Login| Sign Up| Help| Contact|

Patent Searching and Data


Title:
STATION FOR PARTIAL HIDE REMOVAL FROM A CARCASS AND PROCESS FOR PARTIAL HIDE REMOVAL FROM A CARCASS
Document Type and Number:
WIPO Patent Application WO/2023/010190
Kind Code:
A1
Abstract:
The invention relates to a station and a process for the partial hide removal of a carcass, more specifically for the partial hide removal of the back of bovine carcasses in a processing line for carcasses of slaughtered animals. A partial hide removal station of a carcass suspended on an overhead conveyor is proposed. The partial hide removal station comprises at least one movable platform in relation to the overhead conveyor, said movable platform being able to move an operator from a region away from the carcass to an adjacent region of said carcass by means of a longitudinal movement assembly, able to move the movable platform in a longitudinal direction coincident with the forward direction of the overhead conveyor, and a transverse movement assembly, able to move the movable platform in a transverse direction to the forward direction of the overhead conveyor.

More Like This:
Inventors:
DAL CORSO BECKER H ROOS HENRIQUE (BR)
BRAMBATTI EDER (BR)
SORDI GIOVANI (BR)
DAMO ZANDONA TOBIAS (BR)
Application Number:
PCT/BR2022/050302
Publication Date:
February 09, 2023
Filing Date:
August 02, 2022
Export Citation:
Click for automatic bibliography generation   Help
Assignee:
MAREL BRASIL COMERCIAL E IND LTDA (BR)
International Classes:
A22B5/16; E04G3/28; A22B7/00
Foreign References:
US3737949A1973-06-12
US4229860A1980-10-28
US4021883A1977-05-10
US4653149A1987-03-31
Attorney, Agent or Firm:
REIS E SILVA, Marta (BR)
Download PDF:
Claims:
29

REIVINDICAÇÕES

1. ESTAÇÃO DE DESCOUREAMENTO PARCIAL DE UMA CARCAÇA suspensa em um transportador aéreo (20) por intermédio de meios de suspensão (21 ), o dito transportador aéreo (20) configurado para movimentar a dita carcaça (30) através de uma linha de processamento de carcaças (30) de animais abatidos, caracterizada por compreender ao menos uma plataforma móvel (13a, 13b) em relação ao dito transportador aéreo (20); sendo a dita plataforma móvel (13a, 13b) apta a movimentar um operador (Op1 ,Op2) a partir de uma região afastada da carcaça (30) até uma região adjacente da dita carcaça (30); sendo que a movimentação de ao menos uma plataforma móvel (13a, 13b) ocorre por intermédio de; um conjunto de movimentação longitudinal (1 1 ), apto a movimentar a plataforma móvel (13a, 13b) em uma direção longitudinal (L) coincidente com a direção de avanço (D) do transportador aéreo (20); e de um conjunto de movimentação transversal (12), apto a movimentar a plataforma móvel (13a, 13b) em uma direção transversal (T) à direção de avanço (D) do transportador aéreo (20).

2. ESTAÇÃO DE DESCOUREAMENTO de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado pelo conjunto de movimentação longitudinal (1 1 ) compreender meios para guiar a movimentação longitudinal (1 1 1 ) da plataforma móvel (13a, 13b), dispostos em uma direção coincidente com a direção de avanço (D) do transportador aéreo (20), e um meio de acionamento longitudinal (1 12a, 1 12b) responsável por movimentar a dita 30 plataforma móvel (13a, 13b) sobre os ditos meios para guiar a movimentação longitudinal (111 ); e pelo conjunto de movimentação transversal (12) da plataforma móvel (13a, 13b) compreende meios para guiar a movimentação transversal (121 ) da dita plataforma móvel (13a, 13b), dispostos em uma direção transversal à direção de avanço (D) do transportador aéreo (20), e um meio de acionamento transversal (122a, 122b) responsável por movimentar a dita plataforma móvel (13a, 13b) sobre os ditos meios para guiar a movimentação transversal (121 a,122b).

3. ESTAÇÃO DE DESCOUREAMENTO de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo conjunto de movimentação transversal (12a, 12b) da plataforma móvel (13a, 13b) ser montado sobre o conjunto de movimentação longitudinal (11) da dita plataforma móvel (13a, 13b).

4. ESTAÇÃO DE DESCOUREAMENTO de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelos conjuntos de movimentação (1 1 ,12) da plataforma móvel (13a, 13b) operarem a partir de uma rotina de movimentação autônoma.

5. ESTAÇÃO DE DESCOUREAMENTO de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender ao menos um meio de detecção (14) de carcaça (30).

6. ESTAÇÃO DE DESCOUREAMENTO de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo meio de detecção (14) ser apto a iniciar a rotina de movimentação autônoma quando detectar a passagem da dita carcaça (106).

7. ESTAÇÃO DE DESCOUREAMENTO de acordo com qualquer uma das reivindicações de 4 a 6, caracterizado pela rotina de movimentação autônoma ser dependente de variáveis pré-definidas de movimento e de variáveis dinâmicas de movimento.

8. ESTAÇÃO DE DESCOUREAMENTO de acordo com qualquer uma das reivindicações de 4 a 7, caracterizado pela rotina de movimentação cooperar junto a um sistema de monitoramento apto a definir as variáveis dinâmicas de movimento, sendo o dito sistema de monitoramento compreendido por: um primeiro encoder instalado no meio de acionamento longitudinal (1 12) do conjunto de movimentação longitudinal (1 1 ); um seguno encoder instalado no meio de acionamento transversal (122) do conjunto de movimentação transversal (12); e um terceiro encoder instalado no transportador aéreo (20) e configurado para ler a velocidade linear do dito transportador aéreo (20).

9. ESTAÇÃO DE DESCOUREAMENTO de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender ao menos um sensor de proximidade (S1 a,S1 b,S4) cooperante com o conjunto de movimentação longitudinal (1 1 ), e ao menos um sensor de proximidade (S2a,S2b,S3a,S3b) cooperante com o conjunto de movimentação transversal (12).

10. ESTAÇÃO DE DESCOUREAMENTO de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender uma pluralidade de plataformas móveis (13a, 13b).

11. PROCESSO DE DESCOUREAMENTO PARCIAL DE UMA CARCAÇA suspensa em um transportador aéreo (20) por intermédio de meios de suspensão (21 ), o dito transportador aéreo (20) configurado para movimentar a dita carcaça (30) através de uma linha de processamento de carcaças (30) de animais abatidos, a chegada da dita carcaça (30) em uma estação de descoureamento ser responsável por iniciar as etapas de descoureamento parcial da dita carcaça (30), caracterizado pela movimentação de um operador (0p1 ,0p2) a partir de uma região afastada da carcaça (30) até uma região adjacente da dita carcaça (30) ser realizada por intermédio de um meio de condução (13a, 13b); o dito meio de condução (13a, 13b) sendo apto a manter o operador (Op1 ,Op2) na região adjacente à carcaça (30) enquanto o dito operador realiza o descoureamento parcial de ao menos uma lateral (31 ,32) da dita carcaça (30); e o dito meio de condução (13a, 13b) também sendo apto a movimentar o operador de uma região adjacente à carcaça (30) até uma região afastada da dita carcaça (30).

12. PROCESSO DE DESCOUREAMENTO PARCIAL DE UMA CARCAÇA de acordo com a reivindicação 1 1 , caracterizado pelo meio de condução (13a, 13b) operar a partir de uma rotina de movimentação autônoma.

13. PROCESSO DE DESCOUREAMENTO PARCIAL DE UMA CARCAÇA de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pela chegada da carcaça (30) na estação de descoureamento ser responsável por iniciar a rotina de movimentação autônoma.

14. PROCESSO DE DESCOUREAMENTO PARCIAL DE UMA CARCAÇA de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 1 a 13, caracterizado pelo meio de condução (13a, 13b) ser apto: a deslocar o operador (Op1 ,Op2) em torno da carcaça (30); e a manter o operador (0p1 ,0p2) na região adjacente à carcaça (30) enquanto o dito operador (Op1 ,Op2) realiza o descoureamento parcial de uma lateral oposta (31 ,32) da dita carcaça (30).

Description:
ESTAÇÃO DE DESCOUREAMENTO PARCIAL DE UMA CARCAÇA E PROCESSO DE DESCOUREAMENTO PARCIAL DE UMA CARCAÇA

CAMPO TÉCNICO

[001] A presente invenção refere-se a uma estação e a um processo de descoureamento parcial de uma carcaça, utilizados em uma linha de processamento de carcaças de animais abatidos, mais especificamente para o descoureamento parcial das costas de carcaças de bovinos.

ESTADO DA TÉCNICA

[002] Na indústria da carne, as carcaças de animais abatidos são movimentadas por meio de uma linha de processamento de carcaças que compreende diversas estações de trabalho, em cada estação de trabalho sendo realizada uma respectiva etapa de processamento. Mais especificamente, as carcaças são suspensas em um transportador aéreo por intermédio de meios de suspensão, o dito transportador aéreo sendo configurado para movimentar as ditas carcaças através da linha de processamento.

[003] Em uma das etapas de processamento, a carcaça passa por um processo de descoureamento das costas, para que posteriormente sejam realizadas as demais etapas, como, por exemplo, a remoção total do couro e o corte das diferentes partes da carcaça. Usualmente, o processo de descoureamento das costas é realizado por meio de um equipamento puxador, o dito equipamento puxador compreendendo um braço de arranque que realiza a remoção completa do couro presente nas costas da carcaça. Entretanto, para possibilitar que o braço de arranque penetre entre o couro e as costas da carcaça, e remova o dito couro, é necessário realizar anteriormente uma série de etapas de preparação, dentre elas o descoureamento na região das patas, das partes interna e externa das coxas, da barriga e do peito da carcaça. Adicionalmente, após estas etapas de preparação, a carcaça é movimentada até uma estação de descoureamento parcial convencional, para a realização do processo de descoureamento parcial das costas, para em seguida ser realizado o descoureamento das costas no equipamento puxador.

[004] Particularmente, uma estação de descoureamento parcial convencional, utilizada para a realização do descoureamento parcial das costas da carcaça, compreende uma plataforma estática adjacente à uma esteira transportadora disposta abaixo do transportador aéreo, sendo que a dita esteira transportadora se move de forma sincronizada em relação ao dito transportador aéreo. Quando uma carcaça chega na estação de descoureamento parcial convencional, a dita carcaça permanece suspensa pelo transportador aéreo enquanto parte da carcaça, mais especificamente a cabeça, fica em contato com a esteira transportadora, que acompanha o movimento da carcaça. Dessa forma, a carcaça apoiada sobre a esteira transportadora fica em uma altura adequada para que um operador possa realizar o descoureamento parcial das costas da dita carcaça, além de possibilitar que o dito operador possa caminhar sobre a dita esteira transportadora em torno da dita carcaça.

[005] Mais especificamente, após uma carcaça chegar na estação de descoureamento parcial convencional, um operador posicionado na plataforma estática caminha até a esteira transportadora em movimento em direção a uma primeira lateral da carcaça e realiza o descoureamento parcial das costas na região da dita primeira lateral, com o auxílio de um equipamento de corte, realizando um corte contínuo entre a primeira lateral da carcaça e o couro, de modo a separar o couro da dita primeira lateral do restante da carcaça. Em seguida, o operador caminha sobre a esteira transportadora em torno da carcaça, troca o equipamento de corte de mão e realiza o descoureamento parcial das costas na região de uma segunda lateral da carcaça, oposta à primeira lateral, realizando um corte contínuo entre a dita segunda lateral da carcaça e o couro, de modo a separar o couro da dita segunda lateral do restante da carcaça. Nota-se que a esteira transportadora possui uma largura suficiente para o operador caminhar em torno da carcaça, enquanto a dita carcaça é movimentada pelo transportador aéreo.

[006] Após finalizar o descoureamento parcial das costas de uma carcaça, o operador pode precisar caminhar da esteira transportadora até a plataforma estática para a limpeza do equipamento de corte, realizada em um tanque disposto na dita plataforma estática, para depois retornar para a esteira transportadora em movimento para repetir o processo na carcaça subsequente. Alternativamente, após finalizar o descoureamento parcial das costas de uma carcaça, o operador pode caminhar sobre a esteira transportadora diretamente em direção à próxima carcaça a ser processada, sem se deslocar até a plataforma estática. Nota-se que em algumas linhas de processamento, mais de um operador pode realizar o mesmo processamento na estação de descoureamento parcial convencional, cada operador sendo responsável pelo descoureamento parcial das costas de uma respectiva carcaça, ou cada operador sendo responsável pelo descoureamento de uma respectiva lateral da carcaça.

[007] Após passar pela estação de descoureamento parcial convencional, as carcaças são movimentadas pelo transportador aéreo até o equipamento puxador, onde é realizado o descoureamento das costas da carcaça, para posteriormente seguirem para as próximas estações da linha de processamento.

[008] Entretanto, a estação de descoureamento parcial convencional possui inconvenientes relacionados à possíveis contaminações das carcaças. Como o operador precisa caminhar sobre a esteira transportadora, as carcaças encostadas na dita esteira transportadora podem ser contaminadas por eventuais contaminantes presentes nas botas do operador. Adicionalmente, as carcaças podem sofrer uma contaminação cruzada, ocasionada quando uma carcaça libera líquido estomacal na esteira transportadora, o dito líquido estomacal podendo entrar em contato com própria carcaça, ou com outras carcaças que estejam apoiadas na dita esteira transportadora. Além disso, a cabeça da carcaça pode liberar fluídos capazes de contaminar as carcaças que estão em contato com a esteira transportadora.

[009] Além disso, pelo fato de precisar caminhar sobre a esteira transportadora em movimento, enquanto realiza a operação de descoureamento parcial nas costas de uma carcaça na estação de descoureamento parcial convencional, o operador está sujeito a acidentes de trabalho que põem em risco a sua integridade física, como, por exemplo, quedas ou acidentes com o equipamento de corte devido à sua movimentação sobre a dita esteira transportadora.

[010] Ainda, pelo fato da esteira transportadora da estação de descoureamento parcial convencional compreender uma estrutura fechada dotada de reentrâncias, a limpeza da dita esteira transportadora, realizada ao menos uma vez por dia, é de difícil execução.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[011] Com o objetivo de solucionar os inconvenientes presentes no estado da técnica, a presente invenção propõe uma estação de descoureamento parcial de uma carcaça suspensa em um transportador aéreo por intermédio de meios de suspensão, o dito transportador aéreo configurado para movimentar a dita carcaça através de uma linha de processamento de carcaças de animais abatidos. De acordo com a invenção, a estação de descoureamento parcial compreende ao menos uma plataforma móvel em relação ao transportador aéreo, sendo a dita plataforma móvel apta a movimentar um operador a partir de uma região afastada da carcaça até uma região adjacente da dita carcaça por intermédio de um conjunto de movimentação longitudinal, apto a movimentar a plataforma móvel em uma direção longitudinal coincidente com a direção de avanço do transportador aéreo, e de um conjunto de movimentação transversal, apto a movimentar a plataforma móvel em uma direção transversal à direção de avanço do transportador aéreo.

[012] A presente invenção também propõe um processo de descoureamento parcial de uma carcaça suspensa em um transportador aéreo por intermédio de meios de suspensão, o dito transportador aéreo configurado para movimentar a dita carcaça através de uma linha de processamento de carcaças de animais abatidos, a chegada da dita carcaça em uma estação de descoureamento sendo responsável por iniciar as etapas de descoureamento parcial da dita carcaça. De acordo com a invenção, a movimentação de um operador a partir de uma região afastada da carcaça até uma região adjacente da dita carcaça é realizada por intermédio de um meio de condução, o dito meio de condução sendo apto a manter o operador na região adjacente à carcaça enquanto o dito operador realiza o descoureamento parcial de ao menos uma lateral da dita carcaça, e o dito meio de condução sendo apto a movimentar o operador de uma região adjacente à carcaça até uma região afastada da dita carcaça.

[013] Vantajosamente, a estação de descoureamento parcial e o processo de descoureamento parcial propostos possibilitam que a movimentação do operador seja realizada por intermédio de um meio de condução, apresentada na presente invenção por uma plataforma móvel, que posiciona o dito operador próximo a carcaça para a realização do descoureamento parcial. Dessa forma, o operador não precisa caminhar sobre uma esteira transportadora em contato com as carcaças, reduzindo a possibilidade de contaminar as ditas carcaças. Além disso, a possibilidade de contaminação cruzada entre as carcaças é diminuída, pelo fato das carcaças não ficarem encostadas na esteira transportadora, evitando o contato do líquido estomacal com a própria carcaça, ou de uma carcaça para outra carcaça. Ainda, como a cabeça da carcaça não entra mais em contato com uma esteira transportadora, também diminui-se os riscos de contaminação das carcaças que estão sendo processadas.

[014] Vantajosamente, por não precisar caminhar sobre a esteira transportadora em movimento enquanto realiza a operação de descoureamento parcial, um operador utilizando a estação de descoureamento parcial proposta, ou realizando o processo de descoureamento parcial proposto, está menos propenso a sofrer acidentes de trabalho.

[015] Ainda, vantajosamente, pelo processo de descoureamento parcial ser realizado por intermédio de um meio de condução, representado pelas plataformas móveis compreendendo uma estrutura aberta e sem reentrâncias, a limpeza do dito meio de condução, realizada ao menos uma vez por dia, é de fácil execução.

BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

[016] A invenção será melhor compreendida com a descrição detalhada a seguir, que melhor será interpretada com auxílio das figuras, a saber:

[017] A Figura 1 apresenta uma vista em perspectiva de uma estação de descoureamento parcial de uma carcaça suspensa em um transportador aéreo, conforme proposta pela presente invenção.

[018] A Figura 2 apresenta uma vista em perspectiva de uma plataforma móvel da estação de descoureamento parcial. [019] A Figura 3 apresenta uma vista superior da estação de descoureamento parcial proposta.

[020] A Figura 4 apresenta uma vista inferior da estação de descoureamento parcial proposta com alguns componentes ocultos para melhor visualização dos meios de acionamentos das plataformas móveis.

[021] A Figura 5 apresenta uma vista superior da estação de descoureamento parcial proposta com operadores em uma região afastada da carcaça.

[022] A Figura 6 apresenta uma vista superior da estação de descoureamento parcial proposta com operadores em uma região adjacente da carcaça.

[023] A Figura 7 apresenta outra vista superior da estação de descoureamento parcial proposta com operadores em uma região adjacente da carcaça.

[024] A Figura 8 apresenta outra vista superior da estação de descoureamento parcial proposta com operadores em uma região afastada da carcaça.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[025] Conforme pode ser visualizado na Figura 1 , em uma linha de processamento de carcaças de animais abatidos, as carcaças (30) são suspensas em um transportador aéreo (20) por intermédio de meios de suspensão (21 ), o dito transportador aéreo (20) sendo configurado para movimentar as ditas carcaças (30) ao longo da dita linha de processamento, sendo a dita linha de processamento compreendida por uma pluralidade de estações de trabalho onde são realizadas as respectivas etapas de processamento.

[026] De maneira já conhecida do estado da técnica, o transportador aéreo (20) compreende um trilho (22) que se estende ao longo das estações de trabalho da linha de processamento, acionado por meio de um motor de tração, não representado nas figuras. Os meios de suspensão (21 ) percorrem o trilho (22) do transportador aéreo (20) por meio de carrinhos tracionados pelo motor de tração, sendo os ditos meios de suspensão podendo ser do tipo gancho, algema ou corrente, e sendo configurados para prender a carcaça (30) por ao menos uma pata. Preferencialmente, as duas patas da carcaça (30) são presas nos meios de suspensão (21 ). Assim, cada carcaça (30) é seguramente suspensa em um respectivo meio de suspensão (21 ) de maneira espaçada em relação às carcaças (30) adjacentes.

[027] Também de maneira já conhecida no estado da técnica, a linha de processamento de carcaças de animais abatidos compreende uma estação na qual ocorre o descoureamento parcial das costas de uma carcaça (30) realizado por ao menos um operador (0p1 ,0p2) com o auxílio de um equipamento de corte, preferencialmente, uma esfoladeira pneumática, o dito operador (0p1 ,0p2) realizando um corte contínuo entre as laterais (31 ,32) da dita carcaça (30) e o couro, de modo a separar o couro do restante da carcaça (30) na região das ditas laterais (31 ,32).

[028] De modo já conhecido no estado da técnica, após a realização do processo de descoureamento parcial das costas da carcaça (30), a dita carcaça (30) é movimentada pelo transportador aéreo (20) até um equipamento puxador, onde é realizado o restante do descoureamento das costas da carcaça (30), para posteriormente seguir para as próximas estações da linha de processamento de carcaças de animais abatidos.

[029] Conforme pode ser visualizado nas Figuras de 1 a 8, a presente invenção propõe uma estação de descoureamento parcial (10) de uma carcaça (30) suspensa no transportador aéreo (20) por intermédio de meios de suspensão (21 ), o dito transportador aéreo (20) configurado para movimentar a dita carcaça (30) através de uma linha de processamento de carcaças (30) de animais abatidos. A estação de descoureamento parcial (10) proposta compreende ao menos uma plataforma móvel (13a, 13b) em relação ao transportador aéreo (20), sendo a dita plataforma móvel (13a, 13b) apta a movimentar um operador (0p1 ,0p2) a partir de uma região afastada da carcaça (30) até uma região adjacente da dita carcaça (30). De acordo com a invenção proposta, a movimentação da plataforma móvel (13a, 13b) ocorre por intermédio de um conjunto de movimentação longitudinal (11 ), apto a movimentar a dita plataforma móvel (13a, 13b) em uma direção longitudinal (L) coincidente com a direção de avanço (D) do transportador aéreo (20), e de um conjunto de movimentação transversal (12), apto a movimentar a dita plataforma móvel (13a, 13b) em uma direção transversal (T) à direção de avanço (D) do transportador aéreo (20).

[030] Particularmente, a região afastada da carcaça (30) é compreendida por uma região em que o operador (Op1 ,Op2) não alcança a carcaça (30) e não interfere na movimentação da carcaça (30) pelo transportador aéreo (20). Em outras palavras, na região afastada à carcaça (30) o operador (0p1 ,0p2) não consegue realizar nenhum procedimento junto à carcaça (30), seja ele manual ou com o auxílio de alguma ferramenta.

[031] Já a região adjacente à carcaça (30) é compreendida por uma região em que o operador (0p1 ,0p2) fica ao alcance da carcaça (30) para realizar o descoureamento parcial das costas da dita carcaça (30), preferencialmente o descoureamento de ao menos uma das laterais (31 ,32) da dita carcaça (30). Em outras palavras, na região adjacente da carcaça (30) o operador (0p1 ,0p2) está apto a realizar procedimentos junto à carcaça (30), seja ele manual ou com o auxílio de alguma ferramenta, mesmo quando a dita carcaça (30) está se movimentando por intermédio do transportador aéreo (20).

[032] Salienta-se que a plataforma móvel (13a, 13b) mantém o operador (0p1 ,0p2) na região adjacente à carcaça por intermédio de uma rotina de movimentação autônoma que será melhor detalhada mais adiante no presente relatório descritivo.

[033] Nota-se que, no estado da técnica, a região afastada da carcaça é uma região que compreende uma plataforma estática juntamente com uma porção da esteira transportadora mais afastada da carcaça, enquanto a região adjacente à carcaça é uma região que compreende uma porção da esteira transportadora próxima à carcaça. Dessa forma, ao longo do processo de descoureamento parcial do estado da técnica, o operador precisa caminhar entre a região afastada e a região adjacente à carcaça.

[034] Por outro lado, no processo de descoureamento utilizando a estação de descoureamento parcial (10) proposta, a região afastada da carcaça (30) é compreendida por uma região na qual a plataforma móvel (13a, 13b) permanece afastada da carcaça (30), enquanto a região adjacente à carcaça (30) é compreendida por uma região na qual a plataforma móvel (13a, 13b) permanece nas proximidades da carcaça (30), de maneira a permitir que o operador realize o descoureamento parcial da dita carcaça (30).

[035] Assim, nota-se que na estação de descoureamento parcial (10) proposta o operador (0p1 ,0p2) é deslocado entre a região afastada e a região adjacente à carcaça (30) por intermédio da plataforma móvel (13a, 13b). Sendo assim, a plataforma móvel (13a, 13b) é apta a se movimentar com a mesma velocidade que a do transportador aéreo (20), de modo a acompanhar o deslocamento da carcaça (30).

[036] Em outras palavras, a plataforma móvel (13a, 13b) é compreendida por um equipamento apto a movimentar o operador (Op1 ,Op2) entre as diferentes regiões da estação de descoureamento (10) sem que o operador (0p1 ,0p2) precise caminhar.

[037] Vantajosamente, o operador (0p1 ,0p2) não precisa caminhar sobre uma esteira transportadora, de uma estação de descoureamento convencional, em contato com as carcaças (30), reduzindo a possibilidade de contaminar as ditas carcaças (30). Além disso, a possibilidade de contaminação cruzada entre as carcaças (30) é diminuída, pelo fato das carcaças (30) não ficarem encostadas em uma esteira transportadora, evitando o contato do líquido estomacal de uma carcaça (30) para outra carcaça (30) subsequente.

[038] Além disso, por não precisar caminhar sobre a esteira transportadora em movimento enquanto realiza a operação de descoureamento parcial, como acontece em uma estação de descoureamento convencional, o operador (0p1 ,0p2) está menos propenso a sofrer acidentes de trabalho.

[039] Ainda, pelos procedimentos de descoureamento parcial serem realizados com o auxílio de uma plataforma móvel (13a, 13b) compreendendo uma estrutura aberta e sem reentrâncias, a limpeza da dita plataforma móvel (13a, 13b), realizada ao menos uma vez por dia, é de mais fácil execução se comparada com a limpeza da esteira transportadora da estação de descoureamento convencional.

[040] A presente invenção prevê a utilização de ao menos uma plataforma móvel (13a, 13b) na estação de descoureamento (10) proposta, mas a dita estação de descoureamento (10) pode operar com uma pluralidade de plataformas móveis (13a, 13b), ou seja, podendo variar o número de plataformas em função da velocidade de abate. A título de exemplificação, recomenda-se a utilização de duas plataformas móveis quando a linha de processamento de carcaça opera com aproximadamente 160 bovinos por hora, 3 plataformas quando a linha opera com aproximadamente 161 até 240 bovinos por hora e 4 plataformas quando a linha opera com aproximadamente 240 bovinos por hora ou mais.

[041] Na incorporação apresentada, a estação de descoureamento parcial (10) compreende duas plataformas móveis (13a, 13b) dotadas dos mesmos componentes. Sendo assim, os mesmos componentes encontrados em uma primeira plataforma móvel (13a), apta a receber um primeiro operador (Op1 ), também são encontrados em uma segunda plataforma móvel (13b), apta a receber um segundo operador (Op2). Caso sejam utilizadas mais plataformas móveis, os memos componente também serão os mesmos.

[042] Na incorporação apresentada, como pode ser melhor visualizado nas Figuras 2 e 3, a plataforma móvel (13a, 13b) compreende uma base (131 ), uma parede frontal (132) cooperante com uma primeira parede lateral (133) e com uma segunda parede lateral (134), e uma porta de acesso (135) fixada em uma das paredes laterais (133, 134). Assim, o operador (0p1 ,0p2) pode acessar a plataforma móvel (13a, 13b) por meio da porta de acesso (135), e permanecer sobre a base (131 ) para a realização do processo de descoureamento parcial da carcaça (30).

[043] Alternativamente, a plataforma móvel (13a, 13b) compreende um chuveiro (136), para que o operador (0p1 ,0p2) possa higienizar as botas ou o avental, e um tanque (137), para a higienização do equipamento de corte utilizado no descoureamento parcial das carcaças (30).

[044] Alternativamente, a base (131 ) da plataforma móvel (13a, 13b) pode compreender um ajuste de altura para melhorar a ergonomia de trabalho dependendo da altura de cada operador (0p1 ,0p2) que for utilizar a estação de descoureamento parcial (10) proposta. [045] Na incorporação apresentada, a estação de descoureamento (10) compreende uma plataforma de acesso (40) na qual os operadores (Op1 ,Op2) da dita estação (10) podem acessar as plataformas móveis (13a, 13b). Nota-se que as portas de acesso (135) das plataformas móveis (13a, 13b) estão voltadas para a plataforma de acesso (40).

[046] Preferencialmente, conforme pode ser melhor visualizado nas Figuras 3 e 4, o conjunto de movimentação longitudinal (11 ) da plataforma móvel (13a, 13b) compreende meios para guiar a movimentação longitudinal (1 11 ) da dita plataforma móvel (13a, 13b), dispostos em uma direção coincidente com a direção de avanço (D) do transportador aéreo (20), e um meio de acionamento longitudinal (112a,112b), responsável por movimentar a dita plataforma móvel (13a, 13b) sobre os ditos meios para guiar a movimentação longitudinal (1 11 ). Na incorporação apresentada, os meios para guiar a movimentação longitudinal (1 11 ) da plataforma móvel (13a, 13b) são compreendidos por ao menos um trilho longitudinal (111 ), sendo preferencialmente utilizados dois trilhos longitudinais (1 11 ).

[047] Na incorporação apresentada, as duas plataformas móveis (13a, 13b) compartilham os mesmos trilhos longitudinais (111), mas contam com meios de acionamento longitudinal (112a,112b) independentes, sendo um primeiro meio de acionamento longitudinal (112a) cooperante com a primeira plataforma móvel (13a) e com um segundo meio de acionamento longitudinal (112b) cooperante com a segunda plataforma móvel (13b).

[048] Preferencialmente, conforme também pode ser melhor visualizado nas Figuras 3 e 4, o conjunto de movimentação transversal (12a, 12b) da plataforma móvel (13a, 13b) compreende meios para guiar a movimentação transversal (121 a, 122b) da dita plataforma móvel (13a, 13b), dispostos em uma direção transversal à direção de avanço (D) do transportador aéreo (20), e um meio de acionamento transversal (122a, 122b) responsável por movimentar a dita plataforma móvel (13a, 13b) sobre os ditos meios para guiar a movimentação transversal (121 a, 122b). Na incorporação apresentada, os meios para guiar a movimentação transversal (121 a, 122b) da plataforma móvel (13a, 13b) são compreendidos por ao menos um trilho transversal (121 a, 122b), sendo preferencialmente utilizados dois trilhos transversais (121 a, 122b).

[049] Preferencialmente, o conjunto de movimentação transversal (12a, 12b) da plataforma móvel (13a, 13b) é montado sobre o conjunto de movimentação longitudinal (11 ) da dita plataforma móvel (13a, 13b).

[050] Na incorporação apresentada, o conjunto de movimentação longitudinal (11 ) da estação de descoureamento parcial (10) é montado sobre o chão do local onde a linha de processamento de carcaças de animais abatidos está instalado.

[051] Na incorporação apresentada, cada plataforma móvel (13a, 13b) conta com um conjunto de movimentação transversal (12a, 12b) independente. Sendo assim, um primeiro conjunto de movimentação transversal (12a) coopera com a primeira plataforma móvel (13a), enquanto que um segundo conjunto de movimentação transversal (12b) coopera com a segunda plataforma móvel (13b). Dessa forma, a primeira plataforma móvel (13a) pode se movimentar sobre os primeiros trilhos transversais (121a), enquanto que, de forma independente, a segunda plataforma móvel (13b) pode se movimentar sobre os segundos trilhos transversais (121 b).

[052] Na incorporação apresentada, os meios de acionamento (112, 122) são motores elétricos cooperantes com os trilhos longitudinais (111 ) e transversais (121 ) por intermédio de um acoplamento do tipo pinhão-cremalheira.

[053] De maneira já conhecida no estado da técnica, uma linha de processamento de carcaças de animais abatidos compreende um Controlador Lógico Programável - CLP apto a gerenciar todos os componentes eletro-eletrônicos presentes na dita linha de processamento. Sendo assim, o CLP também coopera com todos os componentes eletro-eletrônicos da estação de descoureamento parcial (10).

[054] Preferencialmente, os conjuntos de movimentação (1 1 ,12) da plataforma móvel (13a, 13b) operam a partir de uma rotina de movimentação autônoma incorporada no CLP. Mais especificamente, a rotina de movimentação autônoma compreende etapas de movimentação da plataforma móvel (13a, 13b) que ocorrem de forma automática sem a intervenção direta do operador (Op1 ,Op2). As etapas da rotina de movimentação autônoma permitem que a plataforma móvel (13a, 13b) desloque e mantenha o operador (0p1 ,0p2) responsável pelo processo de descoureamento parcial da carcaça (30) na região adjacente à dita carcaça (30). No caso, de serem utilizados mais plataformas móveis, a rotina de movimentação autônoma precisa ser ajustada para prever a movimentação das ditas plataformas.

[055] Preferencialmente, a rotina de movimentação autônoma coopera junto aos meios de acionamento (112, 122) dos conjuntos de movimentação (1 1 ,12) de maneira a possibilitar a movimentação autônoma da plataforma móvel (13a, 13b) sobre os respectivos trilhos longitudinais (111 ) e sobre os respectivos trilhos transversais (121 ).

[056] Preferencialmente, a estação de descoureamento parcial (10) compreende ao menos um meio de detecção de uma carcaça (30), sendo o dito meio de detecção apto a iniciar a rotina de movimentação autônoma quando detectar a passagem da dita carcaça (30). Na incorporação apresentada, o meio de detecção é um sensor cooperante com o CLP e instalado nos trilhos (22) do transportador aéreo (20).

[057] Preferencialmente, a estação de descoureamento parcial (10) proposta compreende dois meios de detecção, sendo um primeiro meio de detecção instalado nos trilhos (22) do transportador aéreo (20) próximo à primeira plataforma móvel (13a) e um segundo meio de detecção instalado nos trilhos (22) do transportador aéreo (20) próximo à segunda plataforma móvel (13b). Dessa forma, a rotina de movimentação autônoma pode ser programada de maneira a iniciar a movimentação de uma respectiva plataforma móvel (13a, 13b) de maneira independente.

[058] Assim, quando o primeiro meio de detecção for acionado pela passagem de uma carcaça (30) sendo transportada em um transportador aéreo (20), a primeira plataforma móvel (13a) pode iniciar a sua movimentação a partir de uma região afastada da dita carcaça (30) até uma região adjacente à dita carcaça (30). Então, após a carcaça (30) passar pela primeira plataforma móvel (13a) em direção à segunda plataforma móvel (13b) o segundo meio de detecção pode ser acionado pela passagem da dita carcaça (30) sendo transportada em um transportador aéreo (20) e, assim, a segunda plataforma móvel (13b) pode iniciar a sua movimentação a partir de uma região afastada da dita carcaça (30) até uma região adjacente à dita carcaça (30).

[059] Na incorporação apresentada, o meio de detecção é compreendido por um sensor fim de curso instalado nos trilhos (22) do transportador aéreo (20) e dotado de uma haste. Dessa forma, quando uma carcaça (30) passar pela haste do sensor de fim de curso, o dito sensor de fim de curso é acionado de maneira a iniciar a rotina de movimentação autônoma responsável por acionar os conjuntos de movimentação longitudinal (11 ) e transversal (12), e, portanto, de maneira a iniciar a movimentação automática de ao menos uma das plataformas móveis (13a, 13b).

[060] Nota-se que no estado da técnica, o processo de descoureamento parcial convencional inicia quando o operador avista a carcaça chegando na estação de descoureamento convencional, e em seguida caminha até a região adjacente à dita carcaça para realizar a operação de descoureamento parcial das costas da dita carcaça. Por outro lado, na estação de descoureamento parcial (10) proposta, a chegada da carcaça (30) na dita estação de descoureamento parcial (10) ativa a rotina de movimentação autônoma, fazendo com que a plataforma móvel (13a, 13b) movimente o operador (Op1 ,Op2) até a região adjacente à dita carcaça (30) para realizar a operação de descoureamento parcial das costas da dita carcaça (30).

[061] Na incorporação apresentada, a rotina de movimentação autônoma é dependente tanto de variáveis pré-definidas de movimento quanto de variáveis dinâmicas de movimento para ajustar a movimentação das plataformas móveis (13a, 13b) na medida em que as carcaças (30) passam pela estação de descoureamento parcial (10).

[062] Preferencialmente, as variáveis pré-definidas de movimento da rotina de movimentação autônoma são compreendidas por etapas previamente programadas no CLP. Em outras palavras, as variáveis pré-definidas de movimento da rotina de movimentação autônoma conferem um padrão de movimentação às plataformas móveis (13a, 13b) relacionado com:

- deslocar o operador (Op1 ,Op2) a partir da região afastada da carcaça (30) até a região adjacente uma primeira (31 ) ou a uma segunda lateral (32) da carcaça (30);

- manter o operador (Op1 ,Op2) na região adjacente enquanto o dito operador (Op1 ,Op2) realiza o descoureamento parcial da respectiva lateral (31 ,32); e

- deslocar o operador (Op1 ,Op2) a partir da região adjacente à carcaça (30) até a região afastada da dita carcaça (30) após a realização do descoureamento parcial. [063] Preferencialmente, as variáveis dinâmicas de movimento da rotina de movimentação autônoma atuam de maneira a alterar a velocidade da plataforma móvel (13a, 13b) em função da velocidade do transportador aéreo (20) e de possíveis variações nas distâncias entre as carcaças (30). Em outras palavras, a partir das variáveis dinâmicas de movimento, a rotina de movimentação autônoma é capaz de realizar ajustes nas etapas de movimentação das plataformas móveis (13a, 13b) previamente programadas, e previstas nas variáveis pré-definidas de movimento, de maneira a possibilitar que o operador (Op1 ,Op2) possa realizar o processo de descoureamento parcial nas carcaças (30) na velocidade e no tempo adequados. Esses ajustes na rotina de movimentação autônoma podem ser necessários devido a possíveis alterações de distâncias entre as carcaças (30) suspensas no transportador aéreo (20) e de velocidade de funcionamento do dito transportador aéreo (20).

[064] Preferencialmente, a rotina de movimentação autônoma coopera junto a um sistema de monitoramento apto a definir as variáveis dinâmicas de movimento e compreendido por um primeiro encoder instalado no meio de acionamento longitudinal (112) do conjunto de movimentação longitudinal (11 ), um segundo encoder instalado no meio de acionamento transversal (122) do conjunto de movimentação transversal (12) e um terceiro encoder instalado no transportador aéreo (20) configurado para ler a velocidade linear do dito transportador aéreo (20).

[065] Sendo assim, nota-se que tanto o primeiro, o segundo e o terceiro encoders cooperam com o CLP para fornecer as informações necessárias para definir as variáveis dinâmicas de movimento da rotina de movimentação autônoma.

[066] Na incorporação apresentada, cada meio de acionamento longitudinal (112a, 112b) das respectivas plataformas móveis (13a, 13b) compreende um primeiro encoder, e cada de acionamento transversal (122a, 122b) das respectivas plataformas móveis (13a, 13b) compreende um segundo encoder.

[067] Mais especificamente, o primeiro encoder é configurado para ler a velocidade linear da respectiva plataforma móvel (13a, 13b) na direção longitudinal (L), o segundo encoder é configurado para ler a velocidade linear da respectiva plataforma móvel (13a, 13b) na direção transversal (T) e o terceiro encoder é configurado para ler a velocidade linear do transportador aéreo (20), cada encoder enviando a sua respectiva leitura para o CLP. Por sua vez, o CLP recebe as respectivas leituras dos encoders e envia um comando para os meios de acionamento longitudinais e transversais (112, 122) de uma plataforma móvel (13a, 13b) de acordo com as leituras recebidas, fazendo com que os ditos meios de acionamento (1 12, 122) movimentem a dita plataforma móvel (13a, 13b) de acordo com a rotina de movimentação autônoma programada previamente.

[068] Preferencialmente, conforme pode ser melhor visualizado na Figura 4, a estação de descoureamento parcial (10) compreende para cada plataforma móvel (13a, 13b) ao menos um sensor de proximidade (S1) cooperante com o conjunto de movimentação longitudinal (11 ), e ao menos um sensor de proximidade (S2,S3) cooperante com o conjunto de movimentação transversal (12). Os sensores de proximidade (S1 ,S2,S3) tem a função de monitorar a posição das plataformas móveis (13a, 13b) em relação aos trilhos longitudinais (1 11 ) e transversais (121 ), de modo a limitar a movimentação das ditas plataformas móveis (13a, 13b) e evitar colisões entre os componentes da estação de descoureamento parcial (10).

[069] Na incorporação apresentada, a estação de descoureamento parcial (10) compreende um sensor de proximidade longitudinal (S1a) montado sobre um dos trilhos longitudinais (111 ) e cooperante com a primeira plataforma móvel (13a), e um outro sensor de proximidade longitudinal (S1 b) também montado sobre um dos trilhos longitudinais (111 ) e cooperante com a segunda plataforma móvel (13b). Particularmente, o sensor de proximidade longitudinal (S1a) cooperante com a primeira plataforma (13a) indica o limite máximo de avanço da dita primeira plataforma móvel (13a) na direção longitudinal (L), e o sensor de proximidade longitudinal (S1 b) cooperante com a segunda plataforma móvel (13b) indica o limite máximo de avanço da dita segunda plataforma móvel (11 b) na direção longitudinal (L).

[070] Preferencialmente, um sensor de proximidade longitudinal (S4) também pode ser montado entre a primeira e a segunda plataformas móveis (13a, 13b), para indicar o limite mínimo de distância entre as ditas plataformas móveis (13a, 13b), de modo a evitar a colisão entre elas. Na incorporação apresentada, esse sensor de proximidade longitudinal (S4) é montado na lateral da primeira plataforma móvel (13a) voltada para a segunda plataforma móvel (13b).

[071] Preferencialmente, cada plataforma móvel (13a, 13b) compreende um sensor de proximidade transversal (S2a,S2b) montado sobre um dos trilhos transversais (121 ) e cooperante com uma extremidade da dita plataforma móvel (13a, 13b), e um outro sensor de proximidade transversal (S3a,S3b) também montado sobre um dos trilhos transversais (121 ) e cooperante com a extremidade oposta da respectiva plataforma móvel (13a, 13b). Particularmente, um dos sensores de proximidade transversal (S2a,S2b) indica o limite máximo de avanço da respectiva plataforma móvel (13a, 13b) na direção transversal (T), e o outro sensor de proximidade transversal (S3a,S3b) indica o limite máximo de retorno da respectiva plataforma móvel (13a, 13b) na direção transversal (T).

[072] Na incorporação apresentada, cada plataforma móvel (13a, 13b) compreende três conjuntos de botões.

[073] Um primeiro conjunto de botões compreendendo: um botão de reset, configurado para verificar se existe alguma ocorrência de emergência em andamento, e para informar que o operador (0p1 ,0p2) está presente na plataforma móvel (13a, 13b) e seguro; e um botão de segurança, configurado para acionar o modo de segurança, na qual todos os relês da estação de descoureamento (10) são desarmados e a plataforma móvel (13a, 13b) é movimentada para a região afastada da carcaça (30).

[074] Um segundo conjunto de botões compreendendo: um botão de modo automático, configurado para selecionar um modo automático no qual a plataforma móvel (13a, 13b) é movimentada a partir da rotina de movimentação autônoma; um botão de modo manual configurado para selecionar um modo manual que permite ao operador controlar o movimento da plataforma móvel (13a, 13b) sem a interferência da rotina de movimentação autônoma; um botão de desligar, apto a, quando acionado, desativar a respectiva plataforma móvel (13a, 13b) e/ou a retornar a dita plataforma móvel (13a, 13b) para a posição inicial; e um botão de parada, no caso de um operador (Op1 ,Op2) precisar de mais tempo para o processamento da carcaça (30) quando sua respectiva plataforma móvel (13a, 13b) está operando em modo automático.

[075] Um terceiro conjunto de botões compreendendo quatro botões direcionais de movimento, utilizados quando a plataforma móvel (13a, 13b) é configurada no modo manual, cada botão realizando respectivamente o deslocamento da plataforma móvel (13a, 13b) para frente, para trás, para a direita e para a esquerda em relação à carcaça (30).

[076] E m uma primeira incorporação apresentada, conforme pode ser visualizado nas Figuras de 5 a 8, a rotina de movimentação autônoma atua sobre a movimentação da primeira plataforma móvel (13a) e da segunda plataforma móvel (13b) de maneira complementar. Dessa forma, o primeiro operador (Op1 ) da primeira plataforma móvel (13a) fica responsável por realizar o descoureamento parcial na primeira lateral (31 ) da carcaça (30), enquanto o segundo operador (Op2) da segunda plataforma móvel (13b) fica responsável por realizar o descoureamento parcial na segunda lateral (32) da dita carcaça (30).

[077] Para tanto, quando uma carcaça (30a) suspensa nos trilhos (22) do transportador aéreo (20) por intermédio de meios de suspensão (21 ) chega na estação de descoureamento parcial (10) e passa pela haste do primeiro sensor fim de curso, o dito primeiro sensor de fim de curso envia um sinal para o CLP iniciar a rotina de movimentação autônoma da primeira plataforma móvel (13a).

[078] Quando a rotina de movimentação autônoma recebe o comando do CLP para iniciar as etapas de movimentação da primeira plataforma móvel (13a), conforme pode ser melhor visualizado nas Figuras 5 e 6, os conjuntos de movimentação longitudinal (11 a) e transversal (12a) da primeira plataforma móvel (13a) são acionados para movimentar a dita primeira plataforma móvel (13a) de maneira que o primeiro operador (Op1 ) seja deslocado a partir de uma região afastada da carcaça (30a) até uma região adjacente à dita carcaça (30a) voltada para a primeira lateral (31 a) da dita carcaça (30a). Nota-se que a segunda lateral (32a) da carcaça (30a) que está sendo processada pelo primeiro operador (Op1 ) será processada posteriormente pelo segundo operador (Op2). [079] Paralelamente, quando uma carcaça (30b) suspensa nos trilhos (22) do transportador aéreo (20) por intermédio de meios de suspensão (21 ) chega na estação de descoureamento parcial (10) e passa pela haste do segundo sensor fim de curso, o dito segundo sensor de fim de curso envia um sinal para o CLP iniciar a rotina de movimentação autônoma da segunda plataforma móvel (13b).

[080] Quando a rotina de movimentação autônoma recebe o comando do CLP para iniciar as etapas de movimentação da segunda plataforma móvel (13b), conforme pode ser melhor visualizado nas Figuras 5 e 6, os conjuntos de movimentação longitudinal (11 b) e transversal (12b) da segunda plataforma móvel (13b) também são acionados para movimentar a dita segunda plataforma móvel (13b) de maneira que o segundo operador (Op2) seja deslocado a partir de uma região afastada da outra carcaça (30b), subsequente à carcaça (30a) que o primeiro operador (Op1 ) está processando e que já teve a primeira lateral (31 b) processada pelo dito primeiro operador (Op1) previamente, até uma região adjacente à dita outra carcaça (30b) voltada para a segunda lateral (32b) da dita outra carcaça (30b).

[081] Após as plataformas móveis (13a, 13b) manterem os operadores (0p1 ,0p2) próximos às respectivas laterais (31 ,32) das respectivas carcaças (30a, 30b) por um tempo suficiente para a realização dos procedimentos para o descoureamento parcial das ditas laterais (31 ,32), e conforme pode ser melhor visualizado nas Figuras 7 e 8, os conjuntos de movimentação (11 ,12) das plataforma móveis (13a, 13b) são acionados para movimentar as ditas plataformas móveis (13a, 13b) de maneira que os operadores (0p1 ,0p2) sejam deslocados a partir da região adjacente às suas respectivas carcaças (30a, 30b) até um região afastada das ditas respectivas carcaças (30a, 30b). Dessa forma, quando uma nova carcaça (30), que ainda não teve os procedimentos de descoureamento parcial das laterais (31 ,32) realizados, chega na estação de descoureamento (10), a rotina de movimentação autônoma inicia novamente as etapas de movimentação das plataformas móveis (13a, 13b).

[082] Alternativamente, em uma segunda incorporação não representada, a rotina de movimentação autônoma atua sobre a movimentação de uma plataforma móvel (13a, 13b) de maneira independente. Dessa forma, um operador (0p1 ,0p2) de uma plataforma móvel (13a, 13b) fica responsável por realizar o descoureamento parcial nas duas laterais (31 ,32) de uma carcaça (30). No caso de uma estação de descoureamento (10) utilizar mais de uma plataforma móvel (13a, 13b) independente, conforme essa segunda incorporação, cada operador (0p1 ,0p2) ficará responsável por realizar o descoureamento parcial nas duas laterais (31 ,32) de uma respectiva carcaça (30), de maneira a acelerar o processamento das carcaças (30) da linha de processamento de animais abatidos.

[083] Para tanto, quando a rotina de movimentação autônoma recebe o comando do CLP para iniciar as etapas de movimentação de uma plataforma móvel (13a, 13b), os conjuntos de movimentação (11 ,12) da respectiva plataforma móvel (13a, 13b) são acionados para movimentar a dita plataforma móvel (13a, 13b) de maneira que o operador (Op1 ,Op2) seja deslocado a partir de uma região afastada da respectiva carcaça (30) até uma região adjacente à dita respectiva carcaça (30) voltada para uma das laterais (31) da dita carcaça (30). Em seguida, a plataforma móvel (13a, 13b) desloca o operador (0p1 ,0p2) em torno da respectiva carcaça (30) em direção à lateral oposta (32) da dita respectiva carcaça (30). Quando o operador (Op1 ,Op2) chega na região adjacente à carcaça (30) voltada para a lateral oposta (32) da dita carcaça (30), a plataforma móvel (13a, 13b) mantém o dito operador (Op1 ,Op2) em uma região adjacente à dita carcaça (30) por um tempo suficiente para que o dito operador (0p1 ,0p2) possa realizar os procedimentos de descoureamento parcial da dita lateral oposta (32).

[084] Após a plataforma móvel (13a, 13b) manter o operador (0p1 ,0p2) próximo à carcaça (30) por um tempo suficiente para a realização dos procedimentos para o descoureamento parcial das duas laterais (31 ,32) da dita carcaça (30), os conjuntos de movimentação (11 ,12) das plataforma móveis (13a, 13b) são acionados para movimentar as respectivas plataformas móveis (13a, 13b) de maneira que o operador (Op1 ,Op2) seja deslocado a partir da região adjacente à carcaça (30) até um região afastada da dita carcaça (30). Dessa forma, quando uma nova carcaça (30), que ainda não teve os procedimentos de descoureamento parcial das laterais (31 ,32) realizados, chega na estação de descoureamento (10) a rotina de movimentação autônoma inicia novamente as etapas de movimentação da plataforma móvel (13a, 13b).

[085] Nota-se que nessa incorporação, em que duas plataformas móveis (13a, 13b) são utilizadas de forma independente para o descouremaneto das duas laterais (31 ,32) de uma carcaça (30), a rotina de movimentação autônoma precisa ser programada de maneira a iniciar a movimentação das ditas plataformas móveis (13a, 13b) apenas quando detectar a passagem de uma carcaça (30) que ainda não foi processada por um operador (Op1 ,Op2). Por exemplo, a rotina de movimentação autônoma da segunda plataforma móvel (13b) pode ser acionada de maneira intercalada ao receber o sinal do segundo sensor de fim de curso.

[086] Assim, quando uma carcaça (30) que já teve as duas laterais (31 ,32) parcialmente descoureadas pelo primeiro operador (Op1 ) passar pelo segundo sensor de fim de curso, a segunda plataforma móvel (13b) permanecerá em uma região afastada da dita carcaça (30) já processada. [087] E quando uma carcaça (30) que ainda não teve as duas laterais (31 ,32) parcialmente descoureadas passar pelo segundo sensor de fim de curso, a rotina de movimentação autônoma recebe o comando do CLP para iniciar as etapas de movimentação autônoma da segunda plataforma móvel (13b).

[088] Nota-se que a estação de descouremento parcial (10) proposta e descrita acima segue um processo de descoureamento parcial que será melhor detalhado a seguir.

[089] No processo de descoureamento parcial proposto pela presente invenção, quando uma carcaça (30) chega em uma estação de descoureamento parcial (10), as etapas de descoureamento parcial da dita carcaça (30) são iniciadas. De acordo com o processo de descoureamento parcial proposto pela presente invenção, a movimentação de um operador a partir de uma região afastada da carcaça (30) até uma região adjacente da dita carcaça (30) é realizada por intermédio de um meio de condução (13a, 13b), o dito meio de condução (13a, 13b) sendo apto a manter um operador (Op1 ,Op2) na região adjacente à carcaça (30) enquanto o dito operador (Op1 ,Op2) realiza o descoureamento parcial de ao menos uma lateral (31 ,32) da dita carcaça (30), e o dito meio de condução (13a, 13b) sendo apto a movimentar o operador (0p1 ,0p2) de uma região adjacente à carcaça (30) até uma região afastada da dita carcaça (30).

[090] Preferencialmente, o meio de condução (13a, 13b) opera a partir de uma rotina de movimentação autônoma.

[091] Preferencialmente, a chegada de uma carcaça (30) na estação de descoureamento parcial (10) é responsável por iniciar a rotina de movimentação autônoma.

[092] Na incorporação apresentada, o meio de condução (13a, 13b) do processo de descoureamento parcial proposto é compreendido pelas plataformas móveis (13a, 13b) responsáveis por movimentar o operador (0p1 ,0p2) entre as diferente regiões da estação de descoureamento parcial (10).

[093] Na incorporação apresentada, o processo de descoureamento parcial é realizado por meio de dois meios de condução (13a, 13b) sendo um primeiro operador (Op1 ) posicionado em um primeiro meio de condução (13a), e responsável pelo descoureamento parcial das costas na região da primeira lateral (31 ) da carcaça (30), e um segundo operador (Op2) posicionado em um segundo meio de condução (13b), e responsável pelo descoureamento parcial das costas na região de uma segunda lateral (32) da carcaça (30).

[094] Sendo assim, em uma primeira incorporação do processo proposto, a carcaça (30) chega até a estação de descoureamento parcial (10) e encosta na haste do sensor fim de curso instalado nos trilhos (22) do transportador aéreo (20) em uma região próxima à dita estação de descoureamento parcial (10), o dito sensor de fim de curso envia um sinal para o CLP iniciar a rotina de movimentação autônoma dos meios de condução (13a, 13b) de maneira complementar.

[095] Para tanto, quando a rotina de movimentação autônoma recebe o comando do CLP para iniciar as etapas de movimentação dos dois meios de condução (13a, 13b), o primeiro meio de condução (13a) fica apto a deslocar o primeiro operador (Op1) a partir de uma região afastada da carcaça (30) até uma região adjacente à dita carcaça (30) voltada para a primeira lateral (31) da dita carcaça (30). De forma similar, o segundo meio de condução (13b) também fica apto a deslocar o segundo operador (Op2) a partir de uma região afastada de uma outra carcaça (30), subsequente à carcaça que o primeiro operador (Op1 ) está processando, até uma região adjacente à outra carcaça (30) voltada para a segunda lateral (32) da dita outra carcaça (30).

[096] Após os meios de condução (13a, 13b) manterem os operadores (0p1 ,0p2) próximos às respectivas laterais (31 ,32) das respectivas carcaças (30) por um tempo suficiente para a realização dos procedimentos para o descoureamento parcial das ditas laterais (31 ,32), os operadores (0p1 ,0p2) são então deslocados a partir da região adjacente às suas respectivas carcaças (30) até um região afastada das ditas respectivas carcaças (30).

[097] Dessa forma, em uma primeira incorporação do processo proposto, o descoureamento parcial é realizado por meio de dois operadores (0p1 ,0p2) de forma simultânea, sendo um operador (Op1 ) responsável pelo descoureamento da primeira lateral (31 ) da carcaça (30) e o outro operador (Op2) responsável pelo descoureamento da segunda lateral (32) da dita carcaça (30).

[098] Alternativamente, em uma segunda incorporação não representada, após um operador (0p1 ,0p2) realizar o descoureamento parcial de uma das laterais (31 ,32) da carcaça (30), o meio de condução (13a, 13b) é apto a deslocar o dito operador (Op1 ,Op2) em torno da respectiva carcaça (30) e manter o dito operador (Op1 ,Op2) na região adjacente à carcaça (30) enquanto o dito operador (Op1 ,Op2) realiza o descoureamento parcial da lateral oposta (32) da dita carcaça (30). Nesse caso, um único operador (0p1 ,0p2) realiza o descoureamento parcial nas duas laterais (31 ,32) da carcaça (30).

[099] As incorporações preferenciais ou alternativas aqui descritas não têm o condão de limitar a presente invenção às formas estruturais, podendo haver variações construtivas que sejam equivalentes sem, no entanto, fugir do escopo de proteção da invenção.