uma luva (1) e um mecanismo de expansão telescópica instalado na luva (1), o mecanismo de expansão telescópica compreende um tubo circular telescópico (2) e um anel deslizante de vedação (3), o tubo circular telescópico (2) é inserido no anel deslizante de vedação (3) e desliza para cima e para baixo em uma luva interna (13), Uma pluralidade de conjuntos de dispositivos de expansão (4) são dispostos na circunferência da extremidade de trabalho do tubo circular telescópico (2), e um conjunto de dispositivos de expansão (4) inclui uma haste de expansão (41) e uma haste de conexão (42), e ainda inclui um “air bag” transparente (5).

[021] O dilatador garante a facilidade de operação em uso pela cooperação dos dispositivos de expansão e do “air bag” transparente, a expansão do dispositivo final de trabalho pode ser conseguida apenas empurrando o tubo circular telescópico, é fornecida uma facilidade para operação em casa, além do o arranjo de uma camada de fluido lubrificante e um fio de aquecimento que aumenta ainda mais o conforto, evitando-se as sensações de frio e rigidez dos dispositivos tradicionais.

[022] O documento MU 8402394-5 refere-se a um dilatador anal desenvolvido para facilitar no tratamento via anal de retoceles baixas (a nível de canal anal superior) com a utilização de grampeador mecânico, caracterizado pelo fato de possuir uma chanfradura (1) na porção tubular (4) de sua estrutura. O presente dilatador proporciona um aumento da área da mucosa em exposição, e permite a indução dessa exposição através do ânus, pois o chanfro possibilita o alcance manual dessa técnica. Ele possui duas orelhas (2) com dois furos (3) cada, as quais são utilizadas para fixação do dilatador no ânus, cujo formato anatômico proporciona mais facilidades nos procedimentos, tanto para manuseio, quanto para a própria fixação.

[023] O dilatador é introduzido no ânus do paciente com o auxílio do êmbolo de introdução (E), o qual possui um pegador (5) com formato triangular e uma cabeça (6) cilíndrica e pontuda, cujo diâmetro é desenvolvido para que o tubo (4) do dilatador passe por ele de maneira justa, até esbarrar no pegador.

[024] O documento US2499045 A refere-se a dilatadores e medicamentosos anorretais e, particularmente, a um dispositivo deste tipo que é adaptado para uso em conexão com o tratamento de distúrbios do canal anorretal em que é desejável dilatar ou expandir as paredes do canal a um grau predeterminado e simultaneamente aplicar medicamento às paredes do canal para tratar as áreas afetadas do mesmo. É proposto um dispositivo que funciona para dilatar simultaneamente as paredes do canal anorretal e fornecer um agente de tratamento às paredes.

[025] Tais dispositivos podem ser classificados como seringas em que o fluido usado para expandir o saco é o mesmo fluido usado como o agente de tratamento, o fluido passando para fora do saco através de aberturas nele para entrar em contato com as paredes da passagem anorretal.

[026] O documento USD840029 S refere-se a um dilatador vaginal sem vedação de plástico rígido, com alça removível. Esta alça removível é uma opção para quando utilizado por profissionais de saúde. O objeto deste documento é comercializado atualmente em e- commerces da Europa. O material deste produto é plástico rígido. Muitos profissionais não recomendam o plástico rígido pois se o mesmo se quebrar dentro do corpo pode machucar a usuária, ainda mais se o plástico for do tipo que gera lascas cortantes ou perfurantes ao ser quebrado.

[027] Acessórios de sex shop de vidro de mal qualidade também são banidos pelo mesmo motivo de poderem ser quebrados e passarem a ser cortantes ou perfurantes dentro do ânus ou vagina. Além disto a ausência de vedação impossibilita o acúmulo de líquido interno. Ele é feito para usar a alça somente na colocação e remoção.

[028] Existem outros dilatadores no mercado mais macios (se comparados com o citado em plástico duro), sempre inteiriços (sem cavidade interna), vendidos em lojas de fisioterapia pélvica, sex shops, e sites próprios de algumas fisioterapeutas pélvicas, em geral imitando silicone, plásticos baratos, borrachas e também sem o uso térmico. O documento EP1754503A1 (US2007043388A1) descreve um dilatador inteiriço com marcações de o quanto ele foi inserido para dentro via vaginal.

[029] O mercado também oferece kits com diversos tamanhos, diâmetros e alturas de dilatadores vaginais de acordo com o progresso da superação de vaginismo e dispareunia. Porém nenhum dilatador vaginal no mercado possui características térmicas representativas que otimizam em muito o tratamento de vaginismo e dispareunia.

[030] Existem plugs anais de metal comercializados em sex shops e e-commerces específicos para este fim para dar prazer e sensação ao toque de frio, porém o frio do calor sensível do metal (ou vidro de boa qualidade) não é suficiente para tratar, apenas para excitação e prazer pela sensação de toque.

[031] Vale ainda citar que o uso de calor e frio via externa corporal para relaxamento e tratamento do sistema ósseo muscular é conhecido na literatura médica e fisioterapia ortopédica. A mulher também coloca uma bolsa de água quente sobre a região abdominal em casos de cólica para reduzir a dor. Estas bolsas de água quente são tradicionais, onde se coloca água quente ou gelo, e tampa, ou em modelos mais recentes no mercado, já em material selado com gel dentro, e são encontradas facilmente em farmácias.

[032] Porém não existe na literatura uma bolsa térmica que auxilie a introdução de calor via vaginal ou anal de forma a promover o tratamento também térmico, como esta invenção promove, conforme estudo tanto em todos os bancos de patentes pesquisados, quanto em sites da internet e comércio mundial, quanto literatura médica.

[033] Temos a confirmação que hoje, através de sites de bons médicos, apenas se tem como recurso de introduzir calor no corpo via vaginal ou via anal através de injeção de água quente através de uma seringa via anal em tratamentos recomendados por médicos proctologistas, além do banho de assento, que é conhecido há muitos séculos.

[034] Alguns brinquedos eróticos possuem uma resistência elétrica bem suave, de fraca intensidade, com materiais plásticos e inferiores ao de silicone, porém este calor não tem a função nem a potência necessária para tratar a(o) paciente. Eles só tem a função de melhorar e se aproximar de um órgão sexual masculino mais realístico, através de otimização de sensação térmica, com calor sensível apenas para aumentar a temperatura do produto e dar conforto térmico com circuito elétrico de aquecimento, não tem potência suficiente para tratar e desinflamar o corpo. Eles chegam no máximo na temperatura do corpo humano. E caso se aumente a potência, correm grande risco de acidentes (tanto de choque, quanto de curto circuito, quanto de queimaduras graves via vaginal e via anal) e danificar ainda mais a saúde do(a) usuário(a).

[035] O presente invento não causa riscos de acidentes, testando-se a temperatura de melhor conforto antes da introdução via vaginal ou via anal, próximo as coxas ou abdômen, sendo bem mais seguro, pois o produto térmico só fica cada vez mais próximo da temperatura corpórea após sua introdução via vaginal ou anal, durante o tempo em que é utilizado pelo usuário(a), mesmo provendo calor muito mais intenso que permita a eficácia e otimização do tratamento.

[036] O sexo e as civilizações e culturas também citam durante a história casos de vibradores. Vale citar que segundo fontes do You Tube, Cleópatra usou uma espécie de vibrador com um tubo de madeira lixado e abelhas vivas. Os romanos utilizavam um acessório com pele de couro para ficar mais realístico e parecido com o órgão masculino sexual. Os gregos usavam uma espécie de pão duro para o prazer. O sexo em sua plenitude faz parte da natureza humana em diversas civilizações ocidentais e orientais, como o tão conhecido livro do KamaSutra.

[037] Existem os mais diversos tipos de vibradores nos sex shop de internet, podendo ser destacados os tipo vibrador “Mini” e “Bullet”, “Personal”, “Rabbit”, “Butterfly”, “Varinha mágica”, “Sugador de clitóris”, “vibrador ponto G”.

[038] Em relação a todo estado da técnica e do mercado mundial de produtos de fisioterapia pélvica e de produtos de sex shop, não existe nada até hoje que possui integrado propriedades térmicas representativas (como as bolsas externas térmicas de gelo e gel que são externas ao corpo), com a de um dilatador vaginal ou plug anal. A presente invenção junta as funções típicas de um dilatador vaginal (quando usado via vaginal) ou plug anal com as funções de uma bolsa térmica (com frio ou calor, dependendo da aplicação), com muito melhor eficácia de tratamento. A presente invenção une a função do plug anal ou dilatador tradicional com a bolsa térmica, respectivamente nos casos via anal e via vaginal. Ao aliar os dois juntos, a eficácia dos tratamentos é otimizada, pois o tempo de tratamento nos testes chegam a um terço do tempo em relação aos produtos sem efeito térmico via vaginal.

[039] Além disto, o uso da presente invenção aliado ao calor e frio, por ser o tempo de tratamento mais curto, estimula o (a) paciente a prosseguir com o tratamento, evitando significativamente a evasão (desistência) do tratamento. Infelizmente, toda a área pélvica, que é uma parte do corpo que precisa ser tratada em relação a saúde, muitas vezes por ser uma região também intrinsicamente erógena, e cheia de tabus, além de fatores religiosos e culturais, muitas vezes não são tomados os devidos cuidados de higiene, assepsia, cuidados e tratamento adequado de saúde no local. Este produto visa facilitar também a vida das pessoas que possem estas dificuldades, através de sua alta eficácia de tratamento, como em casos de dispareunia e vaginismo.

[040] Muitos casos de dispareunia e vaginismos tem origem em repressão na educação sexual, fem que o paciente cresce ouvindo mal de sexo, que sexo é ruim, que sexo é sujo. No outro extremo, outros casos infelizmente muito comuns de vítimas de estupro e outros crimes sexuais como de pedofilia, que muitas vezes ocorrem principalmente dentro do próprio ambiente familiar, como mostra o filme “O silêncio de Lara” também disponível no You Tube, muitas vezes acompanhado de violência e ameaças de morte em caso de procurar socorro e denunciar o criminoso, muitas vezes um doente psicopata, o que é muito triste e muitas vezes impede da vítima procurar o socorro adequado.

[041] As histórias pesadas de tráfico de pessoas e prostituição forçada com ameaça a matar familiares, além de tomar posse dos documentos de identidade da vítima causa males terríveis a estas vítimas, que quando tem a sorte de serem socorridas, precisam em geral de muito apoio psicológico ou psiquiátrico, para tratar as sequelas do espírito, além do tratamento das sequelas no corpo.

[042] Para tratar a dor física destas vítimas destes piores crimes contra um ser humano, esta invenção vem para ajudar a vítima num estágio que ela aceite o tratamento físico, para que a vítima possa voltar dentro do possível a uma vida mais próxima do normal antes do tráfico e da violência sexual por ela sofrida.

[043] As dores sexuais também é muito presente em mulheres vítimas de guerras, que são estupradas como instrumento de guerra. Dores horríveis psíquicas e físicas que ninguém gosta muito de falar, tamanho o horror psíquico e físico.

[044] Estas pessoas são seres humanos, e precisam de apoio psicológico, psiquiátrico e tratamento fisioterápico pélvico adequado.

[045] Infelizmente, algumas culturas no mundo ainda tratam a mulher como um objeto, valendo ela menos que camelos perante a sociedade e até mesmo a familia, que vende a filha em troca de alguns animais (sim, estamos em 2021 quando escrevemos esta patente, para quem ler esta patente a qualquer época).

[046] Como poderia uma mulher ter prazer assim? Sem escolher seu companheiro. Sem contar a diferença brutal de idade e a total falta de paixão e amor recíproco. Algumas culturas tribais ainda mutilam a genitália feminina para a mulher nada sentir ao ser penetrada (como fica o psicológico de uma mulher mutilada?).

[047] Ainda bem que entidades internacionais agem em prol dos direitos principalmente destas mulheres, e também crianças, além de homens que também são vítimas destas culturas enraizadas em algumas sociedades, também lutando contra todos os crimes aqui citados.

[048] Se é extremamente difícil para uma mulher mesmo muito corajosa e independente financeiramente na sociedade moderna dizer que ela sofreu violência sexual, como mostrou a reportagem de capa da revista Veja em 2020, dentre tantas outras matérias na internet, em que a vítima passa a ser culpada pelo seu vestido, pelo seu sorriso largo e alegre, e o criminoso isentado de punições, é ainda mais difícil para um homem dizer por exemplo que ele sofreu um crime de pedofilia perante a sociedade moderna, mesmo em 2021.

[049] É necessário mais que nunca arejar as idéias a respeito da vida e saúde sexual na sociedade. Esta invenção veio também dentro de um dos seus objetivos principais socorrer as vítimas de violência sexual e tratar a dor resultante deste crime tão grave e que existe desde os tempos mais remotos.

[050] Vale ainda lembrar que são poucos os homens que tem a sensibilidade e empatia necessárias para casar, cuidar e amar uma mulher vítima de estupro, que muitas vezes sofre de dispareunia ou vaginismo, e não consegue propiciar ao parceiro uma vida sexual plena.

[051] O tratamento com o auxilio da presente invenção, principalmente aliada ao calor intenso, permite a felicidade bem mais próxima pelo menos da vida sexual plena desejada deste casal após o tratamento adequado com grupo de profissionais da saúde.

[052] Uma mulher que supera tudo isto passa a ter a vida muito mais plena e feliz, e psiquicamente ela fica mais forte e enfrenta melhor seu trabalho, sua vida pessoal e sua vida social. As sequelas de violência sexual em uma vítima afetam toda a sua vida nos mais amplos aspectos e tratar a dor é fundamental para a vítima recuperar sua auto estima e prosseguir sua vida o mais próximo possível da normalidade.

[053] O Dr Drauzio Varella, um médico que é referência nacional no Brasil, em seu site do You Tube também cita que há mulheres que sofrem de dispareunia sem nenhum motivo correlacionado. [054] É significativo a porcentagem das mulheres brasileiras em idade sexual ativa que sofrem de dispareunia no Brasil hoje. Estudos Canadenses e o site da MD Saúde falam em até 20% das mulheres com dor durante ou após a relação sexual com penetração via vaginal.

[055] Precisa-se definitivamente tratar tamanha dor, que quase ninguém tem coragem de dizer publicamente. Quase ninguém sai por aí dizendo ser impotente sexualmente, nem homens, nem mulheres. Sexo com dor é horrível, não se deve continuar antes de tratamento adequado, de forma que a mulher tenha prazer e se aproxime do parceiro, ao invés de dor e afastamento, negação, afetando também o relacionamento no aspecto psíquico, ou o auto abuso e muito mais dor em silêncio, chorando as escuras, sozinha, quando não tem ninguém perto.

[056] É necessário muita divulgação ainda perante a sociedade que existe tratamento para a disfunção sexual feminina, que existe fisioterapia pélvica, e muito tem sido feito a respeito com auxilio da internet, congressos, ampliação do número de fisioterapeutas pélvicas no Brasil e no mundo. Em 2020 são aproximadamente 8000 fisioterapeutas pélvicas no Brasil, contra perto de 3000 10 anos antes, o que demonstra intenso crescimento e muitas pesquisas na área. Muitos médicos ginecologistas ainda desconhecem a fisioterapia pélvica.

[057] O fato da presente invenção ser em seu modelo premium em silicone grau médico, naturalmente hipoalergênico, permite a desinfecção em água com água fervente por tempo adequado, além da assepsia normal com água e sabão para o uso diário, dentro de casa, sem necessidade de produtos encontrados típicos exclusivos de clínicas e hopitais. [058] O silicone grau médico é muito superior em qualidade do que os falsos silicones encontrados no mercado, que não podem passar pela desinfecção de alto nível com água fervente em ambiente doméstico.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

[059] O dispositivo da presente invenção será descrito detalhadamente com o auxílio das figuras anexas.

[060] O dispositivo (100) da presente invenção consiste de principalmente corpo (01), que possui em uma extremidade uma ponta (02) arredondada do corpo (01), e na outra extremidade um limitador (03) do corpo (01), e cavidade (05) no interior do corpo (01) para que acomode o material térmico (15) a ser inserido na cavidade (05), e na sequência esta cavidade ser fechada com uma tampa (04).

[061] A figura 1 mostra uma vista isométrica da presente invenção (100) com preferência de uso via vaginal com a tampa (04) separada do corpo (01).

[062] A figura 2 mostra uma vista isométrica da presente invenção (100) com preferência de uso via vaginal com a tampa (04) já fixada ao corpo (01).

[063] A figura 3 mostra uma vista em corte da presente invenção (100) com preferência de uso via vaginal com a tampa (04) separada do corpo (01). Nesta figura 3é também possível observar o eixo central (14), o material térmico a ser inserido (15) ( NÃO MOSTRADO), o encaixe do corpo (08a), com o encaixe da tampa (08b), sendo a tampa ainda separada do corpo.

[064] A figura 4 mostra uma vista em corte da presente invenção (100) com preferência de uso via vaginal com a tampa (04) já fixada ao corpo (01). Nesta figura é também possível observar o eixo central (14), o material térmico (NÃO MOSTRADO) a ser inserido (15), o encaixe do corpo (08a), com o encaixe da tampa (08b). Vale ressaltar que silicone grau médico é o material de melhor qualidade hoje disponível no mercado para a produção do corpo (01) e tampa (04) e que para evitar a ocorrência de vazamentos entre o corpo (01) e a tampa (04) o sistema de intertravamento mostrado foi a melhor solução encontrada visto que até a criação deste invento não existia até onde conhecemos uma trava em silicone para vedar líquidos sem rosca, era um desafio tecnológico com esta invenção superado.

[065] Portanto é também de valia descrever este travamento com o- rings cortados como novo estado da arte, porém não se limitando a este sistema de travamento como único para o conceito inventivo maior. São válidos porém cópias inferiores ao principal modelo aqui descrito sistemas com rosca plástica em segundo corpo complementar ao corpo de silicone ou todo o corpo em silicone com rosca, sistemas com auxilio de preforma e tampa plásticas, dentre outros diversos.

[066] A figura 5 mostra uma vista frontal da presente invenção (100) com preferência de uso via vaginal com a tampa (04) separada do corpo (01).

[067] A figura 6 mostra uma vista frontal da presente invenção (100) com preferência de uso via vaginal com a tampa (04) já fixada ao corpo (01).

[068] Vale lembrar que sendo nos casos das figuras 5 e 6 os produtos simétricos, a vista frontal e posterior, superior e inferior são idênticas devido ao eixo de simetria que passa pelo centro (01) do corpo e pelo centro da tampa (04).

[069] As figuras 7, 8, 9, 10 e 11 ilustram a presente invenção (100) em três versões de possíveis texturas (06) no corpo (01), dentre os mais diversos tipos de texturas (06). A figura 7 ilustra um exemplo de textura (06) em curvas em um acessório (100) de uso preferencial vaginal, com o perfil em zoom na figura 10 mostrando em detalhe que esta curva é toda arredondada e sem cantos vivos, visando a correta higienização do produto, sem cantos vivos. O arredondamento é necessário visando conforto da paciente e não perfurar nem machucar o corpo da usuária.

[070] A figura 8 ilustra um exemplo de textura (06) de esferas em um acessório (100) de uso preferencial via vaginal, também com mesmo perfil me zoom da esfera textura (06) sobre a parede externa do corpo (01). A figura 9 ilustra um exemplo de textura (06) de esferas em um acessório (100) de uso preferencial via anal, também com mesmo perfil em zoom da esfera textura (06) sobre a parede externa do corpo (01), figura 11. Vale lembrar que uma medida de perto de 1 cm de diâmetro de esfera é recomendada via vaginal, porém não se limitando a esta medida, e para a via anal, muito mais enervada (repleta de nervos), uma medida perto de 5 mm de diâmetro de esfera é recomendada, porém também não se limitando a estas medidas.

[071] A textura (06) é importante para tirar pontos gatilhos de dor, inclusive quando do tipo esférica, além de melhorar a percepção (consciência da contração dos músculos) e o controle e domínio sobre a contração e relaxamento dos músculos.

[072] A figura 12 mostra em mais detalhe e em vista de corte o encaixe do corpo (08 a) com o encaixe da tampa (08b). Neste encaixe, vale salientar que este perfil de encaixe é uma inovação na área de vedação em peças de silicone com armazenamento de líquido. O O-ring cortado em % de disco (08 a - O) no corpo (01) não é nada óbvio, com seu oposto espelhado de % de O-ring (08 b -O) na tampa (04). E ao mesmo tempo sendo somente um O-ring de vedação. O interior da tampa (04), um cilindro de tampa (08 b -C) cuja parede externa do cilindro faceia a parede interna do corpo (08 a -C) ajuda em muito também a reduzir vazamentos e otimizar a vedação do material inserido, por exemplo água quente ou gelo e gelo derretido ( água fria).

[073] Após este perfil desenvolvido, podem sim haver outros perfis de o-rings inclusive com diferentes números de O-rings e travas retangulares e dos mais diversos formatos e esta invenção não se limita a este sistema de vedação, porém este sistema de vedação faz parte deste avanço tecnológico.

[074] A figura 12 também mostra a curva lateral (04b) de perfil da tampa, quando usado via vaginal principalmente, sendo anatômica ao fechamento das pernas durante o uso, sem incomodar a usuária, sendo confortável, sem pontas pressionando. Mostra também um opcional platô horizontal (04 a) na tampa (04) visando a exposição do produto em stands e feiras com a tampa pra baixo e bem apoiado em mesa, além de também ser anatômico para a usuária.

[075] A figura 12 ilustra ainda um exemplo de modelo de alça (17) presa ao corpo (desenhado parcialmente, indicado como 1*), porém não se limitando a este. Esta alça é opcional, fácil de produzir no molde do corpo e tem a função de auxiliar a remoção do acessório (100) de dentro da vagina. Algumas fisioterapeutas pélvicas preferem esta alça em alguns tipos de pacientes. São diversos os tipos de alça (17) possíveis, permanentes ou removíveis, unidos ou não a tampa (04), e ao corpo (01). A tampa (04) integrada a alça (17) podem ter os mais diversos formatos, inclusive esférico, cabo com ponta esférica, alça semelhante a punhal de espada dentre diversos.

[076] É verificado e ilustrado o eixo central (14) deste acessório (100) e aparece também o limitador (03) do corpo em maior detalhe, sendo o mesmo intrínseco e indissociável ao corpo (01) neste exemplo. A alça pode ser também pertencente a tampa (04), ou separada do corpo (01) e da tampa (04), ou seja postiça e opcional, como já existem no mercado para os dilatadores convencionais não térmicos, sem adição de matéria inventiva, mas se somando ao estado da técnica.

[077] A Figura 13, além de ilustrar todo o detalhamento de vedação entre corpo (01) e tampa (04) em um corte diferente de dois % de discos de o-rings (a tampa (04) tem um desenho de “S” interno diferente do % de O-ring, porém próximo), ilustra também marcações de profundidade (07) ao longo da superfície externa do corpo (01) em uma vista de corte do acessório (100) inteiro e em zoom destacado na peça inteira por um disco selecionando a área em destaque.

[078] A vedação entre corpo (01) e tampa (04) pode ser de duplo O- ring em duas metades ainda, além de infinitos outros exemplos além dos clássicos tipo par de rosca em corpo e tampa. Porém o de % de o-ring tem vantagens em sua produção industrial perante a rosca, pois a peça roscada necessita de molde de maior complexidade para retirar a peça, girando relativamente a ferramenta perante a peça dentro do processo de fabricação da peça para a peça (seja corpo (01) ou tampa (04), desprender da ferramenta, tornando as ferramentas industriais mais caras em relação ao estado da técnica de vedação com % de o-ring aqui alcançado e descrito).

[079] A figura 15 descreve o acessório (100) em isométrico com marcações de profundidade (07) opcionais ao longo do corpo (01). As marcações no corpo aqui são na superfície acrecentando material, e arredondada como as texturas pelos mesmos motivos de higienização e não machucar a usuária. No entanto, as marcações de profundidade podem ser feitas somente com tinta específica ou ainda com retirada ou adição de matéria do corpo (01) e respeitando as boas práticas de higienização e assepsia, tendo curvas e ausência de cantos vivos, prezando a qualidade premium deste produto. O acessório (100) pode opcionalmente ainda ser translúcido ou transparente, com ou sem cores, para facilitar a visualização e inserção do material térmico a ser inserido (15).

[080] As figuras 16 e 17 ajudam a ilustrar a ponta (02) arredondada ao corpo em suas mais típicas formas. A figura 16 ilustra uma ponta cuja curva é de uma elipse. Esta ponta principalmente para casos de vaginismo e dispareunia, casos oncológicos e pós cirúrgicos de estreitamento do canal vaginal auxilia muito a entrada do acessório (100) via vaginal. Este tipo de ponta elíptica também é muito recomendado via anal. A figura 17 ao lado mostra uma ponta arredondada que tem o formato exato de meio círculo. Este tipo de ponta é mais fácil de fabricar, porém é usado mais para casos de gravidez pós parto e afins. Ambos os formatos de pontas (redondo e elíptico) são interessantes e possuem vantagens. As formas das pontas ainda podem ser diversas às citadas.

[081] As figuras 18, 19, 20, 21 , 22, 23, 24, 25, 26 e 27 ilustram uma tampa (04) com um facilitador (21) de abertura de tampa (04) e mostra em detalhe um sistema de vedação de duplo O-ring com o encaixe da tampa (08b) sendo um duplo O-ring. Este facilitador (21) de abertura de tampa (04) é importante uma vez que a vedação é forte e ás vezes a usuária ou profissional de saúde tem um pouco de dificuldade em abrir a tampa sem o mesmo, tamanha a qualidade de fechamento do sistema criado par encaixe de corpo (08 a), com encaixe da tampa (08 b) nos mais diversos sistemas de vedação aqui citados e possíveis, não somente se limitando aos aqui neste documento citados, porém na bula do produto a usuária pode ser orientada a pressionar o corpo (01) próximo a tampa (04) e elevar um lado somente pela extremidade da tampa enquanto corpo ligeiramente apertado, facilitando a abertura da tampa.

[082] A figura 28 ilustra algum dos diversos formatos típicos de vibradores encontrados no mercado dos quais o corpo (01) do acessório (100) pode assumir, porém não se limitando a este. Observar que o eixo principal (14) pode ser linear ou curvo dentre outros formatos, acompanhando o corpo. O corpo (01) pode ser cônico, clilíndrico, ser esferas de diversos tamanhos sobrepostas, ser uma ponta de espadas tridimensional, dentre os mais diversos formatos.

[083] A figura 29 mostra uma vista isométrica da presente invenção (100) com preferência de uso via anal com a tampa (04) separada do corpo (01).

[084] A figura 30 mostra uma vista isométrica da presente invenção (100) com preferência de uso via anal com a tampa (04) já fixada ao corpo (01).

[085] A figura 31 mostra uma vista em corte da presente invenção (100) com preferência de uso via anal com a tampa (04) separada do corpo (01). Nesta figura é também possível observar o eixo central (14), o material térmico a ser inserido (15) ( NÃO MOSTRADO), o encaixe do corpo (08a), com o encaixe da tampa (08b), sendo a tampa ainda separada do corpo.

[086] A figura 32 mostra uma vista em corte da presente invenção (100) com preferência de uso via anal com a tampa (04) já fixada ao corpo (01). Nesta figura é também possível observar o eixo central (14), o material térmico (NÃO MOSTRADO) a ser inserido (15), o encaixe do corpo (08a), com o encaixe da tampa (08b).

[087] As figuras 29, 31 e 32 mostram um sistema de vedação anal de duplo O-ring, que tem um outro sistema de vedação em relação ao sistema de vedação ilustrado no acessório de uso preferencialmente via vaginal. Nestas figuras 29, 31 e 32, para ilustração usa-se outro possível modelo de vedação, de duplo O-ring, porém sistema de vedação não se restringe a este, podendo ser diverso a este e ao já ilustrado via vaginal. O sistema de par de rosca em tampa e corpo é possível também, porém encarece o ferramental pra a produção dos moldes, e é uma cópia inferior a tecnologia acima descrita do ponto de vista de vedação entre corpo (01) e tampa (04).Vale ainda lembrar que independente do modelo, a tampa e o corpo podem ser selados com ou sem adição de material dentro do processo produtivo, não sendo mais possível sua abertura uma vez selado, como ainda uma variante do processo e de produto.

[088] A figura 33 mostra uma vista frontal da presente invenção (100) com preferência de uso via anal com a tampa (04) junto ao corpo (01). [089] A figura 34 mostra uma vista lateral da presente invenção (100) com preferência de uso via anal com a tampa (04) já fixada ao corpo (01).

[090] A figura 35 mostra uma vista superior da presente invenção (100) com preferência de uso via anal com a tampa (04) já fixada ao corpo (01).

[091] A figura 36 mostra uma vista frontal da presente invenção (100) com preferência de uso via anal com a tampa (04) separada do corpo (01).

[092] A conjunto das figuras 37, 38 e 39 ilustram um kit (200) com dois acessórios (100) ilustrados pelas figura 37 (maior diâmetro) e figura 38 (menor diâmetro) e figura 39, que descreve um necessárie (19), este com preferência por ser totalmente plástico ou em silicone, totalmente lavável e de fácil secagem com toalha, para guardar o kit (200).

[093] Os kits(200) podem ser os mais diversos, variando alturas diferentes, diâmetros diferentes, durezas diferentes, texturas diferentes, vias de uso diferentes, cores diferentes, ter ou não anéis complementares, ser somentes de anéis, dentre as mais diversas combinações, facilitando o desenvolvimento do tratamento do(a) paciente. Para se economizar material, podem ser feitas capas (22) que são sobrepostas ao acessório. Estas capas são parte do acessório (100) podendo ser um cilindro oco a ser colocado externo a outro corpo existente(OI), ou o corpo (01) com a ponta (02) sem o limitador (03) também pra ser ser colocado externo a outro corpo existente(01), e ter uma ou mais propriedades diferentes (sendo as principais altura, diâmetro, dureza, espessura, textura, cor).

[094] A conjunto das figuras 40, 41 e 42 compara dois acessórios (100) de diferentes durezas que quando apertados por uma mesma força F (sinalizada pelas setas cinzas ao longo da parede do corpo (01)), verifica-se a deformação do corpo de forma diferente em durezas diferentes. Em outras palavras, um acessório (100) das figuras 40 e 41 de toda geometria indêntico a outro acessório (100) ilustrado nas figuras 40 e 42, mostrados na figura 40 como sendo idênticos, deformam de forma diferente com a mesma força aplicada F.

[095] O corpo da figura 41 tem maior dureza que o corpo de mesma geometria da figura 42 (corpo (01) da figura 42 tem dureza “shore” menor que corpo (01) da figura 41). Portanto o corpo 41 apresenta maior resistência a pressão da força distribuída, deformando menos as paredes do corpo (01) em relação ao corpo da figura 42, que deforma bem mais. Este detalhe técnico de alterar a dureza do produto, que no silicone pode por exemplo ser dureza 50 shore A e dureza 80 Shore A, é de extrema importância no tratamento da paciente, que pode começar o tratamento com a dureza menor (por exemplo 50 Shore A), para só depois ir para o acessório de dureza 80.

[096] Isto é muito importante em musculaturas do períneo totalmente atrofiadas e desiquilibradas, visando o fortalecimento dos músculos locais via vaginal. Pode ser estranho para uma pessoa que nunca fez um tratamento destes, mas é de extrema importância para a paciente não desistir do tratamento e para adelerar o tratamento. Para quem já fez academia com alteres (pesinhos) para os braços ou caneleiras numa academia de musculação, a dureza cada vez maior, no caso do acessório, equivale a aumentar os pesos dos alteres ou das caneleiras, só que aumentando a resitência para melhora da contração e relaxamento dos músculos vaginais.

[097] As figuras 43 e 44 mostram uma variante do acessório (100) que tem um termômetro (300) acoplado ao mesmo. A figura 43 mostra uma vista superior que mostra o visor (302) do termômetro e a tampa (04) do acessório. A figura 44 mostra uma vista em corte do acessório (100) com o termômetro (300), o visor (302) do termômetro, um adaptador vedante ao termômetro (303) e a ponta (301) do termômetro fixada a ponta (02) do corpo (01). O termômetro pode ler a média das temperaturas ao longo do eixo do termômetro, ou ler algum ponto específico de temperatura, dependendo do modelo. O termômetro também aqui é ilustrado com seu eixo indo até a extremidade oposta, porém isto não é necessário, podendo o termômetro terminar na tampa (04) internamente ou ir até qualquer posição intermediária entre tampa (04) e ponta (02) do acessório (100).

[098] A figura 45 descreve um entre vários sistemas de vibração (400) que pode opcionalmente adicionado ao acessório (100). Neste exemplo de sistema de vibração (400) temos uma placa de controle (401) com um circuito de microeletrônica interno a mesma, uma bateria (402) ou outra fonte de energia, um elemento de aquecimento (403) que pode ser por exemplo uma resistência elétrica, ou outro elemento que gere calor ou resfriamento, como também por exemplo uma célula de peltier, (típica de banhos de controladores de aquecimento de aparelhos sofisticados com a qualidade por exemplo dos laboratórios que certificam controle de temperatura para dar o selo INMETRO a equipamentos), ou resistências e células peltier integradas e compatíveis ao sistema (400).

[099] O sistema de aquecimento é um opcional e deve ser usado com critério para quando trabalhado acima da temperatura do corpo humano (36-37°C) no local, para que não cause acidentes, queimaduras, nem fatalidades ou danos a(o) paciente. Não se conhece no mercado com aquecimento acima da temperatura do corpo humano hoje, uma vez que os brinquedos eróticos que existem no mercado não tem função de tratamento.

[0100] O Trandutor eletromecânico (404) é responsável por gerar a vibração ao sistema e poderá ser nos mais diversos formatos (placa, anel, outros). Pode gerar os mais diversos tipos de ondas, pausas e músicas de vibração. Os botões de ajustes (405) visam controlar o ligar e desligar, intensidade de vibração, frequência de vibração, tipo de pulsação e tipo de vibração, intensidade de calor ou frio, e podem estar diretamente na tampa (04) do corpo (01) ou em controle remoto (406) e seu respectivo dispositivo físico opcional com ou sem fio entre o controle remoto e o corpo(01) do acessório (100).

[0101] Sendo que todo este conjunto de vibração (400) e de aquecimento elétrico é um opcional, e não o principal da invenção aqui descrita, não entramos em detalhes nas suas mais diversas variações, podendo o principal deste invento ser adicionado aos mais diversos tipos de vibradores exitentes no mercado.

[0102] As figuras 46 e 47 mostram dois exemplos de capa (22). A figura 46 ilustra uma capa (22) que cobre o acessório (100), cobrindo o corpo (01) e se extende até a ponta (02) do corpo, cobrindo o corpo(01) parcialmente ou totalmente, dependendo da altura do corpo (01). A figura 47 ilustra uma capa que cobre o corpo(01) parcialmente, sem cobrir a ponta (02) do corpo. Aqui as duas capas (22) ilustradas são lisas, porém as mesmas podem ser texturizadas, com marcações de profundidade, com durezas diferentes, cores diferentes, e todas as mais combinações variantes possíveis.

[0103] O material a ser inserido (15) na cavidade (05) de forma a ficar totalmente inserido nesta após a vedação da tampa(04) com o corpo(01) pode ser inserido ainda na fábrica que produz o acessório (100), vedando permanentemente a tampa (04) ou tendo o opcional de ser removido e trocado pelo(a) paciente, com a tampa (04) sendo removível.

[0104] O material a ser inserido (15) pode ser água líquida em temperatura entre 40°C e 65°C, dentre outras temperaturas, pode ser água com gelo picado, gelo picado inteiriço no formato da cavidade (05), um sachê preferencialmente tridimensional no formato da cavidade (05) com solução semelhante as bolsas térmicas do mercado ( água + acetato de celulose + pigmentos opcionais).

[0105] O material a ser inserido (15) pode ainda ser uma bolsa de aquecimento que nem as que aquecem as mãos em países frios (uma solução salina supersaturada com moeda com estalo de energia de Gibbs (da termodinâmica variação da energia de Gibbs ( delta G) = variação de entalpia (delta H) + T*( delta entropia)), esta moeda é um exemplo do starter (16), responsável pelo início da cristalização e consequente emissão de calor da reação de cristalização, que pode ser endotérmica (resfria) ou exotérmica (aquece)) sem ter o risco de queimar o (a) paciente, principalmente quando o mesmo sofre de diabetes ou outras doenças que gerem neuropatias.

[0106] O material a ser inserido (15) ainda pode ser uma cera ou outro material sólido (uma solução congelada) que derrete no paciente ou solidifca (caso da cera e outros exemplos) no(a) paciente. Em outras palavras, o material a ser inserido (15) pode mudar de fase durante o seu uso, em todas as suas mudanças de fase, principalmente fusão e solidificação. O material a ser inserido (15) também pode ser gel.

[0107] O material a ser inserido (15) também pode sofrer mudança de cor de acordo com mudança de fase e ou temperatura, facilitando a usuária o ponto ótimo de uso, com o corpo (01) sendo preferencialmente neste caso ser transparente ou translúcido.

[0108] O corpo (01) pode ter pigmentos termossensíveis reversíveis opcionalmente, indicando a variação de temperatura para a paciente. Pigmentos termossensíveis reversíveis são conhecidos de rótulos de cerveja, para indicar a temperatura ótima, na colher do sorvete de marca conhecida no Brasil em campanha promocional de anos atrás (vermelho ou branca), dentre vários outros usos.

[0109] O material do acessório (100) preferencial é silicone grau médico, o que possibilita a desinfeccção de alto nível em uso domiciliar, além da limpeza com água e sabão, e ser um produto naturalmente hipoalergênico. E este material pode ser facilmente ter sua dureza alterada com adição de carga e pigmentos. O uso de aditivos ao silicone puro pode otimizar outras propriedades desejadas do material conforme o uso. É uma cópia inferior, mas possível tecnicamente e economicamente o “falso silicone” material plástico que imita o silicone, também chamado de “silicone” no mercado.

[0110] Outros materiais ainda possíveis e inferiores são borracha natural (pois é porosa), plásticos rígidos e flexíveis, metal e vidro, termoplásticos e termorígidos em geral. O material do acessório (100) pode ser fabricado em blenda com um ou mais dos materiais anteriormente citados.

[0111] Uma blenda que merece destaque é o silicone grau médico acrescido de metal para melhorar as características de condutividade térmica e melhorar e intensificar o fluxo de calor entre o material a ser inserido e o corpo do(a) paciente.

[0112] O acessório (100) foi feito para humanos, porém pode ser facilmente adaptado para ter uso veterinário, inclusive pós cirúrgico e oncológico em animais de pequenos porte (exemplos: cães e gatos), em animais de grande porte ( exemplos: cavalos, vacas) , animais selvagens (exemplos: leão, tigre, panda).

[0113] O acessório (100) em geral é inserido pela própria paciente. A alça (17) já é um opcional quando um profissional de saúde remove o acessório do corpo do(a) paciente. Uma outra opção a alça (17) é caracterizada por pinça (18) facilitar a retirada do acessório (100) do corpo do(a) paciente, sendo alguns destes exemplos pinça (18) com garras (19), como pinça de churrascaria, pinça(18) que se encaixa no corpo (01), como as existentes no mercado para dilatadores inteiriços tradicionais, pinça (18) que se encaixa na tampa (04).

[0114] O limitador do corpo (03) para uso via vaginal tem preferencialmente, dentre diversos formatos possíveis, formato de anel. Já para o uso via anal, tem preferencialmente o formato de um “I” entrecortado por um circulo no seu centro, de forma a ficar na fenda das nádegas, entre as nádegas, arredondado, para incomodar ao mínimo o (a) paciente, sendo o mais anatômico e confortável possível.

[0115] A tampa (04) pode ter opcionalmente um alívio de ar visando a melhor vedação do conjunto. Este alívio de ar deve ser um microfuro de forma a permitir a passagem de ar porém não a do material a ser inserido. A tampa (04) também pode ser enfeitada por ornamentos (pelúcias, enfeites) quando de uso como fetiche sexual. O acessório (100) pode ainda dispor de ventosa (24), preferencialmente presa ao corpo (01) ou presa a tampa (04).

[0116] Recomenda-se para evitar feridas e machucados que o acessório ser utilizado com auxilio de um lubrificante (20). O acessório (100) quando feito com qualidade premium recebe tratamento na superfície do molde onde é produzido, resultando em polimento anti-estático em sua superfície. O lubrificante (20) pode ser formulado junto a produto com funções alopáticas, homeopáticas, fitoterápicas, hormonais, anestésicas, dentre outros, com função de tratar o paciente.

[0117] Existem vários remédios que são dados via anal pela rápida absorção, principlamente quando o estoômago já está muito danificado. Recomenda-se também que o acessório seja utilizado protegido por uma camisinha, principalmente quando via anal, visando evitar a contaminação do acessório (100) e respectivos complementos com as microorganismos e odores do local da aplicação.

[0118] Lembrando aqui que que a vagina tem sua flora protetora e é “limpa” quando saudável, e a via anal é “suja” repleta de microorganismos e fezes dependendo da alimentação e flora intestinal. Em outras palavras, estando a vagina saudável, a mesma não deixa cheiro no acessório após este ser lavado com água e sabão e pouco esforço de lavagem. Já a via anal sem camisinha pode deixar cheiro e resíduos mais facilmente no produto, para a mesma qualidade de lavagem. Sem a camisinha, após o uso via anal, recomenda-se lavagem cuidadosa para evitar resíduos e cheiros no acessório (100). Em outras palavras, a camisinha facilita em muito a higiene do produto.

[0119] O acessório (100) pode ser feito de material com propriedades antimicrobiana, visando maior durabilidade entre duas lavagens com água e sabão devidametne enxugado e guardado, assim como também propriedades que protejam de raios ultravioletas opcionalmente, caso seja exposto a luz solar.

[0120] O acessório pode ser caracterizado pela ponta (02) projetada em vista tenha o formato de um arco esférico, sendo mais fácil sua fabricação. O formato da ponta (02) formato de um arco elíptico tem a função de facilitar a introdução vai anal ou vai vaginal no corpo do paciente.

[0121] O acessório (100) pode durante sua industrialização, produzir a tampa (04) com dureza diferente do corpo (01), opcionalmente, visando uma melhor vedação do material (15) a ser inserido dentro da cavidade. Esta diferença de dureza é típica da indústria de bebidas, principalmente refrigerantes, onde o material do vedante, integrado ou não a tampa do refrigerante, tem dureza diferente do bocal da garrafa pet.